Coincidência, Destino ou Sorte?? escrita por Noblesse


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

vamos lá gente, olha os reviews..
um acidente não faz mal neh?



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No dia seguinte acordei cedo e ajudei a minha mãe arrumar a mala dela. Tomamos café juntas, conversamos bastante, e fomos ao encontro do táxi que minha mãe tinha chamado. Minha mãe chamou Donna, e Gerard foi junto com ela. Fomos os quatro para o aeroporto, Gerard na frente ao lado do motorista, e nós três atrás. Eu comecei a sentir saudades antecipadas da minha mãe, e fomos abraçadas o caminho inteiro. Chegando ao aeroporto, fomos para o saguão, e minha mãe foi para o embarque. Nos despedimos e minha mãe embarcou. Pegamos o táxi e voltamos pra casa. A volta foi chata, eu já sentia saudades da mamãe, mesmo ela estando ainda “tão perto”.

D: Anna vamos embora?

A: Vamos.

D: Você quer ficar lá em casa até a hora do almoço?

A: Não, obrigada. Eu vou pra casa dormir um pouco, acordei muito cedo.

D: Dorme lá em casa, sua mãe me disse pra não te deixar sozinha.

A: Não, eu prefiro ficar em casa mesmo. Não quero atrapalhar a senhora.

D: Não vai atrapalhar em nada. Mikey saiu pra comprar uns CD’s, e pelo que sei, ele demora bastante. Deve chegar em casa no horário do almoço. Gerard vai me ajudar com algumas coisas da casa, como fazer comida e limpar o banheiro.

A: Nossa, o Gerard arrumando a casa e cozinhando? Não! Essa eu quero ver!

D: Então você vai lá pra casa.

A: Vou, mas só porque minha mãe disse pra senhora não me deixar sozinha em casa, e se não for incomodar a senhora.

D: Claro que não incomoda, anda, nós já chegamos em casa.

Donna me mostrou onde ficava o quarto dos meninos (que eu já sabia onde era) e eu fui dormir. Estava com muito sono, pois acordei às 07:00, sendo que normalmente acordo às 09:00 ou 10:00, e ainda demorei a dormir na noite anterior. Deitei na primeira cama que vi e apaguei. Quando acordei, me sentia muito mal, e corri pro banheiro vomitar. Depois me senti muito tonta, e achei melhor chamar Donna. Ela veio correndo e viu que eu estava passando mal. Eu fiquei passando mal, e ela correu pra ligar pra um médico da família. Eu não vomitei mais, mas me sentia cada vez mais tonta. Gerard ficou do meu lado na cama, e eu não sabia nem onde estava.

Enfim o médico chegou me examinou, me medicou, e eu apaguei de novo. Quando acordei, senti um gosto horrível na boca. Me levantei, fui ao banheiro, lavei meu rosto, lavei a boca, e desci. Chegando na copa, vi Donna e ela veio falar comigo muito preocupada.

D: Anna, você não deveria estar de pé, você estava passando mal! Melhorou pelo menos?

A: Hã? Eu passei mal? Eu tô me sentindo meio tonta, mas tô legal.

D: É, minha linda. Você passou muito mal, eu tive que chamar o Dr. Ted. Ele te medicou, e você voltou a dormir.

A: Ah, eu tô melhor, mas quero ir pra minha casa.

D: Não senhora! Você estava passando mal até agora pouco, vai ficar aqui esta noite.

A: Quê? Não, obrigada, eu quero ficar em casa. Vou dormir na cama da minha mãe hoje.

D: Deve ter sido isso, foi psicológico.
A: É, deve ter sido. Olha, se eu tiver que dormir aqui, pelo menos me deixa ir ali em casa pegar algumas coisas.

D: Tá, mas o Gerard vai com você, caso você passe mal de novo. Gerard vai com a Anna na casa dela.

G: Tá vamos logo então.

Eu fui em casa, subi pro meu quarto, peguei uma mochila, pedi pro Gerard sair do meu quarto, pra eu poder colocar minha coisas íntimas na mochila, coloquei meu pijama, roupas normais, uma nécessaire com pasta de dente, escova de dente, pente, creme, etc.. Peguei meu diário e um caderno que eu escrevo algumas coisas (músicas, poemas, etc.) e abri a porta. O Gerard pulou a varanda do meu quarto pra varanda do quarto dele, e pediu que eu passasse as minhas coisas. Eu passei, e tive que descer as escadas, pra trancar a casa. Antes disso, eu peguei meu travesseiro e o travesseiro da minha mãe. Quando cheguei ao quarto do Gerard, ele estava lendo meu caderno. Eu fiquei furiosa.

A: Gerard! O que você tá fazendo? Me dá esse caderno aqui agora!

G: Calma! Toma. Eu tava lendo uns poemas, umas músicas, e achei legal, foi mal ter mexido sem te falar.

A: Ai, tudo bem. Me desculpe também, é que... Tem coisas nesse caderno que eu não gosto que ninguém leia. Nem minha mãe lê ele.

