Olivia acordou sozinha na cama, e não era a primeira naquela semana. Definitivamente ela estava morando com Elliot, mas ela sentia que estava fazendo algo escondido.

Ela se arrastou para fora da cama e foi andando preguiçosamente para sala, seu cabelo estava bagunçado, sua roupa amarrotada e uma coisa que ela não tinha percebido, a metade de seu seio aparecia pela camisa de Elliot.

–Ei, você não deveria acordar dessa maneira. É um atentado a minha tentativa de não voltar para cama.

–Você não me acordou.

Ela se jogou no sofá ao lado dele, que a beijou no ombro.

–É serio Olivia, não estou conseguindo me concentrar. Eu consigo ver seu mamilos eretos.

–Eu acabei de acordar, esta frio. Você podia pensar em alguma outra coisa? Não precisa ser sexo 24 horas honney.

Ele a abraçou e puxou o coberto pra cima dos dois, ela pegou os papeis da mão dele.

–Você deveria parar de ler meus casos.

–Foi mal, mas eu sinto falta e como não tinha nada para fazer, peguei teus papeis. Estão esperando a confirmação do corpo dos pais da menina?

–Sim, ela foi adotada, mas é a só a confirmação que falta. A próxima coisa que temos que fazer é tirar o sangue dela e mandar para fazerem o DNA, ver se bate em algum sistema.

–Devíamos visita-la.

–Quer saber uma verdade? Eu nunca a vi, a Amanda que esta acompanhando-a. Ela falou que a menina é muito bonitinha e se pudesse, adotaria ela.

–Essa Amanda...não tem namorado?

–Ei, que perder o pau?

–Não não, é porque você fala como se ela fosse sua irmã mais nova.

–Você sabe, somos todos irmãos ali e eu ensinei e aprendi muita coisa com ela, somos grandes amigas. Mas respondendo sua pergunta, ter namorado, ela não tem. Porém tem algo rolando entre ela e o Amaro, tenho certeza disso.

–Amaro, seu parceiro?

–É, isso. Sabe, você deveria conhece-los. E rever o Fin, seria legal.

–Porque não fazemos assim? Te busco no trabalho e vamos todos para um bar?

–Pode ser. Mas me fala, o que você acha dos pais da menina?

–Não são os sangüíneos e o pai, ele tem algo que me prende atenção. O olhar dele...tenho medo do que essa menina pode ter passado na mão deles.

–Você acha?

–Liv, ela tem dois anos. Crianças com dois anos murmuram alguma coisa. Ela não fala muito.

–Ell, porque você tá tão aficionado por ela?

–Eu não sei, mas ela mexe comigo. Eu sinto a necessidade de protege-la.

–Ell, podemos visita-la algum dia.

–Eu ia adorar. Liv, o Elli esta de ferias e amanha ele vai estar chegando. Tudo bem pra você?

–Claro que sim. É seu filho.

–Eu te amo.

Olivia olhou para ele deu um beijo, calmo e carinhoso.

–Eu também te amo. Ell, preciso ir trabalhar. Me leva?

–De moto?

–Pode ser. Vou tomar um banho rápido.

–Vou fazer um café e um misto para você.

–Obrigada.

Ela beijou ele e levantou. Depois de uns 20 minutos Olivia foi para cozinha, Elliot já tinha posto a mesa para ela.

–Ell, eu já estou meio atrasada. Desculpa.

–Tudo bem, pega uma xícara e seu sanduíche, vamos de carro. Você vai comendo no caminho.

–Obrigada.

Ela pegou o que ele falou, enquanto ele pegou as coisas dela e saíram do apartamento.

–Obrigada Ell.

–Não agradeça. Te busco no fim do turno?

–Sim.

Ele a beijou e entregou as coisas para ela.

–Ate mais tarde sunshine.
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–Liv, vamos tomar um café? O Nick e o Fin já concordaram? E de lá podemos sair para algum outro lugar.

–Vamos sim. Vou chamar uma pessoa.

–Tudo bem, te espero lá embaixo.

Olivia pegou suas coisas, como já tinham feito tudo que precisava para aquele dia, eles foram liberados mais cedo.

–Podemos ir?

–Sim Amanda. Eu chamei, um amigo.

–Um amigo detetive Benson? Tudo bem.

–Vamos. Ele vai nos encontrar lá.

As duas entraram no carro e seguiriam para o café, Elliot já estava na porta esperando-a.

–Amanda, esse é o Elliot. Elliot, essa é a Amanda.

Elliot pegou a mão da loira e beijou.

–Prazer te conhecer.

Olivia revirou os olhos e segurou para não rir. Amanda foi na frente e ele abraçou a cintura da morena e entraram.

–Stabler, quanto tempo.

–Tutuola!

Os dois homens se abraçou e Olivia apresentou Elliot a Nick.