Unbroken escrita por Angel
— Ela se chama Ingrid, cuida da sorveteria e nunca demonstrou problemas, nem nada relacionado á magia. — Emma constatou
— Mas então porque? O que ela tem contra mim? — Elsa questionou
— Não faço a miníma ideia! — Emma falou — Mas tem uma coisa muito estranha que até agora eu não entendi o porque...
— O que foi, amor? — Hook questionou
— A data que a sorveteira passou a funcionar... que ela apareceu em Storybrooke pela primeira vez, não é a mesma da maldição. Muito pelo contrário, dá uns 14 ou 15 anos depois. Ela veio de fora! — ela afirmou
— Isso é impossível. Ninguém entrava ou saia da cidade, era a regra da maldição. E depois, ela é um tipo de rainha de neve, como ela tem magia se veio dessa terra? — Henry se manifestou
— Eu não sei, mas precisamos descobrir e depressa! — Emma finalizou
Na prefeitura, David olhava em todos os arquivos da esposa, procurando a pista necessária para ir atrás do que precisava.
— O que está fazendo? — a voz marcante da prefeita o chamou atenção
— Estou procurando por... — tentou pensar em uma desculpa convincente, enquanto via a mesma se aproximar — pistas. — limitou
— Pistas de que? — ela indagou, notando que escondia algo
— Não é nada! — ele desconversou
— Você vem até meu escritório, bagunça minhas pastas, diz que procura por pistas e não é nada? — cruzou os braços, séria — por favor, David. Sou sua esposa, se não confiar em mim, em quem mais vai confiar? O que está acontecendo? — olhou fundo nos olhos azuis do marido
— Se lembra que você mudou a identidade da Marissa, para colocar o nome verdadeiro dela e nossos nomes como genitores para termos a guarda dela? — ele questionou e ela assentiu — como conseguiu fazer isso?
— Bom, entrei em contato com o juizado de menores e mandei nossos DNAs para comparar com o dela, expliquei a situação do melhor jeito, e exigi a guarda dela. Tinha alguns contatos, então não foi muito difícil. Por quê quer saber?
— Suponho que você tenha tido acesso aos registros dela para isso, certo? — indagou
— Sim, eu vi a ficha dela, mas porque tudo isso?
— Conseguiu ver os nomes das pessoas que adotaram ela? Algum dado ou endereço?
— David, porque quer saber disso? O que você está pretendendo com tudo isso? — ela perguntou, desconfiada — não me diga que...
— Eu vou atrás daquele desgraçado e vou fazer ele pagar pelo que fez com a minha filha! — afirmou, decidido
— Não, David. Você não pode fazer isso. Você não é vingativo, por favor! — ela segurou nos ombros dele, com os olhos arregalados
— Não é vingança, é justiça. Ela era só uma criança, ele é um doente, desgraçado. Eu não vou conseguir seguir em frente sabendo o que aconteceu e não fazer nada. Você me entende, é a mãe dela. Eu não vou deixar! — ele afirmou
— Eu sei, isso também me dói. Mas você não pode deixar seu coração escurecer, não vai mudar o que aconteceu, David. E depois, não há como sair dessa cidade! — argumentou
— O seu pai pode me ajudar, nem que eu tenha que perfurar todo aquele gelo e leve anos, eu não vou deixar ele sair impune. É a nossa filha, nossa menina. Ela vai ficar marcada pra sempre por isso. O que ele fez vai além de qualquer limite humano. Eu sou pai, não tive a oportunidade de defende-la e me sinto totalmente impotente por isso. Mas eu vou deixar de fazer ele pagar. Por favor, não me impeça. Está sentindo o mesmo sentimento que eu. — rebateu
A morena respirou fundo e assentiu, ainda preocupada.
— Eu tenho medo, David. Medo que você perca o controle e vá por um caminho sombrio. Não quero te perder pras trevas. Por favor, prometa-me que não importa o que aconteça, você vai se controlar e não vai fazer nenhuma besteira. — ela pediu, segurando as mãos do marido
— Eu prometo, não se preocupe! — ele a envolveu em seus braços e a beijou
De volta a delegacia...
— Precisamos encontrar esse demônio das neves e manda-la de volta pro hospício de onde veio. — Zelena afirmou, adentrando o local acompanhada da sobrinha
— Zelena... — Emma se mostrou surpresa — está com o colar? — ela constatou
— Ainda não estou falando com você, Swan. — respondeu
— Ela não é perigosa, foi uma atitude desesperada. Deixa isso em off! — Marissa justificou
— Eu adoraria lembrar de algo para ajudar mas minha memória é um grande vazio e ninguém aqui nunca ouviu falar em Arendelle! — Elsa justificou
— Olha, eu cuido da biblioteca e lá há vários livros em que podemos achar coisas que nem sabiamos que existia. Quem sabe não achamos algo sobre Arendelle? — Belle se propôs a ajudar. Elsa assentiu e saiu junto com a mesma.
— Preciso salvar a Marian! — Zelena repetia em circulos — se vocês fossem mais competentes e procurassem ver onde ela está ao invés de quem ela é, eu iria até la e acabaria com a existência dela e o problema estaria resolvido!
— Ainda acha que é uma boa idéia ela ter os poderes de volta, Marissa? — Hook observou
— Se não for abrir a boca para nos ajudar, fique com ela fechada, seu pirata imundo! — Zelena rebateu
— Já chega! — Marissa falou, cruzando os braços até que se lembrou de uma coisa — você disse ver onde ela está? — questionou, vendo a tia assentir e dar de ombros — eu já sei quem vai nos ajudar! — Marissa se transportou junto com os outros para o escritório da mãe, flagrando ela aos beijos com o pai. Zelena pigarreou para chamar a atenção dos dois.
— Desculpe-nos interromper mas, acho que precisamos da sua ajuda! — Marissa falou, vendo a mãe desconcertada
— Se não fosse esse boneco de neve, poderiamos estar fazer o mesmo! — Hook sussurrou para Emma, que lhe deu um tapa em resposta
— O que aconteceu? — Regina questionou
— Eu acho que sei como podemos localizar a snow queen. Mãe, o Sidney ainda está preso na ala psiquiátrica?
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