Still Remember escrita por bru


Capítulo 5
Capítulo 4- O que acontecer na festa fica na festa


Notas iniciais do capítulo

Escrevi apenas porque o anterior ficou uma bosta e eu fiquei me sentindo mal jaghdjadh. Se ele ficou com algum erro me avisem, obrigada.
Julia obrigada por comentar ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/502599/chapter/5

–O que acontecer na festa fica na festa. - Sussurrou com um tom de malícia na voz; um tom que me fez lembrar Tayler na maldita festa dois anos atrás.

–O que poderia acontecer nessa festa que deveria ser esquecido? – Digo em um tom de voz como se fosse inocente ao ponto de não entender a malícia em sua voz. E só agora estou me perguntando como vim parar aqui com Lucas afinal, eu ia sair para ficar longe dele e de meu irmão.

–Isso só você pode dizer. - Sem ao menos terminar a frase ele me puxa para uma fila, não muito longa, mas só pelo fato de eu odiar filas já me deixou irritada.

–Você poderia ter escolhido um lugar sem filas né.

–Você reclama muito Becca- disse com uma risada um tanto irritante.

–Pra você ainda é Rebecca, você não tem essa intimidade, querido.- Ele riu e ao perceber que não me juntei a ele me pergunta:

–Sério? – Ainda com uma expressão confusa, o que me fez soltar um sorriso de canto, dando uma leve afirmação com a cabeça. – Eu te trago para uma das melhores boates de Nova York, pelo falo de você estar comigo não vai pagar, e ainda fica com esse charminho?

–Eu não te pedi nada e, além disso, não sabia do detalhe de ‘’ não pagar por estar com você’’ por algum acaso vamos entrar pelos fundos ou você é um tipo de deus das boates e não paga?

–Querida- usou da mesma forma como mencionei ele anteriormente- posso até ser um deus da boate, mas eu posso entrar sem pagar pelo simples fato de eu ser Lucas Backer.

–E o que significa ser ‘’ Lucas Backer’’? - ele soltou uma pequena risada esperando que eu estivesse sendo irônica (odeio quando falo sério e os outros acham que é ironia) ao perceber que eu realmente não entendia o que ele quis dizer, parou de rir e tentou explicar.

–Sério que você ainda não me reconheceu? - neguei com a cabeça estava cada vez mais confusa- Ok você ainda não me reconheceu mesmo, sou ator de um seriado que passou aqui nos Estados Unidos e alguns outros países durante uns três anos, normalmente as pessoas me reconhecem, principalmente garotas tipo você. Eu era mais novo, mas as pessoas sempre me reconhecem. E meu pai é um produtor de filmes e seriados, vamos dizer que é por isso que eu tenho alguns privilégios.

–E o que seriam garotas ‘’ tipo você’’?

–Ah, como explicar, você aparentemente é do tipo de garotas alienadas que passam horas do seu dia apenas sabendo o que rola na mídia e coisas do tipo. Que não faz nada da vida fica o dia vendo seriados na TV.

–Uau, eu deveria te mandar a puta que pariu depois de você achar que sou fútil assim- Fiz uma expressão como se tivesse realmente se ofendido- mas como vou entrar nessa boate sem pagar, eu não vou fazer isso, e realmente adoraria que você mudasse sua visão de mim.

–Ok e desculpe, pelo visto vai demorar mais um pouco até que possamos entrar. Diga-me como você é para eu não ter mais essa ‘’ visão’’ de você

– Digamos que eu pouco ligo para que os babacas estejam fazendo para aparecer na mídia, com todo respeito...- ele me interrompeu, o que me fez ficar levemente mais irritada.

–Ei quando você fala ‘’com todo respeito’’ querendo não ofender entenda você está ofendendo.

–Não se interrompe uma pessoa quando ela está falando, continuando, não ligo para essas bobagens e realmente faz muito tempo que não assisto seriados o que é trágico, pois adorava. E eu faço algo da vida, antes de vir para Nova Iorque eu estudava pra caralho, não foi à toa que consegui uma bolsa para jornalismo na New York University.

