Love Or Power? escrita por lolita


Capítulo 13
He is the one.


Notas iniciais do capítulo

Agradeço a todas as maravilhosas leitoras que deixaram reviews sobre a fic, a autora aqui fica muito feliz e muito animada para continuar ela. Obrigada! Obrigada também a todos que tiraram um tempinho para ler, mesmo que não tiveram tempo para comentar. Amo todos ♥



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Julieta estava no banheiro, de roupão, havia acabado de sair do banho, estava penteando seu cabelo, sozinha até então. Após terminar de pentear o cabelo, virou-se para sair do banheiro de sua suíte do hotel até que teve um susto.

- ARTHUR! - Ela colocou a mão no peito, sentindo o batimento cardíaco acelerado por causa do susto que seu irmão tinha acabado de lhe dar.

- Julieta! - Ele disse, fazendo a mesma pose, só que de um jeito irônico e engraçado.

Ela revirou os olhos e empurrou ele para fora da porta de seu banheiro, saindo também e indo até a cama de seu quarto e se sentando lá, ela olhou o irmão, que após ser empurrado fora do banheiro encostou-se na parede na frente dela. Suspirando, ela disse:

- O que raios você quer aqui a essa hora? - Ela disse, olhando nos olhos dele.

- Vim me desculpar. - Ele retribuiu o olhar dela.

- Olha só, estou tendo um déjà vu! - Ela fez cara de surpresa.- Ah não, me enganei, é que você pede tanto desculpas que todos os momentos parecem iguais.

- Ha! Engraçadinha. Eu sei que você me ama. - Ele sorriu irônico e revirou os olhos.

- Sim e me irrito com suas atitudes. - Ela sorriu irônica também.

- Ah qual é Lita! Seu namorado tem o direito de ver o quanto talentosa você é... - Ele disse, se aproximando e sentando do lado da irmã.

- Ah, e isso fará alguma diferença quando ele descobrir tudo e me odiar pelo resto de sua vida? - Ela disse, irritada.

- É, ele pode lembrar como você é linda cantando e reconsiderar. - Arthur deu de ombros.

Julieta deu um soco no ombro dele, fraco demais por ela ser delicada. 

- Não me iluda com essas coisas Arthur, você sabe muito bem que não é assim que vai acontecer... - Ela olhou ele brava, ele não retribuiu o olhar dela dessa vez, sabendo que veria naqueles olhos azuis o trauma e as histórias horríveis que eles tiveram que passar.

- Sim, é verdade, me desculpe. - Ele passou o braço pelos ombros dela e a abraçou de lado. - Eu só acho que...

- O que? - Ela olhava ele, pegando a mão dele que a abraçava.

- Nada, esquece. - Ele suspirou e olhou para o teto.

- Ah Arthur, fala! Você está com aquele olhar de novo! - Ela disse, fazendo beicinho.

- Que olhar? - Ele riu e olhou para ela.

- Que olhar? - Ela ergueu uma das sobrancelhas e olhou pra ele desacreditada.

- Ok... Eu só acho que você deve aproveitar enquanto ainda está vivendo esse romance. Pode pegar as coisas boas que isso pode te proporcionar... - Ele deu de ombros.

- Tenho medo de me machucar. - Ela olhou nos olhos dele, de um jeito vulnerável.

- Mais machucada do que está não pode ficar Julieta. - Ele disse, olhando em seus olhos de um jeito protetor, até que acariciou seu rosto. 

- Você tem razão... - Ela balançou a cabeça afirmativamente. 

- Por que não começa a partir de agora? - Ele sugeriu, sorrindo e incentivando-a.

- Hmm... - Ela pensou, olhou para a janela lá fora, estava uma lua linda, porém com indícios de que iria chover. Não que isso importasse.

- Sem "Hmm" Julieta. Lembra o que papai sempre nos disse? - Ele comentou.

- Carpe Diem. - Eles disseram juntos, sorrindo logo em seguida.

- Ótimo! - Julie se levantou, puxando Arthur e o levanto para fora de seu quarto.

- O que você está fazendo? - ele disse rindo, enquanto era puxado.

- Te tirando daqui, oras! - Ela disse como se fosse óbvio.

- Eu te dou um conselho e você me expulsa daqui? - Ele riu ainda mais.

- É... Afinal, eu tenho que me trocar e colocar em ação o "Carpe Diem" - Ela disse dando ênfase nas duas ultimas palavras. Arthur sorriu, ainda rindo.

- Está bem está bem, eu me rendo. Espero que se divirta. - Ele sorriu carinhosamente.- Por que eu vou! E muito... Qual é o quarto da Alex mesmo?

- Arthur! - Julieta riu, indignada com a cara de pau dele.- Vai logo! 

- Au revoir! - Ele disse, mandando um beijo e saindo andando.

- Au revoir mon amour! - Julie sorriu, logo fechando a porta e indo se trocar.

 

Justin estava na varanda de seu quarto de hotel, pensando, olhando para a lua e sentindo a brisa fresca da maresia tocar seu rosto. Estava ainda na cabeça o momento que teve com a namorada na praia. Parecia surreal, imaginário, um sonho. Ela disse que o amava com tanta convicção e certeza daquilo que ele ficara bobo, perplexo. Ele a amava, isso era certo, amava ela mais do que se amava. Sentia tanto por ela que chegava a deixá-lo louco, sufocado. Queria poder dizer que a amava a todo o segundo e mesmo assim não seria suficiente. Ele a queria para toda a vida.

