Apocalipse escrita por autorasantiis


Capítulo 3
An Obscure In Midgard




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Midgard, Terra:

Uma marca aparece sob o solo firme de Midgard, onde a ponte do arco-íris se abriu e se fechou. Há milhões de quilômetros, pôde ser ouvido o estrondo do pouso de Thor, para os humanos, era um raio caindo dos céus, mas para seus amigos, aquilo significava visita. Não demorou muito para um Quinjet se posicionar em sua frente, uma mulher ruiva desceu e sorriu amigavelmente para ele, Thor quase viu um deslumbre de Arwen, porém, os cabelos de Natasha não reluziam dourado em suas pontas, como os da Rainha de Fogo.

— Parece furioso – Natasha fala quando desce próxima a Thor.

— Não me leve a mal, mas ruivas estão começando a me irritar – Thor a abraça e sorri.

— Não me ofendeu – ela pisca e volta ao Quinjet, levando Thor consigo.

Lá dentro Thor pôde ver Tony, Steven e Visão.

— Que recepção calorosa – Thor sorri.

— Fez um estrago e tanto – Steven fala se referindo ao trovão.

— O que lhe traz a Terra velho amigo? – Tony pergunta, comendo batata frita.

— Assuntos importantes.

— Tem a ver com o desconhecido na Terra? – Visão pergunta fazendo Thor franzir o cenho.

— Tem um desconhecido na Terra? Por que não me chamaram antes?

— Thor – Natasha fala – você desapareceu por dois anos, não tivemos mais notícias suas, desde Thanos.

— Estava reconstruindo Asgard.

Todos assentem, sabe como Asgard sempre fora importante para o Deus dos Trovões.

— Há quanto tempo esse desconhecido está aqui? – Thor pergunta.

— Quase três semanas, o chamamos de Obscuro – Steven responde.

— E antes que você pergunte – Natasha continua – Obscuro, porque tudo na Terra está morrendo, por onde achamos atividade dele, pessoas morrem, as plantas morrem, os animais são destroçados.

— Ele veio do espaço? – Thor questiona.

— Definitivamente – Natasha debocha.

— O que quer dizer com isso?

Tony mostra um holograma do que eles chamam de Obscuro, um ser alado, com asas negras, um cristal rosa cravado em sua garganta, seus olhos amarelos e sua espada dourada, lembravam a Thor, uma única época de sua vida, quando era criança. Odin certa vez lhe contou pelos corredores do castelo, que existia uma raça estranhamente quieta no reino dos céus, raça essa que eram gratificadas com o dom da imunidade a magia, Odin lhe disse, que esta seria a causa da destruição do universo.

— Thor – Visão chama.

— Algum de vocês tentou contatá-lo? – Thor pergunta.

— O Hulk teve um confronto com ele, e quase morreu – Steven responde – o Banner agora é completamente humano, a radiação saiu do seu corpo.

— É o fim dos tempos, não é verdade? – Visão fala para o loiro que assente.

— Precisamos ir a Torre dos Vingadores, preciso contatar os comandantes imediatamente.

Natasha entende o recado e parte para a torre de operações, no caminho Thor contou aos outros sobre a existência do reino dos céus, e sobre os comandantes ainda vivos. Levou um tempo para que Tony, Steven e Natasha assimilassem o que significava tudo aquilo. Visão era o único que compreendia o reino dos céus e o único que poderia ajudar Thor.

— Há quatro pessoas na Terra que podem me ajudar a contatar os comandantes – Thor sai andando em direção ao computador e pede que Jarvis procure por Aaliyah King.

— Como ela pode ajudar? – Natasha pergunta.

— Elas são guerreiras do reino dos céus, as quatro garotas que estou procurando, tem ligação com os quatro guerreiros do equilíbrio, eles oito, são a ponte que liga o universo, o equilíbrio e os mundos, sem um deles, derrotar o Obscuro seria impossível.

Jarvis mostra uma garota de cabelos curtos e castanhos, caminhando com suas três amigas, parecem felizes, indo em direção a universidade.

— Elas sabem disso tudo? – Wanda pergunta.

Ela havia ouvido o resto da história de Thor, e Visão terminou de complementar o que não entendera.

— É a missão delas, nunca se esqueceram.

...

O sobrenome era falso, mas seus nomes verdadeiros, permaneciam e complementavam o círculo secreto das guerreiras do apocalipse, nascidas e destinadas a acabar com a guerra. Aaliyah, Taeme, Tracy e Leah, eram sem dúvidas quatro mulheres treinadas e prontas para seus destinos.

As quatro sentaram-se em um círculo, onde recitaram em grego, “échete érthei ekeínoi pou ypárchoun sti vasileía ton ouranón.” (Tradução: “viestes aqueles que existem no reino dos céus”).

Naquele momento formou-se se um círculo branco, reluzindo o conselho do reino dos céus.

— Quem se reporta aos celestiais? – Freya quem pergunta e assim que vê as quatro a sua frente, ela se cala.

Todos do conselho se curvam diante delas e elas sorriem.

— Sejam bem-vindos – Taeme fala gentilmente, hábito que não tinha.

Arwen olha de esguelha para Freya e vê a mesma de cabeça baixa, desrespeitar as guerreiras do apocalipse, era uma blasfêmia em seu tempo, elas deviam ser respeitadas e cuidadas.

— O que é tão importante que você precisou das guerreiras do apocalipse, Odinson? – Arwen pergunta para o loiro de braços cruzados, do outro lado da sala.

— Há um filho de Eel na Terra – Thor fala entredentes, evidentemente com raiva da ruiva.

Ela sorria saborosamente, como se amasse estressar o Deus dos Trovões.

— Você enlouqueceu? – Sharpie questiona em completa revolta.

— Nenhum filho de Eel sobreviveu, além de Aaliyah – Jilly completa.

Thor mostra o holograma do Obscuro e Arwen dá um passo para trás, fazendo todos lhe encararem.

— Irmã – Andromeda chama.

— Fênix – ela aponta para o holograma – o traidor.

Todos voltam sua atenção para o holograma.

— Como assim, traidor? – Thor pergunta.

— Você era muito novo e Odin muito ranzinza para abrir Yggdrasil e ajudar sua irmã – Arwen fala se referindo a Angelis – há bilhões de anos atrás, um filho de Eel ficou com inveja dos filhos de Angelis e se revoltou contra sua criadora e contra todo o reino dos céus. Foi quando começou a guerra, isso custou a vida de Angelis e Luxis se perdeu eternamente no vácuo eterno.

Thor range antes de falar.

— Como o detemos?

— Essa é a espada de Eel, sua mãe, a única forma... – Marion olha de Thor para Arwen e suspira – é usando a espada de Angelis para sua semelhante usar.

— Achei que os instrumentos de Angelis não fizessem efeito nos filhos de Eel.

— Bom – Sharpie se mexe incomodada – tecnicamente sim, mas as espadas de Eel e de Angelis foram forjadas pelo mesmo fogo celestial, então as duas são gêmeas e é a garantia para a nossa salvação.

— E onde está essa espada? – Aaliyah pergunta.

Só ela poderia usar, mas para isso, precisava ter a espada e estar pronta para seu irmão. Arwen engole em seco e respira fundo.

— Trancada dentro de Luxis, no vácuo eterno – Arwen responde – e ir até lá, é um caminho sem volta.

Eles se encaram e ali fica claro, alguém teria que se sacrificar para o universo sobreviver.


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