The Amazing Spider-Man escrita por Leinad Ineger


Capítulo 19
Capitulo 19 - Buffy, A Caça Vampiros




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Eu quero voltar para Sunnydale.

Nova York é grande, escura e suja. Eu não gosto daqui. Não devia ter deixado meus amigos sozinhos. Mas...

...E se for verdade?

E se ele estiver mesmo vivo?

Eu preciso encontra-lo. Mas como achar alguém numa cidade desse tamanho?”




Buffy parou em uma loja e comprou a edição do dia do Clarim Diário: “Novos ataques do misterioso vampiro”.

Não tão misterioso assim. Buffy precisava descobrir se ele era realmente Angel. Tinha juntado todas as pistas referentes aos ataques, desde Sunnydale até Nova York. Os locais, as vítimas, o modus operandi, a disposição dos corpos.

Tudo levava a crer que Angel tinha perdido sua alma novamente.

Mas Angel estava morto há meses.

Vampiros eram comuns em Nova York. Buffy não os conhecia, mas gente como Blade e Morbius já tinham dado as caras por Manhattan. Sem falar no Drácula, Morcego-Humano (*) e Batman (**), mas estes não eram, definitivamente, o tipo de criatura que ela estava procurando.

Ela queria um dos bons e velhos sugadores de sangue medievais.

”Central Park, três da manhã: o horário dos ataques. Aqui vou eu.”



Durante a madrugada, um certo Escalador de Paredes, Cabeça de Teia, Amigão da Vizinhança procurava uma boa maneira de impressionar uma ruiva:



– Flores? Muito manjado. Chocolate? Já tentei isso antes. Roupas? Ta. Pode ser. Mas tem que ser algo que não pareça mais insinuante do que o presente em si, se é que você me entende. O único problema é que não tenho grana pra comprar nada! O que eu faço? O que eu faço?



Absorto em suas dúvidas, o Aranha quase não percebeu uma garota loira que entrou correndo no Central Park.

Quase.

Mas não dava pra deixar de reparar. Ela era parecida demais com...

O Aranha saltou dentro do Parque, entre as árvores, para interceptar a garota, parando bem na frente dela.

Mas, mesmo depois de já ter visto anjos do céu e do inferno, deuses, titãs e alienígenas, o choque ao revê-la foi muito, muito pior do que qualquer coisa que já tivesse testemunhado:



– Gwen!

– Ainda não é chegada a hora...



O golpe dela, certeiro, direto no queixo, fez o Aracnídeo rodar no ar e cair. Mas aquilo não era o pior.

Era o olhar dela, carregado de ódio e ressentimento. Como era possível que ela estivesse viva? Por que tanta fúria?

Como ela conseguiu bater tão forte?

Não sabia se tinha desmaiado, mas, quando levantou a cabeça, uma linda jovem estava abaixada a seu lado, tentando ajuda-lo:



– Ta tudo bem, Aranha?

– Quem...?

– Buffy. Buffy Summers. Eu vi você caído e...



O herói levantou com a mão no queixo, ainda dolorido.



– Menina, isso é assunto para profissionais...

– Ah, é!? É impressão minha ou o “senhor profissional” foi nocauteado?

– Eu quis dizer que ia chamar um profissional, tipo um exorcista...

– ...

– Não esperou eu molhar o bico...

– Heh! Você e o Xander iam se dar bem. O que aconteceu, Aranha?

– Uma... Velha amiga me atacou.

– Você a conhecia?

– Sim. Mas ela devia estar morta e... Peraí! Qual o seu interesse nessa história?

– Apenas confirmar minha teoria. Um amigo meu, que devia estar morto, pode estar rondando por aqui.

– “Teoria”? Garota, quem é você, afinal?

– Eu sou uma caça-vampiros. E meu nome é Buffy, não “garota”!

– Caça-vampiros? Quer dizer que a Gwen...?

– Reze para que não, Aranha.



Buffy era ágil, forte e corajosa, além de bonita e inteligente. Mas escalar um prédio abraçada ao Aranha era demais! Grudou nos ombros dele, fechou os olhos e torceu para chegarem logo ao topo do edifício onde iriam conversar:



– Buffy...

– QUÊ!?

– Não consigo... respirar...

– EU TÔ COM MEDO!

– Não aperta... tanto...

– ANDA LOGO!

– gaaah...



O Aranha chegou ao topo do edifício já meio roxo, mas, depois de encarar Nikita (***), aquilo não era nada.



– Então, Aranha... Qual a sua história?

– Caff! Bom, tudo começou quando Stan Lee e Steve Ditko...

– Como é!?

– Não quer saber a minha história?

– Eu quero saber da garota! A tal Gwen!

– Ah, ta.