Riu ao se imaginar pedindo Julieta em casamento, sendo que estavam para fazer um mês de namoro. "Precoce" ele pensou, sobre si mesmo, rindo. Sua atenção foi dispersada para as batidas na porta de seu quarto. "Mas eu não pedi serviço de quarto..." pensou, inocentemente. Saiu da varanda, indo até a porta, esquecendo-se que estava sem camisa e apenas com o short que usou mais cedo. Abriu a porta e pensou: "Definitivamente não é o serviço de quarto". Ele sorriu, colocou uma mão no cabelo, um tanto envergonhado e sem entender. 

- Julie? Pensei que estava dormindo... Está tudo bem? - Ele perguntou, notando como ela estava linda. 

- Sim, sim está, tudo ótimo. - Ela sorria, o cabelo loiro estava natural, liso na raiz e com cachinhos nas pontas. Usava um vestido de alcinha branco com uns detalhes de renda da mesma cor, nos pés, uma sapatilha simples e ao mesmo tempo elegante. - Posso entrar?

Justin sorriu, definitivamente não esperava vê-la naquela hora. Já eram quase 1h da madrugada. De qualquer maneira, ele não iria recusá-la de maneira alguma. Ele deu espaço para que ela entrasse e quando ela o fez, ele fechou a porta. Olhou ela e viu que ela sorria para ele.

- Não te esperava a essa hora. - Ele sorriu, se aproximando dela e pegando em seu rosto, dando um selinho breve. 

- Gosto de fazer surpresas. - Ela riu sutilmente, retribuindo o selinho e pegando na mão de Justin e indo para a cama dele, onde fez ele se sentar e permaneceu na frente dele.

- Então estou amando cada vez mais suas surpresas. - Ele sorriu, abriu as pernas e colocou ela no meio das mesmas. Colocou as duas mãos na cintura dela.

- Que bom... - Ela riu de leve, pegou no rosto dele e roçou o nariz no dele, sorrindo, logo lhe deu um selinho demorado, que deu inicio a um beijo.

O beijo era diferente dessa vez. Não tinha preocupações, não tinha perigos. Apenas tinha... amor. Eles se amavam, se completavam e não havia nada que poderia mudar isso. Era a única coisa que eles tinham certeza. O beijo em si foi se intensificando com o passar dos longos segundos, ficando mais necessitado. Eles queriam parar o tempo, mas ao invés disso parecia que o tempo começava a dar indícios de estar se esgotando. O beijo não era mais um simples beijo, agora eram toques, mordidas, arranhões. Por algum motivo algo dentro deles pedia para que provassem o amor que tanto sentiam. 

E eles provariam.

Justin se deitou na própria cama, puxando Julieta para cima de si, logo virando com ela na cama e a fazendo deitar, ficando por vez, ele por cima dela.  Não descolavam os lábios, parecia um pecado fazer isso, as mãos começava a deslizar mais ousadamente um pelo outro. O amor que tinham um pelo outro os sufocava por ser tão grande, eles precisavam aliviar isso. Foi então que Justin parou de beijá-la, olhando dentro dos olhos dela, de um jeito diferente.

- Você... Tem certeza disso? - Ele disse, com a voz um pouco alterada, respirando com um pouco de dificuldade.

Ela olhou ele por alguns segundos, lembrando-se das palavras de Arthur, sorriu de leve, pegando no rosto dele, beijando-o rapidamente. Até sussurrar:

- Sim... Eu tenho certeza. Eu quero você. - Ela disse, em tom baixo, o suficiente para que ele ouvisse.

- Eu também quero você. - Ele sorriu fraco, um tanto bobo por ouvir as palavras dela.

- Eu te amo.

- Eu também te amo. - Ele disse, voltando a beijar ela. 

Os toques agora, porém ainda necessitados, foram mais delicados. Cada toque gerava um arrepio, um desejo, um batimento mais forte do coração. Eles queriam se tornar um só e fariam isso acontecer. Logo, as roupas que pareciam inconvenientes naquele momento cairam no chão como plumas após serem retiradas em meio a ofegos e toques. Eles desejavam um ao outro mais do que tudo naquele momento. Estavam, então, apenas com o lençol da cama como pano que os envolvia. Sem querer esperar ainda mais um segundo para se completarem, Justin fez sua parte, se colocou dentro dela e então finalmente seus corações viraram um. Além disso, o prazer que sentiam conseguinte dos movimentos que faziam era um êxtase incrívelmente delicioso para ambos. Nada melhor do que fazer amor.

Depois de um tempo, com os movimentos excitantes que faziam, dando prazer um ao outro, chegaram ao ponto máximo juntos e se abraçaram, sem querer se soltar. 

- Je vous aimerai jusqu'à mon jour mourant... Je vous aime et j'aimerai toujours. Vous êtes le droit un pour moi. Je veux être à jamais avec vous. Même quand cela semble impossible. - Julieta disse, com seu sotaque francês nativo.

- O que você disse? - Justin sorriu, olhando ela, acariciando seu rosto.

- Você nunca vai saber. - Ela sorriu e beijou ele.

Depois do beijo, eles se ajeitaram na cama. Justin se deitou reto e Julie ficou de lado abraçando ele, logo dormiram, tranquilamente e sem preocupações.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!