G: Bom dia, flor do dia!

A: Bom dia.

G: Dormiu bem?

A: Não. Tinha um homem na minha cama e estava ocupando o lugar do meu ursinho.

G: Mas eu sou melhor que o ursinho, neh?

A: Vejamos... O ursinho é mais fofinho, é menor, não se mexe durante a noite, não fala enquanto dorme, não ronca, não me atrapalha dormir e tem seu cheirinho. É, certamente você é melhor.

G: Que bom. Espera, eu ronco, me mexo durante a noite, falo enquanto durmo e te atrapalhei dormir?

A: Não, foi só pra acrescentar mesmo.

G: Que bom então. – rimos. – Te amo, sabia?

A: Sabia. Mas você não sabia que agora nada nos separa.

G: Nada mesmo.

A: Nem a morte?

G: Nem a morte.

A: Promete?

G: Prometo.

A: Te amo, muito.

G: Também te amo. Quer se casar comigo?

A: Quê? Mas assim, tão depressa?

G: Aprendi que a vida é muito curta e o tempo passa rápido demais. Não quero perder essa oportunidade. Quero ter você pra mim, como esposa. Então?

A: Aceito! – nos beijamos.

Nos arrumamos e fomos no hotel, afinal, eu precisava trocar de roupa. Tomei um banho enquanto ele falava com alguém no celular. Descemos e fomos ao centro passear. Gerard vendou meus olhos e me disse que iríamos num lugar lindo. Adivinha? Fomos para a igreja. A pessoa que ele estava falando no telefone era a vendedora de uma loja e amiga dele. Ela comprou meu vestido de noiva e a roupa dele. Nos casamos naquele mesmo dia. Fomos os únicos junto com a moça vendedora e amiga do Gerard. Só ela estava ali pra presenciar nossa união.

Foi tudo tão... Rápido! Mas foi lindo. Chorei até não me aguentar, depois de casados, fomos a um parque lindo, cheio de árvores e flores. Era outono, então o parque estava ainda mais lindo. Quando começou a anoitecer, voltamos pra casa, ou melhor, pra casa dele. Mas Gerard fez questão de pegar minhas malas e levar pra casa dele. O hotel ficou pra trás. Mal entramos em casa o telefone tocou.

G: Alô?

G: Oi! Tudo bem?

G: Sei, sim. Ela tá aqui em casa. Como estão as coisas?

G: Fala pra ela que também estou com saudades e que vamos praí amanhã cedo.

G: Você vai ter uma grande surpresa quando chegarmos aí. É só isso que posso falar por enquanto.

G: Ele te mandou um beijo. - falando comigo.

A: Manda outro. – mesmo sem saber quem era não podia ser mal educada, neh?

G: Ela tá mandando outro.

G: Beijos, tchau. – desligando. – Era o Mikey. Minha mãe melhorou, saiu do hospital e está em casa nos esperando.

A: Ah. Ele perguntou se voltamos neh?

G: Aham. E eu respondi que ele teria uma surpresa enorme.

A: E se vai ter. – beijando-o. – Vou fazer alguma coisa.

G: Não senhora! Agora que é uma Way, se deliciará com um banquete preparado pelo seu marido. – comecei a rir.

G: O que foi? Ainda acha que não cozinho bem? Já faz oito anos que você disse isso, sabia?

A: Desculpa, não resisti. Tudo bem, vou esperar o banquete. Vou tomar um banho. – beijando-o.

Fui tomar meu banho e ele ficou na cozinha cozinhando. *dã..* Terminado meu banho, ele foi tomar seu banho e me proibiu de chegar à cozinha. Tudo bem. Fiquei na sala, assistindo tv. Assim que saiu do banho, me pegou no colo e me levou pro quarto. Depois foi na cozinha e trouxe uma bandeja com frutas e chocolate. Que delícia! Saboreamos e acabamos numa guerra de chocolate. Tivemos que tomar outro banho, dessa vez juntos. Já pode imaginar o que rolou neh?

Fomos dormir, estávamos cansados, afinal, nos casamos, fomos a um parque e ficamos correndo no quarto jogando chocolate um no outro. Finalmente o merecido sono.