Only Love escrita por LelahBallu


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Este apenas algo que surgiu em minha mente, resolvi compartilhar aqui com vocês, espero que gostem!



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Sentia-se vazio, perdido.
Depois de ter perdido quase a todos a quem amava, não imaginava que poderia se sentir tão vulnerável novamente, havia perdido seu pai, perdido Tommy, mais um irmão do que um amigo, então perdera sua mãe, e chegara muito perto de perder Thea, mas agora corria grandes riscos de perdê-la. Ela. Sua amiga, parceira, sua garota. Felicity.
Estava na sala de espera do hospital. Haviam ido às pressas, assim que aconteceu, haviam atacado Oliver Queen, não o arqueiro, Oliver Queen o bilionário. Estavam de saída para um novo evento, ela seria sua acompanhante como tantas vezes antes, Diggle os levaria e no fim da noite provavelmente iriam para a lanchonete em que Carly trabalhava. Como muitas outras vezes.
Mas não foi o que aconteceu dessa vez. Momentos antes de entrarem no carro ela lembrou Diggle de seu celular, que havia deixado em cima da mesinha, Diggle fez questão de pega-lo pra ela, eles ficaram na calçada o aguardando, ele estava admirando em seu novo vestido, verde, e isso o agradou, de uma forma que só mais a frente ele entenderia, ela percebeu que a encarava e ficou vermelha e insistiu em ir atrás de Diggle que em sua opinião demorava muito, só deram alguns passos de distância do carro antes que ele explodisse, Oliver estava mais a frente então ela sofreu maiores danos, assim que ele pode se levantar e observar o caos a sua volta foi de encontro ao seu corpo inerte, Diggle estava ao seu lado, o desespero em sua voz, chamando-a.
– Ela vai ficar bem. Oliver. – Pela primeira vez, desde que chegaram Diggle falou com ele. Ergueu o rosto encarando seu amigo, ambos tinham posturas semelhantes, estavam encostados em paredes opostas, curvados em derrota, Diggle mantinha os braços cruzados, enquanto Oliver mantinha suas mãos escondidas no bolso, tentando fazê-las pararem de tremerem.
– Não podemos ter certeza. – Falou por fim, a voz embargada. – Ela foi jogada com muita força contra a parede, ela bateu a cabeça, ela... Ela pode não acordar.
– Ela gostaria que mantivéssemos esperança. – Diggle falou em voz baixa.
– Ela é minha esperança Diggle. – Sua voz se elevou surpreendendo a ambos. – Como posso manter esperança, se a não tenho aqui comigo? – Acrescentou em tom baixo.
Voltaram ao silêncio, viram as horas passarem sem outro comentário, Oliver lentamente deslizou até o chão, ignorando as cadeiras acolchoadas o desespero o dominando em uma velocidade alarmante. Não recebiam novidades, e esperavam há horas, o hospital estava rodeado de repórteres que queriam saber como Oliver Queen estava.
– Olie. – Thea apressou o passo ao ver seu irmão que estava sentado no chão, Roy a acompanhou mais atrás, os passos lentos, Oliver não havia feito nenhum sinal de tê-la escutado, apesar de estar a pouco metros de distância. – Olie. – Repetiu ao se ajoelhar ao seu lado. – Você está bem? - Perguntou analisando-o, apesar de está com alguns curativos envolta do braço, não parecia ser nada a sério. – Felicity. Ela ...
– Não sabemos como ela está ainda. – Diggle a informou, percebendo que Oliver não seria capaz de responder a sua irmã.
– Ela vai ficar bem Olie. – Thea percebera a muito que havia muito mais entre seu irmão e sua assistente, antes mesmo de saber que ele era o arqueiro já suspeitava, conviver com o “Team Arrow” só fez com que aumentasse, percebia a troca de olhares, os sorrisos confidentes, a maneira como ela o enfrentava sem recuar, até mesmo Laurel se afastou após conviver por um tempo com os três, Roy divertia-se em provocar Felicity sempre que podia sobre como ela o tinha na palma da mão, como um irmão mais novo provoca a irmã. – Ela é forte, e ela sabe que você precisa dela, que nós precisamos. Ela não vai nos deixar. – Completou fazendo com que finalmente ele levanta-se seu olhar ao seu.
– Eu não posso perdê-la. –Respondeu por fim, ele pensava em todas às vezes em que ela esteve ao seu lado, sempre ao seu lado. Sempre o empurrando a ser um herói, a ser uma pessoa boa, a ser alguém que ela sempre acreditou que fosse. – Eu não posso perdê-la. – E ele finalmente caiu em si, ele percebeu por fim que ele a amava, que sempre foi assim, e que nunca deixaria de ser. – Eu a amo.
– Nós sabemos Olie. – Thea sorriu, um sorriso triste, pois não sabia se sua amiga escutaria isso, pois não tinha novidades dela, por que ninguém os informava, nem deixavam chegar perto da área em que estava. – Todos nós sabemos, e logo você poderá falar pra ela. Você não vai perde-la.
– Eu...
– Vocês são parentes de Felicity Smoak? – Uma enfermeira se aproximou do grupo, Oliver se ergueu assim que escutou o nome, Thea assentiu instigando-a a prosseguir. – Ela está bem. – Respondeu a pergunta que não foi pronunciada, mais estava no olhar de cada um, houve um suspiro em conjunto de alívio. – Ela acabou de acordar, ela está confusa, e chama por “Oliver”.
– Sou eu. – Oliver respondeu dando um passo a frente.
– Eu sei. O reconheci da televisão. – A enfermeira sorriu, ao vê o quão querida era a moça. – Você pode vê-la agora Mr. Queen, mas por agora apenas o senhor, ela não pode falar muito, ela precisa de descanso, só estamos levando-o agora pois ela está agitada e preocupada. Oliver assentiu mostrando que havia entendido e a seguiu até o quarto em que haviam colocado Felcity. Parou por um segundo olhando-a, ela estava encarando outra enfermeira que aplicava uma injeção em seu braço, ela odiava agulhas. Ela estava tão frágil, quando seus olhos deixaram a agulha e encontraram o seu e um tênue sorriso brincou em seu lábios, ele caminhou desajeitadamente até seu lado.
– Ei. – Segurou sua mão, apertando-a, precisava de uma prova que ela estava ali, e bem. – Está tudo bem, você está bem, está a salvo. – Por mais que dissesse estas palavras para ela, parecia mais um conforto para si.
– Oliver. – Suspirou seu nome, e levou a mão ao seu rosto, certificando que ele estava bem. – O que aconteceu... A explosão, Diggle? Ele está bem?
– Ele está bem. – A informou. – Ele está lá fora, ansioso pra te vê, assim como Speed e Roy. Estão todos querendo te vê.
– Pensei que havia te perdido. – Confessou, quase em um sussurro inaudível.
– Você nunca vai me perder Felicity. – Repetiu mais uma vez a frase já havia dito antes. – Eu prometo. – Acrescentou, e só quando ela passou novamente a mão em seu rosto percebeu lágrimas, suas lágrimas, então percebeu lágrimas dela também, pensou no que disse a Thea, que a amava, pensou em dizer pra ela, mas não seria dessa forma, não em um hospital, não queria que ela duvidasse, ou culpasse o estresse do momento, ela merecia mais, ela merecia um encontro, flores, e vinho, merecia mais e por isso naquele momento apenas se inclinou e beijou sua testa não falando o quanto a amava naquele momento, mais demonstrando naquele pequeno gesto.


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Notas finais do capítulo

Só isso, espero que tenham gostado, e gostaria de saber através de comentários... Xoxo LelahBallu



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