The Amazing Spider-Man escrita por Leinad Ineger


Capítulo 8
Capitulo 8 - O Planeta dos Macacos




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Ela. Sempre ela. Estou tentando não pensar nela.

Na voz dela, no perfume dela, nos lábios dela procurando os meus, a pele macia e quente...

Se conseguir, me mudo pra um mosteiro.

Sempre que Felicia Hardy, a Gata Negra, aparece na minha vida, ela deixa marcas que demoram a cicatrizar. Por mais que eu desconfie, ou questione suas intenções, o que realmente me assusta nela é sua maior virtude: a maneira como ela diz a verdade. Ela parece sempre estar certa a meu respeito, sempre sabe mais sobre o Aranha do que qualquer outra pessoa.

O que me impede de ficar com ela, então?

Talvez o fato de ela saber tão pouco sobre Peter Parker. Ou não se importar. E, justamente quando eu começo a acreditar que ela é só uma ladra egoísta, ciumenta e possessiva, ela me mostra o quanto seus sentimentos são bonitos. Na verdade, estou me policiando pra que ninguém perceba que estou pensando nela. Mas... Ninguém quem, cara-pálida? Eu estou com medo de me apaixonar, de me envolver... Quando na verdade já estou envolvido até o pescoço? Ou é algo mais? Será por que ela significa o fim de todos os contos de fadas que conheço? Nas histórias que o tio Ben e a tia May me contavam, nada era tão intenso, tão cheio de paixão, fúria e suspiros.

Eu não quero é que a Felicia perceba que estou pensando nela agora. Porque eu não vou resistir pra sempre. Porque um lado meu quer isso tanto quanto ela.

Não me atrevo a parar pra refletir se é o lado esquerdo.

Ela me intimida. Não é como as outras mulheres que conheço. Ela é independente, auto-suficiente. E, ao mesmo tempo, tão carente. Eu só queria continuar levando minha vida dupla, correndo pra cima e pra baixo como Peter ou o Aranha, ajudando pessoas e enfrentando uns tipos estranhos em roupas esquisitas. Mas eu sempre tive que esconder das minhas namoradas essa vida dupla. Primeiro, a Betty. Mas ela foi minha primeira namorada, eu era inexperiente, imaturo. Bobão. Depois, ah!, depois teve a Gwen. Ela era tudo pra mim. Ela me fazia esquecer dos problemas do Aranha e das confusões do Peter. Eu a amei muito e, às vezes, penso nela com tanta saudade que até dói. Teve a Mary Jane, com quem eu me casei. Talvez por ela saber que o Homem-Aranha e Peter Parker são a mesma pessoa ela tenha tido fibra pra encarar o casamento. Eu mesmo tenho minhas dúvidas se teria sido tão fácil se ela não tivesse descoberto meu segredo.

Mas com a Felicia sempre foi diferente. Eu não entendo como alguém capaz de amar o Aranha daquela forma pode deixar Peter Parker chutado pra escanteio. É a mesma pessoa, é só tirar a máscara!

Não é?

Admito que o Aranha foi minha fuga mais de uma vez. E continua sendo até hoje. Qual o problema? Tem gente que usa drogas, tem gente que lê gibi, tem gente que assalta a geladeira... Quando estou deprimido, visto um colante colorido e saio pulando por aí, espancando marginais e fazendo piadinhas. E eu adoro essa vida. Claro que, às vezes, aparece algum maluco querendo me matar e o negócio fica feio. Mas, tirando os Venons e Duendes da vida, eu ainda não experimentei nada comparado a pular no vazio, preso por um tênue fio de teia, desafiando a morte sob a luz da lua.

Nada, exceto os beijos de Felicia. E eu vou parar nos beijos, porque sou um cara reservado e não gosto de entrar em detalhes.

Foi o meu coração que você roubou, Felicia?

Eu estou namorando com a Tina agora. Basta não ficar pensando na Felicia, e tudo vai entrar nos eixos. Ou na voz dela. No perfume dela, nos lábios dela procurando os meus, a pele macia e quente...


Hora do almoço na Universidade Empire State...

