Astrid e Soluço Vikings & Piratas escrita por Apenas Criativa


Capítulo 32
Nascente do céu azul


Notas iniciais do capítulo

Perdão pela demora, vou escrever pelo celular mesmo. Esperar por um computado cair do céu não rolou.
Vou responder todos os rewiea pé sente este fim de semana.
Obrigada pela paciência meus amores, amiamo vocês.



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Soluço estava cansado e com olheiras de preocupação, esperando que Astrid acordasse sentado ao lado da cama onde esta encontrava-se desacordado.

Se passara um dia exato quando ela voltou a se mexer, porém ela ainda aparentava das Trevas e Soluço não sabia o que fazer.

Ele rezava para odin por piedade, proteção e ajuda para que pudessem vencer aquilo de uma vez.

Mas o que lhe dava esperança era que, toda vez que segurava a mão de Astrid, uma luz percorria o corpo dela, como uma energia inexplicável.

– Por favor, acorda Cabelos de Sol - implorava o pequeno Dragão - acorde, se você acordar, eu pesco um peixe muito grande para você.

Aquele Dragão presenteava o rosto de Soluço com pequenos sorrisos e alguns risos, ele precisava mesmo daquilo.

Em alguma hora da madrugada, Brasa dormia quietinho entre roncos e fumacinha enquanto Soluço adormecera ao lado dela preocupado, Astrid se mexera.

Em um salto, Soluço despertou segurando ainda mais forte com medo de ser outro alarme falso. Ela chegara a suspirar, mas ele sabia que voltaria a ficar inativa e seu coração apertou.

– Astrid, por favor, volta - implorou ele - volta pra mim.

Ele beijou sua face pálida e levantou-se esfregando as mãos no rosto e coçando a nuca. Não entendia mais, o que ele sentia desde infância voltava cada vez mais forte, Soluço não queria perder Astrid.

Sem que percebesse, daquele ato de carinho, a pele de Astrid voltou as suas cores reais, vida percorria naquele corpo.

E um único som foi emitido daqueles belos e rosados lábios foram alguns gemidos. Soluço arregalou os olhos, ela estava inativa e não emitirá nenhum som. Ele aproximou-se em um salto na cama onde ela repousava no quarto dele.

Soluço segurou sua mão, entrelaçando seus dedos aos dela é implorando para que não fosse outro al sem falso e que suas preces tenham sido ouvidas.

Então aconteceu, os olhos de Astrid renascerem, aquele belo conjunto de céu e mar que eram aqueles olhos para Soluço despertaram.

A Hofferson sentia-se zonza, sentia seus pulsos presos pelas frias algemas e sua visão estava sem foco, mas nunca, em nenhuma chance, seu coração ficara tão feliz quando ela viu aquela floresta viva nos olhos de Soluço entre lágrimas e um sorriso.

"A melhor sensação do mundo é quando alguém sorri e você sabe que é o motivo".

Astrid só tivera tempo de saber onde estava antes de sentir Soluço lhe envolve over num abraço desesperado. Ela sentiu suas bochechas corarem, mas isso não a impediu de corresponder com um abraço ainda mais apertado entre suas próprias lágrimas.

– Eu fiquei com tanto medo, estava assustada e não sabia o que fazer - disse ela chorando.

– Acabei de sentir isso desde que você desmaiou.

Astrid arregalou os olhos ao ouvir aquilo saindo do abraço e lhe fitando. Soluço tinha um sorriso calmo e verdadeiro por vê-la viva, principalmente, por estar ali perto dela e por saber o que sentia em relação a ela.

Ele enxugou suas lágrimas com o polegar fazendo-a sorrir, ela puxou seu rosto e lhe deu um beijo que foi correspondido instantaneamente. Soluço abraçou a cintura de Astrid enquanto ela lhe puxava a gola da camisa com a outra mão pousada em seu peito.

Eles pensaram que isso nunca poderia acontecer novamente, que nunca mais poderiam se beijar novamente, de sentir aquela estática percorrer o seu corpo e pensando apenas um no outro.

