The Amazing Spider-Man escrita por Leinad Ineger


Capítulo 40
Capitulo 40 - A Balada do Vigilante


Notas iniciais do capítulo

A vingança finalmente começou! Uma edição surpreendente, onde um homem é forçado a confrontar o seu passado, colocando o futuro de duas cidades nas mãos dos maiores criminosos do mundo... o prelúdio para Guerra de Gangues! A saga que colocará o Amigão da Vizinhança e o Cavaleiro das Trevas lado a lado!



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As coisas não tinham ficado tão ruins afinal.

Edward Semeghini foi chefe da polícia de Nova York por pouco mais de dois anos. Nesse período, conheceu – e tornou-se amigo – do Homem-Aranha. Era respeitado pelos seus superiores e admirado pelos colegas de corporação. Tinha recebido prêmios, homenagens e condecorações das maiores autoridades do Estado.

Nada mal para um garoto pobre do Bronx que apostou tudo na chance de se tornar policial.

Sempre viveu em um bairro com suas próprias leis. Quando assistia filmes policiais na TV, admirava a coragem dos policiais. Sua retidão e incorruptibilidade. Queria ser como eles. Alguém que via o mundo desabando ao seu redor e, ainda assim, permanecia resoluto e fiel. Crescendo em uma vizinhança violenta, Semeghini precisou aprender a linguagem das ruas. Suas características implícitas, suas nuances. Conviveu com traficantes, prostitutas, quebradores de pernas e agiotas. Sabia os lugares que eles freqüentavam, o que gostavam de beber e o que conversavam quando ninguém estava olhando.

Teve receio pela segurança de sua família quando se alistou na polícia. Afinal, podia ser visto como um “traidor” pelas gangues do bairro. Mas Semeghini tinha feito amizades demais, conhecia pessoas demais. A escória do Bronx o via como um “agente infiltrado”. Pensaram que seria bom ter o pequeno Eddie vigiando a polícia de dentro, avisando-os quando os problemas estivessem para acontecer, dando dicas.

E eles continuaram pensando, até que os pais de Semeghini morreram em um acidente de carro.

Sem ter mais nada a perder, Semeghini resolveu usar seus conhecimentos, toda a sabedoria que extraíra das ruas, dos guetos, das favelas. Sugeria operações e, em pouco tempo, liderava pequenas forças-tarefa em sua antiga vizinhança.

– Seu desgraçado! – ouviu, muitas vezes. – Vou te matar por isso!

Mas ninguém pôde cumprir suas ameaças. Nem mesmo os maiores entre eles. Os mais perigosos. E as aberrações.

O primeiro foi Mac Gargan, o Escorpião. “Apenas um mercenário retardado com um rabo enorme”, disse Semeghini ao comissário de polícia. “Nós podemos pegá-lo”.

Mac Gargan tinha um fraco por prostitutas e jogatina, e Semeghini sabia onde encontrá-lo. Quando. E qual o melhor momento para dar um flagrante.

Não que tenha sido fácil. As prostitutas o evitavam, os cafetões o temiam e qualquer pessoa dentro de um bar iria procurar a saída mais próxima quando ele chegasse. Mac Gargan era violento, irascível. Levava tempo até que ele conseguisse encontrar uma garota de programa disposta a arriscar seu rosto com ele. Uma policial chamada Christine resolveu servir de isca. Passou momentos de terror num quarto de motel vagabundo com o notório criminoso. Demorou até ele tirar o uniforme estúpido e começar a injetar.

Ela deu voz de prisão e, antes que Mac Gargan pudesse se dar conta, uma equipe SWAT já estava em cimadele.

Ele jurou que mataria Semeghini, o comandante da operação. Jurou que mataria Christine, mataria cada policial que tivesse colocado as mãos nele. Mas especialmente Semeghini.

– Eu lembro de você, moleque! Tu era daqui! Tu era do bairro! Eu ainda vou encontrar você, tá ouvindo?

