A Filha de Severo Snape escrita por supremealways
Notas iniciais do capítulo
Bem.. Vi quantas pessoas querem que a história volte então ai está mais um capitulo, espero que gostem! Me perdoem por qualquer erro de português!
— Severo Snape —
Não. Ela não poderia estar aqui... É impossível... Ela está morta, desde que a vi entrar pelo salão estou me perguntado. Será que isso é real?
Depois de todos os alunos saíram e quase todos os professores me aproximei dela.
— O que você faz aqui? — Perguntei quase em sussurro.
— Que modo mais carinhoso de falar com uma amiga depois de tantos sem nós vermos, Severo! — Falou ela sorrindo.
— Como é possível... Você deveria estar morta... — Falei em voz baixa.
— Eu sei... — suspirou— Temos muito que conversar... Mas não se preocupe teremos tempo.
— Seja bem vinda novamente professora Fawcett!— Falou o professor Vector se aproximando dela — Gostaria que eu lhe mostrasse o castelo?
— Não se preocupe, o professor Snape irá me acompanhar! — Ela falou simpaticamente — Obrigada!
— Sendo assim irei me retirar! — Ele beijou a mão dela — Boa noite Professora Fawcett! — Ele sorriu.
— Boa noite professor! — Ela Sorriu.
— Continua a mesma de sempre. — Falei depois do professor Vector se retirar.
— E você também, vejo que não mudou muito nesses 14 anos! — Ela sorriu — Então... Não vai me mostrar o castelo?
— Autora narrando —
Os corredores já se encontravam vazios, todos estavam na cama, a Professora Fawcett olhava cada lugar sem perder nenhum detalhe, sempre olhando com atenção.
— A escola não mudou nada! — Falou ela olhando para os quadros.
— Precisamos conversar! — Falou Snape sério.
Ela assentiu, os dois se dirigiram até as masmorras, e entraram na sala do professor Snape. A professora assim que entrou na sala, observou com atenção, continuava ser a mesma sala, só mudando alguns detalhes.
— Sente-se! — Pediu Snape.
Ela se sentou no sofá preto que havia ali, Snape se sentou ao lado.
—Pode começar... —Falou ela suspirando.
— Por que inventou essa mentira que estava morta Lizzie? - Perguntou ele confuso, mas com ódio.
— Eu vou lhe contar tudo — suspirou ela — depois você poderá me julgar.
Snape assentiu depois de alguns segundos de silêncio ela começou a falar.
— Bem... Não preciso contar como eu engravidei, pois você sabe, tudo que estava escrito naquela carta em certa parte não era mentira, eu pedi ajuda para Dumbledore e a professora McGonagall, eles me ajudaram, eu fui para o mundo trouxa ela tive a nossa filha. Os anos foram passando e tudo mudou, o ministério descobriu meu paradeiro no mundo trouxa, alguns comensais da morte fugiram de Askaban e também me encontraram, queriam que eu fosse para o lado das trevas, eu me recusei. Eles ameaçaram matar nossa filha, sem escolha chamei Minerva e Dumbledore através de uma coruja, expliquei tudo a eles, e pedi para que levassem Liz para você. Seria a melhor pessoa para ficar com ela, além de estar protegida em Hogwarts. E os fiz prometer que nunca contariam que eu estava viva.
— Por que isso Elizabeth? — Perguntou Severo se sentando ao lado dela.
— Por que tinha medo... — Algumas lágrimas escorreram pelo seu rosto — Tinha medo que machucassem nossa filha... E tinha medo que eles machucassem você — ela abaixou a cabeça — Fiquei anos me escondendo dos comensais — as lágrimas não paravam de escorrer — Foi doloroso pensar como estaria a minha pequena Liz, como seria... Foi à coisa mais difícil que eu já fiz Severo, foi ter deixado minha pequena... Mas mesmo assim não me preocupava tanto, pois ela está com você Severo, o pai dela.
