Historinhas no Basket escrita por Taty M


Capítulo 1
1. Momoi de Neve.


Notas iniciais do capítulo

Repostando o conto de páscoa, apenas para não se perderem, ele pode ser encontrado aqui: http://fanfiction.com.br/historia/496985/Spin-off__Pascoa_no_Basket/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500962/chapter/1

Repostando o spin-off de pascoa: Encontrado aqui!

Era um dia florido naquela cidade, não que isso fizesse diferença para Akashi, já que para ele, esse mundo era dos vencedores, vencer é tudo. Quem perder deve ser negado, e ninguém se opunha as suas vontades.

E definitivamente, ele não esperava aquela situação...

~ (Cinco minutos antes) ~

— Seijuro, vou precisar sair com sua tia, então você vai cuidar da pequena Ayumi.

— Oo-que? — o garoto perguntou, sem acreditar.

— Será apenas por uma hora.

— Pai, eu sou abso...

— Ela está terminando o lanche, não esqueça que tem apenas cinco anos. E Akashi?

— Oi?

— Não brinque com a tesoura perto de uma criança.

xx

Akashi agora olhava a pequena garotinha que terminava o lanche, ou algo do tipo, e já o encarava com curiosidade.

“Droga, o que vou fazer com você?”

“Talvez...”

“Não, isso é idiotice”.

“Mas...”.

Ele não pensou muito quando pegou seu celular e discou.

♪ Desejo a todas inimigas vida longa, pra que elas vejam a cada dia... ♪

— Shin-chan, seu celular está tocando.

— Não está nada.

— Esta sim.

— Essa música deprimente não é o toque do meu telefone.

— É sim. Desde ontem após o treino.

— Takao você trocou meu toque por...isso?

— Beijinho no ombro Shin-chan. E atenda logo!

Ao olhar no visor, Midorima respirou fundo antes de atender.

— Alô.

Shintarou.

— Ei... — ele não tinha ideia do que motivou seu ex-capitão a ligar.

Preciso que venha aqui, estou com um contratempo.

— Ir... Ai?

Exato, e tem a ver com uma criança. Até mais Shintarou.

— Criança? Que criança? Akashi? Alo? Desligou.

Takao olhava com total curiosidade para seu amigo. Afinal, Midorima ainda parecia absorto com a ligação.

— Vamos para a casa do Akashi? — perguntou.

— Eu vou. Não você.

— Ah deixa de ser maldoso Shin-chan. Vamos logo.

— Espera, preciso fazer uma ligação antes.

O telefone tocou uma vez e meia, quando o outro atendeu com empolgação.

Midorimacchiiiiiiiiii!!!!!

— Não grite!

Você nunca me liga.

— Sabe porque Akashi quer nos ver?

Akashi quer nos ver?

— Ele não te ligou? — Midorima sentiu que estava fazendo algo errado.

Não. Vocês vão se encontrar sem mim? Que cruééééééis!

— Ele só pediu que eu fosse até sua casa.

Então vou encontrar vocês lá!

— Não, espera, Kise... Argh!

Só restou para Midorima apressar as pedaladas de Takao até a casa de Akashi, enquanto isso não tão longe dali...

— Então é isso, Kurokocchi!

Tem que ser agora? É que estou com Kagami-kun aqui.

— É agora, Midorimacchi foi bem claro.

Por que Akashi-kun não nos ligou?

— Não sei, bom, te espero lá!

Kuroko olhava o aparelho em suas mãos e então encarava Kagami. Pelo visto o treino de arremessos com Aomine seria cancelado.

— CANCELADO?

— Aomine-kun não grite!

— Mas Dai-chan, Akashi nos pediu para ir até sua casa!

— E o treino? — Aomine perguntou.

— E o treino? — Kagami disse ao mesmo tempo.

Os dois se encaram antes de praticamente rosnar um para o outro.

— Não copie minhas falas!

— Não copie você!

— Rapazes, temos que ir até a casa de Akashi.

