Me apaixonei pelo professor escrita por Gabysenju


Capítulo 7
Dono do meu coração


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas! Tudo bem com vocês? Demorei muito? Desculpe, se sim!
Consegui um tempinho pra escrever e aqui estou eu com capitulo novo pra vocês.
Não esta lá essas coisas, pq não to com toda a minha criatividade ~le chora~
Bom, aproveitem o capitulo. Boa leitura!



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Queria poder chorar o resto do dia, mas o grito da minha mãe para descer e ficar um pouco com ela era como se as minhas lagrimas tivessem secado.

– Hinata, desce um pouco pra ficar comigo e com a Hana! – mamãe entrou no quarto de vagar. – Querida? – chegou perto da cama e se sentou do meu lado. – Está chorando, meu bem? O que foi? – sua voz era de pura preocupação.

Não queria deixar ela preocupada comigo, muito menos que contasse ao papai. Sentei na cama e sequei as lagrimas.

–Estou com uma dor enorme. Cólica! – ela assentiu como se entendesse. – Não queria te preocupar. Desculpa mãe!

–Não querida, tudo bem. Vou falar pra Hanabi trazer um remédio e um chazinho! – depositou um beijo no topo da minha cabeça e saiu no mesmo silencio que entrou.

Tomar um remédio e um chá seria bem menos confuso do que contar a minha mãe o que estava acontecendo.

Ouço minha irmã conversar com alguém antes de abrir a porta com o chá e o remédio na mão.

– Tudo bem, Hina? – ela pergunta, me entregando a xicara e o comprimido verde.

Dou de ombros, sem saber o que realmente dizer. Tomo o comprimido com o chá que desce queimando minha garganta. Será que ele vai diminuir a dor que eu sinto no coração?

–Com quem estava falando? – pergunto.

– Ah, ninguém! – ela deu um suspiro e sorriu levemente. – O que você vai fazer Hina?

– Não sei...

– Acha mesmo que devia se arriscar por um cara que conheceu essa semana, começou a namorar ontem e já aconteceu isso? Não que eu seja algum tipo de cupido, nem nada, mas talvez ele não seja bom pra você. Pelo menos não agora!

Ela está certa, sei disso! Conheci-o essa semana e me apaixonei. Não tinha e ainda não tenho noção nenhuma de como ele é e como foi a vida dele. Sei que fomos muito rápido, e sei também que poderia não dar certo. Conheço pouco sobre ele, porem esse pouco me faz gostar mais dele do que qualquer outro cara legal que eu tenha conhecido.

Preciso saber mais dele, preciso falar com ele e ter um conversa direita.

Levanto da cama e pego meu computador. Não me aguento em não procurar sobre aquela mulher, para falar a verdade acho que já a vi. Posso estar parecendo uma maníaca, mas vasculho os amigos e as fotos do Madara com os olhos claros de Hanabi em cima de mim.

– É você! – sorrio ironicamente e reconheço a mulher da foto.

O nome esta como “Tsunade Senju”. Entro no perfil dela e procuro por mais informações. 24 anos, loira e professora de ciências.

Estou tão concentrada que nem percebo quando Hanabi sai.

Queria poder adiciona-la, para poder vasculhar sua vida, mas seria algo estranho se ela me reconhecesse.

Uma janela azul sobe no canto inferior da tela. Madara me mandando uma mensagem.

Madara:

Por favor, atende ao telefone!

Instintivamente procuro por meu celular. Deixei minhas coisas com Hanabi quando chegamos. Porque ela está ignorando as chamadas dele e não está me avisando? Droga garota, qual o seu problema?!

Desço as escadas atrás dela e a encontro sentada no sofá ensinando mamãe a jogar vídeo game. Se não estivesse irritada, jogaria com elas.

– Ah querida, está se sentindo melhor? – mamãe pergunta, sorrindo. Aceno em afirmação. Hanabi sorri junto, mas fecho a cara para ela.

– Vim buscar minhas coisas. Tenho lição de literatura pra fazer. – passo na frente da TV e tiro minhas coisas do lado de Hanabi. – Viu meu celular, Hana? – sorrio para disfarçar minha raiva com ela. Ela retira-o do bolso, meio sem graça. – Obrigada!

Subo sem dizer nada, olhando as notificações no celular. Três chamadas perdidas dele e duas mensagens, dele também. Não me preocupo em olha-las. Disco seu numero rapidamente e espero. No segundo toque ele atende.

– Oi! – digo, no meu tom preguiçosamente normal.

