Diários de um Serial Killer escrita por Alex Ellb


Capítulo 3
Realista Demais


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é especial para a HazelLevesque, Laura Uzumaki e Gato Cinza que comentaram e me fizeram postar esse capítulo agora, então, agradeçam a eles!



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Mais uma vez fico parada e sem reação. Não parece mais cinco minutos, parecem dez, parecem até uma hora. Os meus textos eram realistas demais, e a sociedade odeia realismo. Isso não daria certo. Encontro novamente minhas palavras e respondo:

–Eu moro aqui, podemos conversar lá - com certeza não seria o que eu faria em qualquer outra situação, mas o frio gélido só aumenta e me deixa mais paralisada.

–Ok - Diz Estevan e de canto percebo um sorriso se abrindo em seus lábios.

Entro no meu apartamento e me arrependo de não arrumar a casa todos os dias, mas passa logo. Oras, quem se importa com a bagunça?

–Pode se sentar e também pode me explicar melhor o que disse.

–Sim, claro... eu lembro de como escrevia bem esses assuntos e sei que não é todos que conseguem escrever...

–Ta bom, me sinto realmente honrada de você ter me escolhido pro seu livro e tudo mais, mas o que quer que eu faça? Procure assassinatos e saia narrando eles com fantasia para o seu livro? - exagero no tom de ironia, era preciso.

–Eu gostaria que você criasse os casos.

–Não faço isso. Escrevo sobre coisas existentes, concretas e principalmente não invento coisas.

–Eu sei, ao contrário de você eu continuei no acreditava que era para mim...

–E eu não me importo. Você me persegue de madrugada e me diz para escrever assassinatos, um pouco estranho, não? - confesso que a raiva e a curiosidade subiram a minha cabeça. Não nego que gostaria sim de voltar a escrever sobre aquilo, era algo que eu gostava, gostava realmente. - Eu até escrevo, mas como disse, teria que contar os fatos e não inventar.

–Você não está falando para sairmos por aí...

–Não, não, eu não sou psicótica - talvez seja em alguns momentos, nesse, por exemplo - mas poderíamos sair atrás de casos e escrever, tornar mais lúdico, seria perfeito.

–Como relatos?

–Mais que relatos. Exponha seus pensamentos nele, os narre na primeira pessoa.

–Como se fossemos nós que estivéssemos matando alguém. Um pouco estranho, não? - Estevan conseguiu exagerar mais que eu no tom de ironia, e era estranho mesmo para quem estava questionando antes.

–Leve isso como uma terapia.

–Então você aceita participar?

–É, acho que sim.


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Notas finais do capítulo

O próximo deve sair só amanhã. Espero que tenham gostado e é claro, deixem suas opiniões!



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