Cartas Perdidas escrita por Aliciana


Capítulo 29
Capitulo 29 - no outro mundo - parte 4


Notas iniciais do capítulo

gnt eu demorei muitop fazer esse capitulo... reli muitas vezes e naos abia como eu faria, bem, o que fiz nele...
espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/501745/chapter/29

Varias cadeiras estavam enfileiradas no imenso jardim da casa dos Weasley. Luisa, como madrinha, entrou com Jorge na cerimonia. Assim que chegou ao altar, seu coração acelerou ao ver Harry vestido de terno preto com uma gravata borboleta azul. O moreno sorriu pra ela, o que a deixou mais triste. Assim que se pôs em seu lugar, Luisa respirou fundo, tentando não chorar. Brian estava sentado ao fundo, sorrindo para ela.

– Isso parece uma tortura. – Luisa pensou. E depois de muitas palavras bonitas, a cerimonia acabou.

A garota permaneceu sentada em uma mesa afastada, enquanto todos dançavam e se divertiam. Luisa vira Brian dançar com a senhora Weasley e depois com a garota que também fora madrinha, Luna.

– Ainda bem que nada aconteceu para que ele percebesse que há magia aqui. – olhando para sua taça que acabara de esvaziar e logo em seguida já estava cheia com vinho.

– o que faz sozinha aqui?- Jorge se aproximou da loira, que virava sua taça.

– Ah eu não sei... acho que só não estou muito no clima de festa.

– Voce não iria tirar algumas fotos? Ouvi a Gina reclamando que o fotografo que ela contratou já queria ir embora.

– Ah era mesmo. Harry me pediu. Mas não posso garantir que ficarão tão profissionais.

– Bem, espero que fiquem boas. A minha irmã está muito estressada hoje. – Jorge se levantou e encontrou Angelina, uma garota morena e alta que Luisa imaginou ser uma modelo. A loira pegou sua bolsinha e, usando a magia de expansão, conseguiu pegar sua maquina e a lente. Luisa se aproximou de Harry, timidamente:

– Harry, posso começar as fotos agora? Jorge me disse que o fotografo já está indo embora.

– Ah sim, pode sim. Ron, Venha! Quero uma foto com você e a Hermione.

– preparados...digam “xis”.

– “ Xis”? – Rony perguntou. – De onde tirou isso? Nós sempre dizemos “ Quadribol”.

– Bem... – Luisa deu uma olhada e quando não viu Brian perto, acenou positivamente.- Está bem.

– Quadribol! – Disseram os três. E assim foi com vários bruxos com os quais Luisa fotografou. Quadribol, Pena, Magia, Hogwarts, e outras palavras do mudo magico foram ditas no momento dos cliques das fotos.

Depois de se certificar que todos tinham sido fotografados, a garota se sentou em sua mesa, cansada.

– Ai está você. Vamos dançar? – Brian estendeu a mão para que Luisa se levantasse, mas a garota o ignorou.- O que foi?

– Estou cansada. Só isso.

– E essa maquina. De quem e?

– Ah é minha. – Brian olhou curioso para Luisa.

– E como você a trouxe? Se sua bolsa é minúscula?

– Ah...bem,... eu... eu...

Nesse instante a musica parou e uma luz dourada iluminou o centro do salao, onde os noivos estavam. Hermione disse com o uso do feitiço sonorus:

– Boa tarde a todos. Nesse momento especial os noivos vão fazer um pequeno discurso, antes de irem para sua lua de mel. – houve uma salva de aplausos.

– Caros amigos, eu tenho muito o que dizer mas para ser breve, eu agradeço a todos por estarem aqui hoje. Se não fosse por vocês, talvez nenhum de nós estaríamos vivos. Cada um de vocês deu tudo de si para estarmos aqui hoje. – Harry discursava.

– Ai não! Ele vai falar? – disse baixinho Luisa.

– Voldemort foi uma pessoa sem amor, e agradeço por ter vocês em minha vida, pois eu poderia ter me tornado um bruxo das trevas como ele.

– Ele falou.- Luisa bateu a mão na testa ao escutar isso.

– Bruxo? Do que ele tá falando Luisa? – Brian perguntou, mas fora ignorado novamente.

– Só tenho a agradecer a todos vocês aqui presentes por sua amizade e aos que se foram, meu sincero obrigado. Vocês não serão esquecidos.

Algumas pessoas choravam com o discurso. Luisa pegou sua maquina e começou a tirar fotos dos convidados e de Harry, que nesse momento erguia uma taça de champanhe. Todos fizeram igual e com a outra mão, Harry ergueu sua varinha e lançou uma magia incrível aos olhos de todos: como um pergaminho gigante feito de luz dourada, apareceram os rostos de todos que haviam dado suas vidas para que Voldemort fosse derrotado. Em pouco tempo, todo o salão estava ás lagrimas.

– Mais uma vez agradeço a todos vocês, e espero que se divirtam até anoitecer. Gina e eu temos que ir. – assim os noivos aparataram, e quando eles sumiram o pergaminho gigante desapareceu, dando inicio a uma musica suave e tranquila.

