Disritmia escrita por Isabelle Mussa


Capítulo 2
Aniversario, tristeza cigana


Notas iniciais do capítulo

Oii, bom esse aqui e o ultimo capitulo, antes de começar toda a ação, e talvez...TALVEZ o nosso Divo Viktor apareça no proximo capitulo!



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Pov. Dália Dalila

Mais uma vez eu acordo suada, sonhando com aquele par de olhos escuros.

Desde o final da Copa Mundial de Quadriboll eu venho sonhando com eles.

Me levanto da cama e retiro o meu pijama indo em direção ao banheiro. Entro dentro da banheira e dou um mergulho quando volto a superfície, enfim me dou conta, 17 de agosto, ninguém merece! Saiu da banheira depois de alguns minutos.

No meu quarto eu separo uma saia longa solta preta, uma blusa de manga branca solta na região dos braços, coloco o colar com o brasão do clã da minha mãe e do meu pai juntos, uma sapatilha preta, passo um lápis de olho preto e saiu do quarto.

Andando pelo corredor eu passo em frente aonde se encontrava um quadro com a foto da minha mãe e do meu pai com meus irmãos, naquela época eu não era nascida.

Quando enfim desço as escadas que levam a entrada da casa, já começo a sentir o cheiro de bolo de chocolate com caramelo, todos os anos desde quando eu aprendi a mastigar com os meus proprios dentes, a minha elfa domestica faz ele pra mim no meu aniversario.

Nunca gostei de comemorá-lo, meu pai e meus irmãos sempre tentam, mas nunca da certo.

Sento-me na mesa junto com meus irmãos e eu estranho a não presença de meu pai.

– Aonde esta o papai?

Eu pergunto com o cenho franzido

– Teve que sair cedo hoje, reuniões no ministério.

– ata...

Então voltamos a tomar café quando eu vejo o jornal em cima da mesa.

– Já chegou?

Falo pegando o jornal que estava do lado de Ramon

“Aniversario de 17 anos de Dália Dalila Maniami filha do nosso Ministro da Magia e Hoje! Parabéns bela cigana!”

– Eles nunca se esquecem não e...

– Você sabe que eles não têm culpa, só fazem o que são mandados fazer.

– Eu sei... Mas vocês também sabem que existem aqueles que são sem escrúpulo!

Depois disso, continuamos o silencio sepulcral ate que eu resolvi me levantar.

– Eu vou sair...

– Vai aonde?

– Visitar a mamãe.

Digo isso e subo as escadas e vou em direção ao meu quarto, chegando la pego uma capa com capuz e a minha varinha e desço para a sala de entrada.

Já fora de casa, começo a andar pela calçada e por onde eu passava alguns conhecidos me davam os parabéns.

https://www.youtube.com/watch?v=vem0mbN_zQI

Ate que eu chego a entrada do cemitério e vou para a área separada para as ciganas, já que as cigana Yasmina era a protetora da Irlanda trouxa.

Passando entre as lapides vejo nomes conhecidos, históricos, ate que eu chego a lapide da minha mãe.

“ Aqui jaz uma mulher forte e corajosa ate os últimos minutos de vida.

“Filha, esposa e mãe amada”

– Oi mãe.

Eu falo já não controlando a tristeza no meu peito e caindo de joelhos na frente de sua lapide.

– Eu...eu sinto tanta a sua falta...

Digo engolindo as lagrimas, mas de inútil, elas continuavam a cair. Fiquei um bom tempo la talvez minutos, horas eu não sei... Só sei que tive que me levantar uma hora, pois não estava a fim de morrer congelada na neve que começava a cair com mais voracidade.

– Eu nunca cheguei a realmente conhecer a senhora, mas eu sei que a senhora me amou muito, e que o seu amor por mim foi tão grande que você deu sua vida por mim.

E com essas palavras e me levantei da frente do tumulo e comecei a me distanciar dele ate chegar à porta do cemitério.

A rua já estava começando a ficar vazia por causa do frio, e o dia começou a ficar cinzento graças ao meu temperamento que estava meio deprimido hoje.


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Notas finais do capítulo

E eu sei...meio triste esse capitulo... espero que ninguem tenha chorado ouvindo a musica Lamento cigano lendo a parte que ela "conversa" com a mãe...

Bom... COMENTEM! se não eu vou demorar pra postar... * le sorrisso malefico*


E apesar, esse capitulo vai em homenagem a uma linda que favoritou a fic, obrigada linda!



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