Astrid e Soluço Vikings & Piratas escrita por Apenas Criativa


Capítulo 4
Somos Leais?


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! Antes de tudo eu queria pedir um favor, andei falando com os gringos no youtube e uma diva fez um vídeo sobre o casal que eu pedi com a musica que eu escolhi!!!!! Por favor vejam!!! Ela até colocou o meu nome verdadeiro no comecinho do vídeo (meu nome é ridiculo) Aqui a URL: https://www.youtube.com/watch?v=kieGV7WnjNo
Ah! Agradecendo também á Joana Castro por me encher o saco para fazer esse capítulo enorme!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/502284/chapter/4

O sol estava se pondo por trás do horizonte, me vi onde tudo começou, senti o cheiro da brisa levando meus longos cabelos e as lembranças vinham e voltavam. E estava animada com a reação dos Vikings o me verem, admito eu sempre quis o que pensariam de mim quando descobrissem a verdade sobre mim, sobre quem eu sou e o que eu represento agora. Afinal, um dia eles iriam descobrir certo? Eu estava mais inteligente, forte e poderosa do que nunca e esse é o melhor jeito de jogar na cara dos outros que não sou tão fraca quanto viking que eu era há cinco anos. Tudo dentro de mim gritava “Não importa o que aconteça eu permanecerei”, mas admito que ver o rosto de todos era algo um pouco acolhedor, sentia falta das loucuras de Bocão, das ordens de Stoico, do pouco que conhecia de Valka, da inteligência de Perna de Peixe, dos outros e do jeito irônico de Soluço. Eu havia me esquecido da gangue viking que eu considerava amigos, mas que na verdade eram apenas pessoas que eu ouvia falarem baboseiras. Eu não queria voltar a me enturmar com ninguém do local. Eu estava esperando na porta da arena enquanto os outros acalmavam Dente de Anzol, com baldes de água sobre o dragão que se incendiava. Lembro-me muito bem da arena, era lá que matávamos dragões, depois se tornou uma academia para treinadores de dragões (onde o professor era Soluço, que dava aulas quase todos os dias sobre cada espécie de dragão), meus contatos me avisaram que ali também havia se tornado uma espécie de arena e auditório para o novo esporte favorito da ilha: As Corridas de Dragão. O lugar estava maior do que me lembrava, mas com as mesmas paredes cinza e celas dos dragões (eram apenas grandes portas de ferro com tachinhas afiadas e uma encruzilhada de metal onde, agora eles as usavam como dormitório par dragões que não possuíam donos e alguns que tinha família também), o teto que continha apenas algumas correntes mostrando o céu aberto, além de um lugar para a plateia em torno do lugar.

Nunca cheguei a matar um dragão, mas antes da paz era um sonho ser uma das melhores, meus pais nunca se acostumaram muito bem com a ideia de vikings e dragões por isso ficaram severos comigo depois e um tempo. Olhei novamente para o céu vazio, pois o sol já havia se posto e começavam a aparecer o roxo noturno. Já ia escurecer e meu navio ainda não havia sido atracado, desabotoei meu sobretudo mostrando minhas roupas abertamente, saquei uma espada, pousei a mão sobre meu quadril e decidi que não havia mais tempo a ser perdido, entrei na arena e atenção de todos havia se voltado para mim.

Não era a primeira vez que me encaravam, eu sou a capitã mais temida dos sete mares e sempre que me viam era a mesma reação. Espantados e surpresos, mas lês tinham completa razão não é? Imagine se uma garota tímida e calada andasse com você e depois de uma longa viagem ela voltasse pegando todo mundo? Realmente estranha essa minha metáfora, mas deu para compreender. Perna de Peixe derrubou o balde que segurava.

– Por Odin – Disse Cabeça Quente.

Eles me encararam por um tempo enquanto eu observava a arena retomando as melhores lembranças daquele lugar. Soluço devia ter desistido de esperar qualquer reação deles ele bateu duas palmas e disse meio descontraído do jeito irônico dele:

– Pois é galera... Ela esta viva – Ele deu um sorriso mostrando apenas os dentes de um lado da boca.

– Sinceramente, desculpe por entrar de uma vez é que tenho muitas coisas a resolver sobre a minha chagada a Berk...

– Espera aí – Disse Perna de Peixe – Vocês sobreviveram àquela tempestade? Como? Isso é impossível.

– O que você chama de impossível eu chamo de destino meu caro viking – Disse balançando minha espada.

De Repente, ouviu-se um estrondo, obviamente não me assustei, mas eu e Soluço trocamos um olhar rápido. O som vinha de uma das celas fechadas, saquei a outra espada e agucei minha audição:

– Calma sua teimosa – Disse uma voz familiar – Você tem que comer sua grande arrogante.

