Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 43
Capítulo 43




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/501608/chapter/43

No dia seguinte, Damon acordou e levou July, Quinn e Stefan, que por sinal tinha voltado ao normal para a escola. Os três saíram do carro, e ele manobrava tentando voltar pra casa, quando viu Elena caminhando em direção ao portão onde todos os alunos estavam indo.

–Elena! –disse Damon da janela aberta de seu carro.

–Damon! Oi! –ela falou sorrindo se aproximando.

–E aí? Vai hoje no Mystic Grill no aniversário da Caroline?

–Eu queria muito. Queria mesmo, mas a minha tia não vai deixar de jeito nenhum.

–Por que? –ele perguntou curioso.

–Você não soube? –ela perguntou surpresa. –Dez adolescentes morreram ontem lá. Acho que um deles até era amigo da July. Ela se chamava Mercedes, se eu não me engano. Ah! Teve uma tal de Tina também. Ninguém sabe direito como, mas pelo que eu entendi suspeitam de uns bichos da floresta por conta de umas tais mordidas. Mesmo assim, eu acho que foi um doido que mata e depois morde as vítimas e a tia Jenna concorda comigo. Resumindo, nada de festa pra mim.

–Nossa... Foi até bom você ter me contado. –ele disse erguendo as sobrancelhas. –Bom, então você vai ficar trancada em casa a noite toda?

–Ah, nem vai ser tão chato. Afinal, com a vinda dos alunos da Dalton algumas pessoas ficaram responsáveis por mostrar a escola pra certos alunos visitantes, e eu vou ter que fazer um trabalho hoje com um deles, o Sebastian Smythe.

–Eu nem tava sabendo disso também... –ele disse pra si mesmo.

–Parece que você anda bem desinformado. Brigou com a July? –ela perguntou. –Vocês sempre foram próximos pensei que contavam tudo um pro outro.

–Pois é... Acontece que ultimamente as coisas não andam muito boas pra nós dois. Melhor a gente se falar mais tarde, não quero interromper a sua aula.

–Que isso! Não problema nenhum, afinal a minha professora de geografia tava entre as vítimas. Mas mesmo assim, é melhor eu entrar.

–Tchau, Elena.

–Tchau, Damon. –ela disse com os olhos brilhando voltados nele.

Damon saiu com o seu carro e foi até o Grill. As portas estavam fechadas e um menino loiro saiu lá de dentro.

–Ta fechado. Posso te ajudar em alguma coisa?

–Ei! Você não é um amigo da Elena? Pensei que morasse em outra cidade.

–Me mudei a pouco tempo. Eu sou o Matt, e você é?

–Damon Salvatore.

–Então, Damon? Como posso te ajudar?

–Quero ver o que tem aí dentro. Corpos, pistas...

–Acontece que a polícia nos mandou fechar as portas à sete chaves. Só credenciados podem entrar.

Damon olhou fundo em seus olhos.

–Jura? Acho que eu sou uma exceção, não é mesmo?

Matt abriu a porta e Damon entrou. Quatro meninos e cinco meninas de mais ou menos 16 anos e uma mulher já com seus 50. Todos com uma mordida no pescoço. Ele caminhou até o canto onde os corpos estavam jogados. Passou a mão cuidadosamente sobre o casaco de um deles que cobria algo prateado e pegou com mais atenção. Era o anel do Stefan. Damon o observou com mais atenção e notou que era falsificado, porém, uma cópia muito bem feita. Claramente o assassino queria o incriminar. Mas quem seria? Katherine? Klaus? Quinn? Ele foi atrás da primeira opção.

Depois de alguns minutos, Damon estava em pé em uma esquina vazia, enquanto Katherine se aproximava aos poucos.

–Acha que sou idiota ou o que? Você que anda mandando o Klaus hipnotizar o Stefan, né?

–Damon, Damon... Acho que eu não preciso responder, né? Óbvio que fui eu. Mas você não vi falar nada.

–Como não vou falar nada? Você matou dez pessoas!

–Não matei nada! A única coisa que eu fiz foi desligar a humanidade dele e depois mandar ele matar umas pessoas aí, mas então desisti. Ele só vai sequestrar a Quinn um dia desses e ser grosso com ela. Nada demais.

–Mas quem matou essas pessoas então? –perguntou Damon mostrando a manchete de um jornal.

–Como eu vou saber?

–Acontece que esse tal assassino ta tentando incriminar o Stefan. –disse Damon entregando o anel falsificado.

