A casa das ilusões, uma nova versão. escrita por Gabi, Lucas S H


Capítulo 20
Você é o melhor amigo do mundo!


Notas iniciais do capítulo

Yo minna, como estão? Então por que eu estou postando em plena segunda feira? Tirando o fato de eu nao ter postado na semana passado por eu nao estar com meu not e por eu ter pego uma gripe terrível a ponto de me deixar muda, hoje é o meu niver! É isso ai, esta autora esta ficando velha. Desculpem eu nao postar na ultima semana. O Lucas também agradece os parabéns :D Quero avisar a vocês que esse é o penúltimo capitulo da nossa historia aaaaaa. Pois é. Tudo que é bom dura pouco. Não garanto que o próximo capitulo vai sair na quarta. Quero preparar um mega capitulo final. A, ja arrumei as imagens dos últimos capítulos, deem uma olhadinha la. Hoje vai ter reconciliação. Espero que gostem. Boa Leitura!

PS: Créditos a Pollyana.



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Din- Don.

–pode deixar que eu atendo mãe, deve ser o Cascão.

Ele abre a porta e na sua frente esta uma garota um tanto quanto dentuça.

–e... É... Você?

Já havia se passado um mês que eles ficaram presos na Casa das ilusões. Nesse meio tempo, Mônica e Cebola não se falaram, nem pela internet, nem na rua. Eles acharam melhor que fosse assim.

–oi Cebola. Eu precisava muito falar com você. O Cascão falou que você tinha ficado em casa hoje, e que você não quis jogar futebol com os meninos, quem diria. Espero não estar atrapalhando.

–não, não. Ta sussa pode entrar.

Ela entrou, e passou os olhos pela casa como se fizesse muito tempo que ela não ia ali. Nada mudou.

–então... É, você esta meio sumida, agente quase não se fala mais.

–pois é né. Ando meio ocupada com umas coisas minhas, mas vamos direto ao assunto. Precisamos bater um papo bem serio agora.

–ta bom. E do que se trata?

–é sobre mim, você e...

–e...

–o DC.

–o DC?

–é. Eu sei que pode parecer estranho, é que eu prefiro deixar tudo bem claro.

–e o que tenho eu a ver com vocês dois?

–nossa Ce. Você também não da “colher de chá”. Você sabe muito bem que apesar de sermos amigos desde criança sempre teve algo a mais.

–como assim algo a mais?

–fala seria Ce. Vai me dizer que você nunca percebeu nada? Nunca sentiu nada?

–bom... Eu sempre gostei muito de você Mô.

–ai Ce, você nunca assume, nunca demostra seus sentimentos. Eu era louca por você, não tinha um dia em que eu não chegasse em casa e morresse de raiva por causa das suas brincadeiras. Eu ficava pensando no que você fazia, no que você falava, eu pensava se um dia você gostaria de mim de verdade.

–Mônica, eu nem imaginava. Justo você a tão popular, a dona da rua, cheia de atitude, autoestima, segurança. Parecia que nada te abalava.

–é justamente esse o problema. O mundo acha que eu sou forte, decidida e o escambau, mas eu também sou um ser humano, tenho sentimentos. Foram vocês que diziam que eu era a dona da rua, não eu. Eu era apenas uma garota “comum”. Como toda garota eu gosto de sair com as amigas, falar sobre garotos, ser elogiada. E passar anos e anos sendo chamada de baixinha, gorducha e dentuça, e ate mais, pelo garoto que eu mais admirava doía, doía muito, fazia me sentir muito mal.

–admirava? Não... Por que você me admirava? Era você que estava sempre no auge, eu morria de inveja. Era como se o bairro do Limoeiro fosse um reino, você comandava sendo a rainha, e eu... Bom... Eu era apenas um plebeu, um troca letras que só apanhava no final.

–por isso mesmo que eu te admirava. Por mais que você se machucasse, que desse tudo errado, você tentava de novo, por mais que seus planos pra me derrotar não fossem tão infalíveis, você não desistia, você era persistente. Nunca abaixava a cabeça.

–puxa Mônica. Eu admito, poderia ter dado certo se eu tivesse me esforçado mais, se não tivéssemos sido mais companheiros. Eu também me sentia mal por você, eu sempre quis chegar mais perto.

Ele se aproximou um pouco mais dela.

–se nos falássemos o que sentíamos, e olha que não era pouco, se e pudesse me expressar sem vergonha.

Ele segurou na mão dela.

–dizer o quanto você é importante pra mim e...

–não!

Ela puxou sua mão e se afastou.

–não da mais, não da pra mudar tudo de uma hora pra outra Ce.

–como assim? O que você quer dizer?

–eu quero dizer que acabou!

–acabou? Como assim acabou? Pra falar a verdade nem rolou nada.

–cala a boca e me deixa falar. Bom... Como eu dizia, não da mais.

–por que não? Agente pode tentar, sei lá, fazer tudo diferente.

–não adianta mais, afinal, eu... Bom...

–você... Esse suspense esta me matando, desembucha.

