Harvest Moonlight escrita por ThWickedSwan


Capítulo 14
Capítulo 14 - SPR 4 - dia - sol


Notas iniciais do capítulo

SURPRESA! Waw... capítulo 14... As vezes me lembro do cap 1... quando a fic era pra ser seria... nesse cap estaremos encerrando alguns assuntos que ningum se importa e dando continuidade ao que traz vocês aqui, espero que gostem 8D

e não se acostuumem, eu recebi um boost externo essa semana, vamos ver quanto tempo dura u_u até agora está indo muito bem *_*



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A caminhonete estacionou perto de uma casa inteiramente construída de toras de madeira, semelhante a das árvores que cresciam em volta. As ferramentas e materiais empilhados ali perto deixavam evidente a profissão dos residentes. O casal desceu com o filho, e Emma e Henry pularam da caçamba.

–Querem entrar? - Robin convidou.

–Não, obrigado, temos muita coisa pra fazer. - Henry respondeu, puxando Emma pela mão.

–Até mais. - a mulher se despediu.

O casal acenou de volta, e Henry guiou Emma por uma trilha floresta a dentro.

–Pra lá tem umas árvores, ali tem umas árvores diferentes, por aqui tem a montanha... - o talento para guia turístico claramente veio da mãe. - E aqui tem a cachoeira!

O garoto correu um pouco a frente e parou perto da água.

–Tem vários peixes aqui... e, - ele caminhou até a parede de pedra da cachoeira. - aqui tem a mina!

–Mina? - Emma se aproximou.

–Sim, aqui, atrás da cachoeira.

Ela acompanhou o garoto e, de fato, havia uma caverna atrás da cachoeira. Tochas nas paredes iluminavam o interior onde numa das paredes se podia ler "LVL 1"; inúteis cacos de rocha pelo chão, e uma escada de madeira no fundo, descendo por um buraco.

–Tem vários metais e pedras preciosas aqui, se precisar. Os mais valiosos estão lá no fundo... - ele apontou a escada.

–E... vem muita gente aqui?

–Não mais... antigamente vários mineiros trabalhavam aqui, mas a mina foi ficando cada vez mais funda, muitas tochas queimando para iluminar, a ventilação não é muito boa e... muita gente simplesmente desmaiou e morreu aqui. Dava muito trabalho recuperar os corpos, aí minha mãe colocou aquela placa. - ele apontou para o lado.

Num canto ainda iluminado pela luz natural de fora, estava uma placa de madeira pintada de preto com uma enorme caveira branca.

–Ela leva seu trabalho de prefeita muito a sério. - o garoto observou.

–Não era melhor vender a mina para uma empresa e eles cuidariam da segurança...?

–Mamãe disse que empresas não são bem-vindas, devemos proteger o mercado local e nossa frágil economia.

Emma se perguntou se Regina teria mania de poder... melhor não fazer comentários.

–Tem um truque para ir bem fundo aqui. - o garoto continuou.

–E qual é?

–Ao invés de tocha, leve uma lanterna. E comida. É muito cansativo e fácil se perder aqui...

–Nossa... você foi muito fundo?

–Não. Eu planejei mas me perdi no segundo piso. Assim que achei a escada para o terceiro minha mãe apareceu e ficou furiosa. Ela tomou minha espada.

Que infância invejável esse menino tinha, brincando com espadas de madeira numa floresta!

–Agora só tenho o escudo, mas não posso voltar aqui só com ele.

–Hm... será que já devemos voltar? Ainda tenho que me arrumar para o jantar...

–É mesmo, acho que podemos ir andando...

***

O caminho de volta foi mais demorado. Quando chegaram, o sol já estava se pondo.

–Posso ir de cavalo com você? Acho que perdi minha carona com a Ruby...

–Uhum, vou só tomar um banho... - Emma abriu a porta da casa. - Fique a vontade, se quiser ver tv, ou comer alguma coisa...

–Obrigado. - Ele se acomodou no sofá. Pongo veio lhe fazer companhia.

Com água quente, o banho havia sido bem mais agradável que da última vez. Infelizmente estava ficando sem roupas limpas, não havia feito malas para tanto tempo. Teria que dar um jeito nisso depois... Vasculhou mais uma vez o guarda-roupa em busca de algo que lhe servisse. Calça jeans, camiseta branca, e um lenço vermelho no pescoço. Vestiu-se rapidamente e foi encontrar o garoto. Ele ainda estava na sala brincando com o cão.

–Vamos? - Emma chamou.

Ele se levantou e foi em direção a porta. Emma verificou se a casa estava fechada e saiu. Buscaram Tornado no celeiro e partiram em direção a cidade.

O cavalo diminuiu o passo até parar na frente da mansão. O garoto desceu primeiro e foi entrando, afinal, era sua casa. Emma amarrou o Tornado ali perto e acompanhou o menino.

–Mãe, cheguei! - ele se anunciou.

–Com licença... - Emma entrou timidamente, limpando as botas no tapete perto da porta.

–Oi, querido! - Regina respondeu lá da cozinha. - O jantar está quase pronto!

–A Emma está aqui!

Do hall, pôde-se ouvir algo como talheres caindo em algum lugar. Henry rumou para seu quarto e foi interceptado pela mãe, que lhe deu um abraço e um beijo. Assim que ela o soltou, ele continuou seu caminho. Emma se endireitou para cumprimentar a prefeita, que vinha tirando um avental tão chique quanto o figurino por baixo dele, um vestido cinza com um delicado cinto dourado.

