Unbroken escrita por Angel


Capítulo 65
I Won't Apologize




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Os quatro seguiram as partículas até a loja de sorvetes da cidade, onde a mesma se dissipou. 

— Mas... está vazia... — Elsa observou

— Provavelmente quem estava aqui desconfiou que iriamos vir e se adiantou! — Emma falou

— Espere ai, eu, Marian e Roland estivemos aqui antes de irmos pra prefeitura. Tomamos sorvete, os três. — Robin contou

— Provavelmente o feitiço estava nessas coisas... — Hook falou

— Mas porque só nela? — Robin questionou — Porque a sorveteira queria machucar a Marian? 

— Ela não devia querer machuca-lá porque tinha algo contra ela, mas porque queria pôr a culpa na Elsa. Queria que pensássemos que foi ela! — Emma concluiu

— Mas porque? — Elsa indagou

— Isso é o que precisamos descobrir. Robin, como ela era? — Emma perguntou — acho que ninguém nunca reparou. 

— Bom, ela é loira, um pouco velha, magra... e só. — deu de ombros

— Ótimo, agora acho que você deve procurar o seu filho e ficar com ele e proteger o corpo da sua esposa. Lembre-se que Regina guardou o coração dela, mas se o corpo sofrer algum dano tudo é perdido! — Emma lembro e em seguida o viu sair

— Precisamos agora, procurar por pistas. Vou na delegacia ver se acho algo dela! — Emma disse 

— Amor, você pode ir na frente. Eu vou daqui a pouco, preciso ver uma coisa antes! — Hook afirmou

Logo depois...

— Ora, ora... quem diria... — Rumple falou, vendo Hook adentrar sua loja e caminhar até o balcão

— Você pode até enganar os outros, mas eu sei o que você esconde... — Hook falou

— Não entendo o que quer dizer... — ele deu de ombros, fingindo

— Aquela adaga é falsa. Não deixaria ninguém controlar você, nem mesmo a Belle. Está mentindo para ela e para todos, mais uma vez! — afirmou

— Pode até ser... mas ninguém acreditaria em você! — rebateu

— Não se eu sugerir para que ela invoque o dark one com a adaga... — argumentou, fazendo Gold o fuzilar com os olhos — agora acho que estamos na mesma linha de pensamento. — sorriu, vitorioso

— O que quer, pirata? — questionou, cerrando os dentes

— Por enquanto, nada. Mas não se preocupe, assim que precisar, cobrarei o valor de manter seu segredinho guardado! — piscou, saindo em seguida.

Na prefeitura... 

— Não se preocupe, enquanto o coração dela estiver fora do corpo sem ser atingido pelo feitiço, ela permanece viva. Temos tempo até descobrir um jeito que reverter isso! — Zelena explicou, ainda sem olhar direito para Robin, que observava o desconforto da ruiva

— Zelena... — se aproximou e delicadamente virou o rosto dela para si — quero que saiba a real razão do beijo não ter funcionado... — ele suspirou, diante da atenção da bruxa, que tinha o coração disparado no peito — é porque estou apaixonado por outra. — desabafou

— Você está? — ela questionou, com os olhos brilhando e um enorme sorriso no rosto

— Sim... e isso eu nunca vou poder negar. Mas infelizmente, a vida tem de correr contra nossa vontade. E meu dever é ficar ao lado da minha esposa agora! — finalizou, junto a um suspiro de Zelena

Na mansão da família Mills Nolan... 

— Marissa, não sei por quantas vezes disse isso em menos de um mês mas, você está de castigo! — Regina afirmou, fazendo a filha sentar-se no sofá e ficando em pé diante dela, ao lado do marido.

— Mas mãe... — ela ia protestar, e David continuou:

— Isso incluí a proibição de usar seus poderes por um bom tempo, mocinha! — afirmou, colocando o tão conhecido bracelete preto no pulso da filha

— Por acaso eu sou o Bin Laden? O que diabos eu fiz dessa vez pra vocês fazerem isso? — questionou, indignada.