– Esse Jameson não larga do seu pé, hein!?

– Pois é, Tina. Ele é osso duro de roer, mas é só levar algumas fotos pra ele e pronto.

– Sei. Peter, sobre aquela sua ex-namorada... a tal Felicia... Você não falou nada desde que nos encontramos com ela. (*)

– As coisas entre eu e a Felicia sempre foram tumultuadas, Tina.

– Ela é linda....

– Ahn... Bom, sabe como é... Você... Quer dizer, eu... Quer assistir Monstros SA?

– Mudando de assunto?

– Eu??? Nããão! Mas é que eu adoro os desenhos da Disney...

– Muito esperto, sr. Parker. Ou seria, se já não tivessemos assistido esse desenho três vezes!

– Ei! Eu gostei do peludão...

– Assistir desenho é sua melhor cantada para conquistar garotas, seu galinha?

– Có-có? Quer dizer, como é?

– Hahahahahahaha! Estou falando sério, Peter! Por que você não gosta de falar sobre a Felicia?

– É uma longa história. Ela já teve problemas com a Lei, com o Homem-Aranha, com o Rei do Crime...

"E porque se eu falar muito, você pode deduzir que Peter Parker é o Homem-Aranha."

– Entendo. Bom, nos vemos à noite?

– Claro! Vai trabalhar até tarde?

– Eu preciso, Peter. Meus trabalhos sobre alterações hormonais já estão repercutindo, então...

– OK! Vou dar uma passada no Clarim e te ligo.

A sempre fervilhante redação do Clarim Diário...

– Parker! PARKER! Cadê aquele irresponsável?

– Quié, JJ?

– Isso é jeito de falar, moleque!? Espero que tenha tido boas festas, porque agora eu quero ver você trabalhando, só pra variar!

– Grmphblarghmthrfkc...

– O que você resmungou aí, pivete?

– Nada, JJ. Nada.

– Ótimo. E pare de me olhar com essa cara de pato. Ao trabalho!

– Grmph...

– Ei, Jonah, chegou uma informação muito estranha da rua agora!

– O que é, Robbie?

– Alguns macacos fugiram do zôo e estão promovendo um quebra-quebra nas ruas...

– Nova York está sendo invadida... por macacos? - perguntou Peter.

– Tenha a santa paciência, Robbie! Não tenho tempo pra isso! PARKER! Vá tirar umas fotos!

– Você manda! Robbie, que história é essa?

– Estamos tentando descobrir, Peter. Aparentemente, ninguém se feriu ainda, mas as pessoas estão bastante assustadas.

– Entendi. Vou dar uma olhada, não custa nada. Quem sabe eu...

– NÃO FOI AINDA, PARKER???

– Tô indo, tô indo...

O Homem-Aranha se balançou pelos arranha-céus de Manhattan por alguns instantes, antes de ver um bando de chimpanzés pulando em volta de um carro. Dois quarteirões acima, um bando de babuínos colocava um policial para correr. Um orangotango fazia um realejo em pedaços e um bando de sagüís saqueava uma loja de conveniências.

– É só comigo. Só comigo! Outros heróis enfrentam o Galactus, o Dr. Destino, o Coringa, o Darkseid... Eu nunca enfrentei o Darkseid! E, quando Nova York, a cidade com o maior número de super-heróis por metro quadrado do planeta é invadida por macacos, eu sou o único disponível! Vou me mudar pra um lugar mais tranqüilo, onde eu não passe por... por essa indignidade! Tipo Beirute, ou Gotham City, ou Suzano, ou...

– Ei, Aranha! Dá pra parar de resmungar?

No alto de um prédio próximo, uma conhecida figura acenava para nosso herói.

– Hellboy! Há quanto tempo! E você deve ser o policial Dragon. Bem-vindos ao Planeta dos Macacos!

– Eu odeio Nova York. - cortou Dragon.

– Olha a mal-criação, careca. Algum de vocês faz idéia do que está acontecendo?

– O Dragon e eu estávamos seguindo a trilha de um velho conhecido nosso, Aranha. O Brainiape. Um gorilão com o cérebro do Hitler. Ele foi visto pela última vez em chicago, quando...

