Passados cinco minutos, todos tinham escrito sua história favorita, na verdade, era surpreendente o fato deles participarem sem reclamar.

— Certo, então a próxima história será...

Akashi remexeu a vasilha cheia de papeis, para finalmente puxar um.

— Bom, bom, bom... Então teremos: A Bela Adormecida! E se não me engano, essa letra é do Ryouta.

— Fui eu sim, ai acho que estou com sorte, qual a posição de Gêmeos no Oha-Asa hoje, Midorimacchi?

— Para que eu saberia a posição do seu signo?

— Que cruééél! Mas olha, foi minha escola, que bom, que bom.

Takao ficou de pé.

— Olha, apesar de você viver ligando para o Shin-chan e ser bem chato às vezes, vou fazer seu tema.

— Ah Takaocchi voc...

— Só não me chame assim! Ok, ok, então todos se sentem e vamos começar.

— EBAAAAAAAAAAAAAAAAA! — Ayumi murmurou, toda animada.

“Era uma vez... É um saco começar a história assim. Bom...

Era uma vez... Num reino bem, bem, bem, bem, bem, bem distante. Existia uma família bem diferente, onde todos eram bonitos demais.

Um dia, eles decidiram fazer uma festa, para comemorar o nascimento do filho... Kise.”

— Ei Ayumi, por que está suspirando? — Takao perguntou para ela, já que a mesma não parava de fazer tal coisa.

— É que... Ele é... Lindo. — disse sonhadora, olhando para o lado do loiro. Que agora mantinha um enorme sorriso galanteador.

— Então, já que serei o protagonista dessa história, vou sentar ao lado dessa princesa.

Kise disse, sentando ao lado de Ayumi, que agora estava entre ele e Takao. O moreno então resolveu continuar a história.

“Então, todos do reino foram agraciar o novo príncipe que tinha nascido, ele recebeu a visita especial de três... Jogadores prodígios que nas horas vagas eram fadas madrinhas: Akashi, Aomine e Midorima.

O primeiro a presenteá-lo foi Akashi.

— Eu sou absoluto, minha palavra é sempre certa. Nunca vou perder e te digo: você será um galã e modelo.

Logo depois, Aomine decidiu presenteá-lo também.

— Você será bem feliz e terá um humor estranho, mas nunca será melhor do que o nigga aqui. Porque só quem pode me vencer, sou eu mesmo. Apesar que terá um grupo de fãs que farão shippagens loucamente entre nós dois.”

— Tio Taka, o que é shippagem? — a garotinha perguntou.

Takao reparou que vários pares de olhos o encaravam: curiosidade, promessa de morte, humor. Tantos diferente.

Se absteve a fechar os próprios olhos de falcão e respirar fundo, reprimindo a vontade de gargalhar. Mas ele jurou ouvir algumas fãs desse loiro insistente murmurar algo do tipo naquele jogo entre Kaijo e Touou.

— Segura suas dúvidas e vamos continuar a história!

“Então, era a hora do último jogador-fada dar sua oferta.

— Não quero dar nada para ele, nanodayo.

— Mas Midorima, deixe de ser um metido! Você é rico mesmo! — Aomine murmurou.

— Quem é você para falar de egoísmo, senhor “ás” do time? Não vou dar dana!

— Mas Midorima, você tem que dá! De logo. — Aomine disse impaciente.

— Se quer tanto dar, de você de novo, não sou obrigado!

— Shintarou, você deve... — mas a frase de Akashi foi interrompida por um estrondo no local.

E então apareceu um outro jogador-fada, que não era fada porque na verdade era um bruxo. Ele estava bem irado porque tinha sido posto para a fora da Geração dos Milagres, e ainda tinha raiva da sua antiga equipe, seu nome era Haizaki.

— Eu também quero dar um presentinho que esse bebe metrossexual vai adorar! — disse, se aproximando do berço.

— Caramba Midorima, até o bruxo-fada-jogador Haizaki vai dar um presente, e você fica ai com esse egoísmo, seu metido! — disse Aomine.”

— Tio Taka, acho que não gosto desse tal Haizaki. — ela disse pensativa, recebendo um abraço de Kise que estava ao seu lado.

