She and the dudes escrita por Rayssa


Capítulo 13
One Night. Part One


Notas iniciais do capítulo

Apressei o capítulo, uhuuuuu! Nem tudo que estava nos spoiler vão estar aqui, porque eu decidir dividir o capítulo em dois! o/ Espero que gostem!!!



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POV's Albus:

Caminhei atrás de todos, encarando as costas da minha namorada. Não havia um sorriso na minha cara, aquilo havia sido muito esperto e golpe baixo, fazer com que a Rose me comprasse, eu sabia muito bem que aquilo não era do feitio da ruiva, logo agora que estamos tão afastados e tantos segredos nos separando.

Assim que tive a oportunidade, puxei o braço de Lanna e adentrei a um corredor vazio, onde ninguém pudesse nos ver ou ouvir. Daqui a meia hora, eu teria que me encontrar com Rose e eu tinha muito o que falar com aquela garota.

– Al... – não deixei que ela terminasse.

– MAS QUE PORRA FOI AQUELA? – Lanna arregalou os olhos, totalmente surpresa.

–Você disse que não ficaria com uma garota que te deixasse nas mãos de qualquer um. – sua voz estava baixa, mas era imponente, como sempre, como se não tivesse medo. – Então, eu pedi a Rose para comprar você. – deu de ombros. – Isso só mostra que pra tudo tem um jeito, e você não precisa ficar me enchendo sobre o meu pai. – bufou. – Estamos no último ano Albus, logo logo isso vai acabar. – ela passou o braço pelo meu ombro e sorriu gentilmente.

– CARALHO! – me afastei dela. – Não vem com isso. – respirei fundo. – Eu cansei Lanna, cansei de brincar as escondidas, cansei dessa merda toda. – sem pensar duas vezes, virei-me para sair.

– É isso que você quer? – perguntou. Sua voz era um pouco trêmula, entretanto, continuava firme.

A coisa que mais gostei em Lanna é que ela nunca se deixava abalar, segura de si e firme no que quer. Exatamente como a Rose, personalidade forte e sem medo de fazer o que quer e assumir compromissos de grande porte.

Porém, naquele momento, ela fazia questão de mostrar que eu fizera algo horrível e ela nem mesmo sabia disso, e aquilo me doeu mais, e aquela força que eu sempre vir nela, e amava tanto, me fez querer fugir dali, porque eu não estava pronto para ouvir as palavras que ela estava pronta para proferir.

– Se você está esperando que eu corra atrás de você como um cachorrinho atrás do dono, saiba que não vai acontecer. – eu não queria brigar, eu só queria que a verdade aparecesse, que todo mundo descobrisse e eu parasse de me esconder atrás de coisas que não faziam o menor sentido. – Mesmo que eu sofra, mesmo que eu sinta que meu mundo acabou, eu vou fazer questão de ficar o mais longe possível de você, não por ódio, ou desprezo, simplesmente porque eu sei que não suportaria, mas, se é isso que você quer, é só você dizer, apenas isso.

Do início ao fim, sua voz fora autoritária e cheia de sentimentos que eu sabia muito bem que existiam ali. E eu sabia que se eu dissesse isso, eu a perderia para sempre, eu não podia fazer isso. Não por algo que só tinha a ver comigo e minha necessidade de acabar com segredos que estavam me matando por dentro.

– Não. Não é o que eu quero. – respirei fundo. – Eu tenho que ir atrás da Rose. - e foi a última coisa que eu falei antes de sair dali.

Lanna mudará completamente o propósito daquela conversa e isso me incomodou.

(...)

Rose estava diferente, eu sabia bem disso, eu notara isso. Encostada em uma parede qualquer, com um olhar perdido, contudo, não era mais aquela garota nada gentil que eu fora amigo por tanto tempo, na verdade, ela parecia muito mais com a garota do primeiro ano do que nunca, e eu não fora o único a notar isso.

– Harvey, você não deveria estar com Chloe? – perguntei, notando que esse encarava Rose com um olhar nada inocente.

– Estava pensando em tentar trocar com você, tenho certeza que Chloe aceitaria e...

– Não estou interessada McLaggen. – a voz de Rose fora fria e contida, bem diferente do que eu estava acostumado.

Quando seus olhos azuis bateram em mim, sua beleza estava totalmente diferente do que eu estava acostumado. Ela estava incrível. Seus cabelos ruivos estavam presos em um rabo de cavalo alto, deixando todas as suas sardas a mostra e um sorriso doce em seus lábios. Seu rosto estava calmo, não havia a ferocidade de sempre.

– Oi Potter do meio. – brincou com seu sorriso se abrindo ainda mais.

Quando se desencostou da parede, notei a coisa mais esquisita do mundo. Rose Weasley estava usando uma calça colada. ISSO MESMO! Arregalei os olhos e abri a boca, completamente chocado.

– O-O que aconteceu com as suas roupas? Você engordou por acaso? – a gargalhada de Rose foi alta.

– Idiota! – ela deu um empurrão em meu braço, o que fez com que eu começasse a massagear o local. Merlin, como ela forte. – Pare de notar nas minhas roupas e vem comigo. – antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ela me começou a me puxar.

X

POV's Lysander:

A maioria dos garotos já estavam havia encontrado suas compradoras quando criei coragem de ir até o salão onde sabia que Lucy estaria. Aproximei-me devagar da porta aberta e pude vê-la.

Lucy caminhava de um lado para o outro, murmurando algumas palavras baixas de mais para que eu pudesse compreender e possuía um semblante completamente preocupado. Ficar encantado com seu semblante franzido me fez notar que eu não estava mais bravo, pelo menos, não com ela.

