Anjo das Sombras escrita por AnnabelleJow


Capítulo 5
That Powe




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Belle( Isabelle)

Mamãe ainda não havia chegado do trabalho ainda. E as marcas continuavam a crescer, Lucas tinha me dito que era normal, cada um reagiu de forma diferente a mutação. Eu controlo as sombras.

Ainda não acreditava nisso, era algo surreal para mim, e eu estava me segurando para não contar ao Calebe sobre isso e nem sei se deveria.

Me deitei na cama de casal enorme do meu quarto, enquanto pensava no dia estranho que tive, a janela do quarto aberta, fazia entrar um vento frio, me fazendo arrepiar.

Me levanto para ir fecha-la, quando levo um susto percebendo a pessoa que estava sentada na janela olhando para mim.

Miguel.

– O que faz aqui? E como entrou aqui? - Miguel estava com uma expressão fria, impossível de se ler, mas seu olhar era travesso e ao mesmo tempo irritado, porém não demorou muito para abrir um sorriso cafajeste no rosto.

Estava como sempre: Deslumbrante.

Camisa azul, e por cima sua jaqueta de couro, uma calça jeans preta, e suas típicas botas militares, seu cabelo estava bagunçado, o que de certa forma o deixava sexy.

– Queria te ver princesa. - Sua voz rouca me causava arrepios. - E obrigado, pelos machucados, estou bem melhor, caso você queira saber.

– Miguel, me desculpe, não foi... - Em questão de segundos, ele fica a centímetros de mim, e coloca seu dedo indicador em minha boca, me pedindo para ficar calada.

Ele sorria, e eu estava assustada, não só pela proximidade repentina, o de certa forma estava me incomodando, como também pelo fato dele ter ficado a minha frente em um piscar de olhos.

– Acho que precisamos conversar, não concorda?

– Acho que não. - Miguel tinha me prensado contra a parede, nossas testas coladas, podia até sentir sua respiração no meu rosto. Ele começa a distribuir beijos em meu pescoço, eu estava quente, desde quando eu fico assim por causa dele? Era estranho, porém ao mesmo tempo, tão bom. - Pare com isso.

– Pode me pedir pra parar, mas eu sei que você quer isso.

– Você não sabe nada sobre mim.

– Eu posso até não te conhecer muito bem, mas sei que no fundo, você quer desesperadamente me beijar.

– Isso é verdade. - Coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço, e o beijei, o puxando para mais perto de mim. Nossas línguas dançavam em perfeita sincronia, ele apertava meus quadris, subi em seu pés ficando próximo de sua altura, enquanto puxava de leve seu cabelo, colando ainda mais nossos corpos.

– Foi o seu primeiro beijo? - Miguel me olhava com aqueles lindos olhos castanhos claros, eu sorri envergonhada, como ele sabia disso? Pensei que ele iria rir da minha cara, mas ele sorria, aparentemente feliz. - Fico feliz que tenha sido comigo.

– Eu também. - Sorri. Minhas bochechas deviam estar vermelhas agora. Ouvi a porta da sala se abrir, e minha mãe me chamar. - È melhor você ir embora.

– Eu vou sim, mas primeiro uma coisa.

– O que? - Ele me roubou um último beijo, e sorri com isso.

– Preciso conversar com você amanhã.

– Tudo bem, então até amanhã.

– Até amanhã, anjinho. - Vi uma pequena fumaça azul envolve-lo, e em questão de segundos ele desaparecer.

Ele é com certeza um dos cinco experimentos como Lucas havia me dito.

Minha mãe abriu a porta do meu quarto, e olhou em volta, procurando por alguma coisa.

– Oi querida, tinha alguém aqui?

– Não mãe, só eu mesmo. - Sorri torto, nunca fui muito boa para mentir, e ela sabia disso, mas pareceu acreditar. - Quer alguma coisa?

– Não, só queria saber se quer que eu peça uma pizza para nós.

– Seria bom, e eu lembrei agora, que hoje vai passar um filme terror bem legal.

– Não, Belle. Você sabe que eu morro de medo, eu fiquei sem ir no banheiro por duas semanas. - Começou a choramingar, mamãe parecia uma criança as vezes.

– Essa é a intenção.

***

Acordei cedo naquela manhã, sai de casa e fui para o apartamento do Calebe, queria muito contar a ela sobre " meu poder" e sobre Miguel, e as coisas que Lucas tinha me contado.

Eu sei que não era da conta dele, mas, Calebe é como um irmão para mim, não há segredos entre nós. Entrei, com a ajuda da chave que a mãe dele tinha feito pra mim, caso ele perdesse a dele, coisa que era bem comum.

O local estava quieto, chamei Calebe algumas vezes, mas ele não respondeu, o que me deixou ainda mais preocupada.