– Peraí, peraí, peraí... Cérebro do Hitler!? Que baboseira é essa?

– A gente conseguiu segurar o macacão, Aranha - continuou Dragon. - Mas o cérebro fugiu...

– Cuma?

– E aqui estamos nós - concluiu Hellboy.

– Ah, não! Não, é demais pra mim! Macacos com o cérebro do Hitler!? Qualé? Vai me dizer que o Macaco Loco está por trás disso? O que eu estou fazendo num episódio das Meninas Super-Poderosas? Como vim parar em Townsville? Qual o sentido da vida? O que o Deivid está fazendo no Corinthians?...

Dragon e Hellboy apenas se olharam, esperando o Aranha se acalmar. Porém, o surto do Aracnídeo foi interrompido quando uma enorme figura saltou da rua até o telhado onde os três estavam:

–GRAUR!

–Quem é esse?

– Não sei, Aranha. Hellboy?

– É o Monsieur Mallah. Uma vez eu ajudei a Mulher Maravilha a dar um jeito nele e no chefe dele, o Cérebro.

– Por que o Hellboy consegue trabalhar com mulheres bonitas e pra mim só mandam vocês dois? E o único Cérebro que conheço é um rato cabeçudo pior que o Lex Luthor...

– Aranha, dá pra parar de reclamar? - Ah, Dragon! Eu sou perseguido, vilipendiado...

– Vili... o que?

Hellboy continuava encarando Mallah, outrora um símio brilhante. Mas, em seus olhos, agora só havia cólera...

– Corram!

Graças ao aviso de Hellboy, Dragon e o Homem-Aranha tiveram tempo de se esquivar do ataque de Mallah. Ensandecido, o símio destruía tudo em seu caminho, na tentativa de alcançá-los. Hellboy e Dragon o retardaram com poderosos socos, mas, somente após ser cegado pela teia do Aranha, Mallah pôde ser nocauteado.

– O que seria de vocês sem mim, hein?

– Pessoas mais felizes, sem dúvida. Hellboy?

– Vamos para a rua. É o único jeito de determos os tumultos e localizarmos o Brainiape.

– Posso ir junto?

Os três olharam para trás. Uma garota loira, usando uma capa verde sobre o uniforme do Quarteto Fantástico, se apresentou solicitamente:

– Eu sou a Garota Marvel.

– Valéria, não é mesmo? Eu a conheço, gente - disse o Aranha. - A menina é boa de porrada.

– Se você diz... - respondeu Dragon. - Somos nós quatro contra os macacos agora.

– Isso é que é Quarteto Fantástico! - comemorou Valéria.

Nas ruas, os macacos causavam pequenos transtornos, facilmente resolvidos pelo "quarteto". O Aranha puxou papo com Valéria:

– Cadê o Quarteto, baixinha?

– É uma longa história, Aranha. Quando os tumultos começaram, achei que fosse coisa do Dr. Ivan Kragoff, vulgo Fantasma Vermelho. Mas ele está preso num hospital psiquiátrico, então resolvi sair pra investigar e encontrei vocês. - explicou Valéria, enquanto usava seu campo de força invisível para impedir que um orangotango mordesse a mangueira de uma bomba de gasolina.

– Saquei. Alguma idéia de quem está por trás disso?

– Nenhuma.

– E você, Hellboy?

Hellboy arrancou um chimpanzé das costas de um policial, jogando o bicho dentro de um saco:

– Segui a trilha do Brainiape até aqui achando que ele tinha algo a ver com isso. Mas, se o Monsieur Mallah estava lutando de forma tão irracional, talvez algo os tenha atraído...

Hellboy foi interrompido por Dragon, que passou voando pelo meio dos três, indo parar do outro lado da rua. Um urro ensurdecedor foi ouvido e Hellboy, sem perder mais tempo, se atracou com o agressor. Brainiape estava de volta! E, a exemplo de Mallah, completamente fora de si.

