I Hate Everything About You escrita por Juuhh


Capítulo 23
Encontro no hospital.


Notas iniciais do capítulo

Passando rapidinho para postar o capitulo.



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– Katniss?- Madge senta ao meu lado.

– Oi Mad.

– O que foi? Peeta chegou batendo em tudo, estava vermelho de raiva.

– Amiga, ele é seu irmão, não sei se quero falar.

– Af, Peeta é meu maninho mais ele é menino, não entendo ele.

– Eu terminei com ele.- Digo e elevo um pouco a cabeça, para não me mostrar abalada. Eu não estou.

– Ai meu Deus! Katniss, nossa! Ai eu vou chorar.- Mad abana os olhos. Ela realmente ia chorar.

– Não era para eu está chorando?- Rio sem saber o que fazer.

– Mais calma... Você quer pensar? Quer voltar para o hotel... sei lá?- Pergunta ela chegando mais para perto com a cadeira.

– NÃ..não! Chega, amiga. Que droga. Eu estou cansada desse namoro já faz tempo. Ele não me entende e eu o odeio. Não me leve a Mad, eu te amo ta? Mais, cara, estamos em Paris e eu não sou mulher de ficar chorando meses e meses por homens.- Começo a falar e me solto para falar o que penso.- Não fizemos muitas coisas sozinhas porque.. eu sei, por causa da Annie. Mais daqui a pouco ela vai ter um encontro demais com Finnick e a gente? Não fez nada. Eu só acho que devíamos pegar as garotas e se jogar sem grana alguma por toda Paris. Poxa, que droga. Eu não vou chorar por isso. Quer saber, eu não amo Peeta mais e acho que não combinamos. Nem sei porque aceitei namorar com ele de novo.

– Desculpa.- Ela sorri.

– Ah, me desculpa você, você chegou aqui a uns cinco minutos e eu meti bronca.

– Você estava precisando de um ombro.- Ela abre os braços e eu a abraço. Mais sabe o que? Eu não chorei. Eu só dei uma fungada para sentir o cheirinho de Mad. Não era parecido com Lesly, era o cheiro da minha amiga Madge. Ela. Agora é só com ela. Acho que eu deixei de dar apoio com as minhas amigas enquanto estava ocupada demais com aquela farsa.

Eu esqueci do mundo a minha volta. Acho que eu estava mentindo para mim mesma.

– Oi suas lindas!- Johanna chega com Fox.- Adivinha só, Finnick está arrumando o quarto de Annie enquanto ela não volta. Ta a coisa mais clichê, mais ta bonito.

– Eae, sua égua.- Madge puxa as duas para sentarem.- Então, Katniss terminou com o Peeta.

– Ela o que?!- Clove chega mordendo o copo descartável. Essa mania dela...

– Ela o que?!- Johanna e Fox repetem.

– Ela terminou com o Peeta.- Mad me manda uma piscada mostrando que não está triste, eu mando outra rindo.

– Com assim? Perai, vocês não estavam bem?- Pergunta Fox.

– Nunca estivemos. Eu o odeio.- Digo decidida.

– Há. Essa é velha. Eu não falo nada. Mais depois você conta tudo, porque passou um carrinho de sorvete e eu quero ir até lá.

***Annie***

Volto do exames e vejo minha mãe sacudir a mao na minha frente.

–Annie, acorda. Eu e seu pai vamos dar uma volta por ai, tem uma surpresa lá no seu quarto. Você vai ficar bem?

– vou, mamãe. Eu estou com sono. Acho que vou dormir.

– Não. Acho que você não vai dormir. Tem uma pessoa lá dentro.- Diz minha mae concordando combos enfermeiros para me empurrar lá para dentro.

Coloco meu cabelo de lado tentando raciocinar o que esta acontecendo. Vejo Finnick arrumando a cortina do quarto.

–Annie!-Ele se vira radiante.

– Não olha, Finn.- Aviso tampando a cara.- Eu estou feia.

– Ei!- Finnick tira minha mao do rosto e ri.- Você é linda.

– Disso eu já sabia. Mais mesmo assim obrigada.- Digo e consigo tirar uma gargalhada gostosa de Finnick- Mais então. O que faz aqui?

– Lembra que eu te convidei para um encontro?

– Como esquecer se está gravado?- Solto um resmungo.- Continua.- Falo divertida.

– Ai resolvi trazer o encontro até você.- Ele aponta para um buque de flores em cima da mesinha.-,Você quer levantar?

–Eu posso?!

–Pode, mais vai ter que ficar com o soro.-Diz ele. Eu concordo com a cabeça e estico os braços para que ele possa me levantar.-Vem.