— Até eu não gosto, sabia que por causa dele, Kise não jogou quando foi Kaijo contra Shutoku? Foi bem sem graça! — o moreno murmurou.

— Ei, não foi por causa “dele”, tínhamos pegado Haizaki e Seirin em seguida! — o modelo defendeu o time, de alguma forma.

— Mas vocês perderam ou ganharam?

A garotinha perguntou, desfazendo o abraço do loiro pegajoso. E virando-se para Takao.

— Ganhamos, é obvio!

— Então por que está tão bravo, se no fim ganharam? — ele cogitou um tempinho.

— Como eu disse, foi sem graça. Não temos um jogo interessante se não tivermos contra um prodígio.

— Eiii, e por que não?

Takao ajeitou os “óculos imaginários” antes de piscar para ela.

— Temos nosso próprio monstro, Ayumi.

— Ah sim sim, tio Taka, agora entendi, nanodayo. Hohohoho!

— HAHAHAHAHAHA, você é das minhas!

— Oe, esse papo esta chato, continue a história Takachin.

— Certo!

“Midorima não se importou com as palavras de Aomine, porque era o Shin-chan afinal e ele é assim, rebelde. Mas o tal Haizaki estava prestes a dar seu “presente”.

— Quando estiver em seu decimo sexto aniversário, ira comer uma maça envenenada e vai morrer!”

— Mas... Tio Taka, maça envenenada é da Branca de Neve, o certo não seria que ela furasse o dedo e morresse?

— Na verdade, nossa história é incomum, então farei algumas alterações...

“Haizaki reparou que a maça envenenada estava muito cara, já que a Branca de Neve tinha denunciado o mercado negro delas, então refez sua maldição:

— Quando a princesinha tiver dezesseis anos, e encontrar uma bola de basquete enfeitiçada, irá morrer...

Então ele pegou seu celular, tirou foto ao lado do bebe e postou no instagram:

~Não dou a mínima para o basquete, estou só passando o tempo.

#partiu #bebe #copia #hto

Então saiu correndo, já que Aomine estava disposto a lhe dar um soco a qualquer momento

Claro que os pais do bebe se desesperaram, já imaginando a pobre criança linda morrendo.

— Vocês dois, não temam. Shintarou ainda tem um presente para dar, isso pode salvar a sua cria. Não é Shintarou? — Akashi disse, ameaçando o rapaz de óculos com o olhar.

— Tá, tá, se Akashi quem está pedindo... Certo, você encontrará a bola de basquete enfeitiçada, mas não vai morrer, e sim dormir. E só poderá despertar quando atingir a cópia perfeita e tiver o... Capitão que o domine totalmente. É isso”.

— Tio Taka, posso perguntar algo rapidinho? Juro juradinho que não vou atrapalhar mais a história.

— Pode. — mas ele duvidava que ela não atrapalharia, afinal, era ela.

— Por que você não gosta do tio Aka?

Takao arregalou os olhos e tentou olhar para o lado, mas não tinha como correr, já que estavam sentados na sala, e tinha pessoas no tapete e em todos os sofás.

— Eu não... Tenho nada contra.

— Está mentindo!

— Está mesmo! — Momoi murmurou.

— Eu não “não gosto” dele, apenas não o conheço bem.

— E nem quer conhecer, certo Takao-kun? — Riko disse.

— Tenho o Shin-chan, vamos continuar a história.

— Você fala como se fossem mais íntimos. — a garotinha disse, pensadora.

Ele agitou os cabelos, três mulheres falando sem parar com ele, de fato era constrangedor.

— Eu estudo com ele, jogo com ele, treino com ele, moramos perto, andamos juntos. É isso.

— Parece namorados.

— Parece irmãos.

Momoi e Riko disseram ao mesmo tempo.

— Você e o Shin-chan namoram? — Ayumi perguntou.

— EEEEEEEEEEEH? Se for assim, todos aqui... Fazem... Ei! A história!

— Certo, vamos continuar com a história tio Taka.

(— Você tem instinto feminino Riko-san... — Momoi murmurou baixinho para a outra).

(— Sim, também reparei... Ele não negou. — as duas se encaram sorrindo).