Alguém saiu de dentro da cela e com muito esforço fechou a porta da cela. Depois de fechada percebi que a pessoa era Bocão, que aparentava ter envelhecido a mesma medida que Stoico, quando me viu o viking coçou a os cabelos por baixo do elmo com seu gancho, já que só possuía uma das mãos, mas gente me encarado, ótimo! Ele abriu um sorriso.

– Astrid! Bem que a Anciã me visou sobre visitas inusitadas hoje, mas antes de traduzir corretamente eu li que ela queria uma calça nova. Eu realmente acho que ela precisa, mas mesmo assim... Olha só para você sua danadinha! Me disseram que você faz parte da tripulação do “Olho de Dragão”.

Tirei meu chapéu de capitã e joguei para Bocão.

– Na verdade, eu sou a Capitã – Respondi.

Meu chapéu era de couro preto com três pontas, uma caveira desenhada entre dois “x”, quatro penas (duas roxas e duas brancas) que ficavam realmente bonitas já que eu usava uma fita roxa ao redor da minha testa. Bocão olhou para Soluço de boca aberta, apontou para mim e olhou para mim de canto de olho depois para ele. Ele repetiu aquilo com os olhos três vezes e depois olhou de novo para meu chapéu, eu ri baixinho e curto com uma mão tapando minha boca para não demonstrar muita amizade, Soluço sorriu para mim e voltei a minha postura de liderança. Bocão jogou meu chapéu de volta, eu o coloquei deslizando dois dedos sobre a ponta do mesmo.

– Odin piedoso! Você não brinca em serviço! – Disse Bocão.

Antes que pudesse responder Melequento se aproximou de mim e percebi que uma cantada iria vir. Que melhor jeito de mostrar o quanto mudei se não ignorando este completo imbecil? Tirei um pouco de extrato de hibernação (invenção minha) enquanto ele dizia as mesmas baboseiras de sempre.

– Astrid meu amor, eu nunca esquec...

Joguei o pó vermelho sobre ele, o que o fez ficar paralisado e depois caiu no chão chupando o dedo.

– Legal! O que você fez com ele? – Disse Cabeça Dura.

– Isso é pó de hibernação uma boa criação, modéstia parte, mas não se preocupem, como o diz o nome, ele está em um estado de hibernação, ou seja, dormindo – Respondi.

Perna de Peixe se ajoelhou e cutucou o rosto de Melequento, que já começava a roncar a essa altura do campeonato, ele nem sequer demonstrou reação. Soluço me encarou.

– Isso é impressionante – Ele disse.

– Obrigada, mas é de fácil produção depois de descoberta a fórmula – Acrescentei séria.

– Como você criou isto? Poderia ser bem útil ao vilarejo – Perguntou Perna de Peixe.

– Eu sou uma alquimista – Respondi – Alquimista de Dragões para ser exata.

Cabeça Quente não havia parado de me encara desde que cheguei, estava começando a me incomodar, ela parecia procurar algo em mim. Apenas a ignorei. Stoico entrou na arena montado em seu dragão junto de Valka, eles desceram de seus dragões e se dirigiram para o filho, aproveitei a chance e tentei sair da arena calma e confiante, mas Stoico devia ter percebido:

– Astrid gostaria de informar que...

– Capitã Hofferson – Corrigi em voz alta e clara de costas para todas com apenas a cabeça virada para os mesmos.

– Desculpe não estou acostumado. Capitã Hofferson, amanhã antes da reunião queria comemorar os novos tempos com uma Corrida de Dragões, sua tripulação vai adorar nosso mais novo esporte – Disse ele.

– Perdão. Ouvi bem? Novo? Pelo que sei esse esporte está presente aqui há quatro anos – Questionei me virando para encara-lo – E sim, em nome da minha tripulação, gostaríamos de assistir ao evento, mas agora eu preciso chamar minha tripu...

Antes mesmo de completar minha frase, eles entraram na arena e sorri pelo efeito de obediência que eles mostravam e não apenas mostravam, eu escolhi a melhor tripulação e eles a melhor Capitã (modéstia parte).

Stoico sorriu para mim eu apenas ergui uma sombracelha.

– Estou impressionado com você Ast... Capitã Hofferson! Por Thor! Você se tornou uma excelente líder pelo que pude ver até agora. Poderia nos mostrar seu navio? – Perguntou Stoico sorrindo.

– Por que não? – Retruquei – Vamos logo seu bando de sapos do pântano! A melhor rota é ir para o cais e depois atracamos nas florestas.

Minha tripulação abriu caminho, mas antes Valka simplesmente perguntou:

– Por que vocês não usam um de meus dragões para ir ao cais? Será bem mais rápido!

O rosto sorridente de Valka dava a impressão de ser uma mulher doce, eu realmente esperava que não fosse apenas impressão, pois essa estratégia de falsas aparências é usada em praticamente todo mundo. Realmente não queria perder tempo, fiz uma reverencia e respondi:

– Seria um prazer, apesar de gostarmos de usar os pés, mas temos nossos próprios dragões – Tirei uma bolsinha do tamanho de dois polegares feita de couro e me ajoelhei ao chão. Abri revelando que a bolsa era pequena por fora, mas que tinha várias fileiras escondidas.

