Light of Dawn escrita por Kyo Takashi


Capítulo 18
Capítulo 17: Não há mais volta


Notas iniciais do capítulo

Yo! Um capítulo menor desta vez, para o próxima não ficar tão grande e tão demorado a sair :D
Bem, pra esclarecer, esse capítulo é uma delimitação para os próximos. Pode ter demorado, mas agora as tretas serão mais pesadas do que antes. Para minhas anotações pessoais, esse aqui é como se fosse um start definitivo para os poderes do menino garoto Finn aflorarem, certo? SIM! Finalmente o cara vai ficar forte :D



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Abrindo os olhos lentamente, Finn pensara se estava morto. Nuvens vagavam sem fim pelo céu azul claro, e se estendiam além de onde ia o horizonte, para todos os lados. Nada havia no lugar além daquilo. Porém, olhando para baixo, o jovem pode ver: estava de pé sobre a água, que refletia tão bem, que o céu azul parecia seguir para baixo também, mas... diferentemente de outras coisas, seu reflexo não estava lá

A marca nas costas da mão do loiro continuava como sempre, negra, sem nenhum efeito ou poder em execução. Aquilo não deveria ter haver com o forasteiro. Ele olhou de um lado para o outro, procurando respostas, mas nada havia lá. Ao soltar a primeira palavra, a surpresa veio. Sua voz ecoava na imensidão infinita. Soltou um assobio, que também ecoou, e a água tremeluziu em baixo de si, mesmo sem movimentos de seu corpo

– Alguém aí? – Perguntou. O mesmo efeito de antes. Ecos e água balançando

De alguma forma, sentia-se melancólico. Uma incerteza crescia em seu peito, uma incerteza sobrenatural. Como viera parar ali? E o combate, o que aconteceu? Será que havia realmente morrido? O ambiente era calmo, mas duvidava muito que aquele seria algum mundo dos mortos. Olhando para cima, também pode perceber que não havia sol ali, mas de alguma maneira, o céu continuava claro, e a água, parecendo um espelho reluzente

Caminhando, a água a seus pés formava círculos a cada passo, como quando gotas caem nesta. Era belo, porém ele não conseguia passar muito tempo apreciando. Se pôs a correr, apenas provando a si mesmo que aquele lugar parecia infinito

Um sussurro veio de seu ouvido direito, quase inaudível, mesmo com a calmaria, fazendo-o arregalar os olhos

Em um giro, Finn percebera que nada havia ali, mas jurava que houvera alguém a seu lado. Alguns segundos encarando o nada não lhe serviram. O jovem olhou novamente para baixo. ‘‘Talvez a resposta esteja na água’’; pensava ele. Indo com cuidado, ele encostou o indicador, mas logo, os cinco dedos enfaixados jaziam sobre o elemento. Era estranho. Não era como água normal. A sensação era a mesma, porém ele não conseguia afundar além da ponta. Tentou usar a força, mas de nada adiantava

Outra vez, um sussurro, desta vez ligeiramente mais alto, veio a sua audição

O jovem girou com toda a velocidade, com os dedos da mão direita unidos como uma lâmina, cortando o vento, pois nada jazia ali. Ele resmungou e começou a correr, olhando para trás

Um sussurro a sua frente

Arregalando os olhos, ele interrompeu a corrida para contemplar o nada o esperando

Outro sussurro a sua esquerda. Um chute pelo loiro como resposta

Um sussurro as suas costas, e uma cotovelada para retribuir o vazio

A voz masculina falava algo agressivamente ao garoto, que sempre devolvia com golpes. Vendo que de nada adiantaria, ele correu, mesmo com voz o seguindo

– Que merda é essa?! – Berrava ele

Ouvindo o sussurro seguinte, ele parou. Tentou elevar sua energia, porém em vez de se sentir mais leve, como acontecia quando fazia tal ação, a gravidade a sua volta aumentava, o puxando com tremenda força para baixo. Não aguentando mais, ele parou, caindo de joelhos, e interrompendo aquele momento

Olhando para baixo, Finn viu o que deveria ser seu ‘’reflexo’’. Dois brilhos, humanoides, que cintilavam abaixo, de pé, encarando-o, e ele o fazia de volta

Em um grito, o jovem saltou para trás. A água começou a escurecer, as nuvens começaram a se mover rapidamente, bem mais velozes que antes e um forte vento bateu. O jovem porém, ignorava tudo isso. Sua visão estava vidrado nos seres feitos de luz, se destacando em meio a escuridão, o encarando

‘’Ele... ouvir... fraco... incapaz... sozinho...’’