–Desculpe a gritaria... - ela riu um pouco sem graça e cumprimentou Emma. - O jantar está quase pronto, por favor fique a vontade.

–Ah, não se preocupe, obrigada... - Emma sorriu.

Regina acompanhou sua convidada até a sala, onde uma senhora muito elegante lia um livro numa poltrona.

–Mamãe, essa é a Emma Swan, da fazenda dos Charming. - Regina apresentou. - Emma, essa é minha mãe.

–Prazer... - Emma acenou. Sentiu que devia ter se arrumado mais.

A senhora deixou o livro na mesa e tirou os óculos, levantou-se com um largo sorriso no rosto e veio cumprimentar a loira.

–Cora V. Mills! - ela estendeu a mão, e Emma percebeu as várias joias que a senhora usava. - Então você é a amiguinha que a Regina tanto fala!

–Erm... Acho que sim... - Emma cumprimentou sorrindo.

–Mas você é uma gracinha! Nem parece filha daqueles dois--

–Mamãe! - Regina interrompeu. - Emma não gosta de falar no assunto...

–Regina Phallange Mills. Não interrompa sua mãe. - Cora disse firme. E se virou para Emma. - Fico muito feliz em ver que os cogumelos não te afetaram!

Regina cobriu o rosto com as mãos.

–Oi? - Emma não estava entendo nada.

–Ué, parece que afetaram um pouquinho... - Cora continuou com o mesmo sorriso.

–Mamãe, pare com isso, ela não quer saber. - Regina interveio mais uma vez.

–E se ela tiver algum problema e precisar de um médico?

–O quê...? - Emma olhava de um lado pro outro ainda sem entender nada.

–Sua lasanha. - Cora lembrou, e assistiu a filha sair correndo pela casa. - Emma sente aqui.

A senhora levou Emma até o sofá e pegou um álbum de fotos.

–Estes dois hippies são seus pais. - Ela mostrou uma foto desgastada de um jovem casal numa fazenda. - Eles eram ótimos fazendeiros e muito queridos por seus amigos aqui em Storybrooke. Até que um dia seu pai descobriu uma certa variedade de cogumelo na floresta. Um vermelho, com bolinhas amarelas. Se você achar, não coma.

–É um cogumelo venenoso? - Emma estava ligando os pontos cautelosamente.

–A longo prazo... pode-se dizer que sim... mas o importante é que as estripulias daqueles dois hippies não te afetaram! - Ela riu. - E como estão David e Augustus?

–Quem?

–O irmão do seu pai e o amigo dele que te levaram embora. Aqueles dois te salvaram! Depois dos cogumelos seus pais não tinham mais condições de cuidar de um bebê... David queria ser o maior produtor de salsicha de Chicago e Augustus só queria ver um sorriso no rosto dele... eles conseguiram? Nunca mais tivemos notícia...

–Minha senhora, eu cresci num orfanato... e tive vários pais mas não me lembro de nenhum Augustus nem David... Acho que as freiras comentaram de um acidente de carro quando eu era criança mas...

Cora ficou em silencio por alguns segundos.

–Oh... Deve ser por isso então, Augustos dirigia tão bem quanto um boneco de madeira. Coitados daqueles meninos...

A senhora baixou a cabeça foleando o álbum. Emma não sabia o que fazer.

–Quer ver fotos da Regina bebê? - Cora ofereceu, de volta ao seu bom humor.

***

A prefeita seguiu o som de risadas até a sala, onde encontrou a mãe e Emma conversando animadamente no sofá.

–Aqui é a Regina brincando na lama, aqui é a Regina com o primeiro cavalo dela... - Cora apontava as fotos no álbum como se fossem troféus, e Regina fosse o premio mais precioso do mundo. - e aqui é ela caindo da escada, essa eu tirei semana passada.

–Que bom que vocês se deram bem, - a prefeita se aproximou sorrindo. - não é, mamãe? - ela tomou o álbum das mãos de uma Cora muito alegre, fechou-o, e colocou no ponto mais alto da estante que conseguiu alcançar. - O jantar está pronto!

–Pois bem... - Cora, elegantemente, se retirou.

–Desculpe a indelicadeza da minha mãe, ela... - Regina notou que o rosto de Emma estava vermelho, contorcido numa expressão incomum. - Está passando bem? Quer alguma coisa? - ela se preocupou.

–... Você era um bebê gordinho - Emma riu, voltando a respirar. - tão fofinho...

–Ah... - Regina sorriu aliviada apesar do constrangimento. - Mamãe tem a polaroide mais resistente do universo. Fico feliz que a conversa dela não tenha lhe desagradado.

–Não se preocupe, foi muito... interessante.

–Se me permite, o que ela lhe disse?

–Aparentemente meus pais usavam drogas... e ficaram relapsos. Aí meu tio me levou pra cidade e morreu.

–Hm... - Regina fez uma pausa. - posso lhe oferecer uísque para acompanhar a lasanha?

–Muito obrigada, não precisa mesmo, eu estou bem. - Emma sorriu.

–Se mudar de ideia pode falar.

Emma assentiu, e as duas seguiram para a cozinha.


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Notas finais do capítulo

Então gente minha consultoria fashion é limitadissima agora e eu não entendo nada de roupa 8'D se tiverem dicas... Se não tiver fica claro pra alguém, a Emma está de globo rural e a regina está de ana maria braga. Enfim u_u Comentem 8D/ ah! Alguem se importa com os dragões? D:



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