– Hinata! – ele parece feliz em me ouvir – Bem, eu não sei o que te falar, só peço desculpa! – ele suspira.

O silencio domina por um instante. Também não sei o que dizer!

– Acho que você queira saber um pouco mais de mim antes de decidir o que fazer. – ele fala, quebrando o silencio. – Pode me encontrar?

– Biblioteca?

– Pode ser.

– Ok, te vejo lá! –desligo.

Arrumo-me e desço as escadas, pensando no que dizer a minha mãe para poder sair de casa.

– Ah querida, sei que não está tão bem, mas pode ir ao mercado pra mim? – minha mãe disparou assim que cheguei à cozinha. – Tenho que terminar de fazer a comida e voltar para a escola, para o turno da noite.

Essa é uma ótima oportunidade, sorte que o mercado é meio longe. Assinto, afirmando que irei e ela me passa uma lista de coisas para comprar, juntamente com o dinheiro. Pego meu celular e saio.

A temperatura está mais quente do que eu imaginava. Prendo meu cabelo num coque e deixo a franja solta Agradeço a mim mesma por estar com uma roupa fresca.

Tento andar o mais rápido possível, não posso demorar muito. Em tempo recorde chego à biblioteca. Ele está lá, lindo como sempre, me esperando.

Seu sorriso me cega quando ele abre de orelha a orelha. Sei que não devia, pois supostamente estou chateada, mas sorrio também. Repasso na minha mente tudo que quero saber dele, mas quando bate o vento e trás o cheiro dele nas minhas narinas me esqueço totalmente.

– Hm... Oi! – digo. – Não tenho muito tempo.

– Eu não sei o que te dizer, porque na verdade nunca passei por isso. Só digo que ela é maluca e que eu não tenho mais nada com ela. – ele sorri minimamente e eu o imito.

– Eu também nunca passei por isso! –é só o que eu consigo dizer.

Meu celular vibra. Uma mensagem da Hanabi!

–.-

De: Hana

Desculpa Hina, não queria que você

Ficasse triste por ele, então o ignorei por você!

Desculpa de verdade!

–.-

Suspiro. Ela só estava preocupada comigo!

– Hm, desculpa pela minha irmã. Já soube que ela ignorou suas chamadas! – ele sorri de novo.

–Não foi nada, até entendo ela não querer ver você chateada! – ele suspira. – Mas... E como vamos ficar? Mesmo que não nos conhecemos direito, mesmo sabendo que é perigoso isso de aluna e professor, você é a melhor garota que já encontrei. O pouco que eu sei de você é como se fosse tudo que eu precisasse saber para me apaixonar. E é o que eu estou. Apaixonado! – em cada pequena frase ele dava um passo, até chegar a mim e segurar minhas mãos.

Seus olhos estão fixados nos meus. Sinto nossos corações batendo iguais. É exatamente como ele falou, sabemos pouco um do outro, mas isso foi o suficiente para nos apaixonar. Eu quero! Eu quero descobrir coisas sobre ele. Quero que ele me ensine coisas sobre ele. Quero ficar ao seu lado e esconder esse nosso romance proibido dos outros. Quero correr riscos e quero amar mais e mais ele.

– A cada dia vamos conhecer um pouco um do outro.

– Para conhecer um pouco a cada dia precisamos estar juntos!

Sorriu. Ele demora alguns segundos para entender que quero continuar e então sorri também. Olha para os lados e muito mais rápido do que consigo ver ele agarra-me pela cintura e me beija. Faz poucas horas que nos beijamos da ultima vez, na biblioteca da escola, mas já estava sentido falta do sabor doce da sua boca. Seguro o cabelo da nuca dele e puxo-o levemente para trás, para nos separar e poder respirar. Sorriu e ele acaba dando selinhos nos meus dentes. Agora fico feliz por ter usado aparelho por quatro anos.

– Preciso ir! – resmungo enquanto ele tira uma das mechas maiores da minha franja do meu rosto.

– Pra casa?

– Não, tenho que passar no mercado!

– Eu te levo! – ele deposita um beijo na minha testa e puxa até o carro dele.

Poucos minutos depois ele estaciona numa rua que não conheço, mas sei que não é longe da escola.

– Vim pegar uma coisa, rapidinho! Tenho que ir ao mercado também. – ele ri um pouco e abre a porta, sai e dá a volta no carro, abrindo a minha. – Entra, é rápido!

Ele entra no prédio e eu o sigo. A entrada é bem chique, e parece ser um lugar caro de se morar. Ele me espera na porta do elevador enquanto olho distraída para as decorações e moveis caros. Sinto seu olhar em mim e me apresso para chegar até ele. Ele sorri quando eu entro no elevador.

