– Como assim você está no aeroporto? Mad me explica isso.- Peço em um lado do telefone com Mad.

– Foi tudo de ultima hora, amiga. Voltamos em breve. Meu pai quer abrir um de seus restaurantes lá, voltamos rápido. Eu t ligo mais tarde para explicar. Fala para as meninas.

Pelo que eu entendi, a família Mellark decidiu da noite para o dia, ir viajar para eu não sei aonde, porque o tio Joseph quer abrir uma nova franquia de seu restaurante. Madge me disse que vai demorar um pouco, mais vai ser mais rápido do que penso.

Só que a ficha ainda não caiu. Como assim, ela vai viajar e me fala isso quando já está no aeroporto? Eu nem consegui me despedir.

Mad só pode ser louca, é isso. Não tem outra explicação. Agora o que me resta é esperar pela a outra ligação dela.

Mais tarde, bem de noite, Madge me ligou e disse que ficaria por lá, na casa de sua tia, que deixou que se hospedassem lá. Mad não quis me falar o lugar, por causa de Gale.

Ela conectou na webcan um chat para mim e as meninas, explicando tudo diretinho. A reação foi a mesma, ficamos todas confusas. Madge realmente é doida.

***Três semanas depois***

– Eu não estou preparada.- Annie fala enquanto se olha no espelho.

– Ah, você ta sim.

Hoje vamos todos em um almoço, Finnick vai oficializar o namoro deles para a família Odair.

– Você ta linda.- Diz Fox.- Mais vamos logo.

– Eu queria que Mad estivesse aqui.- Lamenta Annie.

– Eu também.

Já faz três semana e meia que Mad está viajando, ela não atende, mais as vezes manda umas fotos e umas mensagens para nós e para o Gale. Que ficou arrasado, mais entendeu.

Ficamos dês das sete horas d manha até meio dia e meia se arrumando, nós não, estávamos arrumando a Annie em geral. Finnick vai levar ela em um carro e vamos todos no carro de Cato, carro do meu pai que emprestou para Cato.

É um almoço super descontraído. Não sei porque Annie está nervosa.

...

– Vó, Minha namorada.- Finnick a apresenta.

Na verdade, já conhecíamos todos, já que todos nós crescemos juntos, Mais agora é diferente. Annie é a namorada do Finnick.

– Oi querida.- Mags a abraça.- Finnick falou tanto de você, me diz, você gostou do anel?

– A, vovó Mags, eu amei, seu neto é o cara mais incrível que eu já conheci.- Annie diz enquanto Finnick sai para falar com os amigos.

– Finnick é, não é? Ele te ama muito, filha.

– Eu também o amo muito.- Diz ela.

– Esse é para casar.

– É, Finnick é para casar.- Annie ri.- Poruqe namorar se não terá futuro, vovó Mags?

...

Não tinha muitos detalhes para contar, era um almoço para Finnick e Annie.

– Eu quero fazer um brinde a minha namorada. Hoje completamos um mês de namoro, Annie.- Finnick estende a taça.

– Você lembrou!- Annie o abraça fazendo derramar um pouco da bebida.

– Como não lembrar? Faz um mês que eu tomei coragem para te dizer eu te amo. Um mês que eu te considero minha. Um mês como minha namorada. Então, eu não sabia o que te dar, por isso,comprei um presente que vou te dar depois, mais tarde, quando eu te levar para jantar.

– Ow, Finn. Eu te amo, meu bem. E saiba que eu sempre fui e sempre serei sua. Eu também não sabia o que comprar para você, então... Eu comprei isso:

Annie da ao Finnick um colar de ouro, no dela tem a foto dele e no de Finnick, tem a foto da Annie. Annie colou no chaveiro das chaves de Finnick. E ela colocou no pescoço dela.

Fizemos um brinde ao mais novo casal do grupo. E comemoramos.

Ninguém sabia o que Finnick daria a Annie, mais ele prometeu a levar em um lugar especial.

Disse que queria levar Fox em um lugar especial. Já que, faz tempo que nunca mais converso com ela. Eu descobri a um tempo atrás antes de viajarmos para Paris. E eu achei que combinou com Fox já que ela ama fotografia e paisagens. Da pra ver a cidade inteira.

**

– Aqui é incrível amiga!- Fox diz já pegando o celular para tirar fotos.

– Eu sabia que você ia gostar.

– Eu amei! Não acredito que nunca vi esse lugar.- Diz ela se sentando.

– Pois é. É bem relaxante.- Sento ao seu lado.

O silencio confortante surgiu..Eu não gosto de esconder nada de ninguém que eu amo. Principalmente sobre Henrry. Minha família deve saber, e eu não quero que nada aconteça e minha família fique por fora.

– Meu namoro com Peeta era uma farsa.- Digo do nada.

– Eu já sabia.

– Como assim? Eu não contei para ninguém- Me viro para ela.

– Eu sei, mais tava na cara que minha amiga, Katniss, a orgulhosa, não

ia voltar a namorar com o Peeta.- responde Fox.- Eu não falei para ninguém, mais agora, você me falando, admitindo depois de tudo. Estou com raiva por não ter me contado.