Para facilitar a compreensão de uns e outros, eu abri a bolsa em quatro fileiras, e debaixo dessas duas fileiras eu puxei mais quatro, e por de baixo mais e por fim mais oito. Cada fileira tinha cerca de dez apitos de titânio com um símbolo diferente em cima. Soluço se ajoelhou ao meu lado e observou confusamente os símbolos e os apitos:

– Você pode me dizer o que é isso? – Perguntou ele educadamente.

– Cada espécie de dragão tem um chamado certo? – Rebati apontando para ele.

– Certo – Respondeu ele sorrindo para mim.

– Eu amo estudar a sonora dos dragões e como cada dragão tem seu chamado, eu desenvolvi três instrumentos capazes de chamar dragões. Os apitos de titânio são os melhores por serem mais rápidos e alcançarem longas distâncias, mesmo o dragão tendo uma audição biônica ou não. O outro instrumento de chamado de dragões é a flauta feita de uma mistura de madeiras raras que só funcionam com poucos dragões e por fim, um assobio que também funciona com poucos.

– Sério? – Soluço ficou espantado e muito curioso – Isso é incrível!

– Obrigada, mas infelizmente eu tive de dar dois dos meus métodos como presentes de acordos de paz para piratas que precisavam de um jeito de se comunicar com seus dragões e bem... Eu fiquei com meus apitos, tenho uma réplica da flauta e sei o assobio. Fiquei com vantagem, sei três jeitos de chamar dragões e eles só um – Respondi. Ele parecia fascinado com tantas espécies e tantos apitos – Você quer escolher um?

– Posso? – Ele perguntou.

– Vá em frente! – Disse eu.

Ele olhou para os símbolos acima de cada apito e pôs o dedo sobre uma nuvem de chuva azul com raios se partindo abaixo.

– Esse!

Fechei a bolsa, guardei, peguei o apito, puxei ar e soprei. O som se espalhou por toda a arena e o chamado dos tubarões chamou um dos meus dragões favoritos.

– Boa escolha! Cascata de Gelo Mortal é um dos meus preferidos e ainda é grande o bastante para levar toda a minha tripulação – Falei.

Em poucos segundos já era possível se ver meu dragão se aproximando. Cascata de fogo tem cerca de vinte metros de altura, sua cor era um azul que - quando batia no sol - se transformava em vermelho fogo, se alimenta de tipo de peixes, rochas e até mesmo diamantes, suas asas eram tão grossas que podiam quebrar arvores de uma floresta inteira sem um voo baixo, ele tem a habilidade de jorrar a água pura por seu pescoço graças a guelras, poderia viver em quase todo habitat menos ao calor extremo, cospe gelo (ás vezes pontas afiadas, ás vezes puro – e tem um limite de tiros igual a sete.

Ele parou do lado de fora da arena, minha tripulação abriu caminho para a minha passagem, o dragão estava com um olhar feroz e percebi que Valka e Soluço estavam bem atrás de mim:

– Se afastem. Ele não é muito amigável – Disse os afastando um pouco para trás enquanto os outros vikings olhavam de boca aberta para o dragão de dentro da arena.

– Eu nunca vi um dragão dessa espécie antes – Disse Valka sorrindo – Ele é incrível!

O dragão ficou em posição de ataque, eu me pus à frente dos dois e tentei acalmar a fera. Coloquei as mãos em frente ao meu corpo em sinal de pare, ele foi para um lado e eu fui também. Para o outro. Eu o acompanhei. Quando ele olhou para mim, me aproximei dele e acariciei seu queixo:

– Calma garoto! Calma! – Disse.

Ele apontou o focinho para os vikings. Eles estavam chocados pela minha atitude de ter me colocado a frente do dragão para salvar suas vidas. Todos de queixo caído.

– Fica! Aí! Não se preocupe, estamos em calma por aqui, somos todos da paz – Falei. Ele se sentou, colocou a língua para fora e desceu sua cabeça. Seu pescoço era tão grande que fazia lembrar uma girafa, sorri colocando minha mão entre os olhos do dragão – Quer nos dar uma carona garotão? Estava com saudades!

O dragão sorriu e cuspiu gelo fazendo nevar por ali. Valka foi devagarzinho ao meu lado e sussurrou com seu sorriso doce:

– Onde você achou este tão adorável dragão?

Eu apenas ri baixinho para os outros não notarem.

– Você supostamente nunca deve ter ido à Rússia no inverno. Os Cascatas de Gelo Mortais tocam o terror por lá.

Ela me olhou de canto de olho.

– Poderia mostrar a mim e ao meu filho suas espécies de dragões? Você deve ter mais que eu conheço não é? Pela quantidade de apitos... Ah! Eu também quero aprender sobre suas ferramentas.