— Momoi-san está certa. Akashi-kun está nos esperando. Aomine-kun, Kagami-kun. Parem de brigar, vamos treinar quando sairmos de lá.

— Certo... — Aomine concordou, girando a bola de basquete entre os dedos, e começando a caminhar.

— Vamos Kagami-kun?

Mas Kagami estava olhando uma mensagem que tinha acabado de chegar em seu telefone. Até porque era algo constrangedor.

“Nada posso fazer: parece que há em mim um lado infantil que não cresce jamais".

Kagami leu duas vezes e então criou coragem para responder.

“Tatsuya, acho que seu celular está com vírus”.

A resposta da resposta chegou em instantes.

“Taiga, mandei errado, i’m sorry”.

— Kagami-kun, pare de jogar e vamos logo. Aomine-kun já disse algo como quebrar sua cara se atrasar mais.

O mais alto bufou e digitou rapidamente.

No problem, já chegaram na casa do Akashi?”

“Akashi?”.

“É, Murasakibara não te avisou que eles vão se encontrar lá?”

Pelo visto a troca de mensagem estava virando um chat...

“Atsushi não sabe de nada, esse encontro é agora?”.

“É sim”.

“Vou fazer ele estar no horário certo, sabe como é... Foi bom falar Taiga, até qualquer dia”.

“Tecnicamente não nos falamos, mas foi bom Tatsuya, até.”


xx

Ela tinha olhos enormes e redondos, estavam o encarando com expectativa. Monstruosa.

Na verdade era fofa, mas ter que lidar com uma criança era uma situação monstruosa para ele.

— O que vamos fazer tio Aka?

— Não sou seu tio, não me chame de Aka e não mexa na minha tesoura!

Murmurou colocando o objeto em cima da mesa, pelo visto seu pai tinha razão, essa garota não podia ficar com a tesoura. Era sua tesoura. Ele amava a textura e cor, e o fato de ter um corte tão perfeito. Ninguém podia tocá-la além dele.

Ao ouvir o toque da campainha, sentiu-se um pouco mais aliviado. Agora Shintarou faria qualquer coisa para entreter ela até que seu pai chegasse com a progenitora da garotinha.

— VOCÊS?!?!

— Akashi-kun, espero que não estejamos atrasados, Aomine-kun e Kagami-kun pararam para comer.

— Tetsu está certo, esses dois parecem ter sido separados na maternidade! — Momoi concordou.

— Atsushi disse que ia comprar algumas coisas, pensei que chegaríamos por último. Ei Taiga!

— Tatsuya, até você veio?

— Murochin sabe que me perco às vezes, eh?

— Sim sim Atsushi, você sempre se perde, mas por alguma razão sabia bem onde ficava a casa do Akashi.

Akashi olhava a cena completamente atônico, tinham seis pessoas no portão da sua casa, e ele não lembrava de tê-los contatado.

— Não feche o portão sem miiiim, Aominecchi, Kurokocchi, Kagamicchi, Murasakibaracchi, Akashicchin, ei!

— KISE?

— Esqueceu de mim! — Momoi disse fingindo de triste.

— É...

— O que é isso vermelho no seu rosto? — Kagami perguntou.

— Kasamatsu-sepai sabe ser bem carinhoso... — o loiro disse reprimindo o choro.

Aquele ultimo soco tinha doído pra valer afinal.

— O que todos vocês estão fazendo aqui? — Akashi perguntou.

— Ah Shin-chan, finalmente chegamos! — Takao disse, descendo da carroça.

— Finalmente e... O que todos vocês estão fazendo aqui?

— Midorimacchi, você que nos chamou!

— KISEEEE!

— Shintarou? — Akashi perguntou com frieza.

Afinal, estava nítido que a presença de todos ali era culpa de apenas uma pessoa.

— Vish Shin-chan, acho que se deu mal.

— Eu não chamei ninguém, Akashi!

— Midorima-kun, Kise-kun foi bem claro quando nos passou o recado.

