Still Remember escrita por bru


Capítulo 4
Capítulo 4- Gay?


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amorecos ♥ leiam as notas finais, irei postar alguns avisos



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Tomei uma ducha, sem lavar o cabelo nem nada, prendi em um coque coloquei um moletom que era do Marco, o que me deu uma sensação de vazio tão ruim de vazio, uma saudade que estava me matando, um short de malha preto, afinal eu estava na minha casa não é porque tem um garoto realmente atraente na sala de deveria me vestir de uma forma muito comportada ou de uma forma atraente. Desci as escadas dando leves passos, para poder ouvir o que os garotos estavam falando.

–Cara, você disse que eu não deveria me preocupar com a sua irmã. - Falou Lucas em um tom de voz baixo.

–E não precisa, olhe bem pra ela não existe nada de mais- filho da puta, na hora de me agarrar ele via ''algo de mais''- Vamos parar de falar dela, logo ela desce e não quero que ela pegue a gente falando sobre ela, o seu ego ia aumentar mais ainda.

Voltei com cuidado e antes de descer fiz um barulho para que eles percebessem minha chegada.

–Bom dia rapazes. - Falei em quanto preparava panquecas para o meu café da manhã.

–Bom dia- Primeiro Lucas respondeu depois Tayler.

–Uau Tayler me dando bom dia, quanto bom humor- falei em um tom sarcástico, soltando uma risada irônica.

Tay ficou em silencio e Lucas soltou um riso, que me fez ter uma reação tipo *porra que risada era aquela, ele deve ser sedutor assim até comendo*.

–Ok, eu vou ser bem direta. Lucas você é heterossexual?- os dois me olharam espantados como se eu tivesse dito algo de mais.

–Mas maninha, o Lucas mal chegou e você já quer transar com ele. Achei que não fosse mais uma vadia- Falou Tay fazendo um sinal de reprovação com a cabeça.

–Querido Tayler- sentiram a ironia né?- em primeiro lugar, a pergunta não foi pra você, em segundo, não quero transar com seu amiguinho eu apenas quero saber se eu chegar em casa e me deparar com vocês dois se pegando. Porque sério de gay já basta você. E terceiro vou ser uma vadia dando um tapa na sua cara.

–Uau Tayler, essa doeu até em mim- nesse momento Tayler jogou em mim algo que percebi ser uma colher logo que aterrissou do meu lado, larguei minhas panquecas e mandei meus adoráveis dedos do meio a ele- E não, não sou gay.

–No dia da festa você não me achou gay- Não entendo por que ele sempre volta nesse dia. Lucas ficou olhando, meio que pedindo explicações, mas nenhum de nós se manifestou então ele saiu da cozinha. Quando percebo que a porta foi fechada puxo Tayler para perto de mim e murmuro.

–Por que você sempre toca nesse dia, nesse maldito dia?

–Eu sei que você não achou aquele dia tão maldito e você quem pediu por isso.

Não querendo mais discussão com ele, saio porta a fora sem avisar aonde eu vou, na verdade nem eu sabia, apenas não suportava mais ficar no mesmo espaço que Tayler. Fiquei o dia todo fora andando pela grande Nova Iorque. Voltei lá pelas 20h00min a casa estava silenciosa, fui para meu quarto e resolvi que iria a uma boate qualquer, precisava sair para beber, a bebida sempre acaba com o meu estres. Quando eram 22h00min mais ou menos já estava pronta uma roupa um tanto simples, um vestido curto, mas não que deixasse meu útero aparecer e um salto alto, com um tempo aprendi que não preciso me vestir igual a uma prostituta para encontrar alguém. Quando estava saindo porta a fora me deparei com os dois, que estavam chegando, e para piorar os dois pararam e ficaram me analisando de cima a baixo algumas vezes, o que me deixou constrangida.

–Com licença garotos, meu táxi esta me esperando- falei isso para tentar quebrar o silencio constrangedor, e eu ainda não tinha chamado a droga do taxi, mas aqui em Nova Iorque a coisa menos complicada é achar um.

–Cla-a-ro - Falou Lucas ainda me olhando, como se estivesse me comendo com os olhos o que me fez ficar ainda mais constrangida.

–Para onde você vai?- Perguntou Tayler com desdém na voz.

–Não é da sua conta. Agora pode sair da minha frente. - Ele se afastou dando passagem- Obrigada.

Quando estava entrando no elevador Lucas entrou e me assustando. Ele usava uma calça jeans surrada uma camisa de uma banda qualquer, e estava perfumado, muito perfumado Eu não pude perceber esses detalhes antes já que eu estava constrangida e vidrada no seu olhar. Eu preciso beijar esse homem.

–Puta merda, você me assustou.- gritei de uma forma que até eu me surpreendi.- Desculpe pelo grito.

–Desculpo se me falar em que festa vai, e se for boa me levar junto, sério não suporto mais ficar em casa.

–Olha na verdade nem sei aonde eu vou, alguma sugestão?- Ele pressionou o botão para ir para as garagens.

–Tenho sim, conheço Nova Iorque como minha mão, eu dirijo.

A única coisa que quebrou o silencio durante o caminho foi a musica. Lucas estacionou em frente a uma boate. E sussurrou.

–O que acontecer na festa fica na festa. - Sussurrou com um tom de malícia na voz; um tom que me fez lembrar Tayler na maldita festa dois anos atrás.


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Notas finais do capítulo

Desculpa o capitulo pequeno os próximos serão maiores e qualquer erro não tive tempo de revisar.
AVISOS: irei postar toda quarta e sexta, qualquer imprevisto irei avisar.
Comentem por favor, mesmo que seja ''ta legal'' ''ta bosta'' sério.
Obrigada para quem leu ♥



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