Eu ri baixinho mais uma vez e respondi:

– Você quer que eu revele tudo que estudei para vocês?

–Na verdade, seria muito bom.

Soluço tocou o ombro da mãe ainda olhando para o dragão.

– Eu nem preciso dizer como isso é incrível – Disse ele – Ele tem um pescoço enorme, nunca vi nada igual.

– Ele solta água pura pelas guelras do pescoço sabia? - Disse passando a mão pelo pescoço do dragão de onde gotas rolaram – Consegue controlar a temperatura e a força da água saindo do seu pescoço.

– Legal – Respondeu ele – Ele tem nome?

– Eu gosto de chama-lo de Nevasca.

– Nevasca... – Ele olhou para mim sorrindo – Gostei.

Sorri para ele, mas imediatamente voltei para a postura séria novamente, eles estavam me deixando frouxa. Por que eu estava jogando conversa fora daquele jeito? Por Thor, eu tenho tantas coisas para fazer! Virei-me para a minha tripulação.

– Vamos logo bando de molengas quero chegar ao meu navio com um pouco de tempo! – Gritei.

Levantei as mãos em sinal de pare à frente do rosto e as fui descendo. O dragão entendeu imediatamente e abaixou o corpo que, imediatamente foi sendo montado pela minha tripulação. Eu sempre gostei de montar em sua cabeça que era do tamanho de dois barcos juntos, seguro em seus chifres que eram finos e pequeninos como dois bastões inclinados um pouquinho para frente, dava para se montar em pé sem problemas. James se aproximou de nós.

Aquele estrupício tinha me envergonhado feio quando cheguei, porque afinal... QUE MEDO! PIRATAS QUE SE ALONGAM CINCO MINUTOS DIARAMENTE, FUGAM PARA OS SEUS BARCOS!

James usava uma bandana marrom com o símbolo pirata na cabeça, seu cabelo loior cobria a testa, usava luvas de dedo marrons, uma blusa branca aberta até o umbigo, calças azuis, com um cinto marrom de tachinhas prata dando duas voltas formando um x e botas. Sempre carregando facas.

Ele se aproximou de mim estendendo os braços como sempre fazia quando íamos montar em dragões. Fiz o de sempre, me virei de costas para ele e estendi os braços para trás, ele tirou meu sobretudo e o colocou sobre o ombro. Ele montou no dragão me deixando com a mãe e o filho viking.

– Bom... Montem em seus dragões v temos de ir para o cais – Disse calmamente.

– Sua tripulação lhe serve bem... – Disse Valka – Vamos meu filho, estou ansiosa para ver o navio da Capitã Hofferson!

Ela parecia animada. Estranho. Nevasca abaixou a cabeça, montei sobre ela e ele levantou voo. Soluço estava montado junto da mãe, me perguntei onde estaria Banguela já que ambos andavam juntos na maioria do tempo. Sempre gostei de Banguela, me lembro bem de quando voei pela primeira vez em um dragão. A lembrança era boa, uma das melhores que eu tinha em Berk. Nevasca começou a cuspir neve no ar, milhares de floquinhos de neve se espalhavam na brisa e a lua há essa hora começava a já iluminar a escuridão. Fazia-me lembrar de meus pais, não só Berk, os vikings e tudo mais, mas também a luz. Sempre aceitei a Lua como minha mãe e o Sol como meu pai. Um aparecia para espantar a escuridão e o outro para iluminar o caminho. Poucos minutos depois chegamos ao cais, o piso era de madeira solida e havia tocos de madeira que iam até a cintura ao redor.

– Onde está seu Navio? – Disse Stoico.

– Vou manda-lo para cá, ainda deve estar em alto mar com Gothel – Respondi descendo do dragão. Subi em um dos tocos de madeira e fiquei ali agachada, com uma perna ajoelha e a outra acocada. Estalei os dedos e apontei dois dedos para o onde o navio deveria estar por baixo daquela neblina, Wendy entendeu o sinal e me jogou meu telescópio. Olhei com atenção, mas não dava para ver muito bem, porém eu sempre tenho um plano B.

– Wendy! A concha – Pedi.

Ela tirou uma concha da bolsa e me entregou. Assoprei com toda força, fazendo um som e minutos depois se ouviu o mesmo som vindo do meu navio.

– Ela está chegando

– Por que não atracou antes? – Perguntou Soluço me olhando de cima, pois eu ainda estava em cima do toco de madeira. Fiquei de pé no mesmo e cruzei meus braços.

– E se desse tudo errado? Como eu faria para sair com o meu navio intacto daqui? – Questionei.

– Você sabe que está em Berk não sabe? – Ele perguntou me olhando um pouco tristonho.

