Prelúdio escrita por Yenor


Capítulo 11
Capitulo X - NOVA MORADA: CIDADE MARAVILHOSA




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NOVA MORADA: CIDADE MARAVILHOSA

Após analisarem as cidades e realizarem o sorteio, acabaram indo para o Rio de Janeiro; uma grande cidade a beira-mar e nessa cidade com certeza eles passariam despercebidos, por haver muitos jovens e muitas pessoas que não tinham tempo para ficar de conversa, era uma cidade linda, com o Pão de Açúcar, Cristo Redentor, muitos lugares para visitar. O grupo comprou uma casa a quatro quadras da Avenida Copacabana, a muito tempo abandonada na qual precisava de uma reforma, e é claro que foi totalmente restaurada por fora uma casa simples em um bairro de classe média, mas por dentro era enorme, tudo moderno e de ultima geração, um quarto para cada, havia sido construído dois subsolos, o primeiro era dividido em três salas: um para os experimentos de Robert, o segundo para o Laboratório avançado de Caroliny o terceiro era uma sala para remédios, primeiros socorros e cuidados médicos com todo o maquinário da medicina avançada. No segundo Subsolo estava localizada a sala de treinamento de tiro, a sala de armas, e de artes marciais.
Rio de Janeiro é uma cidade muito movimentada, cheia de turistas e gente nova chegando a todo o momento, por isso para eles não seria um problema, mesmo a cidade não tendo a sua glória de anos atrás, mas pelo menos perdeu o titulo de cidade mais suja do Brasil.
Mal se hospedaram em sua casa nova já saíram para conhecer a cidade, as meninas foram às compras para entrarem no estilo quente da cidade, os garotos foram direto para a praia, se atualizar do estilo da molecada da sua idade e se misturarem, surfaram, tomaram sucos da região alguns ruins outros tão bons que repetiram. Cansados de tanto gastar energia deitaram a sombra de uma árvore, e tiraram um longo cochilo, sendo acordados mais tarde por um banho de água jogado pelas meninas, que estavam em biquínis super sexy e deslumbrantes que eles ficaram sem palavras. Elas acharam que estavam feias e já foram logo dizendo:
– Vocês poderiam ao menos fingir que estamos bonitas, ao invés de ficarem calados.
– Mas vocês estão maravilhosamente lindas, que ficamos sem palavras. Indicou Robert.
– Exatamente, além do mais posso comparar como obras de arte na qual não existe palavra para interpretar tal beleza que o melhor é apenas admirar para não estragar o momento. Completou Tyler com seu jeito único em se expressar. Não conseguindo parar de olhar para Bietrisse, que percebendo começou a ficar com vergonha.
A tarde se seguiu com diversão entre os amigos e descanso após um longo dia de compras e curtição estava anoitecendo e ambos caminhavam em direção a sua mais nova residência a turma conversando e admirando cada novo detalhe da cidade, olhando as estrelas o céu algo que nunca tiveram tempo pra fazer, após um jantar delicioso, chegara a hora de dormir e se preparar para mais um novo dia em sua nova cidade onde todos torciam para virar uma estadia fixa.

Durante o meio da noite Tyler se levantou para tomar água e percebeu que Mwanba estava à beira da varanda observando o mar, foi em sua direção para saber o que acontecia com seu amigo.
– O que te incomoda velho amigo?
– Estou preocupado. Respondeu Mwanba com uma voz triste.
– Fala pra mim o que esta te aborrecendo.
– Esta tarde enquanto estávamos surfando percebi uma embarcação estranha se aproximando no porto e percebi que era a mesma utilizada pelos traficantes de pessoas lá da minha terra, agora vejo que até aqui nesse lugar maravilhoso ha pessoas que fazem um mal como esse.
– Entendo Mwanba, sabe estou sem sono, e pelo que vejo você também, que tal a gente ir lá dar uma olhada e ver o que esta acontecendo, hein o que acha?
– Só você mesmo Tyler, vamos lá então, mas temos que colocar roupas que escondam nosso rosto.
– Há... Vai dizer que ainda não viu nosso mais novo estoque!
– Na verdade nem pensei em descer lá, preferi aproveitar o dia e deixar isso pra outra hora. Respondeu Mwanba com um sorriso tímido.
– Então vamos lá que você vai ver nosso arsenal e se tiver alguém fazendo mal para seus conterrâneos nós acabaremos com eles!
– Então vamos nessa.