— Você ainda pergunta? Depois da sua atitude em relação á Marian na prefeitura? — Regina rebateu, irritada — Marissa, está na hora de você aprender a ter limites e parar de bancar a adolescente rebelde que quer causar dano por ai. A Marian nunca te fez nada, ela não é uma ameaça pra você em nada, e a existência dela não muda em nada na sua vida. Porque se recusa a fazer uma boa ação e salvar a vida dela? Não vive dizendo que eu e sua tia não devemos regredir? Então porque você continua fazendo o papel da malvada? — despejou, tentando fazer a filha acordar pra realidade

— Não mãe, além de me criticar na minha festa de aniversário, destruir ela, criticar a minha família e atrapalhar a felicidade da tia Zelena, você tem razão... ela não fez absolutamente nada. — sorriu, sarcástica — não muda a minha vida, mas muda a da minha tia. Realmente, eu não quero que você e nem ela regrida, e pra tia Zelena não voltar a esse caminho e acabar com a rata, porque eu não posso deixa-la morrer? Primeiro que eu não estaria de fato, a assassinando, e depois, todo mundo ficaria bem! — resumiu

— Mas é como se estivesse, esta negligenciando a salvar alguém, porque você não tenta fazer o que tanto insiste para que todos façam? — David falou, sentando-se ao lado da filha

— Mas ai que é esta o ponto: seria eu. O erro vai ser meu, e não dela. Pai, entenda, eu não quero que nenhum de vocês vá ou volte pra esse caminho porque eu o conheço bem. Eu sei, eu deveria tentar ser melhor, mas o meu instinto faz disso impossível, devido ao que eu passei. Eu nunca mais vou conseguir apagar a chama de ódio que se acende quando alguém me ataca, porque eu já tenho cicatrizes demais. Eu tenho todo esse lembrete dentro de mim... talvez eu dia eu consiga me tornar uma pessoa melhor, eu posso sim, tentar ser. Eu quero aprende isso com todos vocês. Mas eu ganhei agora a família que tanto queria, então eu não vou deixar que ninguém risque nada em vocês, entendem? Eu nunca acreditei que pudesse ser real, que eu pudesse ter uma família, ainda mais especial quanto a que ganhei. Agora mais do que nunca eu vou usar esses instintos que parte nasceram de mim, parte adquiri do que vive pra defender como uma leoa todos vocês. Eu peço que entendam isso... eu sei que a obrigação de vocês como pais é me corrigir, mas eu já formei boa parte da minha personalidade contra a vontade de todos nós. E os pais também tem de deixar seus filhos cometerem seus erros e aprender com eles, por mais que não queiram vê-los sofrer. Então, quando eu digo que não vou ajudar a Marian, eu não vou ajudar. É o meu instinto, é a minha cabeça. Posso estar errada? Com certeza. No futuro posso pagar por isso? Sem dúvidas. Mudarei minha opinião? Talvez. Aprenderei a melhorar? Desejo. Mas peço que por hora, respeitem minha decisão. EU não concordo em salvar a Marian e não vou salvar, pelo menos agora. Mas isso sou eu, se quiserem ajuda-la, ajudem. Não vou impedir e nem falar nada. Não vou me desculpar por quem sou. Só me deixem fazer minha escolha, por favor! — desabafou, finalizando.

David e Regina se olharam, sentados no sofá e Marissa entre eles. Suspiraram e por fim, concordaram.

— Eu passei a minha juventude toda com a minha mãe escolhendo meus passos, então, dessa vez, vou deixar você escolher os seus. Mas vou pedir, que repense isso. Mesmo respeitando! — Regina falou 

— Se não quiser ajudar, está certo, não ajude. Mas se achar que pode reverter sua maneira de pensar, imploramos que o faça. Nós não vamos obriga-la a fazer algo que não quer, mas também não vamos deixar de te repreender e aconselhar quando julgar necessário! — David completou

— Está certo, eu entendi. Agora, será que podem tirar isso, por favor? — questionou, estendendo o braço e sinalizando o pulso

— Você fica com isso pelo menos até amanhã! — Regina elucidou, Marissa ia protestar mas ela contestou — acima de tudo somos seus pais, mesmo que não vá mudar sua cabeça, devemos faze-la repensar de algum jeito! — afirmou, vendo a filha bufar, consentida

O casal riu da cara que ela fez, e ambos depositaram um suave beijos na bochecha da menina, um de cada lado do rosto. 