P.O. V Soluço

Antes que ela pudesse me responder, seu navio ficou visível aos olhos de todos, vários dragões de diferentes espécies voavam em volta do mesmo. Os navios e barcos que tínhamos em Berk pareciam formigas comparadas ao de Astrid. Enorme. Nunca vi um navio tão bonito e grande na minha vida. Ela andou de toco em toco e, ao chegar ao último, levantou o braço com a palma da mão aberta e puxou para baixo formando um punho.

– Abaixar ancora! – Gritou ela depois apontando para os tocos de madeira – Soltar as amarras!

Cordas foram jogadas de dentro do navio nos tocos de madeira e, acredite se quiser, ela começou a andar em cima da corda para subir a bordo do navio em equilíbrio perfeito. Astrid ficou de pé na proa do navio.

– Todos a bordo do navio “Olho de Dragão”!Piratas e Vikings! – Ela gritou de braços cruzados enquanto uma ponte que ligava o navio ao cais. Meu pai tentou não parecer tão impressionado com o navio.

Banguela resolveu aparecer naquela hora.

– Onde é que você estava hein? – Perguntei para ele.

Ele passou a língua entre os dentes. Estava comendo. Ele olhou o barco e ficou em posição de ataque.

– Calma Banguela! É o navio da Astrid.

Ele sentou e posicionou a cabeça para o lado.

– Astrid lembra? Ela voltou!

Ele correu para o navio.

– Espere por mim!

Quando entrei não pude evitar dizer:

– Uau!

– Quem diria não é?

Virei-me com o susto. Era Astrid. Ela sorria com os braços cruzados.

– Isso é incrível Astrid! Uma beleza de Navio – Disse.

– Eu sei e também o mais rápido que existe – Respondeu ela.

Meu pai se aproximou de nós segurando seu elmo viking e disse:

– Por Thor! Novos dragões, um barco enorme e piratas! Estou cada vez mais despreparado para as suas surpresas Capitã Hofferson! Não daria para imaginar que aquela viking que vivia em nosso vilarejo se tornaria tudo isso!

– Eu concordo com você seu cabeça de javali teimoso! – Afirmou Bocão logo atrás.

Uma garota de cabelos enormes cacheados ruivos, poucas sardas visíveis, vestida com uma saia azul, botas grandes iguais a de Astrid e blusa branca bufante se pôs ao lado da Capitã e murmurou algo para a mesma. Aquela deveria ser a tal de Wendy, ela estava diferente sem os óculos fundo de garrafa, mais bonita na opinião de qualquer um, ela olhou para nó por um tempinho e fez uma cara de reprovação.

– Me deem licença por um estante – Disse Astrid saindo.

Eu e meu pai observamos cada parte do navio permitida pelos piratas. Desde o leme á proa. Notei que eles tinham três bandeiras pirata, uma em cada mastro e que na proa. O barco começou a se movimentar em direção às florestas. Percebi que Astrid comandava o leme do navio. Depois de chegarmos às florestas em segurança, Stoico e Astrid conversaram por um tempo, os piratas disseram que também tinha um jogo assim como nós, mas para eles é mais como exercício para batalhas e tinha vários tipos de níveis. Meu pai logo ficou animado e pediu para eles mostrarem amanhã e depois de insistir todos concordaram. Na hora de ir todos se despediram, os vikings montaram em seus dragões e foram para casa, até mesmo eu e Banguela estávamos exaustos depois de tantos preparativos e descobertas. Antes de dormir naquela noite, desenhei a velha Astrid e a que acabei de ver. Diferentes demais? Não sabia dizer, mas antes que pudesse pensar em qualquer coisa Banguela ficava tentando me fazer dormir, me empurrando para a cama. Não o culpo teríamos corrida de dragão amanhã e nenhum de nós dois devia estar cansado se quiséssemos impressionar os piratas. Olhei para o mesmo desenho e me pus a pensar até pegar no sono.

P. O.V Autora

No dia seguinte Soluço e seus pais esperavam os piratas para um tuor por Berk, a tão esperada corrida de dragões e a reunião com a Capitã Hofferson. Os dois chefes, o filho, Bocão e os competidores da corida de dragão (Cabeça Dura, Cabeça Quente, Perna de Peixe e Melequento) esperavam do lado de fora do Grande Salão. Melequento teria ficado na arena tonto o resto da noite se o pai não tivesse o levado para deitar em casa.

As pessoas começaram a se afastar das florestas com medo, eles estavam chegando com certeza, se podia ouvir a marcha dos piratas se aproximando. Astrid já não usava sua saia, ela usava calça de couro preta, mas ainda a mesma blusa bufante com os ombros a mostra de mangas até os cotovelos por baixo do colete tomara-que-caia e as botas pretas até depois dos joelhos.

