Dragões: A terra em guerra (livro 2) escrita por SpyroForever


Capítulo 8
Defesa pesada




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Assim que voltamos para o acampamento ficamos sabendo de Esmeralda. Meu filho queria ir vê-la, mas disseram para não ir, pois os médicos estavam cuidando dela.

Ele respeitou, mas ficou bastante ansioso e preocupado com sua mãe.

Senti bastante pena dele e de Esmeralda. Ainda mais que ela sempre me protegeu e... Eu criei um vínculo com ela incrível, como se ela fosse uma mãe para mim também.

Consegui fazer com que Draco deitasse na minha cama, quase a quebrando por sinal, por causa do peso dele e tamanho. Eu deitei junto dele, me recostando nas patas, e fiquei acariciando ele. “Coitado” Pensei eu.

Ficamos bastante tempo lá até que Rafael e Miguel entram, falando que Esmeralda tinha acordado.

Draco levantou a cabeça na hora e abriu um gigante sorriso. Ele se levantou rápido, quase me derrubando, mas ele me pegou com a cauda, me colocando nas costas dele e correu para a cabana principal, do meu pai e de Esmeralda.

Assim que entramos vimos Meu pai acariciando a cabeça de Esmeralda, enfaixada e manchada de sangue, porém consciente.

“Mãe.” Ouvi Draco dizer e então ele corre para ela.

Esmeralda levanta a cabeça e abre um sorriso gigante vendo Draco correndo em sua direção. Ela levanta uma das patas e Abraça Draco com a pata e as asas. “Draco... Meu filhinho querido... Que já não é tão inho assim... Hahaha...” Ela brinca lambendo o grande pescoço de Draco, que era ligeiramente menor que ela.

“Mãe... Quando nós chegamos eu ouvi que você foi nocauteada... Fiquei com tanto medo de te perder, mãe!” Ele diz lambendo o peito de sua mãe. Parecia que ele estava chorando.

Eu também fiquei bem aliviado em saber que ela estava bem. Eu olhei para meu pai e pude perceber que ele estava se sentindo culpado. Me aproximei dele e sentei do lado dele. “Pai?”

“Oi filho?”

“O que aconteceu aqui enquanto não estávamos?”

“Assim que amanheceu... Esmeralda saiu. Ela... comeu outro humano, mas era um mendigo, não um ladrão ou algo assim, e alguém viu. Eu fiquei muito bravo, pois muitos humanos ficaram nervosos. Quando ela chegou eu... perdi a cabeça! Eu peguei meu martelo de guerra e... Acertei a cabeça dela com toda minha força. Eu... quase a matei! Deixei ela com muita dor. Causei... Tanta dor nela! E... Por nada pois... Ela falou que o mendigo pediu para ela matar ele. Isso... claro... foi transmitido em rede mundial. Tudo. E... assim que todos viram isso, eles voltaram atrás. Estão contando conosco mais que nunca e...”

Nesse mesmo momento o celular do meu pai toca. Ele estranha um pouco e olha. Ficou petrificado ao ver o número.

“Pai?”

“É... É o presidente dos Estados Unidos!” Ele diz e atende rapidamente. “Senhor presidente? Sim... Droga... Estamos a caminho imediatamente!” Ele diz e se levanta. “William! Rápido, sua armadura! Os demônios estão atacando Washington! A vida do presidente Obama está em risco! Eu terei que ficar aqui cuidando de Esmeralda. Draco, vá! Os comande lá! Eu confio essa missão em vocês!” Ele diz e bate continência para nós.

Draco olhou para ele, melhorou a postura, e bateu continência com sua asa. “Não irei lhe decepcionar, general Oliver!” Ele diz.

“Com todo o prazer pai!” Eu me levantei e bati continência também.

“Tomem cuidado!” Oliver diz por último.

Visão de Draco

Corremos para fora. Parecia que ninguém sabia do que estava acontecendo ainda, então eu rugi alto, chamando a atenção de todos. “ATENÇÃO! WASHINGTON ESTÁ SENDO ATACADA! SE PREPAREM PARA A BATALHA IMEDIATAMENTE! SAIREMOS EM 5 MINUTOS!” Eu berrei em plenos pulmões para todos ouvirem e então peguei meu pai com a boca pela camisa antes de correr para nossa cabana para nos vestirmos com nossas armaduras.