Severo se levantou, colocou as mãos no rosto pensativo. Lizzie continuava chorar em silêncio. Depois de alguns minutos em pé, Severo de aproximou de Lizzie e a abraçou, fortemente, como se entendesse o sofrimento dela.
— Me perdoa Lizzie — Falou Snape ainda abraçado nela — Sei que fui grosso com você.
— Me perdoa você — Falou ela o abraçando mais forte — Sei que errei muito ao mentir que... Eu morri.
Ele deixou de abraça lá um pouco e olhou nos olhos de Lizzie.
— Senti sua falta. — Sussurrou Severo
— Eu também — Sussurrou Lizzie.
Os dois se abraçaram novamente, e ficaram assim por vários minutos..
— Então... — Lizzie agora enxugada suas lágrimas — Onde está minha pequena Liz?
— Liz... — ele engoliu seco e suspirou — agora é minha vez de falar.
Mesmo sem entender ela assentiu.
— Logo depois que eu descobri que Liz existia senti um grande medo de não ser um bom pai... — ele abaixou a cabeça— Achei que Liz precisava de uma família, uma mãe... Um pai que sempre a protegessem e desse o que ela precisava, então eu... Decidi... Deixar Liz em — ele suspirou— um orfanato trouxa.
— O QUE? — Falou Lizzie se levantando com raiva — COMO VOCÊ PODE? SEVERO EU CONFIEI EM VOCÊ, DEIXEI ELA CONTIGO POR QUE PENSEI QUE CUIDARIA DELA!
— Eu sei que eu errei Elizabeth! — Ele engoliu seco — Me perdoe...
Lizzie suspirou e se sentou novamente, deixando lágrimas escaparem...
— Mas acho que a encontrei — Falou Severo se sentando ao lado dela, ela levantou a cabeça e olhou nos olhos dele — Acho que ela está em Hogwarts!
— Como? — Perguntou ela um pouco confusa.
— Tem uma garota que entrou esse ano, ela tem o mesmo nome de nossa filha, é muito parecida com você e bem... Ela tem algumas das minhas personalidades.
— Por que você não tem tanta certeza?
— Porque ela não se parece com aquela menina de antes... Ela é distante, tem os olhos tristes... — Falou Severo pensativo.
— Em que casa ela está? - Perguntou Lizzie curiosa.
— Sonserina, mas quase foi para a Corvinal.
— É... Tudo indica que seja a nossa filha — Lizzie suspirou pesadamente.
— Mas soube que nossa filha foi adotada por uma família de Trouxa... Então como poderia estar aqui?
— Devemos então investigar melhor sobre essa garota. — disse Lizzie.
— Também acho.
— É bom ter você de volta. — Falou Snape depois de alguns minutos.
— É... É bom voltar. — Disse Lizzie.
No dia seguinte
— Elizabeth Prince —
Acordei cedo novamente, me vesti e me dirigi ao Salão Principal. Entrei no salão havia alguns alunos da Sonserina tomando café da manhã, avistei Harry e Rony e Hermione tomando café e me juntei a eles.
— Bom dia!— disse me sentando ao lado de Rony.
— Bom dia Liz! — Disseram os três.
— Então, como está indo seus dias em Hogwarts? — perguntou Harry.
— Bem...
— É verdade que você disse para professor Snape que a aula dele é chata? — Perguntou Rony com brilho nos olhos.
Assenti comendo um pedaço de bolo.
— Tenho que confessar... Você é uma das pessoas mais corajosas que já conheci! — disse Harry rindo.
Eu ri também.
— Daria tudo para ver a cara dele! — Disse Rony.
— Liz, gostaria de entrar na F.A.L.E? — perguntou Hermione.
— O que significa? —perguntei.
— Quer dizer, Fundo de Apoio à Liberação dos Elfos.
— Ela acha que queremos andar por aí usando distintivos que dizem "fale" - falou Rony.
