Unbroken escrita por Angel
— Cadê ele? — Marissa perguntava, olhando para o imenso relógio da torre
— Tem certeza que quer fazer isso? Pode acabar se machucando! — Regina tentava convencer a filha a desistir, em vão
— Eu não vou me machucar! Sou boa de briga, desde menina! — respondeu
— Aqui está! — David chegou, entregando uma espada de madeira á Marissa
— Ah, fala sério. Quando eu disse espadas, eu falei espadas de verdade. Não um brinquedo! — protestou
— Não tem necessidade de brigarmos com espadas de verdade! — respondeu
— Se a garota quer uma espada, deve lhe dar uma espada! — Hook comentou, se aproximando
— Não se mete! — Emma o cortou
— Sempre tão delicada comigo... mas não tem problema, eu gosto do seu jeito difícil! — ele respondeu, a olhando maliciosamente
— Cala a boca e sai daqui! — bufou
— Olha, eu não vou usar isso. Ou lutamos com espadas de verdade ou não fazemos nada. Não sou criança! — Marissa continuou a protestar
— Eu não vejo porque não... — Henry deu de ombros
— Eu não estou aprendendo. Já usei facas, já briguei desarmada, e não tem porque eu bancar a menininha que ta aprendendo a lutar com o pai — fechou os olhos e passando a mão sobre a madeira, a transformou em metal fazendo-a virar uma espada de verdade, e apontando para a do pai fez o mesmo — pronto, agora sim podemos começar! — sorriu
— David, veja bem o que vai fazer! — Regina se dirigiu á ele
— Tá tudo bem, se ela quer assim... — sorriu, se posicionando diante da filha, ela fez o mesmo — em guarda! — começou a "fingir" jogar a espada sobre a dela, enquanto ela ia apenas bloqueando-o. Ele jogou mais uma vez e no mesmo instante que foi bloqueado ela jogou sua perna esquerda contra a cintura dele, o derrubando.
— Ainda sou delicada? Vamos lá, levanta! — ironizou
Ele assim o fez. Ela dessa vez jogou a espada contra ele, e após bloqueá-la com a espada, segurou o pulso dela com a outra mão de modo que ela soltasse o objeto. E em seguida a soltou.
— Ok, se é assim! — ela levantou ergueu os braços em forma de rendição, em seguida golpeou a mão em que ele segurava a espada com a perna, a fazendo voar longe. Sem dar chance de reação, segurou com uma mão o braço dele pelo pulso e com a outra o socou no rosto. Ele tentou a impedir pegando em um braço dela, porém, ela o segurou e estando atrás dele, o empurrou com o pé fazendo-o cair no chão.
— Pai, você tá bem? — Emma se ajoelhou perto dele, sussurrando no ouvido dele — você está fingindo muito bem!
— Acontece que eu não tô fingindo, ela tá me batendo sem eu conseguir me defender! — respondeu, fazendo Emma arregalar os olhos
— Anda, vamos logo. Ou você vai desistir? — Marissa continuava de pé diante dele
— Eu acho que não preciso poupar esforços pra não machuca-la, ela sabe se defender... — falou, se levantando — eu não vou apanhar de uma adolescente de 16 anos! — protestou ficando se pé pra ela
Ambos se posicionaram e ele tentou atingi-la com um soco, porém ela o bloqueou pelo pulso. Ele tentou atingi-la com o outro braço, e ela abaixou a cabeça, o golpeando com a perna em seguida fazendo cair novamente no chão. Ele se levantou e ele tentou golpea-lo com um soco, mas ele a segurou pelo pulso, ela então usou o joelho o golpeando no estomago. Ambos caíram no chão, ele a puxou para baixo, ficando por cima dela, ainda segurando seu braço direito, enquanto o esquerdo estava nas costas dela.
— Ainda acha que pode com o "prince charming"? — ele ironizou
Ela sorriu, e com dificuldade, foi puxando seu braço das costas e antes de dar-lhe um soco, disse:
— Na verdade, sim! — o fez, e em seguida o empurrou. Levantou-se e colocou um braço em volta do pescoço do pai, e com o outro puxou o pulso do mesmo pelas costas, o empurrando pra baixo, fazendo David gritar de dor.
