Acordei abraçada a Gerard, ele estava me olhando e fazendo carinho na minha cabeça. Dei um sorriso e me sentei na cama. Ficamos um olhando pro outro, sem acreditar que estávamos juntos novamente e agora casados. Só podia ser destino. Ou será coincidência? Ou será pura sorte? Não sei, mas estava gostando de tudo. Levantamos, ainda tinha chocolate nos cabelos dele. Tive uma crise de risos com a cara que fez quando viu o chocolate no cabelo. Ele ficou desesperado! Correu pro banheiro e tratou de tomar um banho na tentativa de ‘salvar’ sua mecha.

Enquanto ele estava no banho, tratei de fazer o café da manhã. Panquecas, um suco, salada de frutas, uma calda de chocolate e café. Até o que sabia, Gerard era tarado em panquecas. Doces, então, nem se fala. Tomei um banho também, tomamos café, arrumamos as malas no carro e fomos rumo à NJ.

Mais uma manhã calma, com pouco sol, o clima estava fresco, e o solzinho permitia o uso de óculos escuros. Parecíamos espiões, os dois de preto, com óculos escuros e cara de maus. *hehehehe* Parecia que o tempo passava mais rápido ao lado de Gerard. Não demorou muito, chegamos a NJ. Fomos direto pra minha casa, ops, nossa casa. Arrumamos as malas, descansamos um pouco e fomos à casa de Donna. A mulher levou um susto ao ver o filho ali, na sua frente.

D: Gerard! Filho!

A: Como prometido, eu o trouxe.

D: Minha filha, obrigada.

A: De nada, “mãe”. – rimos.

D: Deixe-me te ver melhor, meu amor. – pegando as mãos dele. – O que é isso? Uma aliança? Você se casou?

G: Sim, mãe. Casei ontem com a mulher mais perfeita do mundo.

D: E quem é a felizarda?

G: Está aqui. – me abraçando e beijando – Ela é a mulher da minha vida.

D: Minha linda! Parabéns! Bem vinda à família Way. Mas como vocês tiveram a capacidade de não avisar pra ninguém? E muito menos pra mim?

A: Nem eu sabia Donna. Ele me fez essa surpresa. Também pensei que só nos casaríamos aqui em NJ, com todos presente. Mas já que foi assim, não me arrependo.

G: Cadê o Mikey? Já saiu, ou ainda nem levantou?

D: Está no quarto dormindo. Chegou tarde em casa ontem. – mal Donna terminou de falar, Gerard saiu correndo escada acima me puxando pela mão. Entrou no quarto e Mikey estava deitado na cama dormindo como um anjo. Ele olhou pra mim, olhei pra ele e a única coisa que fizemos foi pular na cama.

A: Acorda dorminhocooo!!

G: Anda, abre os olhos! Vamos, não disse que estava com saudades? Acordaa!!

M: Que é mãe? O que foi? A casa pegou fogo?

A: Não, filho, a casa não pegou fogo. Só o Gerard que chegou e está pulando como um sapo em cima de você!

M: Anna? Gerard! – sentando-se num pulo e abraçando-o – Que saudades, cara!

G: Ei, mano, saudades também!

A: Tudo bem, eu fico aqui de fora, não sou ninguém mesmo, neh?

G: Ah, coitada dela! Vamos, Mikey! Sanduíche de Anna!
A: Não! Meninos, parem! - Os dois me abraçavam apertado. Imagina, dois homens mais fortes que eu praticamente me agarrando. Sempre fiquei desesperada com abraços sanduíche. Era apertado, abafado, enfim, eu entrava em pânico.
M: Tá bom, parei. Coitada, ficou em estado de choque.
A: Nunca-mais-façam-isso.  -  Disse pausadamente, me recuperando-se do momento pânico.
G: Desculpa, amor.
M: Amor? Péra... - vendo a aliança na mão de Gerard e em seguida vendo outra aliança na  minha mão - Vocês estão...
A: Casados. Só agora você reparou? Nossa...
M: Parabéns! Agora, sim, você é uma Way! - me abraçando
A: Obrigada. Mi, tá me apertando... - ele não ouviu - Mi, tô sufocando... - ele me apertava mais - Mikey! - falei num tom mais alto, sem voz, e me afastando um pouco. - Tava me sufocando - sem fôlego.
M: Desculpa, desculpa! Tudo bem agora?
A: Tudo, tá tudo legal. É que você sabe como eu tenho pavor de abraço apertado por muito tempo.
M: Esqueci disso.... Malz...
A: Ah, agora vai ficar tristinho, é? - Fazendo cócegas nele - Vem, Gee. Me ajuda a fazer cócegas nele!
M: Não, não! Gente, para! Pelo amor de deus! kkkkkkk

Acabada a sessão cócegas, descemos e esperamos Mikey se arrumar. Tomamos café junto com Mikey por ordem de Donna. É, Donna nos obrigou a tomar café (de novo!).
Fomos na casa do Frank e da Jamia. Estava morrendo de saudades do meu afilhado, ops, nosso afilhado. Não conseguia passar mais de um dia sem ver o pequeno, ele era como um filho pra mim. Mais; ele era meu afilhado e sobrinho. Gerard parecia ter mais saudades dele doq ue de mim, afinal, me largou de lado e foi jogar bola com Frank, Mikey e Jeff.
J: Ai, amiga! Que bom que voltaram a se falar!
A: E mais, nos reconciliamos e nos casamos. - mostrando a aliança.
J: Não acredito! Como pôde? Casou em NY, sem ninguém por perto, só os dois, e nem pra ligarem no mesmo dia pra avisar?
A: Não éramos só os dois. A moça que vendia vestidoa de noiva e que era amiga do Gee estava lá, além do padre. Gerard me fez essa surpresa. Nem eu sabia que estava casando!
J: Vamos deixar os marmanjos jogando bola e vamos no shopping?
A: Eu topo! Não antes de chamar a Ali.
J: Tá. FRANKIE!!!!!!! - esse grito quase me deixou surda, mas foi porque ele estava rodando Jeff de cabeça pra baixo. - PARA DE RODAR O JEFF ASSIM!!!!
*ão expliquei, neh? A porta pro tal campinho que eles estavam era de vidro, e ficava na sala, então, do sofá dava pra ver o \'jogo\'.*
F: Tá bom! Onde vocês vão? - vendo que Jamia estava com as chaves de casa nas mãos e estava indo buscar a bolsa.
J: Vamos no shopping, voltamos rápido. Qualquer coisa, estou com o celular ligado.
A: Eu também estou com o celular ligado. Tchau, maninho. Tchau Gee, Mi, e tchau, fofinho da tia!
Je: Tchau, tia Anna! Tchau mãe!

Fomos pro shopping no carro dela. Chegando lá, encontramos Alicia. O shopping era grande, com 4 andares. O 1° andar era apenas de lojas de sapatos, o 2° era apenas de bolsas, o 3° era apenas de roupas em geral e o 4° era a praça de alimentação.
As paredes era todas em tons de verde, e em todos os andares tinha uma pracinha central, com um chafariz e uns peixinhos dourados. Um ambiente muito calmo, e muito lindo também. Pena que esse ambiente foi estragado com a presença de um fantasma que cismava aparecer. Da última vez, estragou minha vida.