“Tinham acabado de fazer 12 anos, quando os gêmeos Uzumaki, se separaram pela primeira vez. Desde que nasceram, faziam quase tudo junto.
Eles estavam tendo sua ‘festinha’ para comemorar seus aniversário, e também, sua volta a cidade natal. Cansada, a então adolescente Uzumaki, resolveu ir tomar um ar, mas se deparou com a pior cena que sua jovem mente poderia agüentar seu irmão beijando a patricinha da escola. Ele poderia estar beijando qualquer outra menina, menos a Mia. Ela já tinha aprontado tanto com os gêmeos que ela não suportou ver aquela cena. Correu escada a cima, com os olhos cheios de lágrimas, jogou-se na cama e definiu algumas coisas que mudariam de agora em diante.
No dia seguinte, ela acordou cedo, tomou uma ducha, vestiu um look muito diferente do costumeiro e desceu as escadas, deparou-se com seu irmão sentado no sofá, com um prato de bolo na mão.

– Bom dia. – A menina disse.

– Bom? Por que seria bom? – O menino respondeu zangado e deu para perceber que ele possuía olheiras de quem não dormiu a noite.

– Não sei, talvez porque eu queira, talvez porque eu fiz 12 anos, você pode escolher o motivo.

– Você não estava presente quando começaram a cantar parabéns. Nós passamos nossos aniversários separados.

– Nosso aniversário É separado, ou você se esqueceu que eu nasci meia-noite, 15 minutos depois de você?

– Qual o problema? Ainda assim, fomos gerados juntos, e você não pode mudar isso.

– Eu sei que eu não posso mudar o fato de que fomos gerados juntos, mas eu posso decidir o que fazer da minha vida. – A menina disse com lágrimas nos olhos. Minato e Kushina, os pais dos gêmeos, ouviram a discussão e resolveram ver o que estava acontecendo.

– O que está acontecendo aqui? – A mãe perguntou.

– Por Deus, vocês são irmãos, sempre se deram tão bem. – O pai disse.

– Eu também queria entender, já que passei nosso aniversário SOZINHO. – O menino disse.

– Você não passou sozinho, seus amigos estavam aqui. – A menina retrucou chorando em quando os pais observavam eles entrarem em um acordo.

– É, mas minha irmã não. O que adianta passar o aniversário com pessoas superficiais? Se eu posso passar com quem amo? – Ele disse também chorando.

– Pede para a Mia passar o próximo aniversário com você. – Ela disse saindo da casa.

– Só que não a amo. – Ele disse para que ela pudesse ouvir.

– Não foi o que me pareceu ontem. – Ela disse e bateu a porta da entrada com força.

– O que aconteceu aqui? – A mãe perguntou.

– Eu também queria saber. – Disse o menino subindo para o quarto deles e se deparando com uma parede vazia, que antes estava cheia de fotos dos dois irmãos e sentiu a falta das coisas da irmã, que não estavam mais naquele quarto.

Em quanto isso a menina seguia para uma farmácia mais próxima. Pegou uma tinta de cabelo no tom preto azulado, pagou, e voltou para casa. Subiu para seu novo quarto, trancou porta, foi para o banheiro e modificou seu visual.”

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