Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 42
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Saudades? O que acharam da capa nova? Comentem please!!!



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18 de novembro de 2013

–Bom dia! –gritou Quinn entrando na casa dos Salvatore.

–Oi. –disse Damon.

–Bom dia. –respondeu July.

July e Damon estavam no sofá, conversando até a chegada de Quinn.

–Vamos indo? Ou então a gente vai chegar atrasados na escola. Cadê o Stefan?

–Boa pergunta. –disse July.

Stefan desceu as escadas, com sangue escorrendo de sua boca.

–Stefan, você ta bem? –perguntou July.

–Melhor do que nunca. Mas acho que não vou pra escola hoje. –ele disse sorrindo.

–Stefan, o que você ta fazendo? –perguntou Damon.

–Relaxa, maninho.

Damon o encarou por um tempo.

–Acho melhor eu te levar pra escola, July. –disse Damon.

–Eu resolvo isso. –falou Quinn. Os dois ficaram sozinhos na sala, e Quinn olhou em seus olhos. –Stefan, o que você ta fazendo? Perdeu a noção do perigo?

–Olha só, garota... –ele disse segurando os braços de Quinn, que estavam tocando seu abdômen. –Acho que você que esqueceu do que eu sou capaz.

–Stefan, o que aconteceu? –ela perguntou preocupada.

–Não aconteceu nada. Nada que seja da sua conta. –disse Stefan indo em bora e deixando Quinn parada perplexa.

...

Enquanto isso, Damon estava no banco do motorista, e July no banco do passageiro, enquanto tocava “Center of Attention” bem baixinho no rádio do carro escuro. O sol não estava tão forte, e os dois olhavam pela janela, cooperando com um silêncio profundo, apenas impedido pela música baixa.

–Acha que ele fez alguma coisa séria? –perguntou July quebrando o silêncio.

–Acho difícil. –disse Damon.

Mais alguns segundos de silêncio, até July termina-lo de vez.

–Damon, qual é o seu problema?

–Como é? –ele perguntou assustado.

–É isso mesmo que você ouviu! Eu não consigo entender você! –disse July.

–Do que você ta falando?! –ele perguntou ainda mais confuso.

–Nós dois sabemos que ta rolando uma coisa entre a gente e você não faz nada! Simplesmente nada! Por que você não me beija logo? Ou faz alguma coisa romântica de vez? Chega de indiretas! –ela explodiu logo.

Damon a olhou por um tempo. Ele queria fazer aquilo, mas não podia. Vai que o Klaus fazia alguma coisa?

–Olha só Quinn #3, a senhorita está iludida demais pro meu gosto. –ele falou tentando terminar o assunto.

–Iludida? Fala sério Damon! Eu sei que você gosta de mim!

–Eu não gosto, não. –ele disse tentando mentir.

–Ah, não? –ela perguntou erguendo as sobrancelhas.

–Não. Pro seu governo, eu gosto de outra pessoa.

–Ah, é? Quem, então? –perguntou July.

–Eu gosto... Da... Da...

–Da...?

–Da Elena. –ele disse a olhando na rua.

–Como é? –ela perguntou chocada.

–Quer dizer... Olha só pro cabelo dela? E pros olhos... Sem contar que ela é muito simpática.

–Você nunca nem falou com ela direito!

–Saiba que eu falo muito com ela, ok?

–Ah é? Ela ta indo pra escola. Chama ela pra uma carona então.

E para a infelicidade dela, Damon fez exatamente isso. E então, sem esperar a Quinn, os três foram para escola, sendo que Elena e Damon conversaram em cada segundo do caminho sobre a nova série da Fox.

–Nossa July! –disse Elena assim que as duas entraram sem o vampiro na escola. –O Damon é tão simpático!

–Super simpático! Um doce de pessoa, realmente. –ela disse com ironia.

–Você bem que podia... Ah, sei lá... Falar de mim pra ele. –ela disse.

July se encheu de raiva.

–É... Quem sabe? –ela falou deixando a morena sozinha no corredor.

...

–DESLIGAR A HUMANIDADE? –gritou Katherine para o Klaus em sua casa. –Ah não, Klaus! Eu quero que você seja mais original, afinal... Você é original! Tipo, literalmente, você é um original. Um vampiro original, sabe?

–Eu entendi Katherine. Acontece que eu não tenho tempo pra isso não. –disse Klaus. –O que você sugere?

–Sei lá... Não! Tive uma ideia! E se... Ele capturasse a Quinn e matasse ela com óleo de batata frita, ou então um spray de bronzeamento com um negócio químico super forte que queimasse ela, ou numa banheira? Já sei! Enquanto ela estiver publicando alguma coisa do Twitter!

–Que horror, Katherine! Tem crianças lendo isso!

–Desculpa, Klaus! Então... Quem sabe um sequestro?

–Menos pior.

–Mas ela tem que temer ele. De uma hora pra outra. –disse Katherine. –Você precisa devolver a humanidade dele e mandar ele matar alguém toda meia noite. Assim, depois de um tempo com esses assassinatos e ela notar que é ele, você manda ele sequestra-la. Mas ele não pode saber que é o assassino.

–Ta bom, ta bom... Agora me deixa sozinho, por favor. –ele disse tentando voltar a ver TV.

...

July estava em um tremendo mau humor na escola. O pé na bunda que levou de Damon tinha deixado cicatriz, e a vontade de dar o troco só crescia. Ela olhava com atenção os meninos da sua aula de geografia, mas ninguém era especial, ou interessante o bastante. Ela queria alguém legal, com cabelo cacheado moreno, inteligente, bom no basquete, que fizesse aniversário no fim do ano e gostasse de história. Ou gêmeos. Gêmeos bonitos e misteriosos que aparecessem em todo lugar que ela fosse, desde o cinema ao ponto de ônibus. Na verdade a cabeça dela não fazia muito sentido naquele momento. Os sonhos continuavam uns mais doidos que outros, mas o que ela queria mesmo era que Damon se declarasse, porém... E se ele estivesse falando sério e a Elena era o novo amor da vida dele? Na verdade a cabeça dela não fazia muito sentido naquele momento. Mas no segundo em que a porta se abriu, seu coração bateu mais forte.

–Bom dia, senhorita Fith. –disse um homem loiro de terno. -Posso interromper a sua aula por um tempo?

–Ninguém está prestando atenção mesmo. –brincou a professora.

–Bom, eu sou o diretor de uma escola aqui perto. Acho que já ouviram falar da Dalton, certo? Bom, nossos alunos vão passar uma semana aqui enquanto a escola termina de por ar condicionados nas salas de aula.

Os olhos de July se iluminaram. Não estava nem aí pelo fato do ar condicionado não ser um bom motivo para os alunos ficarem uma semana fora das escolas, afinal não demora tanto tempo assim para por um em uma sala de aula, e nem pelo fato deles poderem ficar numa sala enquanto a instalação acontece em outra.

Seus olhos estavam em um menino de cabelo escuro, sobrancelhas grossas e cabelo cacheado que a olhava junto a outros meninos, atrás do diretor loiro.

Ele permaneceu sério até notar que os olhos da loira também estavam fixados nele. Um sorriso saiu de sua boca e deixou July envergonhada.

“Ele tem bom humor.”, pensou ela. Pronto. July tinha achado seu novo alvo.


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