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“The Beginning”

“O que adianta passar o aniversário com pessoas superficiais? Se eu posso passar com quem amo? – Naruto disse chorando.

– Pede para a Mia passar o próximo aniversário com você. – Angel disse saindo da casa.

– Só que não a amo. – Ele disse para que ela pudesse ouvir.

– Não foi o que me pareceu ontem. – Ela disse e bateu a porta da entrada com força.

– O que aconteceu aqui? – A mãe perguntou.

– Eu também queria saber. – Disse o menino subindo para o quarto deles e se deparando com uma parede vazia, que antes estava cheia de fotos dos dois irmãos e sentiu a falta das coisas da irmã, que não estavam mais naquele quarto.”

Naruto P.O.V

Subi para o nosso quarto, mas não encontrei mais nada da Angel lá, nem nossas fotos, nem sua cama, nada dela estava mais lá. Resolvi sair para andar um pouco, não tinha entendido nada.

– “Talvez ela esteja com ciúmes apenas” – Pensei. – “Ou não... Não sei o porquê de estar pensando nisso.”

Quando me dei conta, já estava anoitecendo e eu estava perto de um riacho lindo, mas era hora de voltar para casa.

– É eu cortei, e doei para crianças com câncer, mas eu também pintei. Agora eu tenho mais mexas – Eu os ouvi conversando assim que entrei em casa.

– Preto? – Nossos pais disseram em um tom assustado em quanto eu fechava a porta.

– Mas ficou legal. – Disse jogando a chave no pequeno móvel que havia do lado da porta – Só ficou muito curto. – Dei um beijo em minha mãe – Considerando que estava na coxa. – E subi as escadas.

Tirei meu casaco, meus tênis e coloquei uma camisa preta com mangas. Sentei-me perto da escada para ouvir a conversa.

– Eu quero ir para o Brasil. – Angel disse. – Quero passar um tempo com a tia Melody e com a Catherine.

– “O que? Brasil? Por que agora ela quer passar um tempo com a tia Melody? Nós não a vemos desde que tínhamos nove anos.” – Pensei. Eu estava muito confuso no momento.

– Você tem certeza disso querida? – Meus pais perguntaram.

– Tenho, eu quero passar uns anos lá. – Angel disse com empolgação.

– Não acredito nisso. – Sussurrei e esmurrei a parede. – As coisas não podem ser assim.

Entrei no meu quarto, fechei a porta atrás de mim, escorreguei, para me sentar no chão. Não poderia acreditar que minha irmã, a menina que amo, iria para o Brasil. As lágrimas já rolavam em meu rosto. Lembrei-me de todos os momentos felizes e tristes que ela me fez ter. Todas as brincadeiras, todas as brigas, todas as conversas e todos os abraços que sempre partiam meu coração, sempre tão verdadeiros, tão reconfortantes, que faziam-me me apaixonar cada vez mais e mais por ela, minha somente, IRMÃ. Já doía tanto não poder tê-la, e agora ela iria para o Brasil. Todos os meus pensamentos estavam tão confusos. Acho que não iria suportar.

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