A Filha de Severo Snape escrita por supremealways


Capítulo 12
Capitulo 11 - O passado volta


Notas iniciais do capítulo

Bem.. Vi quantas pessoas querem que a história volte então ai está mais um capitulo, espero que gostem! Me perdoem por qualquer erro de português!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/500432/chapter/12

— Severo Snape —

Não. Ela não poderia estar aqui... É impossível... Ela está morta, desde que a vi entrar pelo salão estou me perguntado. Será que isso é real?

Depois de todos os alunos saíram e quase todos os professores me aproximei dela.

— O que você faz aqui? — Perguntei quase em sussurro.

— Que modo mais carinhoso de falar com uma amiga depois de tantos sem nós vermos, Severo! — Falou ela sorrindo.

— Como é possível... Você deveria estar morta... — Falei em voz baixa.

— Eu sei... — suspirou— Temos muito que conversar... Mas não se preocupe teremos tempo.

— Seja bem vinda novamente professora Fawcett!— Falou o professor Vector se aproximando dela — Gostaria que eu lhe mostrasse o castelo?

— Não se preocupe, o professor Snape irá me acompanhar! — Ela falou simpaticamente — Obrigada!

— Sendo assim irei me retirar! — Ele beijou a mão dela — Boa noite Professora Fawcett! — Ele sorriu.

— Boa noite professor! — Ela Sorriu.

— Continua a mesma de sempre. — Falei depois do professor Vector se retirar.

— E você também, vejo que não mudou muito nesses 14 anos! — Ela sorriu — Então... Não vai me mostrar o castelo?

— Autora narrando —

Os corredores já se encontravam vazios, todos estavam na cama, a Professora Fawcett olhava cada lugar sem perder nenhum detalhe, sempre olhando com atenção.

— A escola não mudou nada! — Falou ela olhando para os quadros.

— Precisamos conversar! — Falou Snape sério.

Ela assentiu, os dois se dirigiram até as masmorras, e entraram na sala do professor Snape. A professora assim que entrou na sala, observou com atenção, continuava ser a mesma sala, só mudando alguns detalhes.

— Sente-se! — Pediu Snape.

Ela se sentou no sofá preto que havia ali, Snape se sentou ao lado.

—Pode começar... —Falou ela suspirando.

— Por que inventou essa mentira que estava morta Lizzie? - Perguntou ele confuso, mas com ódio.

— Eu vou lhe contar tudo — suspirou ela — depois você poderá me julgar.

Snape assentiu depois de alguns segundos de silêncio ela começou a falar.

— Bem... Não preciso contar como eu engravidei, pois você sabe, tudo que estava escrito naquela carta em certa parte não era mentira, eu pedi ajuda para Dumbledore e a professora McGonagall, eles me ajudaram, eu fui para o mundo trouxa ela tive a nossa filha. Os anos foram passando e tudo mudou, o ministério descobriu meu paradeiro no mundo trouxa, alguns comensais da morte fugiram de Askaban e também me encontraram, queriam que eu fosse para o lado das trevas, eu me recusei. Eles ameaçaram matar nossa filha, sem escolha chamei Minerva e Dumbledore através de uma coruja, expliquei tudo a eles, e pedi para que levassem Liz para você. Seria a melhor pessoa para ficar com ela, além de estar protegida em Hogwarts. E os fiz prometer que nunca contariam que eu estava viva.

— Por que isso Elizabeth? — Perguntou Severo se sentando ao lado dela.

— Por que tinha medo... — Algumas lágrimas escorreram pelo seu rosto — Tinha medo que machucassem nossa filha... E tinha medo que eles machucassem você — ela abaixou a cabeça — Fiquei anos me escondendo dos comensais — as lágrimas não paravam de escorrer — Foi doloroso pensar como estaria a minha pequena Liz, como seria... Foi à coisa mais difícil que eu já fiz Severo, foi ter deixado minha pequena... Mas mesmo assim não me preocupava tanto, pois ela está com você Severo, o pai dela.