— Kuroko! — o outro murmurou, ajeitando os óculos.

Ele não tinha mandado recado algum, como as coisas saíram do trilho dessa forma?

— Quem são todos esses, tio Aka?

— Não me chame de tio ou de Aka!

— Ela...

— Isso é uma...

— É...

— KAWAAAAAAAI! — todos disseram em uníssono.

A menina se assustou, correndo para trás do primo que apenas cruzou os braços. O circo já estava armado, agora não fazia diferença.

— Eu liguei para Shintarou me ajudar a cuidar da Ayumi, é minha prima. Mas tinha chamado APENAS ele. — explicou.

— Então vamos entrar, já estamos aqui mesmo. Não é Ayumicchi? — o loiro abaixou na frente dela.

Que se escondeu atrás de Akashi, eram muitos. Falavam ao mesmo tempo e terrivelmente grandes, apesar de bonitos.

— Kise-kun, não me diga que já respeita a pequena Ayumi-san.

— Ayumichin é tão bonita, parece de doce.

— Sai pra lá seu esquisitão!

— Taiga, não fale desse jeito com Atsushi.

— Vamos entrar logo então, vim pedalando até aqui, estou cansado!

Quando menos esperou, Akashi viu a sala de sua casa tomada de gente. Alguns que ele conhecia bem e aceitava. Outros como: Himuro, Kagami e Takao, que ele simplesmente não se sentia à vontade.

— Então Akashi-kun tinha chamado Midorima-kun para ajudar com a criança. Mas não acho que Midorima-kun tenha jeito para isso!

— Por que eu não teria, Kuroko? A proposito Akashi, Ayumi é de que signo?

— Acho que Capricórnio, quem se importa? — Akashi disse, mas acabou fazendo cara de poucos amigos, afinal tinha alguém ali que se importava.

Midorima ficou de pé e abriu o celular, minutos depois deu um sorriso.

— Ayumi, Capricórnio está em primeiro segundo o Oha-Asa, sua cor é rosa e seu item da sorte é um chocolate.

— Não olhe para mim Midochin! — Murasakibara disse, abraçando a enorme sacola que carregava.

A garotinha apenas piscava cada vez que seu nome era escutado, mas obviamente sem entender nada.

— Que bando de idiotices. Ela não sabe o que é signo, você é burro?

— Kagami-kun, não use palavras assim, pode influenciar mal Ayumi-san!

— Tetsuuuuuuuuuuu, que fofo. Tem jeito com crianças!

— Satsuki, não precisa ficar abraçando Tetsuya, tem criança aqui! — Aomine disse fazendo uma careta.

Um moreno ficou de pé, andando até a menininha e a pegando no colo antes de voltar para o sofá, fazendo todos assistirem a cena embasbacados.

— Essa geração de fuleiros, mal sabem lidar com uma criança!

— E você sabe de algo, Takao-kun?

— O que é fuleiros?

— Tenho uma irmã mais nova, ei Ayumi, o que acha de escutar uma história. Opa, esta sorrindo, gosta de história?

— Sim.

Ela abriu um sorriso e respondeu com uma voz infantil e fina, fazendo todos prenderem a respiração por alguns segundos.

— KA-KAWAAAAAAAAAAI!

— Não precisa se assustar, todo mundo está feliz, o que acha de uma história com todos aqui? — Takao perguntou apontando dedo para o próprio nariz, fazendo ela dar uma risadinha.

— Branca de neve! — murmurou animada.

— Branca de neve?

— SIM!

— Hmmm, o que acha de ouvir a... Momoi de neve?

Os olhos dela brilharam. Todos ameaçaram intervir, mas ela parecia muito animada. E Takao... Bom, ele dava um sorriso que Midorima conhecia bem, um sorriso que dizia claramente “estou aprontando”.

— Muito tempo atrás, existia um reino distante uma família bem feliz... eles tinham uma filha peituda...

— Takao!