Ela estava também comum arco prata atravessando o corpo e a aljava presa aos quadris como se fosse um cinto (como se as espadas já não bastassem). As pessoas iam abrindo caminho, deixando um corredor vazio por onde eles passavam. Ela parou em frente aos vikings, tirou o chapéu e fez uma reverencia. Depois de saudações eles começaram o tuor. Soluço teria de guiar e falar para os piratas, pelo menos Astrid já conhecia o local, ele teria que se referir apenas á tripulação. Eles se puseram a andar. Os líderes e a Capitã á frente enquanto Soluço guiava a tripulação logo atrás. Para a sorte deles Berk não era tão grande e deu tempo de falar o necessário e mostrar o necessário.

– Esta é Berk, o melhor lugar escondido de... Bem qualquer parte. Olhando assim você não dá nada, mas essa pilha de rochas guarda algumas surpresas espaciais, a vida aqui é incrível, menos para quem tem coração fraco porque diferente dos outros que se divertem fazendo entalhos ou tapeçaria à gente prefere uma coisinha que gostamos chamar de corrida de dragões! Os dragões costumava ser um problema para nós, mas isso foi ha cinco anos, agora todos se mudaram para cá. E pensando bem... Porque não mudariam? Nós temos estábulos maravilhosos, comida de graça à vontade, um serviço completo de lavagem de dragão e um sistema de prevenção de incêndio top de linha se me permite dizer.

Depois de tudo, Valka cuidou de levar a tripulação de piratas ao auditório enquanto Soluço e Stoico levavam Astrid para um lugar preferencial, ela ficaria sentada ao lado dos chefes como convidada de honra. A Capitã havia notado que os competidores e seus dragões pintavam os rostos para a corrida, até mesmo Soluço e Banguela estavam com os rostos pintados de vermelho como indígenas. Ele se despediu dos pais para ir aos jogos e acenou para Astrid que fez o mesmo com um pequenino sorriso na face. A corrida se resumia em pegar ovelhas que estavam marcadas, havia várias voltas e na última se você estivesse em desvantagem e pegasse a ovelha negra ganhava. Pelo menos era isso que se seu para entender.

*Nota da autora: A partir daqui leia ouvindo My songs know what you did in the dark – Fall Out Boys https://www.youtube.com/watch?v=JQ0lE7e3yfk (vou colocar a hora de parar, coloque a música para repetir se você lerem devagar o.k?).

Os competidores montaram em seus dragões e esperaram o soar da corneta. A plateia vibra com a emoção e as expectativas. Eles estavam gritando, aplaudindo e torcendo com todas as forças. Dos vikings se ouvia “todos façam suas apostas” e “dois jogos em um dia! isso é bom demais”. O sol forte e as nuvens iluminavam o caminho e as ovelhas foram posicionadas e escondidas. A ilha estava deserta e não se ouvia uma voz por lá. Stoico fez o sinal e se ouviu o som da corneta iniciando tudo.

Banguela e Soluço disparavam na frente. Por último, Cabeça Quente e Cabeça Dura que nem sequer faziam esforço por conta que Melequento e Perna de Peixe davam as ovelhas que encontravam para a gêmea que era a única garota da ilha. Soluço já havia pegado a primeira ovelha. Melequento tentava ultrapassa-lo, mas Banguela era mais rápido, com um pouco mais de força já era! Perna de Peixe pegou a segunda ovelha!!! A plateia vibra até ela dar para Cabeça Quente. Melequento fica de pé e pula nas patas do dragão que ia abaixando para pegar a terceira ovelha, ele esticou as mãos para pegar a ovelha, mas Soluço pegou antes.

– Ei! – Gritou Melequento!

– Desculpa aí! Você foi lento demais! –Respondeu Soluço.

Um dos dragões que comiam por ali causou um incêndio, quando Soluço viu foi logo apagar utilizando o sistema de prevenção de incêndio da ilha (um balde em uma corda suspensa). Durante isso, os gêmeos já haviam pegado mais duas ovelhas. Soluço viu a próxima ovelha e deu o sinal para Banguela que foi rápido como o vento.

Mais uma ovelha depois e as coisas começaram a complicar, estava ficando difícil de acha-las e estava quase na última volta para ser lançada a ovelha negra. Melequento achou mais uma e deu para a Cabeça Quente.

– O que você está fazendo Melequento? Assim eles vão vencer! – Gritou Soluço devido a distancia.

– Você quer que eu faça o que? Ela é minha princesa! – Respondeu ele no mesmo tom de voz.

– A Cabeça Quente? Ela não tentou te enterrar vivo? – Retrucou Soluço.

– AH... Foi só por umas horinhas!!! – Disse Melequento.

Stoico viu que a Capitã olhava com muito interesse a corrida.

– Espero que esteja gostando Capitã Hofferson! – Informou Stoico.

– Um líder não espera Stoico, ele faz – Retrucou ela rindo com uma sombracelha erguida.

Stoico riu.

– Está na hora da Ovelha Negra! – Disse Stoico para todos – Está na hora Bocão.

– Faça boa viagem – Disse Bocão para a ovelha e a lançou pela catapulta.

