Red Roses - CaptainSwan escrita por Dark Swan


Capítulo 4
Princess


Notas iniciais do capítulo

Oiii! Depois de UMA semana aqui estou eu novamente.
Hoje o capítulo foi pequenininho. Semana de Provas. ARGH.
Mas logo vem as férias e com isso capítulos grandões (espero).
Aproveitem.



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Andei ao lado de Graham até chegarmos ao local onde a senhora que mexia na calculadora estava sentada.

– Bom Dia, Granny! Quero que você conheça a Emma, ela é nova na cidade e me parece que veio pra ficar- falou Graham, dando uma piscadinha para mim.

– Muito prazer, Emma- Granny estendeu a mão e logo a apertei-a- Pelo que vi você se deu muito bem com as meninas.

Concordei com a cabeça.

–Então, você veio para cá sozinha?- A senhora indagou.

Agora Graham me olhava fixamente.

–Não, vim com meus pais- percebi um suspiro de frustração vindo de Graham- Eles estão em casa, agora. Mas qualquer dia eu trago-os aqui.

–Seria um prazer conhece-los também. Então, o que vocês vão querer hoje?- Perguntou Granny que agora segurava um bloquinho de anotações e uma caneta.

– Eu quero um Hambúrguer- Graham falou rapidamente.

–Bem... - olhei para Graham- o mesmo que o dele, eu acho.

–Você não vai se arrepender- ele falou, com um olhar encantador.

Fui me direcionando a mesa onde os outros estavam. Graham segurou meu braço e me puxou, fazendo com que nós ficássemos bem próximos. Recuei.

–Eu achei que nós poderíamos ficar em um local mais, como posso dizer, particular– ele apontava para uma mesa isolada, bem perto da entrada da cozinha.

Sorri, sem graça e balancei a cabeça positivamente. Sentei na frente de Graham.

–Você não é muito de falar, não é mesmo?- ele falou.

–Isso é porque você não me conhece- respondi.

–Interessante- ele falou com um olhar pensativo- Então, o que exatamente você esta fazendo em Storybrooke?

–Eu recebi uma bolsa de estudos da universade daqui e como minha mãe prefere lugares calmos à agitação de Nova York, então aqui estou eu.

Os Hambúrgueres chegaram. Dei a primeira mordida e balancei a cabeça em aprovação. Nenhum sanduiche de fast-food se comparava ao gosto caseiro e simplesmente delicioso desse.

–Você é de Nova York? Sempre tive uma grande vontade de conhecer. Qualquer dia nós podemos fazer uma viagem, o que acha?- ele falou dando uma piscadinha.

E, de novo, outra pessoa falando sobre Nova York. Duas vezes no mesmo dia, uma terceira, talvez, eu não aguentaria. Daqui para frente começaria a mentir sobre a cidade da qual eu vinha.

–Pela sua cara, acho que você nunca mais vai querer voltar lá. Aconteceu alguma coisa?

–Não, nada de mais.

–Deixe-me adivinhar- ele fez uma cara pensativa- Coração partido?

Eu devo ter feito uma cara muito acusadora, para ele perceber meus verdadeiros sentimentos pela aquela cidade e por certa pessoa que nela vivia.

–Sim- disse seca.

Graham pegou minha mão e entrelaçou seus dedos nos meus.

–Você não precisa se preocupar. Você está aqui, agora. Com novas oportunidades, expectativas e chances- ele olhava no fundo dos meus olhos.

Aquilo realmente me comoveu. Era daquilo que eu precisava. Viver o presente. Meus pensamentos foram dispersos por uma cutucada em meu ombro, de alguém que estava sentado atrás de mim, o que eu achei estranho, uma vez que pensei que estávamos sozinhos naquela parte do restaurante.

Olhei para trás e dei de cara com aqueles olhos azuis. Lá estava ele novamente. De tantas mesas vagas, porque ele tinha que sentar justo naquela. E se ele tivesse escutado toda a conversa? Ele olhou rapidamente para a minha mão, que ainda estavam entrelaçada na de Graham e depois se voltou para mim.

–Swan, você poderia me passar o ketchup- Killian falou, notei que Tinker estava sentada em sua mesa. Seu sorriso estava mais radiante do que antes.

Cerrei os olhos. Tive que soltar as minhas mãos das de Graham para conseguir entregar o ketchup a Killian.

Voltei-me para Graham novamente.

–Acho melhor eu ir, meus pais já devem estar preocupados- peguei a minha carteira, que estava no bolso de trás da calça e tirei dinheiro suficiente para pagar o sanduiche. Graham pegou o dinheiro de cima da mesa, abriu minha mão e o colocou dentro dela.

–Hoje é por minha conta- ele falou abrindo a carteira e colocando o dinheiro da mesa.

–Obrigada- disse.

–Se você quiser posso te levar em casa- ele disse.

–Claro- eu disse envergonhada.

Graham se levantou da mesa e sentou ao lado de Killian, na outra mesa.