— F-A-L-E! — corrigiu-o Hermione irritada. — Eu ia pôr "Fim ao Abuso Ultrajante dos Nossos Irmãos Mágicos" e "Campanha para Mudar sua Condição", mas não dava certo. Então F.A.L.E. é o título do nosso manifesto.
Ela brandiu um rolo de pergaminho.
— Andei pesquisando minuciosamente na biblioteca. A escravatura dos elfos já existe há séculos. Custo a acreditar que ninguém tenha feito nada contra ela até agora.
— Hermione, abra bem os ouvidos — disse Rony em voz alta. — Eles. Gostam disso. Gostam de ser escravizados!
— A curto prazo os nossos objetivos —disse Hermione, falando ainda mais alto de que Rony e agindo como se não tivesse ouvido uma única palavra — são obter para os elfos um salário mínimo justo e condições de trabalho decentes. A longo prazo, os nossos objetivos incluem mudar a lei que proíbe o uso da varinha e tentar admitir um elfo no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, porque eles são vergonhosamente sub-representados.
— E como é que vamos fazer tudo isso? — perguntei.
Vamos começar recrutando novos membros - disse Hermione feliz. — Você é o tesoureiro, Rony, tenho lá em cima uma latinha para você fazer a coleta, e você, Harry, o secretário, por isso você talvez queira anotar tudo que estou dizendo agora, para registrar a nossa primeira reunião. Lizzie você poderá nos ajudar a patrocinar a F.A.L.E me ajudando a falar com as pessoas e a entregar os distintivos e folhetos. - Houve uma pausa em que Hermione sorriu radiante para nós e Harry se dilacerou entre a exasperação com Hermione e a vontade de rir da cara de Rony.
O silêncio foi quebrado, não por Rony, que de qualquer maneira parecia estar temporariamente mudo de espanto, mas por umas batidinhas leves na janela.
Corri os olhos pelo salão agora vazio e vi, uma coruja branquíssima encarapitada no peitoril da janela. .
— Edwiges! — gritou Harry, precipitando-se pela sala para abrir a janela do lado oposto. Edwiges entrou, voou pelo salão e pousou na mesa.
— Até que enfim! — exclamou Harry, correndo atrás da coruja.
— Ela trouxe uma resposta! — exclamou Rony, excitado, apontando para um pedaço sujo de pergaminho preso à perna de Edwiges.
Dei uma olhada no relógio se eu não me apressasse estaria atrasada, rapidamente dei a deus a todos eles e me dirigi às masmorras.
O dia foi normal, aulas chatas e por sorte nada de detenção hoje, mas ainda tenho que encontrar o Morcegão hoje na detenção.
Fiz questão de não me atrasar hoje, 15 minutos para as 21:00 da noite bati na sala do Morcegão.
— Entre.
Entrei na sala, Snape estava escrevendo algo no pergaminho, fiquei na sua frente apenas observando.
Depois de minutos ele terminou e me olhou.
— Vejo resolveu obedecer aos horários Srª Prince! — ele disse frio e calculista.
Assenti. — O que tenho que fazer? — perguntei.
— Quero que primeiro limpe todos os caldeirões e em seguida organize os livros e poções daquele armário em ordem alfabética.
Demorou horas até que consegui finalmente lavar todos os caldeirões... Agora organizar livros e poções... Snape às vezes me observava e depois voltava a escrever.
Mas sinceramente gosto de organizar coisas, rapidamente terminei de organizar tudo.
— Terminei. — disse na frente dele.
— Ótimo Srtª Prince, espero que isso sirva de lição para nunca mais ousar a me insultar novamente.
— Claro professor Snape. — Sorri.
— Pode se retirar.
Sai da sala do professor, observei que estava chovendo forte naquela noite e que já estava muito tarde, me apressei para chegar rápido nas masmorras, mas de repente no meio do escuro esbarrei em alguém e cai no chão.
— Você está bem? — perguntou uma voz.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Quem será está pessoa que esbarrou em Liz? E o Torneio Tribruxo? Descubra nos próximos capítulos! Comentem.