McGorys - Hiatus escrita por EvansPotter
Notas iniciais do capítulo
Heeeeeeeeeeeeey amores!!!!!!!
Sobre o capitulo... bom, ele meio que divide a história... logo logo vai começar uma nova fase :)
Espero que gostem, comentem por favor e vejo vocês de novo dia 25/08 :(
beijos!!!!
– Senhor McGory, sua esposa está no telefone. – A voz da secretária invadiu a sala onde Lewis analisava dados na tela do computador.
– Obrigado, Amanda, pode passar a ligação.
– Ótimas noticias, Lewis. – A voz de Maggie disse no instante em que ele atendeu ao telefone.
– Vai ter lasanha para o jantar.
– Melhor ainda.
– O Papa resolveu renunciar?
– O que você tem contra o Papa?
– Não sei, não vou com a cara dele.
– Ok. Mas não, não tem nada a ver com o Papa.
– O que então?
– Sua mãe e sua tia vão vir passar uma semana conosco.
– Não!
A mulher riu do outro lado da linha e Amanda, do lado de fora da sala, se assustou com o grito e perdeu o controle da caneta, fazendo um grande risco azul em um documento.
– Sabia que ia amar a noticia.
– Tudo bem pela minha mãe, eu gosto quando ela vem para cá. Mas a tia Lisa não!
– Não sei por que não gosta dela, Lew.
– O fato de ela esquecer que tenho 47 anos e continuar a apertar minhas bochechas o tempo todo não é um bom motivo? – O homem perguntou com um tom de voz um tanto indignado.
– Eu gosto dela, ela é engraçada.
– Claro, não é a sua bochecha que ela aperta. Afinal, o que elas vão vir fazer aqui?
– Querem ver a Liz, não a veem desde que ela estava no hospital. – A mulher respondeu tentando não rir do evidente desespero de marido. – Enfim, preciso ir. Tem uns clientes chegando em dez minutos e tenho que separar uns papéis aqui.
– Espera! Que dia elas chegam?
– Segunda que vem. Tenho que ir agora. Tchau.
– Tchau. – Ele desligou o telefone e passou a mão pelo rosto. – Amanda!
– Sim!
– Tenho alguma viagem próxima que possa ser adiada para semana que vem?
– Não. – A jovem apareceu na porta da sala tentando não rir. – Nenhuma viagem próxima.
– Ei! Não fica rindo! Eu posso te demitir, sabia? – Ele riu.
– Se você me demitisse eu pediria para sua tia para te pedir para me readmitir por que se você não fizer isso ela vai apertar ainda mais suas bochechas.
– Demitida, Amanda! – Ele riu e balançou a cabeça. – Serio, não tem nenhuma coisa que eu precise fazer semana que vem?
– Não.
– Merda. – Ele xingou em voz baixa. – Ok. Obrigado. Ah... chama o David para mim, por favor?
Em alguns minutos David chegou à pequena sala e olhando para Lewis logo disse:
– Que cara horrível, o que aconteceu?
– Hum? Ah... nada... minha tia vai vir ficar aqui uma semana...
– Lisa? – David perguntou.
– É.
– Eu adoro aquela velha!
Lewis o olhou com uma cara interrogativa e estreitou um pouco os olhos, balançando levemente a cabeça, perguntando mentalmente: “Qual o seu problema?”.
– Ah, fala sério, ela é engraçada.
– Ok. Mas enfim, não foi para você elogiar tia Lisa que te chamei aqui.
– Certeza? Por que eu poderia me casar com essa mulher. Se precisar de alguém para elogiar ela pode me chamar.
– Vou avisar isso para ela. – Lewis riu.
– Ótimo. Mas para que me chamou então?
– Michael e Luke disseram que você tem uma suspeita sobre quem está nos espionando. – Ele falou se inclinado em cima da mesa em direção a David e abaixando a voz.
– Ah! É. Bom, eu acho que é a Scarlett Wood.
– O que? Por quê?
– Fiquei sabendo que o ex-marido dela se encontrou com um traficante há umas duas semanas atrás. Tenho umas fotos lá na minha sala.
– Mas... – Lewis estreitou os olhos. – Não sei se isso é motivo suficiente para desconfiar dela. Todo mundo sabe que ela se divorciou por causa do vicio dele e pelo que sei Scarlett nem fala mais com o ex-marido.
– Sim, mas o...
David, no entanto, foi interrompido pelo celular de Lewis tocando alto e vibrando em cima da mesa.
– É o Adam, deixa eu atender. Desligo logo. Oi Adam, sim já sei que a tia Lisa está vindo com a sua vó. Não, não fiquei muito feliz com isso.
– O que? Do que você está falando? Não impor...
– Tia Lisa e sua avó vão vir para cá na segun...
– Pai! Não interessa! Estou no carro com a Liz. Tem uns caras seguindo a gente!
– O que? Onde vocês estão?
– Na Calvert indo no sentido da Woodman.
– David, manda gente para a Calvet agora, tem gente perseguindo o Adam e a Lizzie. – Adam falou se dirigindo ao homem na sua frente, o olhando com os olhos meio arregalados.
– Ok! – Ele falou e saiu quase correndo da sala.
– Ok, Adam, já mandei gente e estou indo para ai. – Falou se levantando e colocando o que precisava nos bolsos da jaqueta. – Agora...
– Manda eles virem rápido! Eles estão chegando perto da gente.
– Ok. Para o carro.
– O que? – Adam gritou no telefone.
– Para o carro! Deixa eles chegarem até vocês.
– Está louco? Não vou fazer isso!
– Faz o que eu estou falando, Adam! Tem policiais chegando. Se você parar a gente consegue prender eles mais rápido – Disse ofegando um pouco por estar correndo apressado pelos corredores.
