Red Roses - CaptainSwan escrita por Dark Swan


Capítulo 5
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Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo!!!!!
Me desculpem me demora da postagem.
Mais uma semana sem OUAT.:(
Vou hibernar até Setembro.
Aproveitem!



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Entrei em casa com um sorriso bobo no rosto. Minha mãe estava junto ao meu pai na cozinha. Eles comiam uma espécie de macarrão expresso. As caixas da mudança que antes estavam cheias, agora estavam em um canto da sala, vazias. Um sofá vermelho, que antes não tinha notado, estava estabelecido no centro do cômodo. Adentrei a cozinha.

–Emma?- minha mãe disse surpresa, olhando para minha camiseta- O quê aconteceu?

Olhei para baixo e me lembrei do tal acidente. Tinha me esquecido totalmente do estado da minha atual camiseta.

–Foi apenas um... - sorri discretamente- acidente com café.

–Então quer dizer que a minha filhinha já está causando problemas?- meu pai falou em tom de brincadeira.

–Não, eu nunca iria causar problemas em uma cidade que mal conheço. Demora um pouco mais de tempo até as pessoas se acostumarem comigo.

–Então, Emma, Quer um pouco de Macarrão? - Disse minha mãe, levantando-se e indo até uma pilha de pratos.

–Não, eu já almocei- falei, me sentando à mesa- Fui naquela lanchonete que você me indicou e conheci pessoas legais.

Ruby, Regina, Ariel, Tinker e Belle eram realmente pessoas adoráveis. Apesar de ter passado pouco tempo com elas pude me sentir bem próxima delas. Era, com certeza, o tipo de “novas pessoas” com quem queria me relacionar. Ainda tinha o Graham que tinha sido muito fofo comigo durante todo o almoço e o Killian que era um idiota, mas eu me sentia muito bem perto dele.

–Ah, então por isso que você demorou, não é mocinha?- disse o meu pai, apontando o dedo indicador em minha direção.

–Então, encontrou alguém interessante?- minha mãe falou, me deixando um pouco constrangida.

–Acho melhor você responder que não!- meu pai falou, desconfiado.

–David... - minha mãe disse o repreendendo- Emma, já é uma mulher. Acho que ela pode cuidar da vida dela.

–Eu sei, eu só não quero que mais homens partam o coração da minha princesinha- ele mexia nos meus cabelos.

E lá estávamos nós, de novo, voltando ao assunto de Nova York. Até com meus pais. Céus! Mais uma vez eu não aguentaria. Parecia que algo ainda me prendia aquela cidade.

–Então, hoje eu conheci uma menina, o nome dela é Ruby e ela convidou todos nós para irmos à lanchonete hoje à noite. Pelo que ela me disse, hoje é noite da pizza- falei, tentando mudar de assunto.

–Me parece interessante- meu pai disse pensativo, ele adorava pizza então provavelmente iria aceitar- Então está combinado, hoje à noite iremos até essa tal lanchonete.

–Vou lá para o meu quarto, desempacotar as minhas caixas- disse me levantando da mesa.

–Quer ajuda, minha filha?- minha mãe falou- Seu pai vai lavar a louça hoje.

–O quê?- papai falou em tom de protesto.

Mamãe o encarou.

– Tudo bem- ele disse, se levantando com desgosto.

Subimos as escadas e viramos a esquerda no corredor.

Entrei no banheiro que ficava anexo ao meu quarto. Tomei um banho rápido e troquei de roupa. Agora, com uma blusa larga e um short jeans, o trabalho seria muito mais fácil. Saí do banheiro e vi minha mãe abrindo uma das caixas de papelão.

A pintura vermelha do meu quarto ficava reluzente com o reflexo do sol de uma da tarde Minha mãe já tinha levado todas as caixas com os meus pertences para o meu quarto o que adiantava metade do serviço.

–Liguei para a sua faculdade,hoje- ela disse, abrindo uma das caixas com um estilete- A sua entrevista está marcada para segunda-feira. A sua vaga de Direito já está reservada. Eles só querem resolver algumas questões documentais.

Eu só balancei a cabeça, concordando. Tinha aberto a caixa com os meus porta-retratos e meus pensamentos estavam longe. Pendurei todos na parede ao lado da janela.

–Ficou lindo- minha mãe disse. Agora, ela estava carregando algumas roupas para o closet.

–Eu consegui um emprego em uma escola primária e seu pai vai à delegacia, amanhã, pelo que estão falando, o antigo xerife foi transferido e seu pai vai tentar conseguir a vaga. Acho incrível você estar seguindo os passos do seu dele, apesar de que você sempre foi uma justiceira da lei.

Nós rimos. De fato, eu adorava o que o meu pai fazia, tanto que quis fazer faculdade de Direito. Desde pequena sempre quis seguir seus passos. Desvendar crimes, analisar pistas... Era o meu sonho para o futuro. Muitas vezes eu era considerada chata pelos meus coleguinhas de classe por ser a “justiceira da sala”.

Por enquanto está tudo ocorrendo bem- eu disse, quebrando o silêncio que ficou estabelecido na sala.