Madara aperta o botão de numero “6”. Como ele reagiria se alguém que ele conhece entrasse aqui e nos visse? Nem eu saberia o que fazer.
O andar chegou e ele começou a empurrar minhas costas levemente, para que eu saísse do elevador. Os corredores desse andar são brancos e pretos, formando uma decoração bem clássica mas muito bonita. Agora tenho certeza, esse é um lugar caro de se morar.

– Sessenta e dois! – ele aponta e pega as chaves no bolso. Destranca e entra. – Entra!

Estou um pouco desconfortável com isso, por isso fico o mais perto da porta possível. Seu apartamento é incrível. Onde estou consigo ver seu escritório, composto por estantes gigantes de livros. Na sala, um sofá enorme, quase uma cama, e uma TV grande com, praticamente, toneladas de filmes em volta. Ele é um homem caseiro, suponho.

Adoraria ver um filme com ele nesse sofá. Adoraria ler seus livros sentada no colo dele. Adoraria fazer o jantar enquanto ele trabalha em frente ao computador com a minha musica favorita tocando. Adoraria ter uma vida com ele!

– Vamos? – ele me toca no ombro e me desperto dos mágicos pensamentos.

– Sim! – digo sorrindo, sem pensar em esconder minha felicidade e tê-lo encontrado.

Chegamos ao mercado e fiz questão de acompanhar ele. Seria totalmente mal-educado deixa-lo sozinho e eu ir pegar minhas coisas.

– Qual é a sua comida preferida? – pergunto, colocando uma das coisas que minha mãe pediu no carrinho.

– Não sei. Na verdade nunca pensei em qual é a minha preferida. Mas se for contar a que eu mais como... É lasanha de micro-ondas! – ele sorri.

Ele mora sozinho, nada mais logico. A não ser que ele seja um mestre cuca. O que não é!

Andamos pelo mercado conversando sobre as coisas que gostávamos e o que não gostávamos. É assim que aprendemos mais um do outro, conversando.

Em um dos corredores ele me beija e me sinto um pouco desconfortável, pois sinto olhares em nós. Afastamo-nos e vejo alguém que não sei se é muito bom nessa hora. Obito, meu professor de historia e sobrinho do Madara!

– Ei! – Madara chama e eu não evito em olhar assustada e um pouco nervosa para ele. É doido? – E ai cara! – eles se abraçam.

Obito me olha e sorri, como se já soubesse do nosso relacionamento. Aceno a cabeça num “oi” e ele me responde igualmente. Eles conversam por um tempo e logo se despedem. Obito sorri para mim novamente e eu retribuo meio sem jeito

Olho pro Madara como quem diz: Você tem problemas? E ele apenas ri.

– Ele já sabia! Desculpa se não queria que contasse. – ele alisa meu rosto em movimentos circulares com o polegar.

– Não, tudo bem! Sei que ele é de confiança, mas devia ter me contado. –seguro sua mão. – Fiquei sem jeito.

– Desculpa! – ele ri baixinho e me da um selinho.

–Temos que tomar cuidado. Não podemos ser vistos juntos, muito menos aos beijos. – ele afirma e então seguimos com as compras.

Acabo demorando mais do que devia. Madara me deixa uma quadra antes de casa. Temos que ser mais cautelosos do que nunca.

Entro em casa e minha mãe vem correndo.

– Nossa, demorou! – ela diz, tirando as sacolas da minha mão e as levando para cozinha. Sigo-a

– É, estava cheio hoje! – sorrio. – Toma o troco. Vou tomar um banho, está muito quente! –ela assente.

Subo as escadas e vejo Hanabi vir correndo até mim. Sua expressão é de suplica por perdão. Abraço-a e ela me aperta forte, pedindo desculpa mais uma vez. Dou um beijo em seu rosto e vou para o banheiro.

Algumas horas depois mamãe aparece no quarto e diz que já esta indo trabalhar novamente. Papai chega antes de ela sair e passa no meu quarto também. Gosto de vê-los juntos e felizes, isso me deixa feliz também.

Acabo começando a reler o livro que Madara pediu e mando uma mensagem de boa noite para ele antes de cair no sono.

Não me lembro de mais nada, só de como estou feliz por ter encontrado o homem da minha vida. O novo dono do meu coração!


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Notas finais do capítulo

E ai amoras minhas? Gostaram? Espero que siiim!
Qualquer coisinha que queiram acrescentar, comente pra mim saber, okay?
Beijo, amo vocês