Nossa, quanto tempo dormimos? Daqui a pouco Soluço estará com tranças na barba brincando com as crianças. Cada uma mais linda que a outra, com os olhos mais belos que já existiram em todo o mundo, ativas e aventureiras.

– Jack - Disse Astrid rindo - não se deve empurrar irmãos mais novos da prancha, mesmo que não tenha mar para eles caírem - Ela voltou-se calmamente para uma garotinha de cabelos ruivos e olhos azuis - Luise devolve a espada do seu irmão, minha querida. Eu disse para ter cuidado com a sua e o que aconteceu?

– Eu joguei no mar quando o papai estava voando com o Banguela - respondeu a pequena garotinha devolvendo a espada para o irmão loiro de olhos verdes que saiu correndo com sua bússola.

– Vocês estão agitadas hoje - insinuou Astrid - parece que tomaram rum.

– É mamãe, foi a Tia Ice e Tio Ignis que deram pra gente.

Astrid ficou com um sorriso maligno nos lábios.

– Ah é? - questionou - Crianças, o que acham de uma pegadinha com seus tios?

– Eba! - a resposta das crianças suou em coro.

– Olá crianças! - Disseram Ignis e Ice entrando na casa.

– Oi tio Ingis! Quero mais rum! Me dá mais? Por favor - Disse Luise seguindo o protocolo da mãe para essas situações.

– Cala a boca menina! Você nunca viu rum nessa sua pequena vida de criança que sofre de bipolaridade viking pirata! - respondeu Ignis desonrando a calça que vestia.

Astrid cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha sorrindo de canto.

– Então Ignis... - começou Astrid.

– Prefere sua cabeça entalhada ou como vaso de flores? - terminaram as crianças.

Astrid pegou uma espada qualquer e partiu para cima de Ignis enquanto as criança a olhavam tentando imitar seus movimentos.

Ignis pegou uma adaga em desvantagem e, juntos, eles saíram correndo pela casa praguejando como piratas em uma divertida luta de mentirinha.

No meio da nrincadeira Soluço chega em casa sorrindo pelas vozes que ouviu a caminho de casa. Parecia divertido.

– Ah meu Thor! Minha casa está enfestada de piratas! - Disse ele brincando - Quem poderá cuidar disso tudo?

– Nós podemos! - as crianças pegaram suas espadas de madeira e correram atrás de Astrid e Ignis.

– Ei! Não esqueçam da titia! - Ice saiu correndo atrás deles.

Astrid se escondeu deixando-os com os tios e voltou para falar com Soluço.

– Como foi seu dia? - Ela perguntou.

– Bem cheio. As crianças foram bem em escolher seus dragões.

– Puxaram ao pai. O que posso fazer? - Ela sorriu.

Soluço sentou-se em um sofá em frente a lareira enquanto Astrid lhe servia algo para beber e o barulho das crianças era ainda ouvido no andar onde Banguela dormia junto de Brasa e Nevasca que, depois daquela guerra, saíram dos braços de Astrid para acompanha-la ainda mais de perto, porém soltos por aí. Eles ainda adoravam voltar oara os braços de Astrid para brincar em de fazer gelo e fogo encantando as crianças.

Soluço fez um gesto para que Astrid se sentasse junto a ele. A bela loira de olhos azuis aconchegou sua cabeca no peito do chefe sorrindo enquanto admiravam as chamas e a companhia um do outro.

Ele beijou a cabeça de Astrid e a abraçou.

– Amo você, minha pirata loirinha.

Ela riu e lhe beijou o rosto.

– Eu também te amo seu Dragão do mar.

Eles riram juntos. Logo após isso, ouviu-se todos dizendo "own" no andar logo acima.

– Desçam aqui crianças - chamou Soluço - sua mãe e eu decidimos que já está na hora de contar a história que vocês tanto queriam.

Todos na casa correram para a lareira ansiosos para ouvir a história, até mesmo Ice, Ignis e os dragões.

– Papai - Disse Luise - o senhor vai contar como você e mamãe se apaixonaram?

– Eu e sua mãe vamos contar, Luise. Sabia que a sua mãe já foi a pirata mais temida dos sete mares crianças?