Unbroken escrita por Angel


Capítulo 45
Chances


Notas iniciais do capítulo

Oii *--* como sempre, obrigada. Espero que tenham gostado da capa nova hihi beijinhos :*



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— Posso me sentar aqui? — perguntou, apontando para uma cadeira vazia ao lado dela

— Claro! — assentiu, tremula por dentro. Será que ela havia descoberto?

— Eu sei que foi você quem contou pros meus pais do meu plano com o Rumple! — foi direta, fazendo Mary chocar-se e tremer por inteiro — e antes que pergunte, eles não disseram. Eu imaginei por mim mesma! — explicou

— Marissa, eu sinto muito se causei algum problema pra você. Não foi minha intenção, eu juro. Por favor, não faça nada comigo! — pediu, completamente aflita

— Ei, calma — pôs a mão sob a dela, lhe transmitindo segurança — eu não vou fazer nada com você. Eu disse que vou deixar isso pra trás, e estou deixando. Quero apenas conversar — fitou uma Snow aliviada — sem ameaças, ironias ou afins. — ela ouviu com atenção, respirando fundo, agora mais calma — Mary, ouça: isso entre mim, minha mãe e afins contra você tem que parar. Nós estamos tentando, eu juro que quero deixar as coisas bem entre a gente, mas você precisa ajudar. E não só ajudar nisso, mas a si mesma. Tem que evitar que coisas parecidas aconteçam entre você e outras pessoas! — explicou

— Eu estou tentando, não quero que nada aconteça com vocês duas. Só lhes desejo o bem, com toda a sinceridade! — respondeu

— Não se trata disso, Snow. Eu falo no geral... dessa sua mania de não saber guardar certas coisas pra você! — rebateu — olha, eu não quero me meter na sua vida. Quero apenas te dar um conselho, pro seu próprio bem. Como eu disse, se isso se repetir entre você e outra pessoa as coisas podem realmente acabar mal. Eu sei que você pode até não fazer por mal, mas sendo sincera... já passou da hora de você entender o que é pra contar, a hora certa de contar e o que não deve contar. Tem certas coisas que você viu e deve esquecer que viu. E isso não está ligado a mentira, caso ache que sim. Eu sei que as vezes você ache que seja para o bem da pessoa, mas as vezes não é. Como a minha mãe sempre te disse: todas as ações tem suas consequências. E se você continuar a ignorar isso, eu realmente tenho medo do que possa acontecer a você. Não em relação á mim, já disse que pode ficar tranquila. Não quero levar essa briga adiante. Mas repetindo: se trata do que vem daqui pra frente. No fundo, você é uma boa pessoa e merece ser feliz. Mas pra isso acontecer, precisa deixar certas manias pra trás. Eu sei que vai conseguir! — segurou a mão dela, transmitindo sinceridade no olhar

— Obrigada, Marissa! — a abraçou, deixando algumas lágrimas escorrerem dos olhos

— Ei, no final eu também tô do seu lado. Você vai achar sua felicidade, eu tenho certeza disso. E claro, o seu verdadeiro amor. Não foi o papai, mas ele existe. E eu sei que vão se encontrar! — afirmou — talvez, ele esteja mais próximo do que você imagina. Só precisa abrir os olhos e reparar mais ao redor! — sorriram juntas

— Obrigada de verdade, Marissa. Não sabe o quanto significa pra mim! — respondeu, ainda deixando algumas lágrimas caírem dos olhos

— Ei, seque essas lágrimas — falou — agora vá, encontre sua esperança, encontre seu amor, encontre sua felicidade e seus sonhos! — finalizou

— Ei, Ladies... — Whale falou atrás delas — posso fazer companhia as senhoritas? — indagou

Marissa sorriu travessa para Mary.

— E como eu disse... — sugeriu, fazendo ela corar — pode ficar, mas eu já vou indo. Pense no que eu falei, Snow. Não desista! — disse, se levantando e se afastando

— E então... — Whale chamou a atenção dela, ocupando a cadeira que antes era de Marissa — o que pode me contar nova-ex vilã ou heroína? — brincou, arrancando um sorriso dela

— Olha, eu sei que já disse isso, mas devido a situação acho que posso repetir: já entrou em uma situação em que você sabia exatamente o que iria acontecer, mas você entra assim mesmo e então tudo o que você teme vem á tona... você se culpa, porque já sabia... mas isso é o que você é, e fica se punindo por isso?! — contou, olhando nos olhos dele — quer dizer, eu tinha praticamente ideia do que ia acontecer quando resolvi amaldiçoar a Regina, quando o David saiu de casa, quando Marissa cruzou pela primeira vez o meu caminho e soube que era filha dela... eu sabia no que poderia dar se eu tramasse contra minha antiga rival. Mas, eu tramei assim mesmo e olha no que deu... todos que antes eram meus amigos e estavam do meu lado, se voltaram contra mim. Ainda mais depois que conheceram a história desde o começo. Quero dizer... eu já sei o final da história, porque ainda teimo em fazer igual?! — desabafou

— Você disse a mesma coisa de antes, mas agora vou ter de mudar a resposta: eu já entrei na mesma situação. Eu tinha ideia do que ia acontecer quando tentei ressuscitar meu irmão, sabia exatamente o que iria acontecer quando tentei trazer Daniel de volta, e ainda sim... queria refazer a mesma coisa caso Regina trouxesse ele pra Storybrooke. Então não, você não é a única que precisa aprender com seus erros e tentar fazer diferente. Acho que é algo que nós combinamos! — ambos sorriram, e pegaram uma taça de vinho — um brinde ao nosso fracasso e talvez... nossa futura felicidade. Quem sabe! — brindaram

Não muito longe dali...