Teria sido discreto, se não tivessem pelo menos três caras sentados entre as duas no mesmo sofá.

“Então, os pais do bebe respiraram mais aliviados, e ordenaram que todas as bolas de basquete do reino fossem confiscadas e destruídas.

— Ei seu velho, pirou de vez? Se destruir as bolas, como poderei mostrar meus músculos e meu basquete? — Aomine disse.

— Mas se meu filho tocar em uma bola, vai dormir!

— Uma bola “e-n-f-e-i-t-i-ç-a-d-a”, não entendeu? Se confiscar a bola da nossa quadra, vou usar o bebe em meus arremessos de três pontos!

— VOCÊS SÃO FADAS OU MONSTROS?

Akashi se aproximou do bebe que tinha escolhido aquele momento para começar a chorar e fazer pirraça, claro que ele — e ninguém — aguentaria esse choro, então segurou a criança no colo.

— Eu vejo alguma habilidade dele no futuro...

— Acha que será inteligente? — a mãe da criança perguntou, emocionada.

— Na verdade, acho que será bi, mas também pode se tornar um jogador de basquete!

O pai dele pegou sua coroa, jogando longe num acesso de raiva.

— Vocês só podem estar surtos, que parte de não tocar numa bola, vocês não entenderam?

— Olha aqui seu velho, essa sua coroa bateu nas costas do Akashi, e ele está segurando seu bebe, isso quer dizer que você está muito ferrado. Vou para a quadra, e vou levar aquela criada peituda, porque preciso de alguém que cuide de mim.”

— TAKAAAAAAAAAAAAAAAO!

— Certo, me desculpem. Esqueci. Sem usar a palavra que comece com pei e termine com tuda. Ok, ok.

“Então, Aomine foi para a quadra da Geração dos Milagres e Fadas, levando a criada... a criada que se chamava Momoi.

— Vou também, afinal preciso ficar arremessando por horas sem errar nenhuma vez até que algo interessante aconteça de novo. — Midorima disse, saindo dali.

E Akashi ainda tinha o bebe no colo.

— Olha. Vou levar esse moleque comigo para a quadra, afinal, sei que ele tem talento no basquete.

— Mas ele não pode tocar numa bola!

— Bola enfeitiçada, seu burro! As nossas lá não são enfeitiçadas, então ele estará protegido para sempre.

— Não sei se é saudável deixar que leve meu bebe...

— Ninguém pode se opor as minhas ordens, ele vem e pronto. Nunca se esqueçam que sou absoluto.

Dito isso, ele foi levando o bebe para a quadra que viviam.

Então, enquanto o bebe bonito crescia, o resto do pessoal obviamente não envelheciam, e aos poucos, outros dois caras apareceram, e eram terrivelmente o oposto.

Já que um era alto, preguiçoso e jogava muito bem basquete.

E o outro era baixo, chorão, e todos o perdiam de vista volta a meia.

— É sério Kurochin, você podia ir arrumar outro lugar para viver, esta nítido que o basquete não é pra você.

— Por que não vai brincar de Barbie com a Satsuki, Tetsu?

— Ou aprender a cozinhar, ninguém aguenta mais a comida daquela garota, ouvi dizer que tem uma quadra onde vive uns caras que chegaram da América, dizem que sabem cozinhar.

— Da América? Hm, vou comer esse doce e ir lá ver se encontro algum emo para mim.

— Então vou junto com Murasakibara, quero comprovar se a comida do cara da América é realmente melhor que a comida que recebo aqui.

Ele disse, como sempre coisas estranhas e constrangedoras. E os dois seguiram para a quadra dos meninos que vieram da América.

Então Kise cresceu, e assim como todos ali, se tornou um prodígio... Porem...”

— Sempre quando você fala porem, algo sério vai acontecer, pobre Kise. — ela disse, com aflição.

— Ayumicchi, não fique nervosa. Vamos continuar ouvindo.

O loiro disse, mas ele mesmo estava terrivelmente ansioso para saber seu futuro no conto.

“Então, preocupados porque não tinham plateia para assistir a gloriosa geração de fadas milagrosa, o capitão Akashi resolveu criar um... Baile Intercolegial para que pudessem reunir vários jogadores.