–Uhm... Interessante. –ela falou vendo o anel. –Mas não é o Klaus. Ele ta pouco se lixando pro Stefan. O Sam nunca nem mais ouvi falar.

–Bom, eu vou deixar você fazer seu plano doido aí com o Stefan, mas... Você precisa me ajudar.

–O que você quer?

–Eu vou num jantar hoje da Caroline e preciso que você fique de olho na Elena.

–Na Elena? Pensei que fosse pedir pra ficar vigiando a July. –ela disse erguendo as sobrancelhas.

–O Stefan pode fazer isso.

–Tudo pelo meu vampiro predileto. –ela disse sorrindo e saindo.

A noite chegou rápido, e por volta das oito horas, Damon estava sentado no Mystic Grill ao lado de Caroline, Bonnie e Matt enquanto os três conversavam sobre a escola e Damon olhava pra porta com atenção.

–Damon, dá pra relaxar? –perguntou Caroline. –É meu aniversario, e como presente eu quero que você se divirta.

–Já não basta a bolsa que eu te dei? –ele perguntou bufando.

–Eu não ia falar nada, mas... Eu não gosto muito de bolsas brancas. –ela disse rindo.

–Ainda bem que eu achei na rua. –ele disse sorrindo.

–Olha, mas calma que a Bonnie sabe tingir bolsas, e além disso, o que importa mesmo é que você ta aqui. –ela falou contente.

–Sobre isso... –ele disse se levantando. –Eu preciso ir. Dez pessoas morreram ontem e tem algo muito estranho com esse assassino. Isso sem contar com o fato dele ser um assassino, claro. Nos vemos depois. –ele disse saindo.

–Ah não, Damon! É meu aniversário! –gritou Caroline.

–Parabéns, a propósito. –ele disse indo pra casa.

Damon entrou na mansão e encontrou Stefan vendo TV.

–Cadê a July? –ele perguntou olhando em volta sem ver um sinal dela.

–Lá em cima com o Blaine. É um garoto novo da Dalton que ia fazer um trabalho com ela. Ele é bem legal.

–Pena que eu não sou. –ele disse dando um sorriso sarcástico e indo até o segundo andar, em direção a porta do quarto de July.

Ele não precisou abri-la pra ver os dois se beijando em cima da cama. Ele botou a mão na sua cintura e os dois se deitaram na cama, enquanto ela jogava os livros e cadernos no chão. Damon desceu correndo até a sala.

–O que achou dele? –perguntou Stefan.

–Super simpático. –respondeu Damon sem paciência. –Estou indo pra casa da Elena.

Damon correu até a casa dela. Antes de tocar a campainha, Katherine apareceu atrás dele.

–Estou aqui faz duas horas e nada de sobrenatural aconteceu. Ta um tédio. Eu não sei se ela ia me convidar pra entrar então fiquei aqui fora observando.

–Se você não foi convidada pra entrar o que você faria se acontecesse alguma coisa? –ele perguntou chocado.

–Ah, sei lá... Tem polícia nessa cidade? –ela perguntou desanimada.

–Eu vou lá dentro ver se ta tudo bem. –ele disse tocando a campainha.

–Peraí, Salvatore! Eu não fiquei aqui esse tempo todo pra nada. Mereço um agradecimento, não mereço? –ela disse o beijando.

Elena abriu a porta e viu os dois juntos.

–Damon? –ela perguntou rápido.

Katherine saiu correndo. Elena não pode ver seu rosto, apenas seu cabelo cacheado.

–Elena. –ele disse sério.

–Eu não sabia que você tinha uma namorada. –ela falou de mau humor.

–Eu não... –ele disse até ser interrompido.

–Oi! Eu sou o Sebastian! –disse um menino sorrindo atrás de Elena. –Quer que eu ponha mais um prato Elena? Acho que o seu amigo quer ficar pra jantar com a gente.

–É melhor não. Acho que ele tem mais coisas pra fazer. –disse Elena fechando a porta.

Damon ficou alguns minutos parado, olhando pra porta fechada, até que finalmente, quando ia ir pra casa ouviu um grito. Alguns segundos depois, Sebastian abriu a porta correndo.

–Chama a polícia! Pelo amor de Deus! Um vulto acabou de sair pela janela e deixou esse anel. –ele disse mostrando um anel igual ao do Stefan para Damon.

Elena desceu as escadas ainda em choque e foi até a porta.

–A tia Jenna. Ela ta morta. –ela disse com rosto vermelho e sem ar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Vampiros De Ohio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.