Os Vampiros De Ohio escrita por katnissberry


Capítulo 20
Capítulo 20




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/501608/chapter/20

–Eu vim atrás de respostas. –respondi friamente.

–Eu não gosto do seu tom de voz. –disse Klaus, me encarando.

–E nem eu do seu. E agora? Vai me matar? Me expulsar daqui? Porque você deveria ter pelo menos a boa vontade de me deixar ficar dez minutinhos onde a minha mãe já esteve.

–Já que você quer tanto saber da sua mãe, então vem. –falou Klaus me segurando pelo braço.

Olhei para Stefan, que parecia preocupado e fiz um sinal de que estava tudo bem. Klaus me levou até um restaurante vazio, onde nos sentamos na parte de fora e observamos os carros passando.

–Já almoçou? –ele perguntou vendo o cardápio.

–Não.

–Então peça o que quiser, eu não estou com fome.

–Você já comeu não foi?

–Sim. –ele falou olhando para o chão.

–Provavelmente uma pessoa inocente. Não sei como a minha mãe gostou de você...

–Olha, na verdade, ela adorava me ver comer.

–Do que mais ela gostava?

–Ela gostava da Inglaterra, e dos Beatles. E também gostava de azul. Ela tinha uma voz doce, e sempre foi muito carinhosa com todos. Ela não gostava muito da década de 70, e ela mal viveu a de 80 ao meu lado. Ela sempre gostou da época dos vestidos grandes e não daquelas roupas de hippie. Ela era estudiosa, e escrevia muito. Principalmente num caderno vermelho, que era o seu diário. Eu nunca pude ler, já que ela não deixava ninguém chegar perto dele.

–E você sabe onde ele foi parar?

–Não. Eu nem sabia que você existia.

–E como você conheceu a minha mãe?

–O ritual que eu pretendia fazer com você, estava planejado para anos atrás, e então, eu pedia a Katherine, que servia a mim, mas isso é outra história, que arranjasse a doppelganger, para o feitiço, e ela reparou a extrema semelhança entre a sua mãe e a Quinn e levou para mim, mas em menos de um mês nos apaixonamos. Na verdade, ela não se importou de ter que deixar sua família em nenhum momento, era como se ela quisesse mesmo estar ali, aprisionada. E foi aquilo, que me fez me apaixonar por ela.

–E quantos anos ela tinha?

–18. Era muito nova.

–E vocês chegaram a se casar?

–Não, uma noite, ela desapareceu daquela mansão, onde estávamos, sem dar notícia, e nunca mais a vi. Isso foi um pouco depois da nossa festa de noivado. Foi um belo baile de gala. Ela usou um vestido que eu mesmo mandei fazer, azul, ela amou.

–E por que você pediu ao Stefan para ele me dar?

–Porque... Porque eu queria lembrar como foi a anos atrás.

–E você lembrou? Sentiu alguma coisa?

–Claro que não! Eu não tenho humanidade pra isso!

–Tem sim. Eu vejo do jeito que fala da minha mãe.

–Para! Chega! Vamos embora?

–Por que você se faz de duro? De bravo? De mal?

–Vamos embora!

–Eu não vou embora coisa nenhuma! –gritei me levantando.

Ele me puxou e quando abri os olhos estávamos num gramado vazio, gigante.

–Você ta louca? Sai gritando por aí. Bem que você podia ser mais como a sua mãe.

–Para de me comparar a ela. –falei brava. –Desculpa, agora... E o meu pai?

–Eu não sei quem ele é.

–Kol Hathway.

–Esse não é o verdadeiro nome dele.

–Como assim?

–Se estivermos falando do mesmo Kol, de 1980, que conhecia a Mary, esse sobrenome é falso. Na verdade, ele é Kol Mikaelson.

–É seu irmão?

–Não, meu primo.

–E você acha que ele era o meu verdadeiro pai?

–Bom, vamos embora. Já está tarde.

–São três horas. Eu nem almocei.

–Tanto faz.

–Tanto faz nada! Eu quero respostas e você não me deu!

–Bem que você podia ser mais quieta, e não ter puxado aquele idiota!

–Para de defender a minha mãe! Ta na cara que ela te traiu, e além disso ela é uma interesseira! O Stefan me disse que ouviu ela admitindo que queria ser logo uma vampira. Não é a toa que ela gostou de ficar presa com alguém como você! E quer saber? Me leva pra casa, ou então, eu vou sozinha. Eu não quero mais saber sobre a minha mãe.

Ele me segurou para que eu não fugisse, e pra tentar me soltar, puxei a camisa dele, a rasgando toda.

–Desculpa! –falei assustada, me afastando.

–Tudo bem...

–Eu exagerei, você só queria me ajudar.

–Ta bom, chega. Eu vou te levar pra casa.

–Não, é sério, desculpa.

–Você tinha razão, eu é que fui um idiota não percebendo isso antes.

–Klaus...

–Tudo bem.

–Me desculpa, mesmo.

–Você não tem nada em comum com a sua mãe. –ele falou me olhando bem. –Você é bem melhor que ela.

Eu estava sem graça, quando ele tirou a camisa rasgada, então fiquei ainda mais.

–Na verdade vocês tem sim uma coisa. –ele falou me encarando.

–O que?

–As duas amam quando eu tiro a camisa.

Eu ri de leve.

–Desculpa por matar os seus avós, e se quiser, pode voltar a viver a sua vida normal. Eu não vou mais entrar no seu caminho.

–Obrigada. –eu disse o abraçando.

–Não vai se acostumando, eu não sou assim com todos, ou melhor, com ninguém.

–Obrigada, mais uma vez.

Ele me levou para casa dos Salvatore. Eu estava livre para viver do jeito que eu quisesse. Mas a verdade é que eu queria estar ali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? O que acham? Tem alguma coisa mal resolvida com o pai da July? O Klaus sente alguma coisa por ela? Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Vampiros De Ohio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.