Fui em direção ao seu quarto, abrindo a porta bem devagar, o quarto estava bem escuro, e as janelas fechadas, não demorei para vê-lo deitado na cama com fones no ouvindo, acendi a luz, e entrei no quarto.

– Ca, tá tudo bem? - Andei devagar até ele, e me sentei na sua cama, e ele se sentou também, retirando os fones dos ouvidos. Ele parecia cansado, como se não tivesse dormido.

– Agora eu sei. - Ele deu uma pequena pausa, olhando para mim por alguns segundos. - Meu pai, ele está fugindo de uma organização, ele criou uma droga que melhorasse os humanos, dando a eles habilidades extraordinárias. Porém as coisas saíram do controle, ele achou que a droga acabaria matado aquelas pessoas, e fugiu com ela. - Os primeiros rastros de lágrimas começaram a aparecer, e eu o abracei, o mais forte que pude. - Todas aquelas vezes que ele não me dizia sobre o trabalho dele, ou quando ele me ensinava a lutar, não eram atoa, ele estava me protegendo.

– Calebe, tá tudo bem.

– Eu odiei, por todos esses anos, e todo esse tempo a única coisa que ele fez foi me proteger.

– Você não tinha como saber disso.

– Eu sou um péssimo filho? - As suas bochechas estavam vermelhas, assim como seus olhos, onde caia um lágrima. Quando o pai de Calebe foi embora sem explicação, foi como se seu chão houvesse sumido, foi com certeza o dia mais triste da sua vida.

– Você, não é um péssimo filho, pelo contrário, você é um filho maravilhoso, sua mãe, sua família e eu te amamos, Calebe. Você não tem culpa disso. - Sorri para ele. - Agora me diga, como descobriu isso?

– Katherina.

– O que ela fez? - Me lembrei do que Lucas havia me dito sobre ela.

– Ela foi uma das cobaias, da droga que meu pai fez. Depois do que vi, o que ela era capaz de fazer comecei a pesquisar sobre aquilo, e lembrei que em um dos livros do meu pai, tinha uma marca, a mesma que ela tinha no pescoço, a mesma marca que você também tem.

– E o que descobriu?

– Eu dei uma folheada nos diários do meu pai, que eu consegui achar aqui, e descobri uma Organização secreta, bem pequena chamada CHR. Parece que ela foi criada com a intenção de causar uma revolução na humanidade. Quem nunca quis ter superpoderes, alguma vez na vida?

– Eu não sei como te falar isso, mas... A Katherina não é uma pessoa confiável.

– Por que tá falando isso?

– O Lucas me disse algumas coisas, sobre ela, e eu te peço que se afaste dela.

– Quem é Lucas? - Suspirei, e Calebe me olhou desconfiado.

– Precisamos conversar.

Nickolas

Não aguento mais ser a bolsa de sangue pra Jenna, quem ela pensa que é afinal? Mata meu melhor amigo, e depois me obriga a ficar ao seu lado, que raio de vida é essa? Queria matar um agora.

Eu só queria ter uma vida normal, jogar futebol, namorar um cara, fazer uma faculdade, viajar pelo mundo, e claro, não ter vergonha de admitir o que eu sou de verdade.

Ir para escola , era sem dúvidas a pior parte, por que sabia que nunca mais veria Matt novamente.

Me encostei no meu armário, enquanto olhava para a tela do meu celular, quando percebo que alguém para a minha frente.

– Olhos azuis, poderia me dizer onde é a sala 14? - Um homem alto, loiro, pele clara de olhos castanhos, sorria docemente para mim. Céus ele era lindo, devo estar parecendo um bobo, senti meu rosto esquentar. Minha voz saiu mais baixa do que o normal, como um sussurro.

– È virando a esquerda, no segundo andar, perto da sala do zelador.

– Obrigado, sou o professor novo, essa escola é tão grande, que me perdi. - Ele sorriu, e eu tentei retribuir sem parecer um completo idiota, mas estava difícil.

– Bem vindo então.

– Obrigada novamente, até mais olhos azuis. - Ele deu um último sorriso, e foi embora, atraindo os olhares das meninas.

Pelo fato de eu ter virado a " bolsa de sangue particular da Jenna", eu estava acabado, franco, e mais branco que o norma, resumindo, eu estava horrível, a única coisa bonita em mim ainda eram meu olhos, que agora estavam ficando com olheiras profundas.

E é claro, um deus grego daquela, nunca iria dar bola pra mim.

Encosto minha cabeça no armário, e solto um longo e pesado suspiro.

– Está apaixonado garotinho? - Olho para o lado e vejo alguém que não esperava ver nem tão cedo: Miguel.

– O que está fazendo aqui? - Sorri, e o abracei. Miguel e eu nos conhecemos desde pequenos, Miguel, Matt, e eu erámos inseparáveis. - E não, eu não estou.