G: Tudo bem. Vamos lá falar com a minha mãe, eu não sei onde você vai dormir.

Descemos as escadas, e eu fiquei pensando se ele tinha lido uma parte do caderno que tem uma poesia com o nome dele que eu escrevi no dia seguinte ao quase-beijo. Eu rezava pra que ele não tivesse lido, e nem me toquei do que Donna estava falando com o Gerard.

**Visão do Gerard**

Depois que buscamos as coisas da Anna na casa dela, eu a esperava no meu quarto. Eu vi um caderno que ela tinha trazido, e comecei a lê-lo. Eu vi um poema com o meu nome como título, e comecei a ler, mas quando estava na metade a Anna chegou e se assustou comigo lendo o caderno dela.

A: Gerard! O que você tá fazendo? Me dá esse caderno aqui agora!

G: Calma! Toma. Eu tava lendo uns poemas, umas músicas, e achei legal, foi mal ter mexido sem te falar.

A: Ai, tudo bem. Me desculpe também, é que... Tem coisas nesse caderno que eu não gosto que ninguém leia. Nem minha mãe lê ele.

G: Tudo bem. Vamos lá falar com a minha mãe, eu não sei onde você vai dormir.

Descemos, e percebi que Anna estava meio aérea, pensando em algo. Acho que ela não queria mesmo que eu lesse aquele poema. Eu achei legal, então minhas esperanças estavam novamente acesas: Anna gostava de mim. Aquela semana devia ser perfeita pra eu tomar uma decisão e conversar com a Anna sobre o quase-beijo (como ela mesma descreve no poema). Fomos falar com a minha mãe.

G: Mãe, onde a Anna vai dormir?

D: Como são quase irmãos, acho que não tem problema se ela dormir no seu quarto.

G: Por mim, tudo bem.

D: Você concorda Anna?

**Visão da Anna**

Eu estava voando enquanto Gerard e Donna estavam conversando. “Meu Deus, por favor, não permita que ele tenha lido o poema sobre o quase-beijo, por favor,” eu exclamava enquanto nem prestava atenção no que os dois falavam.

D: Você concorda Anna?

A: Hã? Ah, sim, concordo.

D: Ótimo. Gerard leva as coisas da Anna pro seu quarto que eu vou pegar a roupa de cama pra arrumar a cama debaixo.

A: Hã? Eu vou dormir no quarto dos meninos?

D: É vocês são quase irmãos de tão amigos, o que haveria de mal nisso?

A: Nada. Então vamos lá. Depois decidimos em qual cama eu durmo.

“Cara***, tô ferrada, que eu faço? Meu Deus me ajuda!” eu berrava por dentro. O Gerard subiu com as minhas malas, e então descemos pra almoçar. Nisso o Mikey chegou, e veio direto me dar um abraço e um beijo (a gente só dava beijo no rosto, uma vez ou outra quando a gente estava meio desligado, rolava um selinho, mas nada sério). Ele já sabia que eu iria dormir na casa dele, então foi logo brincando:

M: A mais nova moradora da casa já chegou? Ih, mãe, a senhora vai ter que comprar mais comida, essa daí come pra caramba!

A: Ah, Mi, nem vem tah? Quem come muito aqui é você!

M: Haha! To te zoando, linda!

A: Acho bom, hein! Só de sacanagem, eu vou dormir na sua cama hoje e você vai dormir na cama de baixo.

M: Ah, tá bom, parei de te zoar, sua chata!

Donna serviu o almoço, e nos sentamos à mesa. A comida estava ótima, o prato era strognof, arroz, batata frita, uma salada e tinha suco de manga (suco natural, não de pozinho). Todos estavam maravilhados com a comida, até Donna, que eu pensava que tinha feito o almoço.

A: Hum... A comida está ótima. Quem fez?

D: O Gerard quem fez tudo, desde o strognof até o suco.

A: Sério? Nossa você cozinha bem pra caramba! Parabéns, tá dez. Então amanhã eu que faço o almoço.

G: Você cozinhando? Ih, já vi que vou ter que fugir pra casa do Frank.

A: Vamos ver então... Se estiver gostoso, você lava os pratos do almoço por três dias.

G: Feito! Eu já vou preparando a mente pra gororoba que vou ter que comer amanhã.

A: Vamos ver se você vai achar que é mesmo uma gororoba...

 Foi nesse clima de competição que passamos a tarde no parque. Mikey me chamou pra ir, e o pessoal da banda ia junto. Eu e Gerard parecíamos duas crianças competindo. Competimos por quem pulava mais alto do balanço, quem terminava o picolé primeiro, quem chegava mais rápido no pessoal, até quem ficava mais tempo com a respiração presa. Foi nessa que todos levaram um susto enorme.

>>>>>>
continua...

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Notas finais do capítulo

Ah, só pra esclarecer: a falta de oxigenação no cérebro leva ao desmaio, o resto eu não se se é verdade..

vou deixá-los um pouco curiosos, mas não demora muito, eu juro!
Já tô na metade do cap.5
aguardem...
Ah! Reviews... cadê?
Sugests... cadê?
bjos



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