Belo Desastre escrita por Pandacornia


Capítulo 1
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

oi, então essa é uma das minhas primeiras fics então peguem leve comigo, brigada, de nada. não tem nada de real nisso então não se iludam, Mili e Mosca são os principais então já tá na cara que é mosli? vou tentar postar regularmente, de acordo com os reviews. Obrigada por ler isso aqui, bjú



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Milena andava tranquilamente pelo pátio do orfanato. Ela estava um pouco preocupada com as provas finais, com medo de não passar, de não alcançar a media, ou que os outros não alcançarem. Quando Ernestina a chamou para ir a escola.

Pov. Milena

Os 50 minutos da aula de matemática nunca pareceram uma eternidade como aos de hoje. Queria contar a Mosca que tirei a nota máxima em Matemática, queria o abraça-lo, mas não o vi desde o começo da manhã de hoje, o que me preocupou bastante o suficiente pra não prestar atenção em nada na aula

– Mili? - Bia sussurrou no meu ouvido e me fazendo sair do “transe”.

– oi? - eu respondi meio fria.

– Em que mundo você está? - ela me perguntou.

– Que? Como assim? - estava completamente no mundo da lua, ou melhor do Mosca...

– Ai meu deus Milena, em que mundo você está pra não está prestando atenção na aula e quase dormindo na cadeira? O professor passou o dever que vale ponto!

– Ah, depois eu resolvo com ele, já estou passada. É só que... Não dormi muito bem essa noite.

– Aham, tá vou fingir que acredito! - Quando a nossa conversa sobre o Mundo do Mosca... Quer dizer da Lua foi interrompida pelo nosso Inquerido (Existe essa palavra?) professor de matemática.

– Bia e Mili, queiram compartilhar vossa conversa com a sala? - Sim, ele falava estranho como se estivesse em séculos passados. Vestia uma calça xadrez completamente ridícula que nem cabia nele direito, uma blusa de manga comprida e faltando uma gravata. Sem penteados, o pobre professor não tinha mais seus cabelos.

– Ahn... Não acho que seja tão interessante nossa conversa quanto sua aula. - retruquei o encarando e ele voltou a falar como que a raiz cruza com a fração, uma coisa desse tipo.

Finalmente o sinal do recreio (Sim, eu ainda falo recreio.) bateu, sai quase correndo da sala.

Quando me recompus e comecei a andar tranquilamente pelo pátio da escola. Eu avia notando que as pessoas me lançavam olhares estranhos. Como se estivessem com medo. Mais ignorei, deve ser só impressão minha mesmo.

Meus cabelos soltos esvoaçavam com o vento, estava um pouco corada.

Há exatamente dois meses que Mosca finalmente havia me pedido em namoro, e nada atrapalharia nossa felicidade. (Pelo menos era isso que eu pensava)

— Mili... — Bia apareceu na minha frente, com um semblante preocupado. O que não era de costume, pois sempre estava com uma cara fechada ou aprontando.

— Tudo bem, Bia?— falei ficando preocupada. Vivi e Pata se aproximaram, com os rostos preocupados, como o de Bia.

— Mili, o Mosca, ele...— Bia iria falar algo, quando Marian apareceu.

— Mili, querida...— seu tom era tão falso, que até mesmo eu podia enxergar o sarcasmo. — Você já sabe da última?

Não falei nada, nem estava prestando atenção nela. Meu olhar e minha atenção estavam focados em outro lugar, outra coisa.

O Mosca, o meu Mosca segurava firmemente a cintura da garota de cabelos curtos e loira, e a beijava com ferocidade. Janu retribuía com a mesma intensidade

Meus olhos castanhos, que antes não poderiam estar mais felizes, agora estavam ardendo de tristeza. Estavasentindo náuseas, e estava um pouco tonta. Tinha vontade de chorar,gritar, berrar, mas fiquei parada no meu lugar, mordendo seu lábio inferior e segurando as lágrimas.

Meu coração havia sido quebrado. A dor era horrível. Sentia uma mão espremendo cada vez mais meu coração. Era difícil até respirar.

Cansei de olhar aquela cena, andando calmamente, fui ao banheiro, entrando em uma das cabines e trancando a porta. Naquele momento, desabei. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, pingando no chão.