Jamais cumpriu a ameaça.

Aquilo lhe valeu uma promoção. Depois vieram outras.

Christine era uma boa policial e sempre ajudava Semeghini nessas operações. Se tornaram parceiros, amigos. Ela o admirava.

Ele a respeitava.

– Chris, às vezes eu não entendo como você pode se meter nessas enrascadas que eu invento!
– Talvez seja porque eu acredito em você, Eddie. Acredito que você esteja fazendo o que é certo. Você faz com que eu me sinta segura. Segura de encarar gente como o Escorpião ou esse bando de meliante que está infestando o Bronx. Eu gosto da cidade, gosto do meu trabalho. E ninguém leva o trabalho mais a sério do que você. Trabalhar com você faz valer a pena. Faz todo o risco valer a pena.
– Espero que você nunca se machuque por minha causa. O que eu ia dizer pro seu marido?
– Nada. Provavelmente, ele seria o primeiro a dizer a você que eu estava no cumprimento do dever, fazendo o que eu acreditava ser o certo.
– Que bom que ele pensa assim.
– Mas e você, Eddie? Nunca quis se casar?
– Bom... Nunca dei muita sorte em relacionamentos... Talvez não seja pra mim.

Christine discordava. Semeghini era honesto, decente. Era jovem e bonito. Numa festa, apresentou-o à irmã, Heather.

No exato instante em que os olhos dos dois se encontraram, um divisor de águas se definiu em suas vidas. Souberam, desde o primeiro momento, que eram almas gêmeas, que tinham nascido um para o outro. Não importava o que tivessem que enfrentar, o quão difícil parecesse, eram mais fortes juntos.

Heather era uma escritora talentosa. Também pintava de vez em quando, gostava de música e teatro. Conhecia poetas de quem Semeghini nunca ouvira falar. Cantava músicas lindas, algumas ela mesma tinha escrito. Tinha os olhos de uma ladra, a boca de uma gueixa e o coração de uma pitonisa. Ele, que nunca se deixava levar pelo medo, se sentia intimidado na presença dela. E encantado.

Não sabia definir ao certo. O que tinha visto nela, afinal? Ela não era o tipo de mulher que pára o trânsito, ou que arraste uma multidão de admiradores. Não era o cheiro do cabelo dela, nem a forma como ela se aninhava em seu peito depois do sexo. Não era o suave som de sua voz ou o doce sabor de sua boca. Não era seu riso ou bondade.

Seja lá o que tivesse fisgado Semeghini, era indefinível. Era mágico.

Único.

Gostavam de dizer o quanto amavam um ao outro, gostavam das hipérboles e das metáforas. Obviamente, ela sempre o vencia. Mas, às vezes, e só às vezes, ela o deixava vencer.

– Eu esperei por você a minha vida toda, Heather. Não sei o que faria sem você.
– Nem eu sem você.
– Vai durar pra sempre, não vai? Esse momento. Parece que nunca houve nada antes de você em minha vida, e eu duvido que haja alguma coisa depois.
– Eu queria ter conhecido você desde a infância, desde o berço. Você fala tão pouco de sua vida e sinto que estou perdendo uma parte muito importante. Queria ter estado lá, queria ter feito parte. Queria ter visto tudo, participado de tudo. E nunca, nunca ter saído de perto de você.
– Será que existe algum amor assim?
– Acho difícil. Talvez não seja pra ser assim. Talvez a gente precise sofrer, conhecer outras pessoas, ter dúvidas, amar outras pessoas antes de finalmente encontrar quem vai nos fazer feliz. Para darmos valor, para vivermos aquilo mais intensamente. Não há nada porvir, e nada passou. Nossa vida é um eterno agora.
– Quanto tempo dura “pra sempre”?
– O tempo de um beijo.
– Eu te amo.
– Eu te amo mais.
– Eu te amo melhor. Qualidade é mais importante que quantidade.

Riram juntos, muitas noites. Seu casamento era uma comédia romântica em ritmo lento, destinada a durar para sempre.

