Doppelgangers: Origens escrita por Lauren Piper
–LAUREN!!!!!!!!!!!!!!!!!! Não, não, não, me diga que você não está morta por favor...-diz repetidamente, totalmente desesperado.
Ryan ouve um barulho ali perto onde ele estava e quando olha, ele vê Klaus com a boca e a roupa toda suja de sangue. O Mikaelson se aproxima devagar e olha para o corpo que estava no chão, ao olhar, uma expressão de espanto toma conta do rosto de Klaus e lágrimas começam a cair de seus olhos.
–Eu, eu... Eu sinto muito.-ele diz para o irmão da linda morena e no mesmo instante sai correndo desorientado de lá tentando achar o caminho de volta pra casa.
Lauren estava muito pálida, até parecia um fantasma, estava muito gelada e ele não sentia a pulsação dela então não havia duvidas de que sim, ela estava morta.
Flahsback on
Carolina se aproxima de seu filho Ryan e sussurra no ouvido dele:”Cuida bem da sua irmã, proteja a nossa pequena e se for preciso dê a vida pela dela porque...”
Flashback off
E naquele momento, Ryan sabia exatamente o que fazer. Ele pegou o corpo da irmã e levou para casa, assim, o mais rápido possível, ele junta todos os recipientes precisos, coloca em uma caixinha e enterra no quintal de casa e quando ele menos esperou, ele ouviu uma voz masculina vindo de trás dele.
–Ryan Gregory, pelo nome acho que já sei o que é.-diz o cara com olhos vermelhos olhando para garoto.
–Crowley, não é?-pergunta o garoto, confiante e assustando um pouco o demônio.
–Sim, eu mesmo. Mas então, o que quer moleque?-pergunta o demônio vestido totalmente de preto que não era muito alto, um pouco gordinho, um pouco careca também porém muito elegante e que aparentava ser de alta classe.
–Eu quero fazer um pacto, soube que vocês ressuscitam pessoas.-diz Ryan, sério.
–Eu não sou Deus, procurou o cara errado.-Crowley vira as costas para o garoto e começa a andar.
–Lauren Piper Gregory Petrova!-diz Ryan num tom alto.
Crowley para de andar no mesmo instante e se vira para o garoto.
–Não me diga que ela está...-diz o demônio olhando nos olhos do garoto e então percebe o que tinha acontecido.-está morta, certo?
–Sim.-o garoto engole seco e o demônio se aproxima pra bem perto de Ryan.
–Sua mãe te deixou um dever, não foi?-pergunta Crowley num tom de voz baixo e bem claro.
–Sim..
–Então porque não cuidou direito de sua irmã seu moleque!!??-agora ele aumenta o tom de voz bem irritado e Ryan apenas olhou para baixo.
–Se não quiser ressuscitá-la, tudo bem, eu conseguirei viver sozinho.-diz o garoto dando as costas para o demônio e andando.
–Não!-diz o demônio e Ryan para de andar no mesmo instante e dá um sorriso de canto.-Eu vou ressuscitá-la mas você vai ter que me dar algo em troca...-ele é interrompido.
–Minha alma, a minha pela dela, você trás ela de volta a vida e a minha alma é toda sua.-diz Ryan bem sério e Crowley aceita o trato.
No mesmo momento que eles apertaram a mão um do outro, Lauren abri os olhos e puxa o ar para recuperar sua respiração e respirar normalmente. Ela se levantou, sentando-se na cama e olhando ao redor, ela estava assustada pois jurava que estava morta. Ela se levantou e andou pela casa até que seu irmão entrou pela porta da casa e ela o abraçou e ele retribuiu o abraço, ela o sentiu então soltou um suspiro aliviado.
–Ryan.-diz ela, abraçando-o e acariciando os cabelos loiros do irmão.-Que bom que vocês está bem, fiquei preocupada com você.-diz ela segurando no rosto do irmão e olhando pra ele, mas ele estava com uma cara um pouco triste e com um sorriso de canto bem falso então ela não resistiu e teve que perguntar.-Porque essa cara de enterro, Ryan?
–Você estava morta.-diz ele e ela fica espantada.-Mas eu te salvei, com ajuda é claro...-Lauren não deixou ele terminar de falar e logo o interrompeu.
–Você fez um pacto com o Diabo?-pergunta ela preocupada e um pouco com raiva.
–Foi preciso e não fique com raiva de mim porque eu fiz isso pra te proteger, eu não poderia deixar você morrer!
–E POR QUE!?-ela grita.