Múltiplas quadras e equipes dos reinos próximos foram convidadas.

Enquanto aquela quadra milagrosa estava sofrendo, pois o gigante conheceu um peruano que vivia na Bolívia e muita coisa trazia de lá, seu nome era Pablo ele dizia que um negócio ele iria começar... (8).

Ops, musica errada!

Mas o Murasakibara conheceu o emo que tinha vindo da América e estava disposto a saírem juntos numa jornada até encontrar uma quadra que tivesse uma treinadora e não treinador. Porque apesar de não curtirem a fruta, precisavam de disfarças as polemicas.”

— Polemicas? — ela perguntou.

— Sim sim, olhe...

“Então acharam uma quadra, mas a treinadora era muito pequena e não parecia ser boa, além do fato que o ex-amigo do emo já tinha invadido essa quadra, e foram até a outra que era decorada em roxo e branco. Como roxo é a cor do amor entre rapazes, eles acharam o lugar certo!”

— Cara. Eu vou te dar um soco. — o rapaz moreno murmurou.

— Se ele tivesse dito isso, eu poderia ficar com medo... — Takao apontou para o enorme cara sentado ao lado do outro. — Mas você? Cai dentro!

— Isso é uma história para crianças, é a MINHA história e ninguém vai brigar aqui! — Kise disse.

— Ryouta tem razão. Kazunari continua a história e Atsushi, controle seu “amigo”.

Takao não estava à vontade por ver Akashi se referir a si com tanta intimidade, mas continuou, afinal ele iria aparecer no conto, logo logo!

“Como se não bastasse o enorme jogador ter se dissipado, cada um começou a se sentir egoísta demais, então, o mais metido do time tinha sido convidado por Momoi para lanchar num local novo, porem era mentira, ela tinha armado uma arapuca para leva-lo até onde tinha uma quadra nova.

Onde o uniforme era negro, e isso combinaria com o humor — e com — Aomine.

Kuroko, desde quando tinha ido conhecer a quadra dos carinhas vindo da América, ainda não tinha voltado para o grupo, segundo respondeu a um dos trezentos SMS’s que Kise o mandou, ele teria encontrado finalmente a “luz do seu caminho”.

E todos entenderam que não voltaria mais.

No dia seguinte, estava chuvoso e meio para baixo. Mas ainda cedo e por mais que qualquer garoto sendo fada-prodígio ou apenas alguém normal, iria ficar até tarde na cama, existia um que nunca deixava de acordar cedo: Shin-chan.

E ele faz isso todos os dias por apenas uma razão: Oha-Asa. Naquele dia, seu objeto da sorte era um: uniforme laranja de algum time de basquete.

Levando em conta que a sorte de Câncer estava em último, ele sabia que teria de conseguir esse objeto a qualquer custo!

No mesmo instante Akashi aparece e o convida para uma partida de shogi, mas Midorima chuta o tabuleiro e manda tudo se ferrar!

Porem ele desperta e percebe que acabou cochilando e tendo um pesadelo, já que Shin-chan nunca teria reações desse tipo, mas resolveu que era a hora de abandonar aquela quadra e procurar algo maior, bem maior, a sua altura.

Quando andava próximo ao povoado, percebeu que existiam três quadras próximas: Seiho, Senshinkan e Shutoku. Eles eram os reis das quadras.

Porém, a Seiho tinha um uniforme preto sem graça, e a Senshinkan tinha um verde cor de... Algo nojento.

Mas a Shutoku tinha o uniforme laranja. E era exatamente esse o seu item da sorte do dia! Então logo na entrada ele encontrou um cara muito lindo e divertido, que o levou para dentro da quadra, e nunca mais o deixou sair!”

— Não vou nem perguntar quem é esse cara lindo e divertido...

— Mas deveria. Vai que era o Otsubo-senpai.

— E ele é lindo?

— Hããããã? Apesar de ser alto e forte, e também de ser nosso capitão, não, não acho ele lindo. Ei, o cara lindo e divertido sou eu!

A garotinha deu uma risada.

— Eu sei. Continue tio Taka!