Mas o “felizes para sempre” também, sempre chega a um fim.

Já tinha participado da prisão de outros super-criminosos. Perdera a conta de quantas vezes colocara o Electro ou o Camaleão atrás das grades, contando com a ajuda ocasional do Homem-Aranha. Naquele domingo, no Central Park, viu o herói de perto pela primeira vez.

O pior dia de sua vida.

O Homem-Aranha estava perseguindo um de seus mais notórios inimigos, o Dr Octopus. De alguma forma – que apenas o acaso ou a ironia do destino podem determinar – o confronto ganhou as ruas de Manhattan, se arrastando pelo Central Park.

No dia de folga de Eddie e Heather.

O dia que eles escolheram para passarem juntos no parque.

Destruição de propriedade privada, vandalismo e desordem eram apenas algumas das acusações que pesavam contra os vigilantes urbanos e suas contrapartes criminosas. Em algumas batalhas, como quando os heróis enfrentaram Massacre em Nova York ou Superman tentando deter Doomsday em Metrópolis, os prejuízos chegavam às centenas de milhões de dólares. Processos inconclusivos, ameaças, indenizações que nunca eram pagas...

E vidas perdidas.

Em seu desespero, o Dr Octopus arremessou um carro – um carro! – que lesionou a espinha de Heather Semeghini. A lesão a deixou numa cama, tendo que ser observada 24 horas por dia por uma enfermeira. Todo o salário de Semeghini escoava em consultas e tratamentos infrutíferos. Alguns dos maiores especialistas do país estudaram o caso de sua esposa.

Todos pareciam concordar que era um caso perdido.

O desespero se transformou em raiva, a raiva se transformou em algo maior.

Ele queria vingança.

Jamais poderia levar a justiça até tipos como o Dr Octopus, não o tipo de justiça que aquele canalha merecia. Estava trabalhando para manter a Lei, não para interpretá-la a seu modo. Sabia que seria incompreendido, que poderia destruir sua carreira. Mas precisava fazer alguma coisa.

Anos antes, o promotor público Adrian Chase se tornou o Vigilante, para levar justiça àqueles que a Lei não podia tocar. Chase cometeu suicídio e outras pessoas que usaram o codinome Vigilante também tiveram mortes trágicas.

Semeghini não queria um codinome. Sequer pensara em um. Mas a associação foi imediata. O próprio Homem-Aranha o chamava assim.

O Homem-Aranha que ele tanto respeitava, tanto admirava e tinha sido sua inspiração para combater o crime à margem da Lei.

Encontrou-o algumas vezes, com ou sem a identidade de Vigilante. Tiveram seus desentendimentos, foram parceiros e foram completos estranhos. No final, o Homem-Aranha o via como um traidor.

Mas o que ele teria feito em seu lugar? O que qualquer pessoa teria feito em seu lugar?!

Você não faria qualquer coisa para salvar alguém que ama?

Primeiro, tomou parte na execução de uma criança mutante, junto com dois agentes do FBI, numa tentativa de poupar um ser humano de seu sofrimento. O Homem-Aranha não compreendeu o gesto. Afinal, num mundo onde temos gênios como Reed Richards ou Hank McCoy, parece improvável que a ciência não seja capaz de encontrar uma cura para uma criança doente. Sacrificar alguém para “poupá-la” parecia covarde, parecia desumano demais.

E Semeghini sabia muito bem que o Homem-Aranha jamais mataria, jamais ousaria atentar contra a vida de outra pessoa, não importando as circunstâncias, não importando os riscos envolvidos.