Bati duas vezes na porta para chamar sua atenção.

Ela saltou.

– PELA BARBAS DE MERLIN! – resmungou, virando em minha direção. – Você quase me mata do coração Ly... sander. – completou.

Tentei segurar o meu sorriso, por isso, só levantei as sobrancelhas, indagativamente.

– Por que você me comprou? – essa foi a primeira coisa que saiu de meus lábios.

Suas bochechas começaram a ficar avermelhadas. Lucy usava roupas de frio escuras, o que destacava a pele pálida e perfeita de seu rosto. As ondas leves de seu cabelo, agora, bem cortado, acentuava a sua aparência inocente e fez com que meu coração começasse a esquentar, como a algum tempo já não fazia.

– E-eu quer... – Lucy respirou fundo, olhou para o chão e fechou as mãos em punhos, irritada por não conseguir falar, e eu ainda conseguia notar isso, porque eu a conhecia o bastante.

– Se você continuar assim, nada vai sair. – murmurei, tentando ajuda-la.

Seus olhos se moveram com fúria em minha direção, eles queimavam o meu rosto mostrando toda a ferocidade que ali existiam, não uma ferocidade acida ou bruta. Determinação, essa era a palavra.

– V-v-vai si-sim! – grunhiu, cruzando os braços. – E-eu n-n-não ga-ga-gas-stei to... – eu tive que interrompa-la, eu sabia que aquilo faria com que ela se sentisse mal, e eu não conseguiria vê-la chorar, não mais uma vez.

– Calma! – murmurei, caminhando em sua direção. – Você tem toda a noite para me contar o que quer contar, eu não vou a lugar nenhum. – toquei seu ombro e abri o sorriso mais reconfortante que eu podia.

Ela apenas assentiu e o silêncio se instaurou.

Com a minha mão ainda em seu ombro, pude sentir seu corpo subir e descer, respirando cada vez mais devagar, acalmando-se aos poucos. Em poucos minutos ela tocou meu pulso e levantou seus olhos novamente, grudando-os nos meus.

Tantas coisas passaram pela minha cabeça naquele momento, vários momentos em que ela havia me feito tão bem e vários momentos em que ela me fez tão mal, e independente disso, eu podia lembrar do meu coração batendo da mesma forma que batia naquele momento, minhas mãos suavam da mesma forma que agora, assim como todo o meu corpo possuía as mesmas respostas.

– Eu só não quero que você continue acreditando em meias verdades. Hugo é apaixonado pela Lily, sempre foi e sempre será. Eu e ele nunca tivemos ou teremos nada. Ele falou aquilo porque estava relativamente bêbado e frustrado porque viu a Lily dançando com o Zabine. – soltou de uma vez.

Sorri gentilmente, agora as coisas começaram a fazer sentido. Eu passara tanto tempo cego e enraivecido que, mesmo quando essa raiva passou, eu não consegui me deixar perdoar.

– Ele estava tentando fazer ciúmes a Lily... – sussurrei mais para mim mesmo do que para ela.

Eu devia algumas serias desculpas.

– Sim... – murmurou. – Eu nunca faria algo assim, principalmente com você. Sei que estava sendo uma grande vaca com você e não aceitando que você gostava de verdade de mim. – quando ela baixou sua cabeça, seu cabelo cobriu grande parte de seu rosto.

– Está tudo bem agora Lucy, de verdade, tudo bem. – sussurrei colando minha boca em sua testa. Lucy suspirou pesadamente, e isso me fez afastar.

– Agora eu entendo... – franzi o cenho e deixei meus olhos vaguearem pelos seus fios castanhos. – Entendo que você sente por mim não era uma brincadeira, e eu não deveria ter te tratado daquela forma, você não merecia. – respirou fundo.

– Então, amigos? – estendi a mão como uma proposta.

Ela levantou seu rosto rapidamente, e me encarou com seus grandes olhos castanhos cheios de lágrimas. Antes que eu pudesse perguntar o que acontecerá, ela negou com a cabeça e se agarrou ao meu pescoço. Passei meu braço por sua cintura, apertando-a contra mim e sentido cada músculo de seu corpo tremer com um choro fraco, enquanto ouvia sua doce voz chorosa gaguejar palavras que não fazia o menor sentido.

– Vai ficar tudo bem Lulu, seja o que estiver acontecendo, eu prometo. – alisei seu cabelo, levemente.

Entretanto, ela continuava a dizer as mesmas palavras gaguejadas. Então, ela se afastou de mim, fazendo com que eu encarasse seus olhos castanhos de onde brotavam várias lágrimas, apesar das lágrimas, aquela determinação, que eu vira a pouco tempo, estava de volta.

– Eu. – começou. – Não. – respirou fundo, ela fazia um grande esforço para se manter no controle de sua voz. – Quero. Ser. Sua. Amiga. – falou pausadamente, e toda a força que ela fazia era evidente em seu rosto.

Ouvir aquilo doeu, de todas as coisas que ela havia me dito, nada, nunca, havia doído daquela forma. Ela havia me entupido de esperanças e as quebrara logo em seguida. E eu entedia que ela não queria ser amiga de um cara que a ama da forma que eu a amo. Eu não iria quebrar como fiz da outra vez, ela não merecia aquele comportamento novamente.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Pois é galerinha!!!! Gostaram???? Detestaram??? Deem suas opiniões! Críticas são sempre bem vindas, assim como elogios