— Okay...

“E por fim, Akashi não estava mais aguentando a cara do modelo, e como era absoluto, resolveu entrar numa quadra onde todos eram tão prodígios quando seus antigos companheiros.

A diferença é que tinham um abobalhado, um porco e um quase-garota. Então pensou: Está ai, vou criar uma sombra porque nem mesmo elas podem se opor a mim, e quero ver se Tetsuya vai aguentar esse novado.

Então, o protagonista da nossa história dramática sentia-se sozinho, ninguém queria seus abraços grudentos, suas ligações insistentes e seus sms’s incansáveis. Ao mesmo tempo que ele se lamentava pela vida injusta, ouviu o som de uma bola de basquete sendo quicada na floresta, e foi atrás seguindo seu som.

A bola em questão estava parada entre as arvores e tinha um brilho estranho, foi então que ele viu um rapaz logo a frente.

— Ei Ryouta, fiquei sabendo que você gosta de copiar os outros...

— Quem é você?

— Ah, um carinha muito bom no basquete, melhor do que você, inclusive. Ah, eu também peguei sua namorada.

— Mas... Eu meio que... Não tenho namorada.

— Como não? Alta, perfil delicado, cabelos macios, atende pelo nome de Reo.

— Oe, não conheço Reo nenhuma, acho que alguém deu uma “Ariadnada” em você.

— Mas... Como ousa dizer algo assim? Duvido que você ganhe no mano a mano comigo!

Mas quando Kise tocou na bola, ele tombou para a frente, dormindo um sono profundo.

— EU MATEI ESSE VAIDOSO METIDO, quero ver aquela geração de homossexuais que se dizem os melhores falar algo agora, cadê aqueles... Er.

Ele olhou para o lado, e estava cercado pela polícia, já que a Geração dos milagres tinha se desfeito e o mesmo estava assumindo um assassinato de uma forma tão convincente que fora levado para as masmorras do reino”.

— Tio Taka, ele vai morrer?

— Quem, o Haizaki?

— Não, esse eu não ligo! Estou perguntando do Kise.

— Ah... Calma, você está esquecendo do presente do Shin-chan quando Kise nasceu, vamos ver como continua isso?

— Certo, mas... Tio Taka, o que é homossexual?

— O QUEEEEEEEEEE?

— Você disse “geração de homossexuais”.

— Mas foi o Haizaki quem disse!

— É, é, ele disse. E o que quer dizer isso?

Takao engoliu seco, olhando para todos na sala, e ninguém aprecia disposto a corresponder seu olhar.

— Acho que seu primo Akashi, ou Shin-chan podem responder, eles são os mais inteligentes.

— Não me comprometa, idiota! — Midorima disse.

— Kazunari, você começou a falar, agora termine.

— Olha, é meio que...

— Ayumi-san, existem várias formas de amor, amor aos animais, amor ao alimento, amor entre um homem e uma mulher, e amor entre dois homens ou duas mulheres. — Riko murmurou, tentando explicar de uma forma mais simplória.

— É, e homossexual é apenas um título para uma forma de amar. — Momoi disse.

— E por que alguém usaria isso como critica? É amor, não é?

— KAWAAAAAAAAAAAAI! Mas tem pessoas que não consideram como amor.

— Que pena, amor é sempre amor. Entre qualquer pessoa.

Takao teria que agradecer essas duas meninas depois por terem lidado tão bem nessa situação, ele não conseguiria passar de uma forma melhor.

— Agora pode continuar a história, Takao-kun.

“Kise não tinha morrido.

Mas ele estava num sono que seria terno, devido as palavras do passado de uma das fadas-jogador “... você encontrará a bola de basquete enfeitiçada, mas não vai morrer, e sim dormir. E só poderá despertar quando atingir a cópia perfeita e tiver o... Capitão que o domine totalmente.”.

A dúvida era saber se Kise tinha de fato atingido a perfeita cópia, mas a verdade é que ele se encontrava tombando, babando e roncando no meio da floresta, próximo a uma quadra. Era um time conhecido por ser forte e participar sempre de torneios no reinado, mas não ganhando eles, hohoho.