Todos os competidores pararam e foram pegar a ovelha negra

Soluço e Banguela estavam mais distantes que os outros. E se não desse tempo? Banguela acelerou. Perna de Peixe estava na frente. Quando chegaram perto da ovelha Soluço se soltou e pegou a ovelha no ar. Banguela o pegou de volta e ele se prendeu novamente.

– Soluço vence a corrida!!! – Gritou Stoico – Esse é o meu filho!!!

Soluço ergueu a ovelha sobre a cabeça

– Conseguimos amigão – Disse Soluço a Banguela que fez uma explosão de plasma no ar.

*Nota da autora: PARE A MÚSICA.

Todos os competidores desceram dos dragões e foram para a plateia assistir o jogo dos piratas. Bocão e alguns ajudantes começaram a preparar a arena para o jogo deles. Soluço foi para junto dos pais na “área vip”, Stoico e Valka sentados no lado um do outro e a Capitã estava sentada no lugar onde Soluço ficava quando não participava. Os chefes se levantaram e abraçaram o filho.

– Esse é o meu rapaz! – Disse Stoico – O que você achou Capitã?

Astrid se levantou e com um pequeno sorriso estendeu a mão para Soluço.

– Bom jogo, realmente emocionante!

Ele apertou a mão dela sorrindo.

– Então Capitã, teremos de contar as regras do seu jogo. Posso?

– É claro! Vou descendo para me posicionar. – Ela disse partindo. Os outros piratas viram e começaram a descer da plateia.

– Soluço! Seu pai me contou como é o jogo deles, parece muito legal!! – Disse Bocão animado.

Valka riu e sentou com o filho enquanto Stoico de pé contava como seria o evento.

– Atenção todos! Sei que estão ansiosos para saber como será o próximo jogo. Eu e a Capitã Hofferson conversamos sobre o assunto e modificamos as regras para ser uma prova de confiança entre vikings e piratas! Prestem atenção! – Gritou ele e todos se calaram – Serão presos por cordas um viking e um pirata em duas colunas de madeira. A Capitã e sua assistente Wendy terão de solta-los, mas o resto da tripulação inteira estará contra as duas. Se um deles for acertado e fizer alguma expressão de dor, apenas se fizer uma expressão de dor, está fora! Se a Capitã Hofferson e Wendy salvarem os dois ganham o jogo! A questão aqui é: Quem ela vai salvar primeiro?

Todos vibraram. Seria muito interessante ver isso.

Soluço estava sentado ao lado da cadeira de Stoico. Banguela estava com a cabeça no colo dele até ver Astrid entrando na arena. O dragão começou a prestar atenção no que acontecia ali. Stoico se sentou e esperou o sinal de Astrid para tocar a corneta.

– Estou entusiasmado para ver esse jogo! E vocês? – Perguntou Stoico.

– Me parece emocionante, mas deixa realmente uma duvida de quem vão salvar primeiro! – Disse Valka

– Esse jogo é pura estratégia! O que fazer em uma situação dessas? São dois contra um! – Respondeu Stoico – E você Soluço?

Soluço nem sequer ouviu, ele estava observando o jeito de Astrid e os Piratas.

Ela e Wendy foram posicionadas do lado oposto às colunas, Astrid bem distante de Wendy, enquanto os piratas estavam ao lado das colunas esperando o som da corneta para começar. As armas de Astrid eram seu arco e flecha, o par de espadas de prata e o que mais ela tivesse. Wendy tinha dois facões e uma miniatura de canhão presa em uma alça cruzando o corpo.

Astrid levantou os dois dedos para Stoico, esse era o sinal para soar as cornetas, a plateia estava quieta e concentrada. Stoico fez o sinal para Bocão que estava alegre como uma garotinha.

*Nota da autora: coloca a música de novo!!!

https://www.youtube.com/watch?v=JQ0lE7e3yfk

O som se espalhou pelo local e os piratas atacaram com um grito feroz as das garotas. Elas tentaram se juntar, mas eles as rodearam impedindo passagem. Astrid começou a usar suas fechas, ela atirou no ombro do que segurava a espada a sua frente e gritou acertando outro:

– Wendy! O CANHÃO!

A garota atirou o que parecia ser bombas de gás, mas era pó de hibernação. Dois se puseram a dormir enquanto os outros começavam a recuar para defender as colunas. Restaram dois piratas, um lutando contra cada uma das garotas. James estava lutando contra Astrid, ela preparou o arco, mas ele segurou o mesmo antes dela atirar uma flecha. Ela o puxou com força tentando chutar o rapaz, porém James foi mais esperto soltando de uma vez o arco que foi parar no colo de Soluço com a força.

Stoico impediu o filho de devolver.

– Não meu filho, ela tem de se virar!