–PORQUE EU PROMETI PRA NOSSA MÃE QUE CUIDARIA DE VOCÊ, TE PROTEGERIA, E SABE AQUELA NOITE QUE OS DEMÔNIOS QUERIAM ALGO? ENTÃO, ELES QUERIAM VOCÊ!-ele também grita e acaba dizendo algo que não deveria.
–O que?-diz ela mais calma porem surpresa sobre o que seu irmão acara de dizer.
–É isso que você ouviu, a nossa mãe apenas tava querendo te proteger, te salvar e por isso nós não pudemos entrar em casa naquela noite porque se entrássemos os demônios iam te pegar e te levar pro inferno.
Lauren ao escutar isso leva as mãos a cabeça, pois fica chocada com tudo o que seu irmão disse e também acaba se sentindo culpada pela morta da mãe, seus olhos enchem de lágrimas mas seu irmão a abraça forte e beijo o topo da cabeça dela.
–Não se sinta culpada, pelo menos ela morreu por algo que valia a pena que era salvar a sua vida.-diz ele acariciando os cabelos da irmã.
–Mas você também vai morrer por minha culpa.-diz ela chorando.
–Eu vou morrer pelo mesmo motivo que nossa mãe morreu, mas você agora está crescida, esperta, agora você é uma mulher independente e saberá se virar sozinha.-ele segura no rosto da irmã, limpando as lágrimas do rosto dela e olhando para ela.
–Mas você prometeu pra mama~e que cuidaria de mim, Ryan.-diz ela com voz de choro.
–Prometi e cumpri, dei minha vida pela sua, você não é mais criança Lauren e também não precisa mais de mim.-ele diz acariciando o rosto da irmã.
–Você tem quanto tempo?-pergunta Lauren.
–2 anos, ainda tenho 2 anos para te encher o saco.-diz ele rindo e ela ri também.
No dia seguinte, todos os Mikaelson já estavam dentro de casa, já limpos, cheirosos e bem arrumados mas Klaus não se encontrava em casa e o senhor e a senhora Mikaelson ficam preocupados, então a mãe decide ir atrás do filho que estava perdido. Ela o encontra no meio da floresta, sentando no chão, triste, super pra baixo e todo sujo de sangue, ela se ajoelha na frente do filho e o olha.
–Niklaus.-ela o chama e ele olha para ela.-Por que está assim meu filho?-pergunta ela.
–Muitas pessoas morreram pra nossa família se transformar no que somos agora.
–Sim, mas essa é a natureza da vida, uns morrem e outros ganham vida eterna como você ganhou, Niklaus.-ela toca o rosto do fiho e acaricia.
–Aquilo foi um ritual de sangue, num foi?-pergunta ele, encarando a mãe.
–Foi mas porque a pergunta filho?-pergunta ela.
–Você usou o sangue de quem?
–Niklaus, amanhã é lua cheia, você precisa tomar esse sangue aqui.-a bruxa estava com uma bolsa e dela tirou um cálice que estava tampado para o sangue não derramar e entrega para seu filho.
–Mas porque tenho que tomar esse sangue que você me trouxe?
–Apenas tome filho, você não confia na sua mãe?-pergunta Esther e ele apenas a encara e bebe o sangue.-Isso meu filho.-ela sorri e acaricia o rosto dele.-Agora vamos pra casa, me siga.-diz ela se levantando e andando.
–Você não respondeu a minha pergunta, mãe!!-diz Niklaus num tom alto de voz, já levantado, parado olhando para sua mãe.
Esther parou de andar na hora, se virou devagar para trás e olhou para o filho.
–O sangue de uma Petrova, mas porque a pergunta Niklaus?-pergunta ela curiosa.-Você conhece alguma?
–Não...-ele desvia o olhar da mãe.-...eu acho.
Ela se vira e continua a andar e eles voltam pra casa.
Klaus não sabia, mas a garota por quem estava apaixonado era a Petrova usada para o ritual de sangue e para o feitiço que Esther acabara de fazer com ele mas ele nem percebera.
Niklaus não era apenas um vampiro, era também um lobisomem e a maldição do lobisomem foi ativada a partir do momento que ele matou a primeira pessoa então, para que Mikael não descobrisse que Klaus não era filho dele e sim de um lobisomem, Esther o amaldiçoou com um feitiço, reprimindo os poderes de lobisomem dele.
Ainda naquela dia, Esther criou a maldição do Sol e da Lua. Desde então, os lobisomens só podem se transformar sobre uma lua cheia e os vampiros estão enfraquecidos pelo sol, fazendo com que os funcionários da lua lobisomens e vampiros escravos para o sol. Para quebrar a maldição seria necessária uma bruxa para lançar o feitiço, um vampiro, um lobisomem, o sangue de uma Petrova e a Pedra da Lua.
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