Chegando ao porto onde Mwanba indicou ter visto o navio, logo foi confirmado o símbolo dos traficantes de pessoas, eles traziam as pessoas que estavam com problemas financeiros em seus países, alguns eram africanos outros haitianos alguns eram do Vietnã, eles diziam ter emprego garantido no Brasil, mas eram trazidos para serem vendidos como escravos e prometendo que suas famílias iriam receber uma parte do dinheiro, sendo que esse valor nunca chegaria às mãos dos familiares. Logo perceberam que a policia militar local estava envolvida recebendo o suborno para liberação da carga humana, que logo foi colocada em caminhões para serem levadas as fábricas de políticos corruptos ou poderosos influentes.
– Isso me deixa muito nervoso, preciso ir até lá e acabar com isso.
– Calma amigo! Você esta deixando seu profissionalismo de lado. Disse Tyler segurando Mwanba pelo braço para o amigo não tomar atitudes precipitadas.
– Você esta certo Tyler, vamos observar primeiro e ver aonde eles vão.
Os dois desceram habilmente do monte de rochas onde estavam escondidos e se infiltraram por debaixo dos caminhões, chegando ao ponto final da entrega descobriram que o comprador era um ricaço que possuía uma fabrica de sabão e no subsolo um laboratório no qual criava e distribuía muitas drogas ele era conhecido por ser muito ruim e exigente, batia em seus escravos ate a morte para servir de exemplo para os outros que tentassem roubar dele ou fugir, seu nome era Felipe Agnelo D’Damasco temido por muitos e odiado por todos. Se alguém de fora tentasse interferir em suas ações ele mandava um recado ao seu modo, o ultimo teve sua casa incendiada, sem falar em outro que teve a língua arrancada por ter dito apenas que alguém iria parar ele um dia desses. Felipe Agnelo era um homem robusto com seus cinquenta e três ano de idade se mantinha forte e saudável, seus cabelos negros com alguns fios grisalhos, sempre de chapéu de seda elegante, com seus ternos de tecido leve por causa da temperatura alta em épocas quentes. Não passava de um metro e setenta de altura com um olhar maldoso e barba por fazer nunca grande e nunca com o rosto liso. Alguns escravos trabalhavam em sua mansão a beira mar.
Os amigos logo saíram de onde estavam escondidos e foram para trás de uns arbustos. Após estarem em uma distancia para ouvir a conversa ficaram apostos para uma possível luta.
– Aqui esta o dinheiro, espero que esteja todos os cem escravos que pedi sendo dez mulheres e noventa homens de boa saúde. Tem R$500,00 para cada escravo de boa qualidade. Disse Felipe Agnelo com sua voz grossa e arrogante.
– Certo não preciso contar, por que sei com quem estou fazendo negócio, meu próximo carregamento chega daqui duas semanas e meia. Se até lá já estiver precisando de mais mão de obra barata sabe onde me encontrar. Respondeu o comandante da embarcação e chefe dos traficantes conhecido por Casimir Gorki. Um homem alto com uma cicatriz que começava sobre sua sobrancelha direita terminando em seu queixo, queimado do sol, aparentando ser mais velho do que realmente era, tendo apenas trinta e cinco anos já aparentava estar com quase cinquenta, seu cabelo curto negro e liso sobre seu rosto grande, sua altura de quase dois metros e um físico normal não forte nem magro, mas com um olhar cheio de ódio e maldade, estava sempre com o uniforme do exercito de seu país onde nasceu, a Skopje capital de um dos países baixos a Macedônia, esse uniforme foi um dia de seu pai morto em combate na batalha contra a “Nova Ordem Mundial”.
– Agora que sabemos de tudo podemos ir e atacar o navio, dando mais tempo para criarmos um plano melhor e finalizar a carreira de traficante desse Casimir. Observou Tyler atento aos movimentos do inimigo.
– Então vamos logo antes que eles voltem e percamos a oportunidade. Finalizou Mwanba querendo vingar seu povo pelo mal feito do traficante.