–Realmente as aparecias enganam.

–Pois é quem diria que você é um ator de seriado, pensei que todos eles fossem sexys e atraentes. – adoro falar essa mentirinhas para irritar os outros.

Antes que ele pudesse retrucar chegou nossa vez de entrar a mulher olhou reconheceu Lucas e pediu que nós entrássemos mas antes queria uma foto, e ele com uma simpatia que eu desconhecia, tirou a foto e ainda flertou com a mulher na maior cara dura (não que eu tivesse algo com isso).

**GENTE EU NÃO SEI DESCREVER MUITO BEM FESTAS, MAS FAREI MEU POSSÍVEL**

Entramos, o lugar era enorme, com uma música extremamente alta tocando Titanium do David Guetta eu amava essa música, perguntei ao Lucas se ele queria dançar ele disse que depois, que ia ao bar perguntando se eu queria algo, neguei (a última vez que fiquei bêbada os estragos foram terríveis) e fui para a pista de dança, me enturmei com um grupo de três garotas e quatro garotos todos foram legais comigo, dançamos por algumas, horas até que eu sai e fui até o banheiro, no caminho se via de tudo e ao chegar percebi que o banheiro tinha um único significado ‘local de sexo’ o que me incomodou ao ponto de sair de lá constrangida. Saindo esbarrei com Lucas que estava bêbado, muito bêbado, pelo seu cheiro ele já havia vomitado.

–Porra Lucas, nós mal nos conhecemos e já vou ter que cuidar de você- gritei mas, ele nem estava ligando para nada, puxei seu rosto para perto e falei mais alto- O que você bebeu para estar tão bêbado, vamos embora.

–Ei mamãe você não manda em mim- ele não tinha condições de decidir quem manda em quem, apenas fui puxando até a saída.

No caminho para casa (o qual me perdi umas 20 vezes) Lucas falava coisas sem logica, o que a bebida não fazia com uma pessoa. O quarto de Lucas estava inacabado então nas próximas duas semanas, iria dormir no quarto do Tay, mas ao chegar percebi uns gemidos desagradáveis coloquei o moreno no sofá e fui até a porta do quarto que estava aberta fechando com um batida o que resultou em múrmuros e xingamentos direcionados a mim, mas dei de ombros, quando voltei a sala Lucas tinha vomitado por todo o tapete e o sofá resolvi leva-lo até meu quarto, depois de muito esforço de subir ele pelas escadas chegamos ao meu quarto ele tinha que dormi lá ou no banheiro, deixei ele na minha cama mas por segurança tirei a camisa dele que estava encharcada de vomito.

–Ei gatinha vai com calma- depois disso ele me beijou, ele estava com um péssimo gosto de álcool e algo que não consegui decifrar, pelo fato de que ele não vai se lembrar de nada no dia seguinte cedi à passagem da língua dele o que se desenvolveu em um beijo selvagem até que os separamos por falta de folego.

–Ei ei, você fica aqui e eu vou buscar um colchão para você dormir.

Quando voltei com o colchão ele já havia dormido dormindo na minha cama tentei colocar ele no chão, mas foi inútil então o ajeitei na minha cama, peguei apenas uma blusa qualquer e dormi ali mesmo no chão.

****

Na manha seguinte, acordei com Lucas xingando e implorando por um analgésico. Eu como já estava acostumada com ressaca já havia separado analgésicos ao lado da cama.

–Na estando no seu lado direito- murmurei

Ele em quanto pegava os comprimidos onde eu havia especificado, me olhava com uma expressão confusa.

–Nós dois estamos no mesmo quarto estou sem camisa, e eu não tenho a mínima ideia do que aconteceu na noite anterior, por favor, diga que não transamos selvagemente e eu não tenho isso na minha memória.

Gargalhei, foi inevitável. - Ei baby, o que acontece na festa fica na festa- estava pensando seriamente em torturar ele um pouco com essa lambança ou falta dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Still Remember" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.