– Desculpa, eu queria gritar isso para o mundo, mais não dava. Mais você é a única pessoa que sabe.- Digo e Fox me abraça.

– Mais aquilo no hospital não era uma farsa.- Fox sorri.- To mentindo?

– Não. Não, mais isso também já passou. Vou ser grata por ele, mais eu não entendo isso.

– Amiga, Peeta é muito carinhoso. Com você principalmente...

– Ta, mais eu não quero falar disso, por favor. Vamos falar de você...

– Eu não sei o que falar de mim, amiga.

– Como está seu garoto das cartinhas?- Pergunto.

– Ah, ele não tem me mandado mais nada.- Fox da de ombros e eu faço uma cara de “sinto muito” e ela começa a rir. Que usa cara de sardas ficam da cor do cabelo dela.

– O que você está aprontando, Fox Face?

– Nada.- Ela continua a rir e eu mando um olhar interrogador para ela que fingi não ver.

....

Continuamos a conversar por horas, não tocamos mais no assunto Peeta e nem do motivo da risada toda dela. Disse para minha amiga, que aquele vai ser o nosso lugar. O lugar que vamos poder conversar. Eu ainda estou surpreendida por ela,Fox estava sabendo esse tempo todo. E eu nem percebi. Ela é incrível. Depois os pais dela ligaram já preocupados coma demora dela. Então fomos andando a pé até o condomínio que todos nós morávamos.

....

Já era segunda, e estava no terceiro horário de aula. Agora iríamos ter educação física, e fui pegar meu uniforme no armário.

– Katniss.

– Henrry! O que você quer?!- Pergunto tentando em afastar.

– Cadê o Peeta, hum?

– Não é da sua conta, me deixe seu idiota.

– Calma, meu amor. Eu só quero que você me explique aquele namorinho.- Henrry se aproxima.

– Eu não vou te explicar nada, e não me toque.- Digo saindo.

– Vem cá, quem você pensa que é para virar as costas para mim?- Ele me agarra pelo braço me empurrando contra os armários.- Você ta ficando doida, amor?

– Me solta.- Mando.- Ou eu vou gritar.

– Ah, você não vai, não.- Ele se aproxima e lança as suas mãos geladas obre o meu pescoço, prendendo todo tipo de saída de oxigênio. Estava tentando me soltar, mais eu era pequena demais para isso.

– M-e s..ol-t-a.- Peço sem ar.

– Ela mandou soltar!- Grita ele. Os braços de Gloss vão para a bochecha de Henrry e ele cai para o lado.

Deslizo para o chão, sufocada, tentando me recuperar. Minha garganta ficou seca,e eu estava ofegante.

Quando olhei para Gloss, ele já vinha em minha direção.

– Você está bem? Ele iria te matar!- Gloss me ajuda a levantar.

– Agora sim, obrigada, Gloss. Ele realmente iria me matar se você não tivesse chegado.

– Realmente.- Gloss me senta no banco e se senta ao meu lado.

– Como você estava vendo?- Pergunto.

– Eu vim beber água, e pegar a corda que o Haymitch pediu para o treino.

Meninos para basquete e meninas para a torcida ou vôlei.

– Obrigada.- Repito sorrindo.- Você é irmão da Cashmere né?

– E da Marilha.- Responde com um sorriso grande.

– Marilha? Ela estuda aqui?

– Ah, não. Minha irmã não tem capacidade para estudar.- Gloss me olha tentando falar algo.

– Não entendi.

– Digamos que ela vive em seu próprio mundo.

– Ela é autista.- Confirmo murmurando.- Sinto muito.

– Não sinta, o que importa é que ela é feliz, e ver minha rima sorrindo é a melhor coisa do mundo.- Defende Gloss, me explicando.- A Mari tem um hobbie, ela se expressa a traves do piano. O quarto dela é virado para a natureza, e ela ama reproduzir o som dos pássaros pela manha.

– Deve ser maravilhoso.- Comento.

– E é. Marilha é incrível.

– Cashmere nunca falou dela.- Falo tentando me lembrar de algo.

– Não, a Cashmere acha tudo isso muito exagerado. Não gosta que ninguém fale sobre a Mari, ela não gosta de ninguém a consolando sobre nossa irmã, porque não é nenhum deles que passam o que a gente passa para entender o comportamento dela.- Explica Gloss.

– Eu sei. Desculpa.

– Tudo bem, acho que ela gostaria de você.

– De mim?- Pergunto sorrindo.

– Claro, você não toca piano?

– A muito tempo não pratico mais.- Digo.

– Aposto que é boa.

– É,eu sou boa.- Brinco.

– E modesta.- Acrescenta Gloss rindo também.

Gloss é um boa pessoa. Depois da nossa conversa, matei a aula de educação física e fomos andar pelo pátio o horário todo. Vou visitar a irmã dele quarta-feira. Vamos ver no que dá.