Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 3
Oh, Dear Natasha


Notas iniciais do capítulo

Um pouco da mente de Natasha Romanoff. Postei rápido porque escrevo rápido assim mesmo. Então já aviso que a espera entre os capítulos é bem curtinha. Yay! ( Ou não. Sei lá)



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Um longo e cansado suspirou escapou dos lábios de Natasha Romanoff.

Seguido por uma série de palavrões ao se dar conta que teria que juntar cada pedaçinho de vidro espalhado pelo chão.

“Maldito homem.” Ela sussurrou em voz baixa.

Bem quando ela achava que ele não podia mais a surpreender, ele faz isso. Como ela poderia saber que a morte Philip Coulson significava tanto para ele? Ela não poderia. Porque ele é uma máscara de sentimentos, apesar de ser um péssimo mentiroso. Ela resmungava com si mesma enquanto varria os cacos. A força com que ele jogara devia ser muito forte, porque o vidro simplesmente se estilhaçou e abrira uma pequena elevação na parede.

Estava exausta e o encontro com Steve não melhorou em nada o seu humor. Quem ele pensa que é? Desfilando por ai com aquele escudo, exigindo respostas. “Se as nossas relações de confiança são criadas a partir de mentiras e segredos, isso não nós faz muito melhores que a Hidra.” Natasha bufou. Ah, que se ferre. Não queria pensar nisso agora, pois apenas iria a deixar mais enfurecida e chateada. Ela tentou pensar em qualquer outra coisa. Mas não importava o quão longe sua mente ia, ela sempre voltava para ele.

Ele era apenas mais um soldado, não importava o que diziam. Ele não tinha poderes especiais, foi apenas geneticamente modificado. Pelo amor de deus, nem sua força era sua de verdade. Ele era apenas mais um cara que já passara pela sua vida. Ele era apenas mais um agente desempregado de uma agência destruída. Então porque ele mexia com ela de uma maneira que ninguém jamais conseguiu?

Por mais que ela fizesse todas essas comparações o forçando a parecer apenas mais um, no fundo ela sabia que apenas estava tentando mentir para si mesma. E por falar nisso, não estava fazendo um trabalho muito bom. Ele era diferente. Não exatamente de uma maneira romântica. Mas em si, ele era exótico. E ela não estava falando do fato que ele passara 70 anos congelado no gelo depois de ajudar a vencer a segunda guerra mundial. Ele era especial. E ela não estava se referindo ao fato que era mais forte e mais rápido que qualquer soldado. Ele diferentemente dela, era bom. Sua única intenção era de ajudar. Enquanto ela já matara, ele salvara.

Ele era como seu oposto, era a ordem para o caos que ela emitia. Era a paz que acalmava os seus conflitos internos. Ele fazia bem para ela, mas ela era muito teimosa para admitir. Como qualquer sinal de tranquilidade que já apareceu na vida dela, ela estava lutando contra. Agora não é o momento para tranquilidade. Estamos no meio de uma guerra.

Estava tão distraída que não reparou no que estava fazendo e cortou seu dedo com um pedaço de vidro. Só percebeu com a ardência do corte e o sangue vermelho vivo que pingava em gotas pelo chão. Já sofrera ferimentos piores, isso era apenas uma centelha em uma fogueira há muito acesa. Mas do mesmo jeito, incomodava.

"Maldito homem."

Se irritou em arrumar a bagunça e largou de mão. Sentou em sua confortável poltrona e localizou um caderno de couro que sempre carregava consigo dentro do bolso de sua jaqueta e o abriu revelando uma lista de nomes. Fury lhe deu um trabalho um tanto que especial. Estava, de maneira delicada, rastreando aqueles seguidores da Hydra que não foram presos pelo governo. E eram muitos. Sabia o nome de alguns, mas outros ela precisa extrair de sua própria maneira. Pegou uma caneta vermelho vivo e riscou o nome Peter Dennings e Marcus Sheperd da lista, depois adicionou Christine Delacour. Fechou o caderno com um baque e o impacto fez uma foto presente na ultima folha se desprender e cair, devagar em direção ao chão. Natasha a pegou na metade do caminho.

Na foto mostrava uma criança, com cerca de nove anos. Ela tinha delicados olhos verdes e um cabelo cacheado em um tom de vermelho claro. Ela usava roupas de inverno, com uma toca que cobria suas orelhas e terminava em pompons peludos nas pontas. Uma corrente elétrica pareceu tomar conta do corpo de Natasha. Não era que não tinha visto a foto antes. Tinha visto tantas vezes que já gravara todos os mínimos detalhes em sua memória. Era apenas o que a foto a fez sentir que a pegou de surpresa. Agora não é o momento para tranquilidade. Repetiu para si mesma, fechando os olhos.

Agora não é o momento para tranquilidade.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Um pouco de suspense sempre é bom. Percebi que muita gente queria logo o Capitão e a Natasha junto, então peço paciência, porque um romance enrolado é mais gostoso. Comente! Critiquem! Elogiem! Apontem erros!