— Se eu quisesse, quebrava seu braço nesse instante — repetiu o gesto — é um golpe de luta que aprendi quando era menina e perambulava pelas ruas do Brooklyn. Mas, como isso aqui não é pra valer, eu não tenho porque fazer isso! — o soltou — acho que venci! — pôs as mãos sobre a cintura, sorrindo — como é que se diz?
— Me desculpe! — segurava a mão, dolorida — você tinha razão, sabe mesmo brigar!
— Onde aprendeu a fazer aquilo? — Emma perguntou, surpresa
— Na época em que morei na rua... ou apanhava ou batia, e de tanto apanhar, fui obrigada a aprender a me virar! — respondeu
— Quem diria, hein? Charming apanhando de uma garotinha! — Hook riu
— Se tá achando tão engraçado, quer um duelo também? — Marissa se dirigiu á ele
— Acho melhor não... sabe como é né? — desconversou
— Ei, Marissa! — Belle se aproximou
— Belle, oi! — respondeu ela, com um sorriso
— O que a rata da biblioteca vulgo brinquedo do Gold tá fazendo aqui? — Regina cruzou os braços
— Não tem problema. Ela é minha amiga, não tem nada a ver com a minha briga com o Gold! — Marissa explicou
— Eu vim me desculpar por aquela hora no Granny's! — disse
— Tudo bem, você não tem culpa! — deu de ombros
— Ei, eu tava pensando em dar uma volta por ai... tem um lugar que eu queria te mostrar! — sorriu
— Ah, é uma ideia! — devolveu o sorriso — ei, Regina, David... vocês não se importam se eu for dar uma volta por ai, não é? — se dirigiu aos pais
— Claro que não, pode ir! — Regina sorriu — mas cuidado com... — olhou para Belle — você sabe!
Marissa assentiu com a cabeça e saiu caminhando com Belle.
— Não liga pra ela, está desconfiada por conta do Gold! — Marissa elucidou
— Não tem problema — deu de ombros — eu já estou acostumada. Quando todos estão com raiva ou com medo do Gold o associam diretamente pra mim! — falou
— Infelizmente... — suspirou — mas, pra onde estamos indo? — indagou, percebendo que estavam beirando á floresta
— Pra um lugar especial aqui em Storybrooke. Talvez o único lugar que ainda nos ligue com o nosso lar, a floresta encantada. Olha, eu não sou muito a favor de magia, você deve saber. Mas isso além de ser magia de luz, creio que esteja precisando — explicou, adentrando a floresta
— Como assim? — perguntou, a seguindo até uma pequena fonte
— Essa fonte... a água dela... está ligada á um antigo lago na floresta encantada, cujo mesmo tem propriedades mágicas. Reza a lenda que as águas mágicas desse lago, podem realizar desejos. O lago no nosso mundo esta seco, porque pelo que soube, seu pai matou uma sereia que morava lá. Mas, não se sabe como, a fonte ainda tem água. Eu sei que você deve estar perdida, confusa... não sei exatamente o que você deseja, mas não precisa me dizer... apenas deseje e beba um pouco! — disse ela, puxando um pouco de água de lá e entregando em uma caneca pra Marissa
— Obrigada! — a mesma sorriu, tomando um gole
— Então, está conseguindo se adaptar? — Belle perguntou
Marissa ia responder, mas foi interrompida por uma voz pedindo por ajuda.
Ambas seguiram a voz e encontraram um homem caído.
— Ei... você está bem? — Belle se aproximou, vendo ele que mantinha os braços segurando uma perna
— Não... eu tropecei em uma pedra, e machuquei meu joelho! — o homem respondeu
— Espere! — Marissa disse, tentando se lembrar do feitiço pra curar feridas, pondo sua mão sobre o joelho dele — droga, eu não me lembro! — protestou
— Não precisa — no mesmo instante, o homem parou de reclamar e sorriu, pegando um bracelete preto em seu bolso e colocando no pulso de Marissa
— Ei, o que é isso? — ela tentou puxar o objeto
— Ai não! — Belle reconheceu — é o bracelete do pan... ele bloqueia os poderes de qualquer ser mágico! — afirmou
— Vejo que pouparemos explicações — uma voz conhecida disse atrás das duas, que se viraram e deram de cara com Zelena — eu te avisei, que era melhor se unir á mim do que ficar contra á mim. Pena que você não me ouviu!
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