– Não! Eu não vou...!
– Para a porra do carro, Adam! – Lewis gritou no momento em que apertava furiosamente o botão do elevador e depois de esperar poucos segundos saiu correndo em direção à escada.
– Pronto! É isso que quer, né? Então eu paro a porra desse carro!
– O que você está fazendo, Adam? – Lewis ouviu a voz de Elizabeth e depois um pequeno grito dela e então o tum tum tum do telefone.
***
Margareth veio andando rápido a passos firmes pelo corredor vazio do hospital, com uma expressão firme no rosto e olhando fixamente para Lewis.
– Maggie! – Liz exclamou e levantou rápido da cadeira onde estava. A menina correu até Maggie e a abraçou.
– Você está bem, querida? – A mulher perguntou olhando bem para ela e vendo os traços de lágrimas já secas no rosto da enteada. – Tem certeza que não se machucou?
– Sim. Está tudo bem.
– Cadê o Adam?
– Na sala fazendo sutura. – Liz respondeu apontando por cima do ombro para a sala atrás dela. – Ele já deve estar saindo.
– Maggie... – Lewis a chamou, mas ela nem olhou para ele, apenas se sentou em uma cadeira ao lado de Elizabeth e segurou firmemente a mão da menina.
Menos de cinco minutos depois da chegada da mãe Adam saiu da sala acompanhado de uma jovem médica e com um curativo no alto da testa.
– Adam! – Maggie se levantou rápido e abraçou o filho.
– Tudo bem, mãe. – Ele falou olhando para o pai com a mesma expressão dura que Margareth tinha quando chegou ao hospital.
– Não, não está nada bem! Vocês...
– Margareth, em casa. – Lewis disse em voz baixa.
Parecia que ela ia argumentar, abriu a boca, mas logo a fechou de novo. Eles levaram quase uma hora para finalmente chegarem em casa, período no qual Margareth não disse mais nenhuma palavra. Ela desceu do carro, entrou em casa e foi direto para o seu quarto, sendo seguida por Lewis.
– Maggie... – Ele começou enquanto fechava a porta do quarto.
Mas ele mal tinha se virado para falar com ela e a mulher lhe deu um tapa forte no rosto.
– Ai! – Exclamou colocando a mão no lugar que ela tinha batido. – Porque você fez isso?
– Por quê? Por que, Lewis? Você ainda tem coragem de me perguntar isso, seu imbecil?
– Não aconteceu nada com eles!
– Como não? Sabe de onde a gente acabou de chegar, não sabe?
– Foi só um corte na testa, Maggie. O Adam já fez isso brincando quando ele era criança!
– É, mas dessa vez ele não estava brincando, estava Lewis?
– Margareth, eles não estavam em real perigo, os policiais chegaram até eles dois minutos depois que ele me ligou.
– E dai? Porra, Lewis, os caras jogaram o carro deles contra o carro do Adam e da Liz e você diz que estava tudo bem! Que eles não estavam em real perigo! Eu não sei como isso não foi pior.
– O Adam tinha acabado de parar o carro quando eles bateram.
– Parado? Por que ele parou o carro?
– Eu mandei o Adam parar. Deixar eles chegarem até eles.
– Você o que? – A mulher gritou. – Por que você mandou ele fazer isso? Ficou louco?
– Os policiais estavam quase lá. Se chegassem neles com certeza conseguiríamos prende-los.
– É, mas não conseguiram! Eles conseguiram escapar mesmo assim, não é?
– Eles fugiram a pé. Não podem ter ido muito longe, vamos acha-los.
– A questão não é essa, Lewis! Eu estou pouco me fudendo se vão pegar eles ou não! Não me interessa!
– Como não te...?
– O que me interessa é que você usou meus filhos como isca! – Margareth gritou ainda mais alto. – Você mandou eles ficarem lá parados para bandidos conseguirem alcançar eles! E eu não vou deixar você fazer isso de novo com eles!
– Eu não vou fazer isso de novo!
– Não vai mesmo porque eu vou embora daqui com eles. – Ela falou com a voz firme.
– Não, não vai!
– Eu te avisei, Lewis.
– Não importa se você avisou ou não. Não vai levar eles.
– Vou.
– Não pode levar a Liz daqui sem eu permitir.
– Você vai permitir.
– Não eu não vou! Onde você vai?
Margareth entrou no closet decidida, Lewis a ouviu abrir um gaveta e remexer lá dentro, ela voltou alguns segundos depois com dois envelopes grossos nas mãos.
– Aqui estão todos os documentos que eu preciso para ir embora com a Liz e os papeis para o nosso divórcio. Assina. – Falou estendendo para ele um dos envelopes e uma caneta.
– Não!
– Achei que diria isso. Nesse outro envelope aqui – Ela levantou-o mostrando para Lewis. – tem tudo o que eu preciso para te tirar do seu emprego. Acho que você sabe o que é.
– Você não iria fazer isso. – Ele falou com um sorriso no rosto, mas ao mesmo tempo completamente pálido.
– Se eu precisar eu vou fazer isso sim. E você sabe todas as consequências disso aqui. – Completou chacoalhando o envelope.
– Isso é chantagem, Margareth.
– É, sim. Agora assina todos os papeis que estão ai dentro.
Ele a encarou por alguns longos segundos, até que se sentou na cadeira da penteadeira de Margareth e começou a assinar os papeis.
– Ótimo, agora pode deixar tudo comigo que eu encaminho cada um desses documentos para o lugar certo. Nós três vamos nos preparar para ir embora logo depois que sua mãe e sua tia saírem daqui. Quinze dias e vamos embora.
Margareth lançou mais um olhar duro ao marido, ainda mergulhados nas folhas de documentos e saiu do quarto.
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