Severo se levantou, colocou as mãos no rosto pensativo. Lizzie continuava chorar em silêncio. Depois de alguns minutos em pé, Severo de aproximou de Lizzie e a abraçou, fortemente, como se entendesse o sofrimento dela.

— Me perdoa Lizzie — Falou Snape ainda abraçado nela — Sei que fui grosso com você.

— Me perdoa você — Falou ela o abraçando mais forte — Sei que errei muito ao mentir que... Eu morri.

Ele deixou de abraça lá um pouco e olhou nos olhos de Lizzie.

— Senti sua falta. — Sussurrou Severo

— Eu também — Sussurrou Lizzie.

Os dois se abraçaram novamente, e ficaram assim por vários minutos..

— Então... — Lizzie agora enxugada suas lágrimas — Onde está minha pequena Liz?

— Liz... — ele engoliu seco e suspirou — agora é minha vez de falar.

Mesmo sem entender ela assentiu.

— Logo depois que eu descobri que Liz existia senti um grande medo de não ser um bom pai... — ele abaixou a cabeça— Achei que Liz precisava de uma família, uma mãe... Um pai que sempre a protegessem e desse o que ela precisava, então eu... Decidi... Deixar Liz em — ele suspirou— um orfanato trouxa.

— O QUE? — Falou Lizzie se levantando com raiva — COMO VOCÊ PODE? SEVERO EU CONFIEI EM VOCÊ, DEIXEI ELA CONTIGO POR QUE PENSEI QUE CUIDARIA DELA!

— Eu sei que eu errei Elizabeth! — Ele engoliu seco — Me perdoe...

Lizzie suspirou e se sentou novamente, deixando lágrimas escaparem...

— Mas acho que a encontrei — Falou Severo se sentando ao lado dela, ela levantou a cabeça e olhou nos olhos dele — Acho que ela está em Hogwarts!

— Como? — Perguntou ela um pouco confusa.

— Tem uma garota que entrou esse ano, ela tem o mesmo nome de nossa filha, é muito parecida com você e bem... Ela tem algumas das minhas personalidades.

— Por que você não tem tanta certeza?

— Porque ela não se parece com aquela menina de antes... Ela é distante, tem os olhos tristes... — Falou Severo pensativo.

— Em que casa ela está? - Perguntou Lizzie curiosa.

— Sonserina, mas quase foi para a Corvinal.

— É... Tudo indica que seja a nossa filha — Lizzie suspirou pesadamente.

— Mas soube que nossa filha foi adotada por uma família de Trouxa... Então como poderia estar aqui?

— Devemos então investigar melhor sobre essa garota. — disse Lizzie.

— Também acho.

— É bom ter você de volta. — Falou Snape depois de alguns minutos.

— É... É bom voltar. — Disse Lizzie.

No dia seguinte

— Elizabeth Prince —

Acordei cedo novamente, me vesti e me dirigi ao Salão Principal. Entrei no salão havia alguns alunos da Sonserina tomando café da manhã, avistei Harry e Rony e Hermione tomando café e me juntei a eles.

— Bom dia!— disse me sentando ao lado de Rony.

— Bom dia Liz! — Disseram os três.

— Então, como está indo seus dias em Hogwarts? — perguntou Harry.

— Bem...

— É verdade que você disse para professor Snape que a aula dele é chata? — Perguntou Rony com brilho nos olhos.

Assenti comendo um pedaço de bolo.

— Tenho que confessar... Você é uma das pessoas mais corajosas que já conheci! — disse Harry rindo.

Eu ri também.

— Daria tudo para ver a cara dele! — Disse Rony.

— Liz, gostaria de entrar na F.A.L.E? — perguntou Hermione.

— O que significa? —perguntei.

— Quer dizer, Fundo de Apoio à Liberação dos Elfos.

— Ela acha que queremos andar por aí usando distintivos que dizem "fale" - falou Rony.

