A Garota Que Mudou o Mundo Dos Vampiros escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 32
Quando o Reencontrei




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POV Isabella

Pelo que eu possa me lembrar, estava na Espanha, era século XVIII, mas me lembro de que em um determinado ano daquele tempo, uma onda de assassinatos andou assolando as cidades espanholas e, apesar de eu não saber quem poderia estar por detrás dos horrores, tinha meus palpites de que poderia ter sido Kol, pois ele , segundo Elijah, estaria em outro país, mas ainda sim este estaria indo meio longe demais. Era de madrugada, havia acabado de voltar de um encontro com alguns amigos quando eu o vi: - Com vestes brancas e uma gravata borboleta – Ele estava se alimentando de um corpo cuja pele já estava pálida como mármore; Ao se virar, antes de notar que eu estava pairada a apenas alguns metros dele, pude ver agora que, sua camisa branca estava suja de sangue como se ele tivesse vomitado nelas.

Suas vestes brancas agora estavam sujas de sangue como se ele tivesse vomitado nelas, mas não fora isso o que me chamara atenção, o que me chamara a atenção no momento em que o vi é que ele parecia, de alguma forma... Diferente do costume.Ele estava a apenas alguns metros distante de mim, no entanto, quanto me avistou, ele se deslocou até onde eu estava e aproximou sua boca do meu pescoço, com isso, pude sentir seu hálito bater contra minhas bochechas.

– Vai mesmo me matar, Kollie?

– O que foi que você disse?

– Do que me chamou?

– É bom te ver de novo Kollie.

– Quem é você?

– Não acredito que não me reconheça, nós éramos amigos, lembra? Eu subia nas árvores e Elijah me ajudava a descer.

– Não acredito, é você Kats?

– Vejo que ainda se lembra de como Nik me chamava.

– Verdade. – Ele riu. – O que acha de irmos até a minha casa?

– Por mim, tudo bem, Kollie.

– Não acredito que ainda se lembre desse meu apelidinho.

– Era engraçado. Elijah andou comparando você com o Nik. Sabia disso?

– Como assim?

– Elij disse que entre Nik e você, ele não tem mantido a discrição em relação a você.

– Então quer dizer que o Elijah acha que mesmo que eu cause um massacre ainda sim estou sendo discreto?

– Pelo que eu consegui entender, foi isso mesmo Kollie.

– Todos nós achávamos que você estivesse morta.

– Também fiquei sabendo, Nik me salvou quando vocês não estavam olhando.

– Quantos anos você tem, Kats?

– Se eu dissesse você não acreditaria numa só palavra minha, mas vocês realmente acham que são os primeiros vampiros da história?

– Você discorda?

– Não é que eu discorde, Kol, mas eu estava lá quando os dois primeiros vampiros surgiram.

– E quando foi isso?

– Foi há mil anos antes de vocês se tornarem o que são hoje.

– E você estava lá? – Disse ele, obviamente incrédulo.

– Sim, eu estava lá. E, acredite, eu sei disso por que o primeiro vampiro da história era meu irmão.

O queixo de Kol caiu.

– S - s - seu irmão?

– Sim, pode não acreditar, mas era sim. Ele me abandonou depois disso para viver com a namorada.

– E você ficou sozinha por todos esses séculos?

– Até conhecer você e seus irmãos. Vocês me ajudaram a achar o caminho de volta.

– Sinto muito, Katia.

– Você está pensando em voltar para eles?

– Daqui a alguns dias.

– Rebekah se apaixonou de novo, ficou sabendo?

– Por quem dessa vez?

– O filho do governador da cidade em que eles estão agora.

– Ela é tão previsível. – Kol suspirou.

– Deixe-a viver a Eternidade dela, Kollie. Ela pode ser feliz.

– Acho melhor que eu faça as malas,

– Não começa Kollie.

– Acho meio impossível.

– Onde você mora?

– Num sobrado.

– Já se foi embora a época das casas de barro, não é mesmo? – Ele sorriu.

– Estão evoluindo, sabia?

– Não até você ter me falado.

– Esse mundo está mudando, Katia.

– Agora eu pude perceber isso, Kollie. Elijah não está muito bonito. Mas Nik tá um charme... – Suspirei.

– Nik sempre teve esse poder sobre as mulheres.

– Posso imaginar. – Ambos nós dois rimos.

– Mas e então? Nenhuma paixão nos últimos sete séculos de vida?

– Infelizmente não, e você?

– Estou procurando, está a fim?

– Só por que é você.

– Sempre foi louco por mim, não é mesmo garoto.

– Alexa está comigo.

– Ela o quê? – Exclamei.

– Niklaus pediu para eu ficar com ela, mas sua filha está em casa eu acho.

– Kol... – Disse eu em tom de repreensão.

– Eu não pude recusar isso, Kats. Mas foi por você que eu aceitei o pedido. Todo século Alexa fica com um de nós, primeiro foi Finn, depois Elijah, então Klaus,eu, Rebekah, Elijah de novo,Klaus e agora sou eu novamente.

– Então você já está com minha filha há dois anos?

– Sim. – De repente, Kol parou em frente á um sobrado, ele alegou que a casa fosse toda dele e que o primeiro andar era apenas para hospedes. Quando entramos no segundo patamar, vi minha filha mais velha á espera do quarto tio mais velho.

– Alex... – Kol a chamou. Quando ela se virou, me encarou da forma mais fuziladora possível.

– Veio se desculpar por ter me abandonado?

– Alexa, sua mãe quer conversar com você, e ela é nossa hospede.

O ódio que sentia por mim de repente se esvaiu de seu rosto, sentei ao lado dela no estofamento de cetim.

– Quer saber por que não te criei, não é mesmo? – Ela assentiu. – Quando tive você, foi para poder provar que há esperança para pessoas como seu pai. Ele duvidou de mim, mas quando ouviu seu coração bater quando ainda estava dentro de mim, ele me olhou bem nos olhos e eu soube que ele merecia viver a experiência de ser um bom pai.Kol, Alexa, quero que guardem um segredo.

– Pode deixar.

– Alissa sua irmã caçula, Alexa, ela não é filha do Elijah.

– Espera, como isso é possível? Gêmeas de pais diferentes?

– Você e Alissa não são gêmeas, apenas foram geradas no mesmo tempo.

– Quem é o pai da minha irmã então?

– Seu tio. - Respondi, insegura.

– Finn? Nik? Kol?

– Kol.

– Espera um pouco, sua filha é nossa filha? - Kol olhou para mim, incrédulo.

– Sim.


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