Unbroken escrita por Angel


Capítulo 19
Fight




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— Cadê ele? — Marissa perguntava, olhando para o imenso relógio da torre

— Tem certeza que quer fazer isso? Pode acabar se machucando! — Regina tentava convencer a filha a desistir, em vão

— Eu não vou me machucar! Sou boa de briga, desde menina! — respondeu

— Aqui está! — David chegou, entregando uma espada de madeira á Marissa

— Ah, fala sério. Quando eu disse espadas, eu falei espadas de verdade. Não um brinquedo! — protestou

— Não tem necessidade de brigarmos com espadas de verdade! — respondeu

— Se a garota quer uma espada, deve lhe dar uma espada! — Hook comentou, se aproximando

— Não se mete! — Emma o cortou

— Sempre tão delicada comigo... mas não tem problema, eu gosto do seu jeito difícil! — ele respondeu, a olhando maliciosamente

— Cala a boca e sai daqui! — bufou

— Olha, eu não vou usar isso. Ou lutamos com espadas de verdade ou não fazemos nada. Não sou criança! — Marissa continuou a protestar

— Eu não vejo porque não... — Henry deu de ombros

— Eu não estou aprendendo. Já usei facas, já briguei desarmada, e não tem porque eu bancar a menininha que ta aprendendo a lutar com o pai — fechou os olhos e passando a mão sobre a madeira, a transformou em metal fazendo-a virar uma espada de verdade, e apontando para a do pai fez o mesmo — pronto, agora sim podemos começar! — sorriu

— David, veja bem o que vai fazer! — Regina se dirigiu á ele

— Tá tudo bem, se ela quer assim... — sorriu, se posicionando diante da filha, ela fez o mesmo — em guarda! — começou a "fingir" jogar a espada sobre a dela, enquanto ela ia apenas bloqueando-o. Ele jogou mais uma vez e no mesmo instante que foi bloqueado ela jogou sua perna esquerda contra a cintura dele, o derrubando.

— Ainda sou delicada? Vamos lá, levanta! — ironizou

Ele assim o fez. Ela dessa vez jogou a espada contra ele, e após bloqueá-la com a espada, segurou o pulso dela com a outra mão de modo que ela soltasse o objeto. E em seguida a soltou.

— Ok, se é assim! — ela levantou ergueu os braços em forma de rendição, em seguida golpeou a mão em que ele segurava a espada com a perna, a fazendo voar longe. Sem dar chance de reação, segurou com uma mão o braço dele pelo pulso e com a outra o socou no rosto. Ele tentou a impedir pegando em um braço dela, porém, ela o segurou e estando atrás dele, o empurrou com o pé fazendo-o cair no chão.

— Pai, você tá bem? — Emma se ajoelhou perto dele, sussurrando no ouvido dele — você está fingindo muito bem!

— Acontece que eu não tô fingindo, ela tá me batendo sem eu conseguir me defender! — respondeu, fazendo Emma arregalar os olhos

— Anda, vamos logo. Ou você vai desistir? — Marissa continuava de pé diante dele

— Eu acho que não preciso poupar esforços pra não machuca-la, ela sabe se defender... — falou, se levantando — eu não vou apanhar de uma adolescente de 16 anos! — protestou ficando se pé pra ela

Ambos se posicionaram e ele tentou atingi-la com um soco, porém ela o bloqueou pelo pulso. Ele tentou atingi-la com o outro braço, e ela abaixou a cabeça, o golpeando com a perna em seguida fazendo cair novamente no chão. Ele se levantou e ele tentou golpea-lo com um soco, mas ele a segurou pelo pulso, ela então usou o joelho o golpeando no estomago. Ambos caíram no chão, ele a puxou para baixo, ficando por cima dela, ainda segurando seu braço direito, enquanto o esquerdo estava nas costas dela.

— Ainda acha que pode com o "prince charming"? — ele ironizou

Ela sorriu, e com dificuldade, foi puxando seu braço das costas e antes de dar-lhe um soco, disse:

— Na verdade, sim! — o fez, e em seguida o empurrou. Levantou-se e colocou um braço em volta do pescoço do pai, e com o outro puxou o pulso do mesmo pelas costas, o empurrando pra baixo, fazendo David gritar de dor.