– Luisa, mas que ... o que foi aquilo?

– Bem... você talvez não acredite mas ... foi magia.

Brian caiu na gargalhada. Ele ria alto e muitos convidados que estavam próximos a eles o observava.

– Tipo abracadabra? Com varinha de condão? Deixa de bobagens. Me fala, que tecnologia ele usou pra fazer aquilo?

– Não era tecnologia. Todos aqui são bruxos. Assim como eu.

– O que? Mas... bruxos, como a bruxa da Branca de neve?

– Acho melhor conversarmos em um lugar mais tranquilo.- Luisa puxou o garoto para longe. Eles andaram por alguns minutos e Brian continuava fazendo perguntas.

–Brian, escute bem. Eu sou uma bruxa. Tenho magia. Uma “ varinha de condão” como você mesmo disse. Todos aqui possuem magia. Por que acha que nossas taças se encheram rápido depois que acabávamos as bebidas? E aquelas comidas maravilhosas que apareciam tao rápido como um passe de...

– De magica? – O moreno se encostou em um galpão de madeira velho que havia perto da festa. – E todas as coisas que eu escutei por ai? Trouxas, quadribol, gringotes... o que é tudo isso?

– Acho melhor eu terminar de tirar as fotos e depois te explico. É muita coisa pra te explicar agora.

– Está bem. Daqui 1 hora vamos embora e você me conta tudo sobre isso. – o garoto cruzou os braços e os dois foram juntos para a festa, onde Luisa clicou mais algumas fotos e foram embora.

– Em seu ultimo ano ele não estudou em Hogwarts. Harry e seus amigos, Rony e Hermione viajaram por toda Inglaterra a procura das Horcruxes, que são os pedaços das almas do Voldemort. E no final do ano ele conseguiu derrota-lo em uma batalha na escola.

– E você via tudo isso em sonhos?

– Bem, as vezes eu meditava e conseguia visualizar algumas coisas. Mas como não sabia muito bem o que estava acontecendo, eu acabava não conseguindo interpretar as visões.

– Voce já teve algum sonho comigo?

– Voce?- Luisa percebeu que o moreno a observava profundamente.

– É. Comigo.

– Bem, poucas vezes. Como coisas da livraria, que aconteceram. – Luisa estava ficando nervosa com o olhar de Brian sob ela.

– Tipo o que? – o moreno cruzou os braços e uma das pernas estava apoiada no joelho. A gravata estava frouxa e a garota começou a admirar a beleza latina do garoto.

– Vo...voce é americano não é?

– Sim, mas não mude de assunto.

– De que parte?

– Minha mãe é do México. Mas me conte mais sobre seu mundo. Depois que você viveu a vida inteira estudando dentro de casa, e tendo sonhos com o tal Harry, que você é apaixonada- Luisa percebeu uma careta no rosto de Brian quando ele disse aquilo-... o que aconteceu para que você vir morar em Londres? E que tipo de visões você teve comigo?

– Ah eu, bem... tem a ver com meu pai. E minha magia. Ele é um bruxo das trevas, que viaja no tempo tentando manter sua magia, seu legado, mas ele nunca conseguiu.

– Como assim?

– Bem, ele nunca se casou. Ao invés disso, seduzia varias mulheres para que seus filhos pudessem manter o Tempore Magicis. Mas só seus filhos que possuíram tal magia. Como eu.

– Uau! Entao você e uma bruxa, filha de um bruxo das trevas, que possui um poder raro, pode ter visões do passado e do futuro e viajar no tempo. O que você faz trabalhando em uma livraria?

– Queria dar um tempo nessa historia de magia. – Luisa olhou a paisagem e encostou a testa no vidro da janela do trem.

– Me mostra.

– O que?

– Faz uma magia pra eu ver.

– Não!

– Mas por que me falou tudo isso se não posso ver uma magiazinha que seja? Faz vai! – Brian parecia uma criança e isso animou Luisa. A garota fechou a cortina do vagao com um aceno na varinha, o que já impressionou o moreno. Depois ela fez uma luz sair da ponta de sua varia. Um simples Lumus. Feliz ao ver o sorriso estampado no rosto de Brian, Luisa fez o terno do garoto e sua bolsa flutuarem no ar. Depois, transformou a sua bolsa em um grande cesto com frutas e girando sua varinha, fez tudo voltar ao normal.

– É assim que arrumo rápido a livraria e não gosto que você queira moderniza-la com computadores e jogos eletrônicos.

– É a coisa mais incrível que já vi na minha vida. – assim, Luisa descrevia tudo o que sabia sobre eu mundo para o novo amigo, que ficava cada vez mais maravilhado com os relatos da garota.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

brian descobre a magiaaa!!!.... aim...eu ia colocar uma cena romantica deles... mas nao sei, axo que seria muito cedo...
essa fic nao vai acabar nunka...
kkkkkkkkkkkkkk
e ficou bem grande.. e ai coloco morfheus pra estragar tudo, ou deixo como esta????
ideias, ideias...



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cartas Perdidas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.