Ambos saíram em direção ao navio, onde havia apenas dois homens, que rapidamente foram mortos pelas mãos hábeis dos adolescentes, trataram logo de ir à sala de máquinas aumentando a pressão das válvulas que controlavam o desempenho do navio, e soltando o plug do gás butano na cozinha, durante a saída despejaram todo o combustível que encontraram, vendo que os traficando estavam a cinco minutos de distância, trataram de sair, com um sinalizador em mãos Mwanba mirou no centro do navio que em segundos estava em chamas, os dois correram em direção dos rochedos onde estavam inicialmente escondidos e observaram a chegada, dos traficantes que sem entender o ocorrido começaram a tentar apagar o incêndio, que logo já havia tomado conta de toda a embarcação, que após segundos explodiu, gerando um grande cogumelo de fumaça, e arremessando os subordinados do comandante que tentavam desesperadamente apagar o fogo, logo só sobraram pedaços do navio em meio ao porto, que iniciou uma muvuca de pessoas curiosas e assustadas pelo som da explosão que também chamou a atenção da policia militar corrupta. Os garotos iniciaram a fuga sem deixar vestígios de suas presenças, e voltaram para casa, felizes pelo bem sucedido ataque. Quando chegaram em casa o sol já estava nascendo e ambos exaustos pelo ataque durante a madrugada, foram direto para a cama, ambos sujos de terra e cheirando a gasolina e diesel.
Já passava do meio dia e eles ainda na cama, a turma estava na praia e perceberam a movimentação estranha, dos policiais e dos traficantes que estavam rondando em busca de pistas para saber o causador de tantos estragos, Bietrisse logo percebeu que tinha algo errado e ligou a estranha situação na cidade com o cansaço dos dois amigos assassinos. E foi direto pra casa para tirar suas dúvidas. Chegando ambos já estavam de pé de banho tomado e se alimentando numa fúria e velocidade, como se estivessem há dias sem comer.
– O que vocês andaram aprontando, esta uma bagunça lá fora policia para tudo quanto é lado e uns caras estranhos e mal encarados passeando e fazendo perguntas pela praia.
Ambos se olharam e depois para Bietrisse, como quem fez coisa errada e não sabe como agir por terem sido descobertos.
– Senta ai que a gente te conta tudo. Disse Tyler com ar de honestidade e certa sutileza em suas palavras.
Eles explicaram todo o ocorrido detalhe por detalhe desde a hora da sacada ate a hora em que chegaram a casa. Ela ouviu atentamente a tudo e após uma pausa iniciou com exclamação.
– Eu não acredito!
Ambos se olharam assustados e se abraçaram com os olhos bem abertos com medo da raiva dela (que por sinal é de assustar) eles não esperavam esse tipo de reação e então ela continuou.
– Vocês fizeram tudo isso e não me chamaram, ficaram com toda a diversão.
E os dois caíram na risada, por ser só uma um engano, eles acharam que ela havia ficado brava por eles terem feito essa bagunça, mas ela queria ter participado.
Logo a equipe estava toda reunida em uma reunião para finalizar o serviço iniciado pela dupla, logo eles foram divididos em quatro equipes que ficaram assim:
Equipe 1: Natasha e Caroliny
Ficaram com a parte de obter informação sobre o Felipe Agnelo.
Equipe 2: Robert e Mwanba
Ficaram de obter informações sobre os traficantes e seu histórico de embarque e desembarque no Porto.
Equipe 3: Akira
Que por ser mais reservado ficou na praia para vigiar as investigações da policia e dos traficantes mantendo as outras equipes informadas de algum possível risco as investigações do grupo.
Equipe 4: Tyler e Bietrisse
Ambos estrategistas iniciaram um plano de ataque com todas as possíveis implicações que poderiam ser encontradas pelo caminho e fazer uma visita a fabrica.
Cada equipe tomou seu rumo para finalizar a tarefa de reconhecimento, ambas as equipes prontas para dar o seu melhor, iniciando uma troca de olhares entre todos e desencadeando um jogo entre eles, ambos dizendo ao mesmo tempo nossa equipe vai ser a melhor trazendo a informação primordial que fará toda a diferença, Tyler percebendo o jogo que as outras três equipes iniciaram, atiçou mais ainda dizendo:
– Que vença o melhor, mas lembrem-se vocês são amigos acima de tudo, nada de levar esse jogo para o pessoal, vocês entenderam?
– Sim, entendemos. Responderam todos formando um coro.
Tyler e Bietrisse logo perceberam que não ia adiantar nada que eles iriam ser muito competitivos, Natasha logo saiu arrastando Caroliny por seu enorme senso competitivo, Robert e Mwanba também saíram em disparada e tentando passarem ao mesmo tempo pela porta ficando presos pela pressa, Akira logo saltou sobre os dois numa velocidade, tirando sarro da dupla atrapalhada, que logo ficaram bravos e fazendo força foram parar de cara no chão ficando com o rosto vermelho pela pancada, mas logo saíram correndo de novo para conseguirem tomar frente das outras equipes.