— Certo, eles tinham uma filha fofa e muito, muito, muito, muito branca. Chamada... Momoi... de neve. Mas uma desgraça de abateu quando a mãe da pequena Momoi faleceu, então seu pai se casou de novo. Com... Hanamiya.

— HANAMIYA?

— O pai dela casou com outro homem? — ela perguntou sem entender.

Todos olharam mortalmente para Takao.

— Na verdade foi o pai dela que morreu, então a mãe dela casou com o Hanamiya. E então morreu!

— O Hanamiya?

— Não, a mãe. E o Hanamiya passou a cuidar da pequena Momoi.

A menina acenou positivamente algumas vezes, e ele continuou.

— Hanamiya controlava tudo e todos no reino, e ele tinha uma... bola de basquete mágica!

— Bola de basquete mágica? — ela perguntou, olhando minunciosamente para uma bola de basquete que estava no colo de um dos rapazes.

— Sim, ela mostrava tudo o que ele precisasse ver. O nome da bola era... Era... Riko.

— A bola tinha nome?

— Tinha sim, ela revelou que no reino existia uma menina mais peituda do que ela e...

— TAKAO!

— Certo. Revelou que no reino tinha alguém mais bela do o Hanamiya.

— O Hanamiya é belo? — ela perguntou sem entender direto.

Ele remexeu seu celular e então esticou para Ayumi ver.

— Hm... Parece ser só um garoto.

— Então, Hanamiya levou a Momoi para uma floresta. Momoi disse: “Por que está fazendo isso comigo? Eu posso descrever tudo sobre você!” E ele respondeu: “Não importa se você é um gênio, ou prodígio. Se estiver quebrada, será apenas um lixo. Baaaaaaaaaaaaaaaka!” E a deixou sozinha ali.

— Tadinha... — a menina disse fazendo uma carinha de tristeza.

Todos se encararam antes de murmurarem novamente.

— KAWAAAAAAAAAAAAAAI.

— Continuando!

Takao disse com impaciência, afinal, agora sim a história ficaria boa!

— A garota começou a andar desolada pela floresta, não sabia como voltar, seus dados não explicavam a isso e seu celular não tinha GPS.

— GPS?

— Er... ela estava perdida. Mas encontrou...

— Uma casinha? — perguntou saltando no sofá.

— Na verdade ela entrou um ginásio! Mas chamou e ninguém respondeu. Pensou que o local estivesse vazio, mas ao entrar, sete figuras a encarava.

— AEEEEEEEEE OS ANÕES?

— Na verdade... Eram sete jogadores de basquete!

Takao disse sem humildade nenhum, ela não parecia ter aceitado bem, mas ele continuou sua história.

— O líder do grupo se chamava Akashi, o mais alto deles chamava Murasakibara. Tinha o mais ranzinza que chamava Shin-chan. E um que vivia desaparecendo e se chamava Kuroko.

— Está faltando mais! — ela murmurou. Takao sorriu.

— Tinha o mais feliz deles, e se chamava Kise. O mais emo se chamava Himuro. E tinha o que era mais metido, e se chamava Aomine!

— O que é emo?

— Você logo saberá mocinha... Então, a Momoi foi morar no ginásio com os sete jogadores. Porem, Hanamiya descobriu...

— Como o Hanamiya descobriu? — ela perguntou.

Takao pensou por um instante.

— A bola magica de basquete permitia que ele entrasse no twitter, então criou um perfil fake e viu quando Kise twittou “MEUS FÃS, NOVA MORADORA NO GINÁSIO MAIS VIGIADO DO MUNDO, BEM VINDA MOMOICCHI”. Dessa forma ele ficou sabendo.

Ela anuiu. E ele avançou.

— Então, Momoi escutou de um coelho falante que...

— Eii, coelhos não falam! — ela o corrigiu.

— E nem bola de basquetes, então apenas escute, ok? O coelho, que se chama Teppei, avisou que Hanamiya tinha quebrado sua pata, e ele ia atrás de Momoi, e ia a destruir.