— F-A-L-E! — corrigiu-o Hermione irritada. — Eu ia pôr "Fim ao Abuso Ultrajante dos Nossos Irmãos Mágicos" e "Campanha para Mudar sua Condição", mas não dava certo. Então F.A.L.E. é o título do nosso manifesto.

Ela brandiu um rolo de pergaminho.

— Andei pesquisando minuciosamente na biblioteca. A escravatura dos elfos já existe há séculos. Custo a acreditar que ninguém tenha feito nada contra ela até agora.

— Hermione, abra bem os ouvidos — disse Rony em voz alta. — Eles. Gostam disso. Gostam de ser escravizados!

— A curto prazo os nossos objetivos —disse Hermione, falando ainda mais alto de que Rony e agindo como se não tivesse ouvido uma única palavra — são obter para os elfos um salário mínimo justo e condições de trabalho decentes. A longo prazo, os nossos objetivos incluem mudar a lei que proíbe o uso da varinha e tentar admitir um elfo no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, porque eles são vergonhosamente sub-representados.

— E como é que vamos fazer tudo isso? — perguntei.

Vamos começar recrutando novos membros - disse Hermione feliz. — Você é o tesoureiro, Rony, tenho lá em cima uma latinha para você fazer a coleta, e você, Harry, o secretário, por isso você talvez queira anotar tudo que estou dizendo agora, para registrar a nossa primeira reunião. Lizzie você poderá nos ajudar a patrocinar a F.A.L.E me ajudando a falar com as pessoas e a entregar os distintivos e folhetos. - Houve uma pausa em que Hermione sorriu radiante para nós e Harry se dilacerou entre a exasperação com Hermione e a vontade de rir da cara de Rony.

O silêncio foi quebrado, não por Rony, que de qualquer maneira parecia estar temporariamente mudo de espanto, mas por umas batidinhas leves na janela.

Corri os olhos pelo salão agora vazio e vi, uma coruja branquíssima encarapitada no peitoril da janela. .

— Edwiges! — gritou Harry, precipitando-se pela sala para abrir a janela do lado oposto. Edwiges entrou, voou pelo salão e pousou na mesa.

— Até que enfim! — exclamou Harry, correndo atrás da coruja.

— Ela trouxe uma resposta! — exclamou Rony, excitado, apontando para um pedaço sujo de pergaminho preso à perna de Edwiges.

Dei uma olhada no relógio se eu não me apressasse estaria atrasada, rapidamente dei a deus a todos eles e me dirigi às masmorras.

O dia foi normal, aulas chatas e por sorte nada de detenção hoje, mas ainda tenho que encontrar o Morcegão hoje na detenção.

Fiz questão de não me atrasar hoje, 15 minutos para as 21:00 da noite bati na sala do Morcegão.

— Entre.

Entrei na sala, Snape estava escrevendo algo no pergaminho, fiquei na sua frente apenas observando.

Depois de minutos ele terminou e me olhou.

— Vejo resolveu obedecer aos horários Srª Prince! — ele disse frio e calculista.

Assenti. — O que tenho que fazer? — perguntei.

— Quero que primeiro limpe todos os caldeirões e em seguida organize os livros e poções daquele armário em ordem alfabética.

Demorou horas até que consegui finalmente lavar todos os caldeirões... Agora organizar livros e poções... Snape às vezes me observava e depois voltava a escrever.

Mas sinceramente gosto de organizar coisas, rapidamente terminei de organizar tudo.

— Terminei. — disse na frente dele.

— Ótimo Srtª Prince, espero que isso sirva de lição para nunca mais ousar a me insultar novamente.

— Claro professor Snape. — Sorri.

— Pode se retirar.

Sai da sala do professor, observei que estava chovendo forte naquela noite e que já estava muito tarde, me apressei para chegar rápido nas masmorras, mas de repente no meio do escuro esbarrei em alguém e cai no chão.

— Você está bem? — perguntou uma voz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem será está pessoa que esbarrou em Liz? E o Torneio Tribruxo? Descubra nos próximos capítulos! Comentem.