Tyler e Bietrisse só ficaram observando sorrindo por verem seus amigos entusiasmados com a missão fácil e divertida, também por ter gerado um competição, coisa que a equipe adorava, a dupla estrategista era como os pais dos outros, sempre preocupados com o bem estar, com certeza eles ainda virariam um casal eles se completavam e se entendiam muito bem. Logo começaram os preparativos para arquitetar uma estratégia perfeita e sem falhas, mesmo sendo um inimigo fácil, eles não podiam chamar a atenção, não podiam correr esse risco e ter que se mudar novamente, e teria que ser um plano para todos participarem assim ninguém teria um ataque de raiva por ter sido deixado de fora, mas também não poderiam ir todos juntos e chamar a atenção por ser uma equipe de sete, e na vida real sempre estavam juntos, assim podendo ser comparados com a equipe de assassinos que logo iria atacar o Felipe e o Comandante Casimir.
Logo Natasha e Caroliny estavam próximos a grande casa do Felipe Agnelo, e se depararam com o capataz Ezekaev um homem carrancudo, e cheio de más intenções, sempre com seu olhar penetrante e assustador, com sua barba grande mas não comprida, era baixo e magro mesmo assim assustadoramente maligno, ele tinha apenas uma fraqueza mulheres jovens e lindas, as meninas foram em sua direção meio assustadas com o jeito do capataz, que logo entregou seu ponto fraco não parando de olhas para o decote de Natasha em seu espartilho vermelho escuro, com flores negras, e para as belas curvas de ambas as garotas, elas percebendo a oportunidade logo começaram a se insinuar para o homem que exalava um cheiro horrendo, elas se conteram, pois tinham que obter informações sobre o Barão, conseguindo assim passe livre para a grande mansão, os escravos as olhavam com certa curiosidade, e elas observavam cada detalhe sobre o lugar, passando pela grande entrada cheio de coqueiros que ficavam alinhados a pequena rua de paralelepípedos, com flores e uma fonte no final fazendo com que o trecho se dividisse em dois mas tendo o mesmo destino, logo estavam dentro da casa, e para tentar ficarem um pouco sem a companhia horrenda pediram água mostrando estarem com grande sede adicionando uma pitada de sensualidade, logo o capataz tratou de sair sendo parado por uma pergunta de Natasha.
– Onde fica o toalete, minha amiga precisa ir, fazer... você sabe neh? Mas esta com vergonha de perguntar.
Caroliny entendendo o plano de Natasha logo entrou no jogo balançando a cabeça confirmando timidamente. O capataz logo tratou de informar que subindo as escadas e tomando a direção da direita na quarta porta. Natasha ficou esperando para poder prender a atenção quando o capataz voltasse, para Caroliny ter mais tempo para investigar o local.
Caroliny no primeiro andar da casa, encontrou uma jovem negra, que assustada com ela abaixou a cabeça para não ser castigada pensando ser algum convidado de Felipe, logo a jovem assassina percebeu a parou a moça gentilmente dizendo:
– Não se preocupe, estou aqui para ajudar, mas preciso da sua ajuda, você quer sair dessa casa não quer?
A menina meio insegura, balançou a cabeça que sim.
Caroliny, com uma mão sobre o ombro da menina disse: - Não precisa ter medo de mim como disse estou aqui para ajudar você e toda essa gente que sofre nas mãos do Felipe, mas preciso da sua ajuda, consiga toda a informação sobre ele qualquer coisa, como onde vai periodicamente, quantas vezes fica fora da mansão, quem o visita frequentemente, e quantas vezes por mês ele traz mais de vocês para trabalhar em sua fábrica, e principalmente algum documento que possamos usar contra ele, melhor todo documento que você encontar, conte a seus amigos mas apenas aos que você julgar serem de confiança. Terminou Caroliny com um sorriso amoroso e gentil, ganhando a confiança da moça, que agora estava mais feliz com a nova amizade iniciada.
Caroliny logo entrou no quarto de Felipe Agnelo a procura de esconderijos, após dez minutos vasculhando, encontrou um esconderijo dentro de uma torre feita em madeira com pequenas folhas em ouro, um objeto simples, mas valioso, logo percebendo que ele tinha uma fina fissura ela tratou de passas os dedos para encontrar algum dispositivo que abrisse o objeto, para sua surpresa uma das folhas estava mais solta por conter uma pequena mola, que ao ser pressionada abriu o objeto, encontrando ali documentos que continham informações de uma aliança para tornar sua mansão o esconderijo de uma organização que estava sendo oculta no documento não deixando ser descoberta, evitando que se os documentos caíssem em mãos erradas assim ninguém saberia de quem se trataria. Caroliny logo escaneou o documento com seu celular que ela mesmo modificou, colocando o documento de volta em seu respectivo lugar e fechando o objeto voltando a tempo para o banheiro, pois Natasha não conseguira segurar o capataz por muito tempo que desconfiado subiu as escadas e encontrou Caroliny saindo do banheiro como se nada tivesse acontecido.