— Meu Kami! — a garotinha se desesperou.

— Pois é, então todos correram atrás do Teppei, que era um coelho mas também só queria se divertir, e acabaram numa toca e caíram, caíram até que... Chegaram no fundo do poço.

A menina arregalou os olhos.

— Sim. Todos se achavam muito especiais e não queriam depender uns dos outros. Esse era o fim do poço.

— E ai?

— Ai Momoi disse que teriam de achar o caminho de volta, então caminharam até... Até encontrar um... Um gato sorridente!

— Ei, isso parece Alice no país das maravilhas!

— O gato se chamava Takao. Não me interrompa chibi!

Ela concordou e ele apenas voltou a narrar.

— O gato era muito feliz, mas ele simplesmente achou um máximo estar na frente de tantos jogadores, contudo decidiu que ia treinar para virar um... Gato jogador de basquete e ser melhor do que todos eles.

— Ehh? — Murasakibara perguntou.

— Até você vai me interromper agora?

— Mas a história está legal Kazuchin...

— Pronto, já virou íntimo! — Tatsuya murmurou.

— Nunca imaginei que você trabalharia nas horas vagas como baba, Tatsuya.

O moreno fez uma careta para seu ex-melhor amigo.

— Parem de atrapalhar minha história! Aonde estávamos?

— O GATO JOGADOR! — Murasakibara e Ayumi disseram ao mesmo tempo. Takao sorriu.

— Então, os planos do gato Takao foram por agua a baixo quando ele viu que um dos jogadores, o ranzinza que usava óculos, na verdade era sua inspiração...

— Isso soa estranho... — a menina disse.

— Takao!

— Certo, certo. O gato disse que eles tinham que seguir a trilha de rosas que dava para o castelo da rainha. Mas durante o trajeto, eles resolveram jogar uma partida de basquete. E tanto as pisadas quanto a bola, amassou todas as flores, destruiu tudo, porque não era um ginásio e sim um roseiral. Então...

Ela apertou as mãos na expectativa.

— Então. O rapaz responsável por cuidar das rosas chegou nesse exato momento, era algo, meio americano meio marrento. E quando viu que todas as rosas estavam destruídas, entrou na zona!

— Zona?

— É! Momoi gritou para que ele não fizesse nada com seus jogadores, porque tinham aceitado ela no ginásio, e como ela era muito chata, apesar de ser gostosa, chamava os rapazes de geração dos milagres. Porque aguentar ela é só com um milagre bem grande!

— EEEEEEEEEI!

— E então, tio Taka?

O rapaz ficou de pé, completamente no espírito da história.

— Esse rapaz que cuidava das rosas era um chapeleiro e se chamava: Kagami. Kagami ao ver que tudo estava arrasado, gritou para eles: EU SEREI O MELHO DO REINO, VOU ACABAR COM ESSA GERAÇÃO DOS MILAGRES!

— E depois?

— Depois a rainha apareceu. E eles descobriram que na verdade não era uma rainha, e sim um rei, o mesmo rei!

— HANAMIYA? — ela perguntou com aflição.

— Exato. Hanamiya também era dono das rosas, e decidiu que socos e chutes não eram o bastante para deter esses caras, então mandou cortar as cabeças!

— Cortar a cabeça? Ia matar eles?

— Na verdade ele só furou a bola de basquete deles, mas então, Kagami que já estava na zona se enfureceu porque não conseguiria ser o melhor do reino sem uma sombra. E Murasakibara percebeu que sua sacola de doces tinha ficado no ginásio. E... E... E... Aomine viu o rei Hanamiya cantando Momoi. E todos entraram na zona.

— Mas ele não era o padrasto dela?

Takao pensou por um minuto inteiro.

— Cantando uma música, garotinha atrevida! E a voz dele era feia, isso irritou Aomine.

— O que é zona?

— Você joga alguma coisa? — ele perguntou.