Meses depois, Semeghini finalmente ficou cara-a-cara com o Dr Octopus, como o Vigilante. Estava investigando uma célula terrorista em Nova York, com a ajuda do Aranha e de outro herói novato, o Grande Máquina. Os terroristas planejavam usar alta tecnologia para criar assassinos perfeitos e cada vez mais letais. A tecnologia que pretendiam usar estava dentro da cabeça do Dr Octopus. O vilão foi preso e forçado a trabalhar em comando remoto de ciborgues, uma imitação do sistema que lhe permitia controlar seus tentáculos. Quando o Aranha, Grande Máquina e o Vigilante chegaram, se meteram em uma luta típica de super-heróis. E o Vigilante teve o Dr Octopus na mira de sua arma. Era sua chance. Devolver toda a dor e sofrimento que o vilão causara em sua vida. Sua esposa, uma artista, presa em sua cama, uma alma mais elevada e sublime do que qualquer outra presa em um corpo quebrado, dois castigos para nenhum crime.

Jurou que um dia iria matá-lo.

Foi quando fez um pacto com o demônio, um acordo para salvar seu casamento. O Dr Octopus era um vilão e, inadvertidamente, destruíra a coluna de Heather. Mas o Dr Otto Octavius era um cientista brilhante, e se propôs a curá-la em troca de sua liberdade.

Semeghini aceitou.

Novamente, o Homem-Aranha não entendeu. Achou que aquilo era um erro. O julgou. O esmurrou.

Mas você também não faria qualquer coisa para salvar alguém que ama?

O vilão cumpriu sua parte no acordo. Curou Heather. O princípio utilizado foi o mesmo que lhe permita controlar seus tentáculos. Pequenos feixes de fibras sensoras que pulavam os pontos afetados. Ela não tinha toda a sua mobilidade de volta, mas saíra da cama, voltara a falar, cantar, escrever, pintar...

Voltara a viver.

Voltara a amar.

O Vigilante não teve dificuldades em cumprir sua parte no acordo. Deixou Octopus fugir. Foi exonerado da polícia mas, para que o caso permanecesse sigiloso, recebeu uma polpuda indenização. Heather estava escrevendo um livro sobre o tempo que passou presa ao leito, e os dois estavam redescobrindo o próprio amor.

Não tinha muito do que reclamar.

A novidade ficava por conta da nova vida dupla de Edward Semeghini. Ele não abandonara a identidade do Vigilante. Ainda fazia suas “patrulhas noturnas” em sua antiga vizinhança, no Bronx. Conhecia o bastante daquelas ruas para não se arriscar demais, nem perder viagem. Aos poucos, colocava alguns dos principais chefões locais atrás das grades.

Não atirava para matar, mas continuava usando seus revólveres. Sabia fazer bastante estrago com eles, mas decidiu que jamais tiraria outra vida novamente. Tinha perdido a confiança e talvez a amizade do Homem-Aranha. Estava disposto a mostrar que podia seguir as “regras” dos super-heróis. Mesmo que jamais fosse um.

Porém, algo lhe dizia que “atirar nos joelhos” ainda não era um conduta lá muito aceitável por outros heróis. Mas teria que viver com isso.

Afinal, os criminosos eram cada vez mais brutais, mais ousados. Se lhes desse a chance, tirariam sua vida sem pestanejar. Já tinha visto muitas vezes policiais descuidados perderem a vida por subestimarem assassinos.

Um homem desesperado é capaz de qualquer coisa.

Foi o que ela viu naquela noite, durante uma patrulha pelas ruas. Achou que tinha encurralado um traficante, mas ele foi capaz de saltar muros, atravessar cercas e se desvencilhar do trânsito em ruas movimentadas, enquanto Semeghini corria em seu encalço. Aquele meliante parecia ter treinamento olímpico. Era rápido, forte e saltava longe.

Quando a brincadeira perdeu a graça, o Vigilante atirou no seu tendão de aquiles.

O marginal gritou, mas sabia que seria inútil.

– Quieto.
– O quê... O que você vai fazer, cara?! Larga essa arma, cara!
– Quieto.

Os gritos deram lugar a um silêncio ermo. Quase pôde ouvir o sangue escorrendo e pingando no chão.