–Eu espero que continue assim- ela falou.

Tínhamos terminado de arrumar tudo.

O quarto ficou perfeito. Em uma das prateleiras, recordações de lugares para onde tínhamos viajado e em outra uma enorme quantidade de livros. Os porta-retratos pregados na parede com as fotos dos meus amigos de Nova York só me traziam saudades. Um abajur e um telefone fixo ficaram na cômoda ao lado da minha cama que estava envolta em um lençol com estampa floral.

O Sol já estava se pondo quando, finalmente, tinha terminado de arrumar as roupas no closet. A noite estava fria, então preparei um banho quente na banheira. O cansaço fez com que eu adormecesse nela. Enrolei-me na toalha e olhei as horas no meu celular. Sete horas. Saí rapidamente do banheiro. Três batidas na porta me alertavam que eu estava atrasada.

–Emma, você já está pronta?- ouvi a voz da minha mãe- Eu e seu pai já estamos de saída.

–Já estou quase pronta- menti- mais uns cinco minutinhos

Vesti um sobretudo vermelho e uma calça jeans rapidamente, passei um pouco de maquiagem e calcei minhas famosas botas de couro.

Peguei o celular, que estava em cima da cômoda, e desci apressadamente as escadas.

–Já podemos ir, senhorita?- meu pai disse.

–Não, não- ironizei- Vou ficar em casa a noite toda e assistir TV.

Minha mãe deu uma pequena risada e depois me repreendeu.

–Emma, não fale assim com seu pai.

Quando saímos de casa, pude sentir a brisa fria que batia no meu rosto. Depois de um tempo caminhando, meus pais deram as mãos. Minha mãe tremia de frio. A diferença de clima entre Nova York e Storybrooke era bem notável.

Adentrei o Granny's sem perceber que meus pais tinham ficado conversando com um homem na parte de fora do restaurante.

O local estava aconchegante, o aquecedor fazia um bom trabalho se tratando de temperatura. O cheiro de Pizza se espalhava por todo o recinto. Fiquei parada perto da porta para ver se reconhecia alguém. Vi Ruby entrando e saindo da cozinha com várias pizzas, então não quis atrapalhar o trabalho dela.

–Swan, você por aqui?- ouvi a voz familiar.

–Parece que sim. Já estava com saudades, não é idiota?- brinquei, dando um leve soco em seu braço.

–Eu? Com saudades?- ele falou indignado- Acho que não.

–Ok, eu estou acreditando- ironizei.

– Estou falando serio- protestou, fazendo bico.

–Então, o Graham está por aí?- falei analisando o local e procurando por ele.

Ainda estávamos parados perto da porta.

–Mil perdões, princesa. - ele estava fazendo aquela voz de novo- O seu príncipe encantado vai se atrasar, mas por enquanto eu posso distrair a milady. Só se ela me...

Killian interrompeu o diálogo para encarar algo atrás de mim. Ele parecia tenso.

–Emma?- meu pai me chamou. Já tinha percebido o porquê de Killian estar tão tenso: meu pai o fitava desconfiadamente.

–Pai esse é o... - comecei.

–Killian Jones, senhor- Ele me interrompeu, agora já estava novamente com a sua postura confiante.

–Ah, então essa é a sua verdadeira voz?- meu pai perguntou.

Então, ele tinha ouvido Killian falar com a voz de “cavaleiro da Idade Média”. Dei uma pequena risada e Killian me encarou.

–Prazer, eu sou o pai da Emma. Pode me chamar de David- meu pai falou oferecendo a mão. Killian a apertou-a.

Logo atrás do meu pai estava minha mãe.

–Oi, Killian. Muito prazer, eu sou a mãe da Emma- ela disse estendendo a mão e Killian logo retribui o gesto.

Meus pais sentaram em uma mesa, deixando eu e Killian sozinhos novamente.

–Isso foi constrangedor- ele disse.

–Eu sei- respondi- Mas foi engraçado.

–Acho que eu devo parar de falar de maneira idiota- ele disse.

–Combina muito bem com você- eu disse.

–Você não me dá folga, Swan.

Meu pai sinalizou para eu sentar à mesa com eles.

–Meu pai está me chamando.

–Pode ir, Swan, eu deixo.

Eu o encarei e dei mais um leve soquinho em seu braço, depois disso fui me direcionando a mesa em que meus pais estavam.


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Notas finais do capítulo

Oi, de novo!
Sem muito CS hoje, gente. Mas para construir uma história temos que focar em outros pontos da narrativa para que ela não fique sem nexo e eu simplesmente AMO os charmings.
Tenho uma notícia triste :(
Talvez eu não poste semana que vem... Vou viajar e o local que eu vou não tem acesso à internet. Se eu não viajar, vocês podem apostar que vai ter novo capítulo, mas é meio improvável.
AH! Muito obrigada pelas pessoas que favoritaram e comentaram a FIC.
Qualquer erro de português me perdoem. Se quiser avisar pode mandar uma mensagem privada.
COMENTEM!!!!
Beijos,
Dag



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