Zelena observava distraída a vista. Regina havia escolhido um local lindo para a festa. Foi interrompida de seus pensamentos pela sobrinha.

— Hey, oi! — ela cumprimentou, se aproximando

— Oi Marissa! — ela sorriu

— Ei, porque está aqui sozinha? Onde está o Robin? — questionou, fazendo a tia corar — eu sei que vocês dois estão juntos e acredite, eu apoio. Ah, qual é. Não precisa se envergonhar, está seguindo em frente e não poderia estar fazendo coisa melhor! — afirmou

— Eu me sinto feliz com ele... mas não sei, tenho medo que algo destrua isso, sabe? Está bom demais pra ser verdade! — explicou

— Só porque está sendo feliz não significa que não pode durar. Acredite, pra quem já sofreu e tudo o que tinha era dor, isso é mesmo inacreditável. Porém, agora que conseguiu nada vai te barrar, e mesmo se vier qualquer coisa, seja forte e não desista. Você pode! — incentivou

— Tudo bem, você tem razão — sorriu — agora eu só tenho que pensar em progredir. Olha, não me ache precipitada, mas... eu realmente sinto falta dos meus poderes. Acho que me ajudaria a focar em mais alguma coisa, e dessa vez eu usaria para o bem. Eu sinto falta de uma atividade diferente, além de trabalhar da Granny's. Aliás, é um lugar que mesmo estando bem, ainda me sinto um peixe fora d'água! — desabafou

Marissa ficou pensativa por uns instantes.

— Tem razão. Está mesmo na hora de fazer algo que ocupe sua cabeça, mas que ao mesmo tempo se identifique. Vou ver se consigo um outro emprego pra você! — sugeriu, vendo Zelena abrir um extenso sorriso

— Mas precisa me ajudar. O que você gosta de fazer? Ou o que costumava fazer em Oz que te agradava? — questionou

— Eu não sei... a maioria das minhas lembranças são fazendo feitiços ou cuidando dos animais que meus pais adotivos tinham ou dos macacos voadores — ambas riram — aliás, eu gostava de cuidar dos animais. Sempre fui boa com eles! — afirmou

— Então é isso — Marissa estalou os dedos — acho que achei o trabalho perfeito pra você — sorriu satisfeita — pelo que soube, desde que o papai foi pra delegacia está sobrando uma vaga no Pet Shop. O que acha de ajudar o Sr. Noah com os bichinhos? — propôs

— Isso seria perfeito! — ela sorriu, abraçando a sobrinha — obrigada!

— E quanto aos seus poderes... eu realmente acho que você está os merecendo. Vou falar com Rumple, e assim que conseguir, devolvo o seu colar! — falou

— Eu não acho que ele vai concordar com isso!

— Ele me deve essa! — piscou

— Ei, boa tarde senhoras! — Robin se aproximou, beijando o canto da boca de Zelena.

— E ai, tio Robin! — Marissa respondeu

— Tio Robin?! — ele olhou confuso

— É, acho que já que está com a minha tia, isso faz de você meu tio! — sorriu divertida, fazendo Zelena corar — bem-vindo a família, Sr. Locksley! — falou — se me dão licença, vou encontrar a Belle. Isso se eu der a sorte dela não estar com o Rumple, e eu não ficar de vela. Até mais! — disse, se afastando.

Em outro canto...

— Se divertindo, Swan? — Hook sussurrou no ouvido de Emma, que se virou assustada

— Que susto, Hook! — levou a mão sob o peito — o que quer? — questionou

— Nada, só desfrutar da companhia da dama mais agradável dessa festa! — sorriu de canto

— Sem cantadas, Hook. Por favor. Eu não vejo a hora disso acabar e eu estar de volta á minha vida normal! — respondeu, ríspida

— Ainda com essa ideia de voltar pra Nova York?

— Pra minha casa, sim. Eu vou voltar!

— Sua casa é aqui, onde seus pais estão. Aquilo era uma vida baseada em mentiras!

— Que pode ser real dessa vez! Por favor, Hook. Princesas, rainhas, feiticeiros, nada disso sou eu! — rebateu

— Está tão cega que não consegue perceber que tem tudo e vai jogar fora!

— Que tudo? Você, por um acaso? — indagou. Ele ia responder, mas foi interrompido por um grito feminino. Era Regina.

— Olha, isso não é muito a minha cara, mas eu vou fazer. Preparem-se! — disse, ficando de costas para todos — É UM... — gritou

— Não vai pegar o buquê? — Hook questionou

— Até parece! — respondeu, cruzando os braços e observando de longe.

— É DOIS... — ela preparou — É TRÊS! — finalmente jogou, e voando longe com inúmeras mulheres se matando para conseguir pegar, ele acabou parando nos braços de Emma.


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