– Porque demorou tanto? Perguntou o capataz com certa grosseria.
– Hora isso não é pergunta que se faça para uma moça como eu, além do mais estava em um momento intimo, sendo falta de educação da sua parte perguntar. Respondeu Caroliny se fazendo de vitima e fingindo ser uma patricinha cheia de classe.
O Capataz não contente com o teatrinho da menina e ao mesmo tempo desconfiado tratou de expulsa-las para não ser pego pelo patrão, e levar um castigo pelo erro ao deixar pessoas estranhas entrarem em sua casa.
Saindo da casa elas foram direto para a praia e ficaram lá por uns vinte minutos para despistar qualquer desconfiança de alguém que pudesse estar seguindo-as, dando sinal de positivo para Akira que estava atento verificando se ninguém estava no encalço das meninas, após a certeza ele deu sinal de terreno limpo, assim elas voltaram para a casa.
Enquanto isso...
Robert e Mwanba, estavam na administração do porto, onde logo se depararam com uma recepcionista carrancuda, de corpo grande e nada sensual, com uma verruga no meio do queixo com vários fios de cabelo saindo de sua forma estranha e amarronzada, com cabelos alaranjados até o ombro e um chapéu azul com o símbolo do porto, suas roupas eram marrons com amarelo, usava sapatos de soldados. Uma mulher de aspecto nada atraente os dois logo pararam assustados com a visão que teriam que enfrentar, mas foram direto ao dever com receio em se saírem ruins perto dos resultados das outras equipes. Mas antes de tudo que estratégia eles usariam, logo pensarem em algo enquanto um distraia a “mulher” o outro entraria e subtraia os documentos necessários, e agora quem iria distrair e quem iria roubar os documentos? Logo foi pensado no cara ou coroa e Mwanba pediu cara e Robert logo jogou a moeda para cima dizendo.
– Coroa eu ganho cara você perde.
A moeda caiu no chão e deu cara, Robert logo disse tirando o sarro do amigo e passando a perna nele.
– Deu cara como eu disse cara você perde.
Mwanba foi cabisbaixo na direção da recepção repetindo a frase “coroa eu ganho cara você perde” repetiu umas dez vezes, enquanto Robert ria por dentro pela trapaça. Quando Mwanba ia entrando caiu na real e percebeu ter sido enganado e correu direto para Robert que não se aguentou e começou a chorar de rir.
– Seu trapaceiro, ia fazer isso mesmo filho da puta.
– Não podia deixar essa escapar foi muito fácil e por pouco você não percebia.
Então os dois começaram uma disputa de jokenpo de três pontos quem vencesse três vezes primeiro era o sortudo a roubar a papelada e o perdedor iria ter que distrair a “moça” da recepção. Logo Mwanba venceu por 3 a 2 ficando com a parte boa da missão e para o asar de Robert e castigo por tentar trapacear teve que distrair a recepcionista.
Robert logo entrou e parou de frente para a mesa da recepção e sem saber o que fazer pela estranha sensação que sentiu diante daquela mulher, mas vendo que seu amigo já estava passando pela lateral da mesa e vendo que a mulher ia se virar deu um oi em alto tom para chamar a atenção e evitar que seu amigo fosse visto. A mulher arrogante respondeu:
– O que quer?
– Eu... Eu... Eu quero...
– Quer o que? Desembucha logo tenho mais o que fazer. Disse ela arrogante com sua voz rouca e meio grossa.
– Preciso de umas informações sobre a história do porto.
– Tenho cara de bibliotecária ou algo do tipo?
– Não, mas acredito que essa sua expressão de inteligência e beleza achei que poderia me dar alguma informação.
A mulher estranhando a forma com que o garoto lhe dirigiu a palavra se conteve um pouco, mas não o bastante para baixar a guarda. E logo disse:
– Não sei de nada sobre esse lugar e nem quero saber e também não tenho tempo pra isso saia daqui e deixe terminar meu trabalho.
Quando ela ia se virar Robert deu outro grito.