– Ela significou alguma coisa para você?

– Buffy, eu...

– Por favor, Aranha! É importante pra mim também!

– Que tal me contar a sua história?



Buffy suspirou, com medo das lembranças que teria de desenterrar. Mas precisava confiar no Aranha, já que queria a confiança dele.



– A cada geração, há alguém, um “predestinado”, para combater vampiros. Eu sou a “campeã” dessa geração. Mas eu não trabalho sozinha. Alguns amigos me ajudam. Foi quando eu conheci o Angel. Ele era um vampiro, mas reconquistou sua alma. Nós nos apaixonamos e... Bem, nós tentamos. Mas ele morreu. Só que o meu mentor, o Giles, soube de alguns ataques de vampiros, coisas que começaram em Sunnydale e terminaram aqui em Nova York, e os associou com Angel.

– Associou como?

– Os ataques não foram comuns, no sentido vampírico da palavra “comum”. Tinha traços do Angel, como um golpe de misericórdia na vítima, a posição do corpo... Como se ele não quisesse fazer sua presa sofrer. E nós descobrimos um antigo ritual de ressurreição dos mortos, relacionado ao anjo Azazel, em que o sangue é extraído misticamente para formar um novo corpo que abrigará o espírito.

– Então, alguém fez o tal ritual para trazer Angel e Gwen de volta?

– Essa é a minha esperança.

– Esperança? Eu vi Gwen morrer e agora...?

– Aranha... Eu entendo perfeitamente, acredite. Mas, no meu ramo, eu lido com mortos-vivos o tempo todo. Eu mesma já... Bom, o importante é que precisamos encontrar o responsável por isso.



Os dois ficaram observando o céu noturno por alguns instantes, pensando nas possibilidades. Aquilo tudo parecia fantasioso demais, mas ninguém poderia condena-los por arriscar tudo por uma segunda chance.



”Mary Jane... Me perdoe, mas eu tenho que saber...”



– Vamos, Buffy. Eu te levo pra casa.



Enquanto isso, o Dr. Curt Connors recebia um email de um velho amigo:



Prezado Curt,

é uma pena que você não tenha vindo para Gotham. Porém, vou participar de um seminário em Nova York e gostaria muito de encontra-lo para discutir assuntos de seu interesse.

Atenciosamente,

Kirk Langstrom.




– Ora, ora, ora... Um dia produtivo e, no meio da madrugada, recebo uma boa notícia dessas. Espero que o motivo da visita dele não tenha nada a ver com o Morcego-Humano e o Lagarto (****), mas tenho o pressentimento de que jamais nos livraremos de nossas maldições...



Amanhece no apartamento de Peter Parker. A rotina de sempre: Peter programa o despertador para tocar dez minutos antes do horário, dorme de novo e acorda atrasado. Saiu correndo, sem tomar café, sob os protestos da tia May. Ao chegar no laboratório, cuidou das tarefas do dia e aproveitou para pesquisar o ritual do anjo Azazel na internet.

Azazel era, na verdade, dois anjos: Aza e Azel. Dois nefilim, anjos que se rebelaram e foram punidos, sendo banidos da Presença e encarcerados na Escuridão, sob uma chuva perpétua de pedras afiadas.



– E eu pensando que minha vida era difícil...



Alguns ocultistas do século XIII se disseram capazes de invocar Azazel. Em troca de liberdade, o anjo se submeteria à vontade de seu libertador. Mas, para ser livre, Azazel precisaria de receptáculos de carne e sangue para andar entre os homens.

Era assim que Angel e Gwen se encaixavam no esquema? Eles seriam os receptáculos de Azazel? Precisava conversar com Buffy para, juntos, descobrirem um meio de impedir isso.



Curioso que, apesar de Buffy ser uma “caça-vampiros”, ela tivesse se envolvido com essa história de magia e possessão.



– Bom... Eu sou um mero combatente do crime e já vi coisas mais estranhas...



No final da tarde, Buffy procurava uma roupa para continuar a caçada. Tinha levado pouca coisa, mas não tinha intenção de ficar naquele hotel por muito tempo. Porém, sua única preocupação no momento era o que vestir para sair com o Aranha.



– Que coisa feia, Buffy Summers! Isso não é um encontro! A camiseta preta ficou ótima, mas... Saia ou calça? O Aranha usa a mesma roupa há anos, como ele consegue? Precisa atualizar o guarda-roupa...



Um barulho na porta interrompeu os pensamentos de Buffy. Achou que fosse o dono do hotel, indo cobrar a próxima diária. Abriu a porta sem pensar duas vezes, dando de cara com...



Angel! Em plena luz do dia!

– Oi. Não vai me dar um abraço?



O golpe de Angel a arremessou pela janela.

Eram treze andares...