Antes que pudessem ajudá-lo, o Aranha e a Garota Marvel ouviram um grito no fim da rua e correram para lá. Hellboy podia cuidar de Brainiape sozinho.

No outro quarteirão, um enorme gorila ciborgue erguia um carro com uma família dentro, prestes a arremessá-lo longe. Rapidamente, o Aranha começou a esmurrá-lo para chamar sua atenção. O gorila-ciborgue olhou para baixo e fez menção de esmagar o Aracnídeo com o carro. O veículo parou a centímetros da cabeça do herói, enquanto o gorila ainda tentava empurrá-lo para baixo.

– Aranha, eu... não vou agüentar... muito tempo...

A Garota Marvel estava usando seu campo de força invisível para impedir que o Aracnídeo fosse esmagado. Entendendo o recado, o Aranha subiu em cima do carro e passou a socar a cara do gorila, pulando por cima da cabeça dele. Isso deu tempo à Garota Marvel para colocar o carro no chão.

O Homem-Aranha continuava saltando, para se esquivar dos golpes de seu descomunal agressor. A Garota Marvel usava seus poderes para retardá-lo.

– Valéria, quem é o macaco?

– O nome dele é Cy-Gor, Aranha! Eu li a respeito no banco de dados do Quarteto!

– E como eu faço para detê-lo?

– Hã... eu devo ter pulado essa parte...

– Graaande...

Enquanto isso, Hellboy se valia do descontrole de Brainiape para atingí-lo. Com o cérebro cada vez mais primitivo, ficava fácil atacá-lo, mas ele ainda era bastante rápido. Um golpe certeiro lançou Hellboy de encontro a Dragon:

– Problemas?

– Até que enfim, acordou!

– Eu estou bem, obrigado... Se segura, Hellboy!

– O que vai fazer, Dragon?

– Se chama "arremesso especial"...

Dragon ergueu Hellboy acima da cabeça e o lançou de encontro ao Brainiape. Usando sua gigantesca manopla de pedra, Hellboy partiu a redoma que protegia o cérebro de Brainiape - o cérebro de Hitler! - esmigalhando-o.

– Bom trabalho, Dragon.

– Bom trabalho, Hellboy. Mas cadê o Aranha e a pirralha?

Não muito longe dali...

O Homem-Aranha continuava se esquivando, enquanto a Garota Marvel usava seu campo de força invisível para distrair Cy-Gor. As teias do Aracnídeo não eram o suficiente para segurar o gigantesco símio no chão. Foi quando Hellboy e Dragon chegaram, com a brilhante idéia de agarrar os braços de Cy-Gor. O gorila ergueu os incautos, golpeando-os um contra o outro em pleno ar. A Garota Marvel aproveitou para segurar os braços de Cy-Gor acima da cabeça, com seu campo de força. O Homem-Aranha subiu nas costas de Cy-Gor e enterrou o punho no crânio metálico do gorila, arrancando um punhado de componentes envoltos em meleca.

– Blargh! O que é isso... essa... coisa!?

– Deve ser algum fluído condutor, Aranha. O Hellboy e o Dragon estão bem?

– Sei lá. Pelo menos estão limpos.

– Muuuito obrigado, inseto. Estamos bem, sim. - resmungou Dragon.

– Tsc. Logo se vê que você não está habituado a crossovers. Aranhas não são insetos, são aracnídeos...

– É a mesma coisa.

– Stan Lee, perdoai-o. Ele não sabe o que fala.

– As duas bonequinhas vão parar de discutir? - cortou Hellboy. - Ainda temos que descobrir o que está causando isso.

– Talvez a gente ache alguma coisa no zoológico. Tantos macacos assim, só podem ter saído de lá. Quem sabe a gente acha o responsável por esse mico.

– Essa é sua melhor piada?

– Boa idéia, Aranha. Vamos!

"Valeu a dica, Robbie!!" - pensou o Aracnídeo.

No zoológico...

Apesar das discussões entre o Homem-Aranha e Dragon, o "quarteto" chegou à área dos símios. Lá, um gorila enorme estava sentado, como se estivesse meditando. Porém, assim que os quatro se aproximaram, ele abriu os olhos e falou:

– Os heróis finalmente resolveram se manifestar...