Quando piso no chão sinto um leve tremor nas minhas pernas e sinto meu corpo desmoronar. Mais os braços de Finnick me segurar.

–Quem diria que amanha nós vamos embora, não é?- Pergunto depois de conseguir ficar em pé. Estou tao feliz de sair daquela cama.

–Passou rápido, não?- Ele me olha.

–Nao vi muita coisa.-Sorrio.- Nos últimos dias.

– Só um minuto. Não sai daí Finnick me senta e vai até a porta.- Ah, obrigado.

Ele volta com um carrinho com comidas. Olho ao redor e tento
levantar para pegar as flores.

–Eu disse para você ficar sentada. - Finnick segura na minha cintura me salvando de encontrar o chão. Seu hálito bate na minha nuca me arrepiando.- Pega.

Finnick me entrega o buquê com varias rosas da cor azul petróleo claro e rosa. Com algumas gipsofilas.

Me agarro em seu pescoço lhe dando um abraço meio cambaleando.

–Obrigada.

Nos sentamos no estofado perto da janela em volta da mesinha de madeira lisa e clara.

–Pega.- Ele coloca uma bandeja na minha frente e outra na frente dele.

–Finnick não me faça essa tortura.- Reclamo ao ver o meu prato e o dele.-Porque você pode comer hambúrguer com fritas e eu uma simples salada?

–Porque ? Dois motivos: eu achei que como você é menina não iria querer comer isso na frente de ninguém. E nas opções do hospital, esse era o mais leve. Lembre que você tem que comer só comida do hospital.

–Finnick Odair. Porque eu me negaria a comer uma coisa dessa na frente de alguém? Ah e se é assim, você não vai comer isso. Vai comer salada.

–Como?- pergunta Finn entre as gargalhadas.- Quero só ver.

Me estico um pouco para poder pegar o telefone do quarto e ligo para a enfermeira que me ajuda. Ela fala a nossa língua como alguns daqui do hospital. O legal daqui é que tem alguns enfermeiros que falam outras línguas exatamente se tiver um paciente que não é daqui.

– Madalena? Oi. É a Annie. Você pode trazer...- Começo falar e Finnick me cutuca com a mão.

–Comemos juntos.- Sussurra ele. - Desliga.

– Madalena, esquece. Depois nos falamos.- Desligo o telefone.- Finnick posso comer só uma batata?

– Não. De jeito nenhum.

– Finn por favor. Sabe quanto tempo eu não como isso?- Pergunto o encarando.

– Annie, eu não vou deixar.

– Então você vai comer essa coisa junto comigo.- Digo e ele concorda olhando a salada.- Não acredito que você só pediu esse tantinnho de comida pra mim.

– Annie, para onde vai esse tanto de comida?

– Ah cale a boca.- Digo tentando achar um pedaço de frango nessa salada.- As meninas me disseram que vocês, meninos, estão tentando juntar Fox com Marvel.

– É, menos Gale, ele nem sabe. Nem a Fox. Ou ela sabe que as cartinhas são de Marvel?

– Não, ela não sabe. Mais eu suspeito.- Falo e deixo Finnick pegar a porção de salada com um molho estranho. Tipo, tinha muito molho.

– Nossa, isso aqui não tem gosto de nada.

– Comida de hospital.- Repondo rindo.- Quer que eu te dou na boca, Finn? Fica mais romântico. – Digo tentado dar uma “apimentada”.

– Queria sua boca.- Ele diz e reviro os olhos.- Ta, da para o gasto.- Ele abre a boca e eu vou até a porção e pego uma garfada bem cheia e molhada por causa do molho.

Em poucos segundo sujo suas bochechas nariz e boca, menos coloco a comida na boca dele. Eu não sabia se ria da cara que ele estava ou de como a cara dele estava. Acho que eu ia ter um enfarte bem ali, minha barriga começou a dor e meus olhos começaram a ficar molhados. Sabe quando você não tem mais fôlego para rir? E fica fazendo uns barulhos enquanto ri? Até as minhas pálpebras ficaram pesadas.

– Eu não acredito que você fez isso, Annie Cresta!

– Ah, eu sim.- Continuo a rir e sinto algo gelado invadir minhas bochechas e a ponta do meu nariz.

– Quem ta rindo agora?- Diz Finnick gargalhando.

– Finnick!- Grito indignada. Nos olhamos e partimos para a porção de salada. Ai foi um desastre. Tentamos pegar mais molho, ai os sucos que estavam lá caiu em tudo e começou a pingar no chão, todas as comidas ficaram encharcadas. E...

Nos entreolhamos e agora sim, os dois começaram a rir.