– Não atira em mim não, cara, por favor...
– Não vou atirar em você. Mas eu sei onde você mora. Sei o que você faz. Sei quem são seus pais, quem é sua namorada e onde moram cada um dos bastardinhos que você colocou no mundo. A polícia já está chegando. Você pode dizer a eles que um maluco atirou em você ou confessar todos os seus crimes, tanto faz. Pra mim, não importa. O que eu quero é deixar bem claro que eu sempre posso chegar até você. Por bem ou por mal. Se eu pegar você nessa vizinhança de novo, outra pessoa vai ser baleada. O jogo é esse. Você me irrita, e depois tenta adivinhar quem vai levar um tiro por sua causa. Entendeu bem? Ou você some do Bronx pra sempre, ou eu começo a treinar tiro ao alvo com todo mundo que tem alguma ligação com você. Até sobrar só você.

Ameaças vazias. Não podia atirar em inocentes. Só que aquele traficante de merda não sabia disso.

Foi embora, sentindo-se bem melhor por ter deixado as ruas do bairro onde cresceu um pouco melhores, mais seguras.

Eram quase quatro da manhã quando voltou ao seu apartamento. A luz estava acesa. Heather sabia de suas rondas e costumava esperá-lo acordada. Não conseguia dormir enquanto o marido arriscava a própria vida.

Será que o Homem-Aranha tinha esposa? Filhos? E o Batman? Que tipo de vida essas pessoas levam? Quem fica acordado até tarde, esperando que eles voltem para casa?

Qual a sensação quando eles não voltam?

Subiu pela escada de incêndio até a janela. Logo percebeu que algo estava errado. Eram seus instintos de policial, os anos de treinamento.

Alguém havia invadido sua casa.

Algumas coisas estavam espalhadas no chão, objetos quebrados. Entrou correndo, arrancou a mascara e gritou o nome da esposa.

Não houve resposta.

Algo amargo lhe subiu à boca, uma sensação desagradável de inevitabilidade. Um pressentimento.

Não, não, não, não, não, não, não...

Encontrou a esposa caída na cozinha. Dobrou os joelhos ao lado dela. A posição do pescoço, a expressão de dor e medo. Os olhos parados, fixos em um assassino cruel e muito mais forte do que ela.

Alguém que a deixou aterrorizada.

Forte o bastante para quebrar seu pescoço. Os hematomas no queixo e nos ombros eram o indício de que algo muito pesado tinha feito aquilo.

Algo parecido com tentáculos de metal.

Pensou em reanimá-la, mas era tarde demais. Pensou em colocá-la numa posição melhor, mais confortável. Mas ela não sentia desconforto.

Pensou em fechar seus olhos, para que não ficasse com uma expressão tão horrível.

Heather era uma mulher linda, aquela expressão não era dela, não era ela. Alguém tinha feito aquilo com Heather. Alguém tinha roubado sua beleza, maculado seu corpo.

E destruído dois corações no processo.

O coração pulsava como punhos golpeando seu peito, tentando explodir, destruir, matar. Vingar. Só então se deu conta de que não estava triste.

As lágrimas começaram a inundar seus pensamentos, mas não eram por Heather. Não eram de dor ou sofrimento.

Eram de ódio.

Ao fazer um acordo com o Dr Octopus, acabou cometendo o mesmo erro que vira em tantos policiais. Subestimou o vilão. Deixou que ele se valesse de um descuido, de um pequeno instante para destruir tudo que amava. Golpeou-o como jamais o fizera antes. Quando Heather ficara paralítica, ainda tinha esperança.

Agora, só tinha ódio.

Semeghini jurou que mataria o Dr Octopus. Faria qualquer coisa para conseguir destruir o vilão de uma vez por todas. Pagaria qualquer preço, faria qualquer sacrifício.

Mas nunca mais deixaria aquele desgraçado tirar outra vida.

Você não faria qualquer coisa para vingar um ente querido?

Na próxima edição: a GUERRA DE GANGUES começa pra valer!


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