– Jones, eu preciso das chaves do carro para levar uma certa princesa ao seu castelo- Graham falou movimentando a cabeça em minha direção.

– Ah, não. Você não vai dirigir o meu bebê- Killian falou com uma voz de criança quando não quer emprestar o brinquedo.

O celular de Graham tocou e ele o atendeu-o. Ele fez uma cara de preocupação

–Tenho que ir pra delegacia, agora- ele falou.

–Aconteceu alguma coisa?- Tinker falou.

–Não, só estão precisando de alguns documentos- Graham disse- Emma, a carona vai ficar para outra hora. Desculpa.

–O destino não está do seu lado, companheiro- Killian disse sarcasticamente.

Graham o fuzilou com os olhos.

Graham deu um beijo em minha bochecha, que me fez corar. Saiu do restaurante logo depois.

Eu e Killian nos entre olhamos.

Fui ao banheiro trocar de blusa. O quê meus pais pensariam se eu chegasse com uma camisa daquelas em casa? Saí com a blusa que outrora foi manchada por café e fui em direção às meninas que ainda estavam almoçando.

Despedi-me. Quando já estava fora do Granny's, Ruby me chamou.

–Emma, se você quiser, pode vir aqui hoje à noite, traga os seus pais, hoje tem noite da pizza- ela falou entusiasmada.

–Pode deixar e Obrigada- Falei a abraçando.

Já estava andado em direção à calçada, quando ouço o som do sininho do Granny's.

–Swan!- Ouvi uma voz gritar.

Virei-me e ele estava correndo em minha direção. Continuei andando. Ele me alcançou.

– Então, Swan, qual é o seu lance com o Graham?- ele disse ofegante.

– Por que você quer saber?- falei.

– Talvez eu queira.

–Por favor, não é nada, ele só está sendo gentil.

–Claro, apenas sendo gentil- falou, com um alto nível de sarcasmo em sua voz- Mas pelo menos eu sei que já estou um passo à frente dele.

–Como assim?

–Eu tenho o seu número de telefone- ele falou, tirando do bolso o papelzinho no qual eu tinha anotado o número.

–Idiota, isso não tem nada a ver- eu disse revoltada e andando a passos rápidos- Aquele foi um momento de fraqueza e que não vai mais se repetir.

–Então quer dizer que você tem uma "fraqueza" por mim?- ele levantou a sobrancelha sugestivamente.

–Cala a boca... - um pequeno sorriso escapou dos meus lábios.

–Isso é um sorriso?- ele apontou para a minha boca - Ah, é sim- falou e eu o encarei seriamente.

–Claro que não, e... Cala a boca- eu disse.

–Ok, ok eu me contento em ser só seu amigo, o problema é se você se contentar.

–Ei!- Dei um soco no braço dele. E que braço, viu?

–Então, Swan, ouvi dizer que você é de Nova York.

–Você não ouviu dizer, você estava ouvindo minha conversa com o Graham.

Killian pegou a minha mão.

–Você está aqui, agora, Swan, e eu sou o seu príncipe encantado, vou lhe salvar de dragões e bruxas- Killian estava tentando imitar a voz de Graham, o que deixava a situação engraçadíssima.

–Fico imaginando se vocês não fossem amigos- eu ainda estava rindo- Por que você está andando a pé comigo, enquanto você tem um carro, quer dizer o seu "bebê"- não conseguia parar se rir.

A brisa da tarde deixava o diálogo muito mais confortável e gostoso.

– Como a princesa sabe- ele apontava para mim enquanto fazia o sotaque de, talvez, um cavaleiro medieval- o seu príncipe não pôde leva-la ao seu castelo, então fui convocado a proteger, com a minha vida, a vida da princesa- ele fez uma reverência e beijou minha mão.

Não conseguia para de rir.

– Sou muito grata- falei com o mesmo sotaque, que tentei com que parecesse com um de uma rainha antiga- Se tu- apontei para ele- me levares em segurança, talvez, ganhes uma recompensa.

–E o que seria essa recompensa?

– Tesouros.

–E um beijinho da princesa, talvez?- ele falou com uma cara de cachorrinho.

–Como ousas falar assim com a tua princesa?- em meio às falas, eu dava longas risadas.

Chegamos à rua da minha casa.

– Aquele é o meu humilde castelo- apontei para a minha casa.

– Humilde?

Paramos em frente ao jardim.

–Parece-me que a princesa chegou segura. Aquele beijinho seria de bom grado agora.

–Hoje não, Jones- falei dando outro soco em seu braço e já adentrando o jardim.

–Essa princesa é mais difícil do que eu imaginava- ele gritou.

–Você não tem noção- eu pisquei para ele e fechei a porta.


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Notas finais do capítulo

Quero comentários. Vocês sabem como eu AMO comentários. Críticas e Sugestões também são aceitas. Fale o que você está achando da Fic.
Beijos,
Dag