Em vez de pegar suas espadas de prata, Astrid começou a chutar James. Sua perna ia tão alto, que pareciam aqueles movimentos de balé. Ele desviou. Ela chutou mais alto e deu um giro. Ele tentou soca-la, mas de nada adiantava porque a garota já conhecia seus golpes. Com um chute ela nocauteou James e foi para trás fazendo giros de 360°enquanto Wendy atirava uma bomba de pó de hibernação contra seu adversário. As duas se juntaram enquanto os piratas pegavam os adversários desmaiados e os colocavam atrás das colunas de metal. Elas aproveitaram aquele tempo para recuperar o arco de Astrid.

– Temos que pegar meu arco Wendy! – Disse ela.

A Capitã desamarrou a facha dos cabelos que era porque dava três voltas em sua testa e o que sobrava ainda tinha o comprimento do cabelo de Astrid (que sim, é enorme). Os adversários já estavam sendo carregados para trás das colunas. Wendy posicionou as mãos para Astrid subir logo depois que prenderam a facha na grade que protegia os líderes e o filho (além de dar uma visão perfeita). Astrid escalou a parede enquanto Wendy lutava contra o resto que se aproximava, a Capitã alcançou a grade e pulando por cima tirou o arco das mãos de Soluço.

– Desculpe, acho que isto é meu – Ela disse ficando de pé na grade de segurança onde teve uma ideia.

Astrid se virou para os chefes, pulou da grade de costas e, antes de chegar ao chão parou com as mãos a frente da cabeça, parando de cabeça para baixo na arena e bem perto das colunas. Ela ficou de pé, os piratas logo viram e a atacaram jogando facas. Ela atirou as flechas contras às armas que, quando se choram no ar desviaram as laminas do caminho. Astrid pegou novamente a faixa e com ela na mão subiu uma das colunas. Ela pulou na parte onde ninguém estava sentado da plateia e jogou suas espadas nas cordas que se partiram soltando o viking e o pirata ao mesmo tempo. Wendy os puxou e levantou a mão de cada um dos libertos.

– Ganhamos! – Gritou ela – Libertamos por igual cada um!

– É isso aí Wendy!!!!!!! – Gritou Astrid pulando da plateia para arena em um grande salto.

As garotas segurava a mão uma da outra e ergueram no ar enquanto todos aplaudiam. Elas viraram para os líderes e fizeram uma reverencia.

Todos pararam. Stoico se levantou e conferiu as cordas, tinha sido cortada no mesmo ângulo e sorridente ele gritou:

– Capitã Hofferson e Wendy ganharam o jogo!

Eles começaram a aplaudir de pé.

Depois de tudo os piratas abraçaram as vencedoras e as levaram para o Grande Salão. Os vikings foram logo atrás. Astrid e Wendy riam um para outra.

Depois de toda agitação, a reunião finalmente começou. Astrid estava de pé na mesa ao lado de Soluço e Wendy, os líderes estavam no lado oposto, todos olhando para o mapa dos vikings.

– Os inimigos? Quem são? – Perguntou a Capitã.

– A tribo de vikings é comandada pelo filho do Alvin e os exilados enquanto aos piratas aliados não temos ideia – Explicou Stoico.

– Nós vamos precisar de ajuda, eu si quem são os piratas, mas só irei dizer na hora certa. O exercito deles é muito maior do que nós juntos – Respondeu a Capitã.

– Você conhece os piratas? – Perguntou Stoico.

– Sim, mas confie em mim, não é a hora certa – Respondeu ela.

– Eu não sei quem poderia nos ajudar nas atuais circunstancias...

– Sabemos disso. Por isso chamamos pessoas que podem nos ajudar, pessoas que também sabem quem são esses piratas – Disse Astrid estalando os dedos – Entrem companheiros!

Todos olharam para a porta. Alguém foi atirado dentro do Grande Salão por uma garota. Uma Capitã na verdade. Ela tinha cabelos negros, olhos verdes, alta e vestindo uma blusa social bufante branca com corcele, saia, botas e sobretudo preto. Ela pegou o braço do pirata jogado ao chão e colocou nos ombros do mesmo que mesmo naquela situação disse:

– Amor, não vamos discutir na frente das crianças.

Ela olhou para os vikings e os piratas e se recompôs em um sorriso maligno. Astrid e Wendy se aproximaram cada uma em um lado da pirata, a Capitã Hofferson pousou a mão no ombro da outra Capitã e apresentou:

– Meus caros vikings, esta é Ice. Para vocês, Capitã Ice. Seus piratas são os segundos mais temidos dos sete mares, depois dos meus obviamente.

As piratas sorriram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que vocês acharam?
Quem tem ideias para me dar? eu tenho muitas, mas eu quero mais!!!!
E para quem esta se perguntando se era a tempestade (a dragão de astrid antes dela ser pirata)aquele barulho na cela, saiba que é sim. Ela vai aparecer!
Você ouviram falar que a Valka vai morrer no Como Treinar Seu Dragão 2? CALMA! É só um boata, mas encaixa na história né? :( Tomara que não, está tão perto só mais nove dias!!!!