–eu estou em outra.

–em outra?

–como posso dizer, é... Mudei um pouco o curso da minha vida.

–serio? Pra que bairro você vai?

–seu idiota. Das duas, ou você não entende, ou você não quer entender. Quer encobrir a verdade. Eu vou ser mais clara. Eu não sinto mais o que eu sentia por você, acabou... Eu estou apaixonada por uma pessoa e não é você.

–co... Como assim? Quem é?

–calma Ce, ou vai acabar tendo um infarto.

–Mônica, da... Da licença, eu vou ao banheiro.

–mas Ce, o banheiro é pro outro lado.

–é, é que eu vou dar a volta, é bom caminhar.

Dentro do banheiro Cebola começa a ter uma leve crise. Como a Mônica pode gostar de outra pessoa?

Ele encara o espelho.

–não, não pode ser, não posso acleditar que a Mônica goste de outro. Eu pleciso saber quem é, não, eu não quelo saber quem é, mas eu pleciso, e se for da tulma eu pego o tlaila, mas, mas ela esta bem, e isso que importa, mas eu, eu também estou bem. Mentila eu não estou bem, eu pleciso de um calmante, ai Senhor, ajuda, o que eu faço? O que eu faço? Pala com isso, quer dizer, para com isso Cebola, você é capaz, você vai entrar na sala e se comportar, você esta conformado... Eu não estou conformado...

–Ce... Você esta bem?

–clalo. Quer dizer, claro. Por que eu não estaria? Eu estou ótimo, me espera na sala que eu já estou saindo.

–esta bem.

Agora ele já conversava consigo mesmo. Cebola pensava a todo o momento, e mesmo que Mônica não tenha dito, ele tinha suspeita de quem seria à pessoa por quem Mônica estava “gostando”.

–vamos lá. Você consegue. Apesar de tudo nós vamos manter uma amizade. Força!

Ele então saiu do banheiro e foi para a sala. As palavras de Mônica não saiam da sua cabeça.

–então Mô, sobre o que falávamos mesmo?

–bom... Sobre o meu novo... Hã, amor!

–a claro, sobre isso.

–então... Achei que fosse melhor te contar, sei lá, pra ficar tudo bem entre a gente.

–hã, há claro.

–é que você não parece muito bem. Esta tudo certo Ce?

–claro que esta por quê?

–é por que você concorda com tudo.

–a sim, por isso. É que eu ando precisando de calmantes.

–calmantes?

–Mônica?

–fala Ce.

–quem é ele?

–eu já ia chegar nessa parte.

–eu conheço?

–ate de mais, vocês tem uma rixa que nasceu não sei aonde há há.

–acho que sei quem é.

–você tem que entender Ce. As coisas mudaram, eu mudei. Não consigo mais seguir com as coisas assim... Eu amo o DC!

Foi preciso que Cebola se segurasse em uma parte do sofá. As coisas não poderiam acabar assim, eles não poderiam ter chegado a esse ponto.

–você esta bem? Você entende?

–eu... Não sei, acho que...

–Ce... Por favor, não se zangue. Tudo muda inclusive a gente, assim como o que eu sinto. Eu não posso mais continuar com você. Mas eu também não posso te deixar. Eu gosto de você Ce, eu te amo, só que de uma forma diferente, assim com eu amo todos da turma. Você é meu melhor amigo, então, por favor, eu preciso de você ao meu lado, pelo nosso futuro! Eu não posso te perder de novo Ce!

–Mô...

–o que?

–eu vou levar numa boa, eu entendo você, eu sei o que eu fiz e o que eu não fiz por nós. Só que isso tudo foi... Tipo, um choque. Eu não estava preparado. Mas entenda uma coisa, você é muito especial pra mim, e eu nunca, nunca mais vou te magoar, nunca vou te deixar triste. Eu peço desculpas pelo que eu possa ter feito naquela casa, eu não lembro. Eu quero te ver feliz... Mesmo que seja com outra pessoa... Só espero que nada atrapalhe a nossa amizade, isto é, ainda somos amigos?

–ai Ce, é claro que sim, é tudo o que eu mais queria.

Ela o abraçou, agora tudo o que ela sentiu foi guardado em algum lugar do seu coração.

–escuta Mô, qualquer problema, qualquer coisa, eu vou estar aqui pronto pra te ajudar, não esqueça.

–eu sei, eu também.

–eu vou te amar pra sempre!

–eu também Ce. Você é o melhor amigo do mundo!

As coisas estavam entrando nos eixos. Ela teria Cebola ao seu lado, não como uma amor, mas como um amigo. Ela queria que ele fosse feliz, e com certeza ele encontraria alguém que o amasse de verdade.

–(talvez ele se enrole com a Irene há há)


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? Podem comentar, quero uma renca de comentários e presentinhos *3* (Acho que estou pedindo de mais). Obrigada por estarem acompanhando e comentando, e obrigada a Celi S, menina você comentou em praticamente todos os capítulos! Muito obrigada gente e ate o ultimo capitulo!



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