Conforme aquele beijo ganhava intensidade, o oxigênio ficava mais baixo e uma hora eles perderam o fôlego. Soluço sorriu muito feliz, era engraçado quando ela tomava a iniciativa.

Ele acariciou seus cabelos do sol pondo-os atrás da orelha.

– Isso é que é ter uma história? - perguntou Brasa subindo na cabeça de Soluço - nós, dragões, chamamos de outra coisa...

–Brasa? - confirmou Astrid.

– Oi, Cabelos de Sol. Brasa estava com saudades, Brasa vai pescar um peixe bem grandão para Cabelos de Sol porque ela foi boazinha e acordou. Muito bem, Cabelos de Sol.

Eles riram.

– Me explica isso? - perguntou Soluço segurando sua mão.

–As, eu salvei a vida de Brasa e Nevasca, dois guardiões dos céus da classe gelo e fogo, eles me disseram que o código dos dragões exige salvar a vida de quem os salvou em troca. Daí eles se alojaram em mim, o que me faz controlar essas habilidades de produzir gelo e fogo - explicou Astrid.

– Eles se alojam em seus braços? Isso deve doer pelo sangue na cauda do Brasa. Mas eles saem assim?

– Na verdade, eu nunca tinha tentado e eu só fiz isso porque seria pra proteção e então Brasa concordaria.

– Brasa só sai para ajudar Cabelos de Sol. Brasa gosta de luvas quentinhas, mas, agora, Brasa quer bater na cara de Caveira. Cadê Nevasca? Ela tá bem? Ela ficou do mal? Brasa quer brincar de caçar ratos com ela.

Astrid tirou suas faixas dos braços depois de Soluço retirar suas algemas e viram que o braço onde Brasa morava estava bem ferido enquanto Nevasca dormia quieta no outro. Brasa aproximou-se da Dragão a acariciando com o focinho e ela acordou.

– Brasa? - Disse a Dragão. Astrid viu Soluço sorrir para ela e eles trocaram um olhar em meio a um sorriso - Eu e a Olhos do Céu ficamos do mal e eu fiquei congelando coisas. Nevasca não gosta de congelar coisas a força.

– Já passou, Nevasca.... - começou Astrid.

– Passou sim, vai ficar tudo bem agora - Interrompeu o viking aproximando-se ainda mais da Hofferson sentados em sua cama.

– Eu só me lembro de causar dor - mencionou Astrid - Eu tinha um ódio incontrolável e meu peito queimava e explodia a cada minuto... - ela hesitou.

– Vai ficar tudo bem, estamos juntos, estamos bem agora.

– Obrigada, Soluço - ela suspirou - pela primeira vez, não me sinto sozinha.

– Astrid?

– Sim, Soluço?

– Eu não quero mais me separar de você, eu não posso prever o que vai acontecer, mas eu preciso de você do meu lado, por favor.

– Eu também, Soluço. Mas não devemos nos preocupar com isso até vencermos isso, está bem? - ela o abraçou.

– Eu amo você, Astrid Hofferson.

– Eu também amo você, Soluço Haddock Horrendus lll.

Os pequenos dragões exclamaram um grande "own" e o casal riu saindo do abraço.

– E agora, Brasa? - Perguntou Astrid - Você saiu do meu braço. O que faremos? Não quer ser livre?

– Brasa tem um código para honrar e não é só o bobão que ama a Cabelos de Sol, não é Nevasca?

– Nevasca não ama Cabelos de Sol. Nevasca ama Olhos do Céu. Brasa fica com Cabelos de Sol.

– E o Bobão ama a tal Astrid e a Cabelos de Sol ama Bobão. Todo mundo está feliz!

– Vamos, Astrid. Vamos vencer uma guerra.

– Juntos - Completou ela.

Eles sofreram e com um último beijo, e acompanhados dos dragões, foram planejar o último passo para vitória.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Leiam as notas iniciais