Eles tinham um membro estranho que era totalmente entusiasmado, mas gritava muito.”

— A propósito, até hoje meus ouvidos estão doloridos do jogo Shutoku contra Kaijo.

— Pobre Hayakawa... — Kise murmurou.

— Pobre? POBRE? Juro que saí da quadra com dor de cabeça!

— Ele é meio intenso demais...

— Meio, ok.

“Então, além do energético Hayakawa, tinha também um carinha que estava na seca e doido para arrumar uma namorada.

Sem perceber que nas quadras de basquete você acha de tudo, menos garotas. Quer dizer, com exceção de uma ou outra. O saliente Moriyama estava auxiliando o capitão, que por sinal é um fucking capitão, sem querer desmerecer Otsubo-senpai.

Decidiram que teriam de arrumar uma garota para o time, já que isso podia incentivar os jogadores, e resolveram caminhar pela floresta para tentar achar uma menina.

Mas esqueceram que meninas decentes não andam pela floresta sozinha, e acabaram tropeçando num homem dormindo no chão.

— Meu Deus, esse cara parece um modelo, mas que modelo estaria dormindo no chão assim? Ei acorde!

— Moriyama, chamar desse jeito não vai adiantar, vamos levar ele para a quadra, quando acordar a gente faz as perguntas.

— Kasamatsu, podemos pedir para ele apresentar umas novinhas e tal.

O capitão bufou, e foram puxando o carinha pelas pernas até a quadra, chegando lá, tentaram de tudo para o despertar, mas era em vão, ele se passaria por morto, se não tivesse realmente respirando.

— Cara, esse menino me enche o saco. Que tipo de preguiçoso é ele? Só dorme, se ao menos fosse uma menina.

— JÁ ME IRRITOU!

Kasamatsu disse, dando um chute em Kise que acordou com o impacto e dor.

Fora que acordou também, porque tinha encontrado o “Capitão que o dominasse totalmente”.

A partir daí, a quadra da Kaijo tinha ganhado um novo jogador, que num futuro iria batalhar contra as outras equipes.

E Kise que se mostrou ser um modelo perfeito de masoquista, com sua cópia perfeita, e seu capitão abusivo... Viveu feliz para sempre”.

— Que lindo, senti falta de um beijo no final. — a garotinha disse, sonhadora.

— Talvez rolou, mas me recuso a detalhar isso.

— Você já beijou alguma vez na vida, tio Taka?

Ele passou o braço no ombro dela, curvando até lhe dar um beijo no topo da cabeça.

— Pronto!

— Não esse tipo e beijo, estou falando de beijo romântico, na boca... — ela sussurrou, mas todos escutaram.

E Takao ficou levemente rubro por ter tanta pessoa esperando a resposta.

— Você já é adulto, minha mãe disse que adultos podem.

— Tecnicamente eu sou um adolescente.

— Mas beijou?

— Você está muito pra frente Ayumi-san!

— E você nunca responde!

— Takao-kun esta constrangido, Ayumi-san. É um fofo! — Momoi disse.

— É, pra que ficar com vergonha? Se eu fosse grande, ia namorar com você!

Todos na sala corresponderam com risadas a sua maneira.

— E eu... — ele ia falar, ficando cada vez mais vermelho.

— Imagino que quando você estiver grande vai ter um namorado bem mais lindo do que Takao-kun, além do mais, acho que ele prefere os mais altos, hahaha.

— Satsuki! — Aomine murmurou, reprimindo uma risada.

Sendo acompanhado por vários ali, claro que um ou outro não sentiam desejo de rir por estarem igualmente constrangidos, outros nunca tinham muita expressão e outro detestava coisas do tipo, como Hyuuga.

Mas o fim da tarde se aproximava, levando o final de duas histórias.

Restava aguardar quando se encontrariam novamente, e qual seria a próxima aventura que Takao estava preparando para o grupo.

/PRÉVIA:

Você disse praia?

— Olhe Shin-chan, olhe quem está aqui!

— Você armou isso Takao, seu idiota!

— Não recue, todos estão nos encarando... Sorria e acene!

— Eu. Vou. Te. Matar.

...

História?

— É CLARO AYUMI! Vamos começar uma história.