— Jogo “My Boo” no tablete.

— Então, eiii, eu também jogo! Sabe quando a gente compra aquela poção master que aumenta tudo?

— SEEEEEI!

— Então, a zona é essa poção dos jogadores.

— E eles pegaram o Hanamiya?

— Na verdade, Hanamiya criou a teia da aranha, e Momoi acabou presa nela, então foi picada por uma aranha bem venenosa que não lhe deu super poderes, mas fez com que ela desmaiasse!

— Tadinha!

— Sim sim. Foi ai que todos se voltaram contra Hanamiya, e o líder do grupo de jogadores disse que ele era absoluto e todos que se opunham a ele tinham de ser derrotados, então Kuroko apareceu do nada, fazendo ele levar um susto e morrer.

— Morrer de susto?

— Na verdade ele desmaiou de susto, e caiu em cima de... Uma tesoura.

— Tesoura? Do tio Aka?

— E de quem mais seria?

A menina assentiu várias vezes.

— Então eles tinham que beijar a Momoi para ela despertar da maldição. Mas Kagami disse que não beijaria, porque ainda estava com raiva. Kise disse que a bagunça tinha chamado atenção das fãs e agora teria de dar autógrafos. Akashi estava muito preocupado porque tinha caído um cisco em seu olho do imperador...

— Nossa, ninguém vai salvar ela?

— Midorima disse o chão não estava impecavelmente limpo depois de tudo o que tinha ocorrido, chamou o gato Takao para juntar o as rosas espalhadas, enquanto ele as arremessava “sem errar” no lixo. Kuroko misteriosamente tinha desaparecido. Então Aomine gritou que a luz de todos ali era muito fraca, e só quem podia beijar Momoi era ele mesmo. Então, beijou.

A garotinha batia palmas várias vezes.

— Momoi despertou, gritando “Dai-chan” por toda eternidade. Enquanto todos voltaram para o ginásio. E começaram a treinar, porque a copa de inverno do reino estava chegando.

— Estava?

— Eles também viveram felizes para sempre. Pelo menos até o último quarto, porque ai o time que perde sai chorando.

— Sai?

— Mas então seria outra história.

— Seria?

— Minha parte foi feita. Agora é com vocês!

— Como assim sua parte foi feita Takao-kun? Ela não dormiu com essa história maluca. — Kuroko disse.

— Então esse idiota tem que contar outra história, você garantiu que ela dormiria! — Midorima murmurou.

— Não garanti nada.

— Atsushi dormiu.

Tatsuya apontou para o homem de mais de dois metros, dormindo encolhido no tapete como um bebe.

— ISSO TIO TAKA, CONTE OUTRA HISTORIA!

Akashi olhou para o relógio, a qualquer hora seu pai chegaria com a mãe dela.

— Ayumi, não dá mais tempo.

— Por que, tio Aka?

— Porque meu pai logo vai chegar para te buscar.

— Poxa... — ela fez uma carinha triste. E até mesmo Akashi sentiu-se amolecer.

— Da próxima vez, conto duas histórias, certo Ayumi?

Ela concordou e viu uma enorme sombra em suas costas.

— Ei Ayumichin, amanhã é páscoa. E vou te dar um chocolate. — Murasakibara remexe sua sacola, tirando uma enorme barra de dentro.

— Ei Murasakibaracchi, também quero.

— Você não é criança Kisechin!

— Que cruel!

— Murasakibara-kun também não é uma criança.

— Você também vai ganhar um Kurochin.

O moreno que acompanhava Atsushi sempre, agitou sua sacola.

— Acho que podemos dividir com todos, Atsushi.

— Okay Murochin. — o gigante concordou, distribuindo vários chocolates de diversos tamanhos entre eles.

Quem diria que todos estariam juntos, sentados na sala da casa de Akashi e comendo chocolate na véspera da pascoa. Bem que dizem que determinadas datas, servem para unir as pessoas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, vou postar logo o segundo capítulo!!