Peguei um pouco de molho da sua bochecha e lambi meu dedo.

– É, agora ficou com gosto.- Digo rindo.

...

Começamos a limpar a bagunça, Finnick me disse que ia pedir para os meus pais permissão para me levar para andar no hospital de noite. Peguei uns guardanapos para mim e outros para Finnick.

– Vamos começar a enxugar.- Digo jogando o pacotinho para ele.

– Annie...

– Fala.

– Não, nada.- Ele nega com a cabeça e abre os pacotinhos.

– Agora fala, Finn.

– Porque você não me contou da doença?- Ele pergunta baixinho e eu paro de limpar e olho para baixo.

– Eu fiquei com medo.- Me sento novamente. Pessoas que passaram dias na cama se cansa rápido, sabia?– Medo de vocês sofrerem. Já foi ruim de mais ver minha família e minhas amigas daquele jeito. E eu não queria contar, eu queria que fosse normal. Já que estávamos começando novamente a se falar. Não queria problemas.

– Problemas do que? – Ele se senta ao meu lado.- O que você poderia temer, Annie?

– De morrer.- Digo.- Finnick, me resta cinco anos de vida.

Eu não tinha contado isso para ninguém. Acho que só minha mãe sabia. A medica disse para eu não pensar isso por causa que eu ainda sou muito nova e pode sumir a doença. Meu coração pode reagir bem.

– Eu fiquei com medo, Finnick. Não de não está mais aqui, eu não tenho medo. Mais sim da dor. A minha dor, a dor de vocês, a dor da perda. E eu não queria que ninguém soubesse. Eu queria continuar acreditando que, eu posso correr uma maratona sem meu coração parar. Que eu... Finnick eu não quero que a dor chegue.

Finnick ficou imóvel. Eu acabei de falar e ele me abraçou com força. Eu sabia que ele estava chorando. Ele só não queria chorar na minha frente.

– Não faz isso.- Sussurro quando ele soluça.- Eu to aqui, agora. Hoje. Não chora, eu to aqui.

Eu acho que eu estava falando isso para mim. Porque eu estava sendo ameaçada pelas minhas lagrimas. Elas queriam descer.

– Você não pode ir.- Ele sussurra de volta. Eu apenas concordo com a cabeça me virando para beijar sua bochecha.

Ficamos nos encarando. Perdidos nas cores, nas mesmas cores dos olhos. No frio do fim da tarde. Ele estava lá, comigo. Finnick está aqui. As lagrimas não mais desciam. Nem as minhas nem as deles. Nós dois estávamos completos. Juntos. A sós. Eu e ele, ele e eu.

– Eu era apaixonada por você.- Quebro o silencio.- Dês de que me conheço por Annie Cresta.

– E agora?-

– Eu sempre me conheci por Annie Cresta.- Sorrio e ele joga a cabeça para trás rindo.

Ele se aproxima de mim um pouco. E eu também me aproximo.

Quem daria o primeiro passo?

Eu dei. Selei nossos lábios. Acho que é a quarta ou quinta vez que beijei o Finnick. Nossos beijos sempre foram bem delicados.

– Mulher de atitude.- Comenta Finnick entre um beijo e outro.

***Katniss***

...

– É FANNIE! É FANNIE! UHHUUU! É FANNIE!- Cantarolávamos enquanto Annie contava o que aconteceu.

– Shiiii! Meus pais podem chegar.- Ela briga com as meninas mais no final solta um sorriso.- Esse nome ta ridículo.

– Não ta não.- falamos juntas com direito a resmungo e bicos no final.

– Parem com isso, nem estamos namorando.

– Ainda.- Diz Fox.

– Ainda...- Repete Clove.

Alguém bate na porta. Annie toda feliz, empurrando sua base com o soro vai atender a porta, agora ela já pode andar.

– Braw!- Ela pula nos braços dos garotos com um abraço.

– Nossa! Você acordou!- Ele diz enquanto ela abraça um de cada vez.

– Pois é. Mais quem é essa?- Annie pergunta simpática.- Ai meu Deus. Você é a Ariana, noiva do Braw? Acertei?

– Sim!- Ela diz e Annie solta um gritinho puxando a noiva do garoto para um abraço.- Pode me chamar de Nana.

...

– Sim, eu quero convidar todos vocês para o meu casamento.- Diz Nana entregando o convite.- Vai ser em Paris. E é daqui a três meses.

O convite era lindo. Grande e lindo.

– Vocês vão ir?- Pergunta Austin.

– Mais é claro que sim- Responde Johanna.

....

:)


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Notas finais do capítulo

Odiaram? Gostaram? Beijocas.



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