Me encolhi em um canto da cabine, abracei minhas pernas e afundei meu rosto nelas. Tentava fazer o mínimo possível de barulho, soltando apenas alguns soluços baixos

Mili!— Pata entrou no banheiro, desesperada.— Mili! Onde você está?

— Aqui.— minha voz saiu um pouco abafada, por causa do choro. Ergui minha mão um pouco e destranquei a porta.

— Mili...— Pata se abaixou, e me abraçou ali mesmo no chão.

Estava indo pro orfanato, junto com as meninas, na van da Ernestina. Apesar de estarem em silêncio, eu sentia algo estranho no ar. Erne estava sorridente, e seus olhos brilhavam.

Chegando ao orfanato, não queria ver o Mosca nem ninguém, então me tranquei no quarto.

– Mili... - A voz suave de Carol atrás da porta chamando meu nome. - Por favor... Abre a porta...

Me levantei e abri a porta, ela estava com um sorriso meio torto no rosto.

– oi - eu disse, soluçando, e voltei a me deitar na cama. - Só estou com um pouco de dor de cabeça!

– Mili... As meninas me contaram tudo, não precisa fingir! - e ela estava certa, não precisa fingir.

A abracei, como se não tivesse chão, queria pedir socorro, eu estava quebrada, sentia um vazio dentro de mim.

– Já passei por isso, isso também como tudo passa, e você vai ser muito feliz quando isso passar... - ela me abraçando falou. - Você é mais forte do que pensa, e será mais feliz do que imagina.

Continuei a abraçando, estava quase na hora do jantar e ela disse.

– Não precisa descer, vou respeitar seu tempo, vou trazer sua janta aqui pro quarto, ok?

– ok. - respondi, me cobrindo com o cobertor e chorando novamente.

Ela demorou alguns minutos para trazer uma bandeja de sopa de carne que estava uma delicia.

Fiquei comendo a sopa, enquanto conversávamos quando Ernestina veio correndo nos chamar.

– Carol... Mili! - ela falou um pouco sem ar, por estar correndo.

– Os Almeida Campos querem falar com você, Mili...

– Comigo? - Eu perguntei bastante assustada, o que os Almeida Campos ia querer com uma simples órfã corna?

– Sim, ande logo, não quer deixar os Almeida Campos esperando não é mesmo? - a Carol disse, com um sorriso gigante no rosto.

Ótimo esse é o pior dia da minha vida. Deve ser que eles vão me mandar pra um reformatório ou ir embora, só pode.

Descendo as escadas vi na minha frente: Carmem, Valentina, Junior e Duda...

– Mili! - Duda falou vindo me abraçar o abracei também - Senti sua falta... - ele cochichou no meu ouvido.

– Também senti a sua, e muito. - lhe dei um beijo na bochecha e ele sorriu.

– Então... Não querendo interromper, mais já interrompendo, temos uma noticia para você. - A Carmem estava me encarando com ódio nos olhos, a Valentina estava sorrindo pra mim e o Junior bem... Normal.

– O meu pai faleceu... - O Junior falou. - O Doutor José Ricardo faleceu.

– Sinto muito. - Eu falei, e senti mesmo, senti uma tristeza em mim que nem sabia que poderia sentir.

– É, eu sei. E quando eu fui falar com ele, ele falou seu nome. - O Junior disse, quase chorando, eu estava assustada.

O Mosca apareceu com a Janu e os outros na sala. Fala Sério, eu pensei.

– Eu achei estranho, como você deve estar achando, então eu vou contar tudo pra você!

Bom, quando meu pai faleceu, sua ultima palavra foi seu nome, e a gente ficou bem assustado, eu fui investigar o porquê que ele falou seu nome, então - ele abriu um pacote que tinha um papel dentro - No testamento ele deu tudo pra você, só para você... Porque você, Milena... É a única... Herdeira dos Almeida Campos. - Eu fiquei muito tonta, e cai, sorte que o Duda me segurou.

Como assim, eu era herdeira dos Almeida Campos? Eu era dona de tudo aquilo? Como assim? Porque? E os meus pais?


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Notas finais do capítulo

vocês gostaram? foi pouco? tentei fazer o maior que pude, o que vai acontecer nesse jantar? mereço reviews?



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