— Se eu quisesse, quebrava seu braço nesse instante — repetiu o gesto — é um golpe de luta que aprendi quando era menina e perambulava pelas ruas do Brooklyn. Mas, como isso aqui não é pra valer, eu não tenho porque fazer isso! — o soltou — acho que venci! — pôs as mãos sobre a cintura, sorrindo — como é que se diz?

— Me desculpe! — segurava a mão, dolorida — você tinha razão, sabe mesmo brigar!

— Onde aprendeu a fazer aquilo? — Emma perguntou, surpresa

— Na época em que morei na rua... ou apanhava ou batia, e de tanto apanhar, fui obrigada a aprender a me virar! — respondeu

— Quem diria, hein? Charming apanhando de uma garotinha! — Hook riu

— Se tá achando tão engraçado, quer um duelo também? — Marissa se dirigiu á ele

— Acho melhor não... sabe como é né? — desconversou

— Ei, Marissa! — Belle se aproximou

— Belle, oi! — respondeu ela, com um sorriso

— O que a rata da biblioteca vulgo brinquedo do Gold tá fazendo aqui? — Regina cruzou os braços

— Não tem problema. Ela é minha amiga, não tem nada a ver com a minha briga com o Gold! — Marissa explicou

— Eu vim me desculpar por aquela hora no Granny's! — disse

— Tudo bem, você não tem culpa! — deu de ombros

— Ei, eu tava pensando em dar uma volta por ai... tem um lugar que eu queria te mostrar! — sorriu

— Ah, é uma ideia! — devolveu o sorriso — ei, Regina, David... vocês não se importam se eu for dar uma volta por ai, não é? — se dirigiu aos pais

— Claro que não, pode ir! — Regina sorriu — mas cuidado com... — olhou para Belle — você sabe!

Marissa assentiu com a cabeça e saiu caminhando com Belle.

— Não liga pra ela, está desconfiada por conta do Gold! — Marissa elucidou

— Não tem problema — deu de ombros — eu já estou acostumada. Quando todos estão com raiva ou com medo do Gold o associam diretamente pra mim! — falou

— Infelizmente... — suspirou — mas, pra onde estamos indo? — indagou, percebendo que estavam beirando á floresta

— Pra um lugar especial aqui em Storybrooke. Talvez o único lugar que ainda nos ligue com o nosso lar, a floresta encantada. Olha, eu não sou muito a favor de magia, você deve saber. Mas isso além de ser magia de luz, creio que esteja precisando — explicou, adentrando a floresta

— Como assim? — perguntou, a seguindo até uma pequena fonte

— Essa fonte... a água dela... está ligada á um antigo lago na floresta encantada, cujo mesmo tem propriedades mágicas. Reza a lenda que as águas mágicas desse lago, podem realizar desejos. O lago no nosso mundo esta seco, porque pelo que soube, seu pai matou uma sereia que morava lá. Mas, não se sabe como, a fonte ainda tem água. Eu sei que você deve estar perdida, confusa... não sei exatamente o que você deseja, mas não precisa me dizer... apenas deseje e beba um pouco! — disse ela, puxando um pouco de água de lá e entregando em uma caneca pra Marissa

— Obrigada! — a mesma sorriu, tomando um gole

— Então, está conseguindo se adaptar? — Belle perguntou

Marissa ia responder, mas foi interrompida por uma voz pedindo por ajuda.

Ambas seguiram a voz e encontraram um homem caído.

— Ei... você está bem? — Belle se aproximou, vendo ele que mantinha os braços segurando uma perna

— Não... eu tropecei em uma pedra, e machuquei meu joelho! — o homem respondeu

— Espere! — Marissa disse, tentando se lembrar do feitiço pra curar feridas, pondo sua mão sobre o joelho dele — droga, eu não me lembro! — protestou

— Não precisa — no mesmo instante, o homem parou de reclamar e sorriu, pegando um bracelete preto em seu bolso e colocando no pulso de Marissa

— Ei, o que é isso? — ela tentou puxar o objeto

— Ai não! — Belle reconheceu — é o bracelete do pan... ele bloqueia os poderes de qualquer ser mágico! — afirmou

— Vejo que pouparemos explicações — uma voz conhecida disse atrás das duas, que se viraram e deram de cara com Zelena — eu te avisei, que era melhor se unir á mim do que ficar contra á mim. Pena que você não me ouviu!


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