Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 1
A Tristeza dos Amantes


Notas iniciais do capítulo

Não aguentei e voltei com mais uma fic, espero que gostem...
Essa fic é inspirada no filme Leis da Atração.
Boa Leitura!



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Ela já trabalhava no Laboratório de Criminalística de Las Vegas há muito tempo. Há quanto tempo mesmo? Ela já não se lembrava. Lembrava somente que viera para a cidade a pedido de Grissom e ali permanecera.

Quando ele lhe ligou pedindo que ela investigasse a culpa de Warrick Brown na morte de Holly Gribbs, ela fora tola o suficiente para acreditar que retomariam o breve relacionamento que tiveram em São Francisco. Seu coração ingênuo enchera-se de esperanças. Julgara que seria questão de tempo para retomarem a “amizade” deles. Se enganara. Durante todos esses anos que estava em Vegas, Grissom se mantinha frio, distante. Ele se tornara um completo desconhecido para ela. Ela tinha o coração machucado após tanta rejeição por parte dele. Tentava a todo custo manter-se de pé, mas era em vão. Por mais que quisesse, não havia um só momento em que não se sentisse destruída por dentro. Precisava fazer alguma coisa para mudar aquela situação. Ainda não sabia exatamente o que, mas tinha certeza absoluta de que encontraria uma saída. Ou então não se chamava Sara Sidle.

Andava cabisbaixa pelos corredores do seu local de trabalho. Era difícil manter a cabeça erguida quando o que mais queria era esquecer e sumir. Esquecer de vez seu amor por Grissom e sumir de uma vez por todas de Vegas. Entrou silenciosamente na sala de convivência e sentou-se em um canto. Catherine a observava atentamente. Sabia que algo estava acontecendo com Sara, porém desconhecia o que, no entanto faria de tudo para descobrir.

–o-

Sentado atrás da mesa em seu escritório, com os óculos descansando em cima da mesa, Grissom ainda se perguntava porque era tão difícil declarar seu amor por Sara. Sempre que tentava, algo o impedia. Ficava mudo, ou simplesmente agia grosseiramente com ela. Ele não entendia suas ações. Porque tinha a tendência a machucá-la, se na verdade o que queria era estar ao lado dela? Que espécie de monstro era?

Queria poder dizer que a amava, que não conseguia viver sem ela, que ela era tudo o que mais desejava nesse mundo... Mas como? As palavras insistiam em não sair do jeito que ele queria. Sua mente parecia ter vontade própria: nunca saía de sua boca o que seu coração realmente sentia. Massageou suavemente as têmporas, um sinal de que estava cansado.

Levantou-se e seguiu em direção à sala de convivência onde todos o esperavam para entregar os casos daquela noite.

Entrou na sala e a viu. O seu coração pareceu parar de bater. Seu olhar demorou bem mais do que devia sobre ela. Estava admirando-a e porque não dizer? Devorando-a com os olhos. Como ela podia ser tão linda mesmo com as roupas de trabalho? Será que ela tinha consciência disso? Tratou de recuperar os sentidos e voltar sua atenção para os demais companheiros.

_ Boa noite pessoal! – ele saudou a todos – Aqui estão os casos de hoje...

Ele apontou para as fichas em suas mãos e distribuiu-as que pelo número dividiu a equipe em duplas.

Os casos foram de fácil solução, por isso muito antes do turno acabar eles já estavam de volta à sala de convivência. Pelas leis do laboratório, eles só podiam deixar o estabelecimento após o término do turno. Estavam todos sentados e entediados, por não haver nada para fazer.

_ Sabe, acho que deveríamos sair... – disse Catherine tentando puxar conversa.

_ Sair? Para onde? – perguntou Greg, começando a se interessar.

_ Sei lá! Poderíamos ir a alguma boate ou algo parecido. Sei apenas que devemos espairecer, temos trabalhado muito...

_ Mas estamos em horário de trabalho – objetou Nick.

_ Podemos sair assim que terminar nosso turno. Tenho certeza de que haverá alguma coisa aberta na Cidade do Pecado...

_ Bem, se é assim, eu concordo! – disse Warrick.

_ Eu também! – garantiu Nick.

_ Eu estou dentro! – assegurou Greg.

Catherine olhava para Sara que até aquele momento não havia pronunciado uma única palavra.

_ E você Sara? Vai sair com a gente?

_ Eu acho que não... – ela olhou para Grissom. Sabia que ele não iria, aquele não era o ambiente preferido dele – eu não gosto de festas.

_ Anda Sara, vamos! Vai ser bom para você! Quem sabe você não arruma um namorado lá?

Sara não ousou olhar, no entanto teve certeza absoluta de que Grissom a olhava esperando sua resposta. Olhou bem para Catherine. Sabia também que ela não se daria por vencida e a convenceria de qualquer forma a ir a maldita boate. Por fim disse:

_ Tudo bem Cath, eu vou.

A loura não escondeu seu sorriso de satisfação. Olhou para o relógio de pulso.

_ E o nosso turno acaba exatamente agora! Vamos pessoal, a diversão nos espera! Vamos para casa para nos arrumarmos – olhou para a própria roupa – até porque não dá para sair com uma roupa dessas.

_ Para onde vamos? – perguntou Greg.

Catherine pensou um pouco e disse:

_ Nos encontramos na Evolution Dancing House dentro de uma hora.

Quando todos já estavam saindo, uma voz chamou-lhes a atenção:

_ E a mim, ninguém convida? – perguntou Grissom, indignado.

_ Para que Grissom? Você nunca vai... foi por isso que não te convidei – respondeu Catherine sinceramente.

_ Para tudo tem a primeira vez, Cath. Dessa vez eu vou! – ele respondeu com convicção.

Grissom pegou seu casaco e saiu com todos. Dentro de uma hora se encontraria com seus colegas de trabalho na boate. Dentro de mais alguns minutos sua vida mudaria completamente.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram?Comentários são muito bem vindos e alegram o coração da autora!