Assim que chegamos, Thomas e Hadaliel já estavam quase prontos. Então nos apressamos em colocar nossas armaduras. Minutos depois já estávamos prontos e Rafael veio correndo, com Miguel nas costas.

“Todos aqui! Quero que venham comigo até a casa branca proteger o presidente! Entendido?” Meu pai falou subindo em mim pela minha cauda.

Todos assentiram e corremos para fora da cabana. Parecia que todos já estavam prontos.

Olhei para meu pai e ele assentiu. Então me agachei e saltei no ar, soltando um gigante rugido, dizendo para todos me seguirem.

Todos decolaram após mim, me seguindo como um exército coordenado e bem formado. Voamos o mais rápido possível.

Demorou menos que dez minutos para chegarmos. Ouvimos gritos e tiros.

“Rápido! Protejam todos os civis! Eu, Hadaliel e Rafael iremos ir para a casa branca para proteger o presidente! Tomem cuidado!” Falo para todos. “Vamos!” Digo dando um rasante em direção a casa branca.

“Pai! Tome cuidado lá! Por favor!” Eu falo olhando para meu pai e então pouso perto da casa branca.

A casa branca estava com os portões fechados. Os guardas estavam tentando conter os demônios que tentavam entrar pelo portão. Deram vivas quando nos viram pousando.

Os demônios estavam quase conseguindo passar pelo portão até que Hadaliel se levantou nas patas traseiras e caiu com força no chão, fazendo uma parede de pedra se erguer na frente do portão, lançando os demônios que estavam empurrando para o ar.

Eu vi a deixa e voei rápido, abocanhando os demônios que haviam sido lançados. O gosto deles... Bem... Não era bom. Mas também não era ruim. Era neutro, podemos falar assim. Aproveitei lançando duas grandes bolas de fogo para o chão, no grande exército que tentava entrar, explodindo vários deles.

Na hora que dei meia volta, senti uma pontada na minha pata traseira. Olhei e vi uma flecha perfurando minha armadura. Felizmente eu estava com a armadura, pois a flecha não penetrou nem um centímetro em mim graças à minha armadura. Tirei a flecha com minha cauda e lancei para baixo com toda a minha força, matando um demônio. Então voltei e pousei mais perto do portão, agora protegido pelo muro de Hadaliel.

“Onde está o presidente?” Perguntei para um dos guardas.

“Está lá dentro! Não se preocupe, está a salvo. Só não podemos deixa-los atravessar o portão!”

“Eles não irão! Hadaliel! Rafael! Vamos! Rápido! Hora de voar!” Eu digo e decolo rápido, para fora dos portões, sobrevoando o exército. “Tomem cuidado meus amigos!” Eu falo e então dou um rasante, lançando chamas nos demônios.

Pude ver que Miguel escalou a grade e começou a atirar nos demônios, junto com Thomas e seu arco e flechas. Eles realmente nos ajudaram demais.

Muito tempo se passou. Minhas energias estavam quase acabando. Minhas chamas já estavam fracas. Mas... finalmente acabamos. Matamos todos, mas... Claro... Estávamos feridos, sangrando, devido a flechas que lançavam em nós.

Nós voamos para perto dos nossos pais e pousamos, caindo no chão, exaustos. Nossos pais correram para nós, sorrindo e cansados também e nos abraçaram, sorrindo muito.

Em seguida disso, um dos seguranças vai em minha direção. “Washington........ Está salva! Seus soldados estão lhe esperando, general!”

Ninguém nunca tinha me chamado de general. Eu assenti e então me levantei, meio mancando, e fui para o portão, agora completamente amassado e o muro de Hadaliel já não estava mais lá, e sim apenas um monte de rochas destruídas. Assim que passei pelo portão, pude ver a nossa tropa, ferida, sangrando, mas de pé. Todos eles bateram continência para mim, sorrindo.

Eu sorri bastante e bati continência também. “MAIS UMA VITÓRIA PARA A TERRA! PARABENS A TODOS!” E então rugi, me erguendo nas patas traseiras e abrindo minhas asas. Eu poderia soltar um lança chamas... Mas estava demasiadamente exausto e sem energia.


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