— Sabe, ainda não conversamos sobre o que você contou mais cedo... — David segurou a mão da filha, tentando ser o mais delicado possível ao tocar naquele assunto.

— E devemos? — Marissa indagou, arqueando a sombra-celha. Visivelmente desconfortável com aquilo.

— Sei que dói pra você falar disso, você não pode imaginar como sei o quanto dói — Regina falou, acariciando os longos cabelos negros da menina — se não quiser falar, não fale. Mas seria bom, se conseguisse desabafar conosco. Nós te amamos mais do que qualquer um nesse mundo e faremos de tudo para tentar te ajudar, de qualquer forma possível. Estamos aqui para você! — Regina afirmou

— Mãe, pai... eu também os amo, mais do que tudo. Vocês sabe disso. Dói e muito, falar ou lembrar disso. Mas como eu disse á Belle e vocês ouviram, tudo já foi dito. Agora eu quero seguir ao lado de vocês e deixar isso de lado. Essa história já foi contada e finalizada. Vamos esquecer isso, por favor... — ela pediu, visivelmente afetada

Ambos assentiram e a abraçaram, calorosamente. Marissa amava aquilo, os três juntos. Como ela sempre quis que fosse, desde menina. Na verdade, a sensação e o abraço dos dois era melhor do que ela imaginava durante toda a vida.

David foi o primeiro a se desvincilhar das duas e as observando, foi montando uma ideia em sua mente. Beijou a testa da filha e após dar um beijo na esposa, saiu dizendo que tinha de resolver uns assuntos.

Não muito longe dali, na floresta...

— Pode aparecer, dearie. Eu sei que está ai! — a voz de Rumple ecoou, sentando-se um tronco que ali havia. No mesmo instante, a sorveteira, agora com sua verdadeira traje e identidade, surgiu da escuridão.

— Quanto tempo, meu caro... — ela falou

— Você realmente começou a jogar no momento oportuno! — ele observou

— Eu te disse, não disse? Pelo menos um de nós, está na frente e vai conseguir alcançar o que almejou. Pena que esse alguém não é você! — ela debochou

— Eu não diria isso tão rápido — ele sorriu e para espanto da mulher, fez aparecer o tão famoso chapéu — eu te disse que também conseguiria. — ele afirmou, e ela sorriu.

— Não acredito que isso vá me atrapalhar! — elucidou

— Será? Você realmente já tem certeza de quem precisa? — ele questionou

— Sim, eu tenho. E por se assegurar que não é a mesma pessoa que você vai precisar. Eu já tive, com ambas. Sei de sua ambição e também da minha. As duas nos atendem, e acho que você já imagina quem eu escolhi e que a que lhe atenderá o agrada perfeitamente! — ela afirmou, o vendo sorrir satisfeito

— Eu sei exatamente a quem você se refere, e fico satisfeito de sua escolha, porque isso significa que realmente, não vamos precisar cruzar nossos caminhos. Apenas assegure que isso morre aqui, e tudo ficará bem! — falou

— Com toda certeza, meu caro. Pode deixar, se depender de mim nenhum deles saberá do seu segredo sujo, talvez o maior deles... siga com seu plano, sem me atrapalhar que será recíproco. 

— Pode ficar certa disso, e tem mais, eu lhe aviso a ficar de alerta, eles estão na sua cola... — contou

— Não se preocupe, eu sei o que faço. — ela disse, se afastando — boa sorte! — assentiu, e desapareceu na floresta novamente. 

 


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