– ESPERA!
– Que é isso garoto você enlouqueceu, é melhor sair daqui antes que eu chame os policiais pra te tirar daqui.
– Não.. Desculpe é que não é uma informação que eu queria, mas sim saber seu nome não pude deixar de reparar sua beleza radiante que se tornam tão exóticas com seus cabelos, e esse seu olhar de mulher inteligente. Um ultimo artificio para prender atenção da mulher enquanto Mwanba terminava de pegar os últimos papeis rindo de Robert por estar dando em cima da mulher de aspecto horrendo, Mwanba deu sinal de finalizado e logo saiu por onde entrara. Robert logo foi se despedindo e saindo apressado, a mulher sem entender nada disse:
– Cada louco que me aparece. Imagina uma mulher linda como eu, atraente e sensual iria se deixar cair com uma cantada fraca como essa, eu hein, vai achando que sou facinha.
Mwanba foi tirando sarro de Robert o caminho inteiro por ele ter usado desse artificio para prender a atenção daquela mulher estranha. Mwanba começou a querer dar beijinhos no Robert fingindo ser a mulher, Robert ficou furioso gritando que iria arrebentar o Mwanba que logo saiu correndo em disparada pra casa.
Logo estavam todos em casa, na maior folia, Mwanba zoando Robert, que corria atrás dele entre os cômodos, até que conseguiu pega-lo e dar uns apertões em seu pescoço, mas logo parou quando Mwanba fingiu estar desmaiado, e olhando pelo canto dos olhos pouco abertos, pulou e deu um tapa na nuca de Robert e caiu na risada, as meninas só assistiam ao circo enquanto Tyler e Bye analisavam todos os documentos encontrados e bolavam um plano a prova de falhas. Akira só observava quieto sentado sobre o beiral de um metro de altura entre o corredor e a sala aonde os cinco amigos estavam Mwanba e Robert percebendo o olhar de falta de Divertimento que vinha do Akira logo pararam e se aproximaram sérios dele, mas apenas para pegar o amigo de surpresa, e derrubando-o no chão iniciando uma guerra que logo já estava envolvendo as meninas que sentadas no sofá assistiam a um programa de moda. Que por sua vez ficaram furiosas por eles quebrarem a televisão que estava na parede ao arremessarem uma escultura de ferro com formato de um soldado com rifle, e saíram correndo atrás dos três formando uma nova bagunça só que dessa vez de uma proporção muito maior. Logo a casa estava totalmente bagunçada e revirada como se tivesse passado um furacão, só pararam quando os três garotos foram espancados por elas, e forçados a arrumar toda a bagunça, ficaram quietos no sofá e elas em pé na frente deles como cães de guarda furiosos.
Após alguns minutos Tyler e Bietrisse apareceram e viram a cena sem entender, mas pensaram no que poderia ter acontecido, coisa que já era normal quando eles tinham um ataque juvenil e brincalhão, a dupla se olhou e sorriu por verem que ele haviam se divertido a maneira deles, e logo foram mostrando os planos traçados e explicando o papel de cada integrante, após o termino da explicação eles informaram a cada um o que iriam precisar para a missão especial sem pagamento apenas por censo de justiça. A noite acabou em mais diversão e uma rodada de pizza gigante uma espécie de pizza com duas camadas e podendo ter até seis recheios diferentes no mesma massa, seu tamanho poderia ser pequena como uma pizza brotinho média como uma pizza normal e gigante que tinha uma circunferência de cinquenta centímetros, e uma dessa gigante dava para equipe, pois as meninas comiam pequenos pedaços, mas os garotos era como se tivessem a um buraco sem fundo no estômago, mas logo exaustos e de barriga cheia foram dormir.
Tyler meio pensativo, lembrando-se de sua infância, e de seu melhor amigo em tempos difíceis, que com ele fundaram a Eight Blades, que após sua saída por estar cansado da vida que levavam quis fazer algo diferente, Tyler sempre mantinha atenção sobre ele para ter certeza de que ele estava bem, mas ouve um tempo que ele sumiu tendo boatos de que fora morto por seus inimigos a sangue frio ou esquartejado aos poucos para sofrer muito, mas Tyler sempre quis pensar que não passavam de boatos e que por ter ensinado muita coisa ao amigo ele estaria bem e oculto pelo mundo afora, Tyler mudou o nome do grupo que logo estava sendo conhecido pelo mundo por Old Eight, sua mente viajava em seus pensamentos da infância difícil que Tyler teve até que caiu em sono profundo.


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