– Eu estudo aqui lembra?

– Sim, porém você nunca vem pra escola, o que mudou?

– Eu estou apaixonado por uma garota. - Disse com um sorriso bobo, o que não era normal para o Miguel durão/louco/bad boy.

– Quem é a sortuda?

– Depois eu te conto, tenho muitas coisas para falar com você, mas agora precisamos conversar sobre um assunto em especial.

– E qual seria?

– Jenna. - Ouvir esse nome fez o meu corpo gelar, não poderia a trair, por que se eu fizesse isso, ela me mataria.

– Quem é Jenna? - Tentei disfarçar, rindo, porém ele me encava sério.

– Simplesmente a garota que matou nosso amigo, Matt. Lembra agora?

– Miguel, não se meta nisso.

– Nick, ela matou o Matt, e vai te matar se você não ficar longe dela. Aquela mulher perigosa.

– Se eu fizer qualquer coisa contra ela... Ela vai me matar, e minha família. - O olhei tristemente, e ele colocou suas mãos em meus ombros.

– Irmão, eu vou te proteger dela, com a minha vida se preciso, não vou deixar que ela toque em um fio de cabelo sequer seu.

– Ela é muito forte.

– Vamos ver então. Agora ficou pessoal. Ninguém meche com meus amigos.

Katherina

Eu odeio mentir para o Calebe, mas é para o bem dele, não tenho culpa. Jenna continua me pressionado, para encontrar o Joseph, mas eu não quero, a única coisa que quero é sumir. Estava na escada, sentada, quando sinto algo vibrar,pego o celular em meu bolso, que começa a vibrar, e leio a mensagem.

" Me encontre atrás da escola, agora - Isabelle".

Pelo visto a coisa não é boa, só espero que aquela garota não faça nada estúpido, nem ela, nem Jenna.

Me levanto e ando apressadamente até o local marcado, enquanto alguns alunos entravam na escola.

Não demoro muito para chegar, e vejo Isabelle encostada na parede, com uma expressão séria, e me encarando, como se me analisasse.

Ela estava com seus cabelos loiros soltos, onde se destacavam suas pequenas mexas vermelhas, uma calça jeans clara,um moletom azul claro, e um All Star branco.

Ando até ela, ficando frente a frente.

– Isabelle, está melhor? Saiu as pressas outro dia.

– Não banque a boazinha comigo.

– O que? Não entendi. - Ela me fuzilava com os olhos, ela estava diferente de certa forma, não parecia mais a garota que conheci a poucos dias.

– Sei o que você é, e o que pode fazer, e sei que não é alguém de confiança, então eu te pergunto. Por que se aproximou do Calebe?

– Calebe é um rapaz muito gentil.

– Estou ficando sem paciência, falta pouco para eu pular em cima de você e te dar umas bofetadas. - Ela se desencostou da parede e serrou os punhos, me encarando. Sorri.

– Acha que tenho medo de você? Eu te esmago com a unha como se fosse um inseto , garotinha.

– Mesmo? - Ela soltou uma risada rouca. - Não me interessa nada, eu só quero que fique longe dele.

– Dele?

– Calebe, não sei o motivo de você ter se aproximado dele, mas quero que se afaste dele. Ele é meu melhor amigo, meu irmão, e não deixar que você, nem ninguém o machuque, entendeu? - Minhas mãos estavam quentes, e começando a formar chamas em minhas mãos, eu queria mata-la, não que ela estivesse errada, mas de certa forma isso me irritava, nos encarávamos prontas para matar uma a outra.

Sinto alguém se aproximando, e vejo que Isabelle olhava para algo atrás de mim, me viro, e vejo Jenna lá atrás parada com seu típico sorriso no rosto.

– Para que brigar crianças? - Ela olhou para nós, e andou até ficar ao meu lado. Estava com uma camisa de mangas compridas, xadrez vermelha, uma calça preta rasgada, e uma bota com taxas até um pouco abaixo do joelho, e seus cabelos estavam soltos.

– Quem é você? - Isabelle perguntou olhando atentamente para a morena ao meu lado.

– Me chame de Jenna. Você deve ser a famosa Isabelle, a primeira cobaia que sobreviveu ao experimento 16. - Jenna deu uma pequena risada, antes de continuar. - Na verdade, você foi a segunda.

– Então quem foi a primeira?

– Isso, eu creio que não possa te contar, ainda.

– Não acredite em nada do que ela diga, Isabelle. - Miguel apareceu do nada, atrás de Isabelle, junto com Nickolas, o menino evitava ao máximo nos olhar, parecia um ratinho com medo, enquanto Miguel mantinha sua cara séria, devia ter o matado quando tive a chance.

– Parker, como vai? - Jenna sorriu para ele.