Inércia é uma coisa engraçada.

Quando um corpo em movimento muda de direção, ele precisa desacelerar. Se você jogar uma moeda para o alto, ela vai perder a luta com a gravidade antes de parar, por uma fração de segundos, e começar a cair.

Buffy teve a impressão de que realmente parou no ar, antes de cair.

O pior não era o fato do homem que amava, Angel, a ter arremessado pela janela. Muito menos a queda, de uma altura de treze andares.

Nããão... O problema ia ser aparecer no jornal, estirada na rua, só de calcinha.



– ...quevergonhaquevergonhaquevergonha...

– Hã... Buffy?

QUIÉ!?

– Vergonha do quê?



Foi só então que Buffy percebeu que estava mesmo parada no ar.

O Homem-Aranha a segurava, suspensa por um fio de teia.



– Ainda bem que eu te trouxe pra casa ontem, hein!?

Me leva pra dentro!

– Mas quem tentou te matar ainda pode...

EU TOU DE CALCINHA!

– Ah, é. Sabe que eu nem tinha notado?



O Aranha entrou primeiro, certificando-se de que a área estava limpa com seu Sentido de Aranha. Buffy entrou e se trancou no guarda-roupa.



– Hã... Buffy? Isso não é lá muito maduro...

– Deixa eu me vestir!

– Ah, ta.



Buffy saiu usando uma saia xadrez vermelha e preta, junto com a camiseta preta. Uma combinação que lembrava sangue e vingança.

Ódio e dor.

Ela ainda estava nervosa, gritando muito:



– Agora chega! Está quase anoitecendo, então podemos ir ao Central Park descobrir o que está acontecendo! Ninguém vai brincar comigo desse jeito!

– Buffy... Acalme-se...

– Acalmar!? Aquele homem era tudo pra mim e e alguém está pervertendo a memória dele! Eu vou matar o responsável!

– Buffy...

– Eu vou... desgraçado...



Os gritos transformaram-se em lágrimas e a fúria se dissipou no primeiro ombro amigo que encontrou, rendida pela dor.



Horas mais tarde, os dois espreitavam as sombras no Central Park:



– Quando eu vi a Gwen, meu coração quase saiu pela boca. Passou um monte de coisas pela minha cabeça, mas não tinha nada a ver com anjos caídos, rituais de magia, ou esse tipo de coisa... Eu só pensei nas coisas boas...

– Foi o que eu senti quando eu vi o Angel. Mas ele tentou me matar à sangue-frio. Quer dizer, agora não acredito que possa ter sido ele. Só quero encontrar o responsável por isso e acabar com essa insanidade.

– Sinto muito pela sua perda, Buffy. Eu... Opa!

– “Opa” o quê?!

– Tem algo errado aqui!

– Algo...?



Não havia tempo para explicar à Buffy que o Sentido de Aranha o estava alertando sobre uma ameaça crescente, vindo em sua direção. Jogou Buffy para um lado e saltou para o outro, desviando do ataque mortífero de alguém que eles conheciam muito bem:



– Angel!

– Gwen!



Mas havia apenas um agressor...



Enquanto isso...

Mary Jane estava com uma terrível dor de cabeça. Não, mais do que uma dor de cabeça. Era um pressentimento ruim.

Algo estava errado. Pensou em falar com Peter, mas conversar não parecia o bastante. Estava com saudades.

Mas tinha medo de remexer no passado,



No Central Park, Gwen Stacy encarava o Homem-Aranha. Ele sabia que não era ela, tinha certeza de que aquilo era um truque.

Suas mãos não paravam de tremer.

O gritou de Buffy o distraiu:



– Você não é o Angel!



Mas nem poderia. Aquela era a Gwen! A menos que cada um estivesse enxergando o rosto da pessoa que tinha perdido...

Uma ilusão.

Mysterio? Dr. Destino? Kadabra?



– Já conheceram minha mascote, heróis?

– Quem é você, moleque?

– Eu sou o Arauto de Azazel, Aranha! E, em breve, serei seu mestre!

– Aranha – disse Buffy. – Qualé a do moleque?

– Nunca vi mais gordo. Mas, o que você pensa que é o Angel, eu vejo como se fosse a Gwen, entende? Ele não tem aparência própria, apenas o que nós enxergamos.

– Bom, essa brincadeira me tirou do sério...



A “mascote” atacou novamente, desferindo uma rápida seqüência de golpes contra o Aranha e Buffy. Desta vez, porém, os dois não estavam presos pela emoção. O Aranha imobilizou o mascote com a teia, enquanto Buffy lhe quebrou o pescoço.



– Então, “senhor arauto”... – disse Buffy, com um sorriso sarcástico. – Temos contas a acertar!