– Como vai, Grodd?

– Muito bem, Hellboy. E você?

– O Hellboy conhece todo mundo? Com quem ele estava quando enfrentou esse aí? Com a Zatana? A Mulher-Gato?

– Com a Supergirl. Bom, Grodd... Suponho que você seja o responsável por isso...

– Exatamente, Hellboy. Tentei ampliar minhas capacidades telepáticas para dominar os macacos inteligentes de meu povo, mas descobri que podia enfurecê-los e eles se voltariam contra mim. Então vim para cá e libertei os animais deste zoológico, para que descarreguem sua ira contra os humanos. Meus poderes acabaram atraindo outros poderosos símios...

– Tá. E que tal parar agora e voltar pra selva?

– BWAH-HA-HA-HA-HA-HA-HA! Eu vou destruir vocês três!

Grodd se lançou furiosamente contra os heróis, que imediatamente se deram conta das palavras dele: ele não estava vendo Valéria! Os poderes invisíveis da Garota Marvel garantiria a vantagem que precisavam!

Contudo, Grodd agarrou Hellboy e Dragon e, mesmo debaixo dos violentos socos da dupla, dominou seus pensamentos, jogando-os contra o Aranha...

– Opa! Peraí, gente! Homem-Aranha! Amigo!

Quase não houve tempo para pular. O Aranha deu um grande salto, posicionando-se atrás de Grodd. Dragon e Hellboy passariam por cima dele para pegar o Aracnídeo, mas foi apenas quando Grodd tentou sair do caminho da dupla que a Garota Marvel interveio: seu campo de força manteve Grodd preso no lugar, sendo golpeado por Dragon, Hellboy e pelo Aranha, na nuca. O macaco caiu, inconsciente, libertando os que estavam sob sua influência.

– Macacos me mordam!

– Aranha... cala a boca.

– Com mil chimpanzés!

– Não se esqueça que estamos num zoológico. Te dou de comida pros jacarés.

– Santos orangotangos, Dragon!

Enquanto os dois discutiam, Hellboy agradecia a ajuda de Valéria:

– Você seria bem-vinda pra trabalhar na minha agência, garota.

– Ah, obrigada. Quem sabe?

– De qualquer forma, se preferir ficar em Nova York, toma conta do Aranha. Não deixa ele ficar contando essas piadinhas infames por aí. É péssimo pra reputação dele...

Epílogo:

Peter Parker conseguiu vender boas fotos do tumulto com os macacos e o novo "quarteto" para o Clarim. Chegou em casa tarde e foi direto pra cama. No meio da madrugada, o telefone tocou:

– Alôu!?

– Peter? É a Tina...

– Tina! Tudo bem?

– Mais ou menos... Desculpa ligar a essa hora, mas é que... Dava pra você vir me buscar na faculdade?

Peter foi correndo para a Universidade Empire State. Encontrou Tina no laboratório, trêmula:

– Tina, o que aconteceu?

– Por que você não me contou, Peter?

– Por que eu não contei o que? Do que você está falando?

– Da sua "amiguinha" Felicia.... a Gata Negra!

– O que? Como você...?

– Ela veio aqui, Peter. (**) Disse umas coisas estranhas sobre você, ela e o Homem-Aranha, fez perguntas sobre meu trabalho e...

Peter a abraçou e ela começou a chorar.

– Tá tudo bem agora, Tina. Eu estou aqui, ela não vai te fazer mal. É só que ela não levou nossa separação muito bem. Mas agora você sabe porquê nos separamos...

– Por que não me contou?

– Porque eu achava que ela tinha entendido que devemos seguir caminhos separados agora.

– Eu pensei que ela fosse me matar! Ela é uma criminosa, como você pode se envolver com alguém assim? O que ela espera conseguir interferindo em nossas vidas?

– Não se preocupe, Tina. Eu já adiei isso por tempo demais, mas é hora de eu ter uma conversa muito séria com a Felicia...

Jamais saberiam, mas, não muito longe dalí, Felicia os observava, pensativa....


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