– Garota, é melhor não falar comigo.

– Nickolas, venha. - Ela o olhou irritada, ele tentou andar até ela, porém Miguel o impediu.

– Eu disse que iria te proteger, lembra?

– Desculpe.

– Era só o que me faltava. - Jenna revirou os olhos, e suspirou, eu apenas observava a cena, calada. - Não somos as vilãs da história, só estamos nos protegendo.

– De quem? - Miguel perguntou.

– Joseph Hale.

– O pai do Calebe? Então foi por isso que se aproximou dele? - Isabelle me olhava incrédula, minha boca abria e se fechava, não sabia o que falar, até que vejo quem não queria ver naquela hora, o próprio Calebe.

Que saiu de trás dos latões de lixo, e me olhava triste.

– Isso é verdade? Se aproximou de mim, só por causa do meu pai?

– Me perdoa, eu sinto muito.

– Como pode fazer isso comigo? Eu acreditei em você.

– Para garotinho, acha mesmo que alguém como ela gostaria de um baixinho, nerd, idiota que nem você? Me poupe. - Jenna sorriu.

– Olha como fala com ele, sua vadia! -Isabelle gritou, e Miguel a segurou antes que partisse para cima de Jenna. - Me solta!

– Você terá a chance de mata-la depois.

– Não tenho tempo para isso, vamos Katharina. - Jenna me chamou, e foi embora.

Olhei para Calebe mais uma vez, antes de ir embora, que virou o rosto para o lado, abraçando seus próprios braços.

Lucas

Joseph Hale, não é? Interessante. As vezes me pergunto, se estou do lado certo, mas sinceramente, isso não importa mais. Se eu tiver Claebe ,o filho de Joseph Hale, Miguel Parker, o jumper, e é claro Isabelle ao meu lado, posso pegar as duas, e descobrir a fórmula e dar para a CHR, para criar mais super-humanos.

Estava em pé, em um tronco de uma árvore velha, somente observando a " briguinha" deles, após as duas saírem finalmente, desço e vou a encontro deles, Isabelle sorri a me ver, já os outros rapazes me olham desconfiados.

– Por que gostam tanto de encrenca? - Pergunto olhando para cada um deles.

– Lucas, estava aqui o tempo todo? - Isabelle vem até mim, e me abraça, percebo que Miguel não gostou muito disso, e só por esse motivo, beijei o topo da cabeça da menina.

– Sim, estava aproveitando o show.

– Quem é você? - Os três garotos perguntaram ao mesmo tempo.

– Lucas Sampaio, ou apenas Luke, prazer em conhece-los.

Matt

Minha cabeça doí, meu corpo doí , parecia que tinha sido esfaqueado, ou coisa do tipo, não me lembro de muita coisa, não sei o que aconteceu comigo, só lembro de uma garota de olhos verdes, e a voz de um rapaz chamando meu nome, lembro-me de um carro, lembro de cantar uma musica animada, e da garota me beijar, um beijo mortal.

Abro meus olhos, sentindo eles e meu corpo todo doer, olho em volta e percebo que estou em uma floresta e completamente nú.

Ando pelo local, sentindo a terra molhada em meus pés, e o frescor da floresta, até que vejo uma pequena barraca, me balançando, penso em pedir uma roupa, e um informação de onde eu estava, porém não consigo, a única coisa que penso, é em sangue.

"Sangue, sangue , sangue" , eu queria muito isso.

Paro em frente a barraca que continuava a se balançar, a abro, dando de cara com um cara moreno e uma jovem ruiva, transando.

A garota começa a gritar, não penso duas vezes antes de ataca-lo, e beber seu delicioso sangue até não aguentar mais, toda a dor do meu corpo tinha ido embora, eu me sentia, incrivelmente vivo.

A ruiva de olhos castanhos claros, se afastou , se cobrindo com um lençol e me olhava assustada.

– Desculpe por isso, não costumo fazer esse tipo de coisa.

– Vai me matar também? -Eu podia sentir, seu medo, e era maravilhoso.

– Não, eu prometo não te matar, se me ajudar, falando onde estou.

– Boston.

– Obrigado. - Olho para o rapaz morto ao meu lado, e a olho. - Era seu namorado?

– Sim, queria terminar com ele, mas ele não deixava.

– Como assim? - Ela se virou, tirando parte de seu cabelo das costas, onde pude ver grandes hematomas, e marcas roxas. - Ele te batia. - Ela balançou a cabeça positivamente, e se virou novamente para me olhar.

– Me desculpe pelo o que viu agora, será que poderia me ajudar a chegar em casa?

– Sim, tudo bem.

– Obrigado, a propósito meu nome é Matt. - Estendi o braço para um aperto de mãos, e ela correspondeu.

– Naomi.


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