– Hah! Idiotas! Azazel vai consumir suas almas!

– E como você espera invoca-lo, agora que perdeu o vaso para liberta-lo nesse mundo?

– Vocês são dois idiotas! Minha mascote jamais poderia ser o receptáculo, pois era um construto sem alma! Azazel precisa de dois vasos...



O Aranha e Buffy se olharam preocupados, enquanto o Arauto continuava:



– ... e vocês caíram direto na minha armadilha! Que melhor veículo para manifestar o renascimento de Azazel do que o Homem-Aranha e a Caça-Vampiros? Foi difícil atraí-los até aqui, mas valeu a pena... Meu pequeno golem sem forma cumpriu a contento sua missão. Mas chega de discurso! Levanta-te de teu calabouço, Azazel! Erga-se das profundezas sombrias onde... GHMPH!



– É, chega de discurso – disse o Aranha, após lançar uma bola de teia na boca do Arauto.

Infelizmente, era tarde demais.

O ar se rasgou diante dos dois, e um anjo caiu por terra.

Um anjo que era dois.

Era como olhar para uma imagem dobrada, ainda que os dois não fizessem exatamente os mesmos movimentos. Mas era claro que Buffy e o Homem-Aranha tinham dois anjos diante de si, ocupando o mesmo espaço ao mesmo tempo.

Dois que eram um.

A despeito dos inúmeros ferimentos decorrentes de seu aprisionamento milenar, Aza e Azel se levantaram. Sabiam que só tinham uma chance de voltar a caminhar sobre a Terra: matando o Aranha e Buffy e possuindo seus corpos. Ergueram suas espadas e avançaram.

Os anjos atacaram como dois animais enfurecidos. O Aranha era ágil, saltava e se esquivava a tempo de se afastar dos ataques. Buffy preferia se defender e contra-atacar, mas não podia se descuidar da espada do anjo. Quanto tempo mais até que os anjos os derrotassem? Precisavam de um plano.

O Arauto conseguiu, a muito custo, arrancar a bola de teia da boca, mas já podia contar vantagem novamente:



– Precisamos mata-los, Azazel! Assim, espalharemos nossa ira por toda a Terra!



Buffy e o Aranha foram cercados pelos anjos, um de costas para o outro:



– Alguma idéia, Buffy?

– Por que eu tenho que dar idéias?

– O sobrenatural é sua especialidade!

– Mas você é o herói!

– Meu negócio é pegar ladrão de banco! Como você espera que eu...

Silêncio!



A voz de Azazel era de gelar os ossos. Tinham que tentar o truque mais antigo da história, mas era a única opção. Buffy agarrou a mão de Aza, que empunhava a espada, e puxou. O golpe fatal atingiria o Aracnídeo, mas o Sentido de Aranha o alertou a tempo de saltar, prendendo os pés de Azel com um fio de teia.

Os anjos se chocaram e, em meio a um grito de desespero e um de dor, Aza decapitou Azel, sendo lançado de volta à escuridão.

O Arauto já estava correndo, muito longe dali, entre as árvores do Central Park. Quando achou que estava seguro, parou e sentou-se para descansar.



– Isso... Isso é impossível! Eles mataram Azel! Eles mataram um anjo! Quando Aza se libertar, ele vai me culpar e virá atrás de mim!

– Meu irmão é o menor de seus problemas...



O Arauto levantou o olhar e viu a cabeça de Azel, encarando-o. Desmaiou sem dar um grito.



– Hahahaha! Essa foi boa, Aranha!

– Isso foi é nojento! Sair brincando com a cabeça do... Meu, isso é a cabeça de um anjo!

– Ah, não se preocupe. Ela vai virar cinzas em alguns minutos. Dá tempo de você levar esse pateta pra polícia, enquanto eu volto pra Sunnydale.

– Deixa comigo, Buffy. E parabéns pelo plano. Foi legal te conhecer.

– Legal te conhecer, Aranha. Sinto muito sobre a Gwen... Eu sei como é ter esperança, não importando o quê.

– Bom... Não é fácil levar uma vida como a nossa. Espero que, quando nossos caminhos se cruzarem novamente, você esteja... Você sabe...

– Feliz?

– É.

– É recíproco, Aranha.



Abraçaram-se como velhos amigos, felizes por se reencontrarem, mas tentando disfarçar as lágrimas que derramaram por tudo que deixaram para trás.

Era um lugar escuro.

A escuridão absoluta, a ausência total de luz.

”De” luz, não. A Luz.

A prisão de Azazel, que agora era apenas Aza, sob uma chuva de pedras afiadas.

Estava sozinho e seu grito de ódio pelo fratricídio despertara o Arauto de seu sono, numa cela da delegacia:



ARAUTOOO!!!


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