As palavras vieram sem sentido. Faltavam muitas delas para completar a frase, tais que vieram inaudíveis. Repentinamente, a voz parou de vir deles, e sim, no centro de sua cabeça. Seu tom era gravíssimo, como uma monstruosidade a falar, vindo grossa, e com uma ‘’camada’’ a mais

‘’Não consegue nem sequer ouvir direito’’

O mundo inteiro desapareceu, tornando-se um vazio negro, assim como todos os sentidos do humano

Flutuando em meio ao vazio, um ser começou a surgir. Suas vestimentas negras eram inconfundíveis. O forasteiro estava a sua frente, encarando-o, e o garoto podia jurar que via um sorriso por baixo de sua máscara de corvo

‘’Assim como eu disse Finn, assim que entrar, não haveria mais voltas, e assim será’’

O ser estendeu a mão direita para Finn. ‘’O que que tá acontecendo aqui, por santo glob!?’’, era o que ele queria berrar; porém sua voz não o respondia. Não tendo mais opções, ele retribuiu o gesto. Hesitantemente, ergueu o braço. Não haveria volta, ele sabia, mas não haveria volta para o que? O que ele perderia com isso? A situação parecia como em filmes, onde o protagonista aceitava algo sem saber de todos os termos. Finn pensava, tentando adivinhar quais seriam as consequências. O próprio forasteiro o avisou de que ele faria um papel importante, então a morte não era uma opção... ou era? Não, não podia ser... mas havia mais naquilo do que o jovem poderia pensar, e sabendo disso, a incerteza abria um buraco em sua alma. Sentiu que se ferraria, mas pensando na situação, os problemas já haviam caçado ele antes dele ir atrás de tais, então, uma hora ou outra teria de ser, não é? Estando encurralado, pensava se forasteiro era um espírito confiável, isso se ele fosse um espírito. Se menta o conhecia, e se haviam até runas com sua marca, e poderes concedidos por ela de graça, o ser aparentava uma divindade

Respirou fundo, e encarando a marca em sua mão, pensou por mais alguns minutos. Estaria escolhendo a melhor opção? Maldito demônio, ele nem opção tinha, quanto mais uma melhor que aquela. Percebendo e juntando os fatos, levantou o dedo indicador, buscando chamar a atenção

Percebendo isso, forasteiro estalou os dedos, e Finn podia voltar a falar

– Aqueles dois brilhos de antes, o que eram eles? – Perguntou. De alguma forma, sentia que aquele ser sabia as respostas para todas as perguntas que tinha

Por um súbito momento, o sorriso sumiu de seu rosto, e voltou como uma curta risada

‘’Ah jovem guerreiro... isso, é um dos mistérios que terá que resolver’’

– Mas eu não tenho pista nenhuma! – Reclamou – E foi você que me botou nisso, poderia ao menos me dar uma dica

Outra risada por parte do ser

‘’Será mesmo que fui eu que o botei no meio disso? Há mistérios rondando cada sombra em que tu passas, e você nem imagina. A olhares em cima de você, esperando o melhor, pois se não, porás tudo em risco para tais, e você nem imagina. Isto é muita coisa para alguém que simplesmente surgiu sem memória dos últimos tempos de sua vida; mas confie em mim, as respostas estão bem na sua frente. Você apenas não as consegue enxergar’’

Com a mão aberta, ele esperava uma resposta, e assim o jovem fez, apertando-a.

‘’Bem-vindo Finn’’

Encostando o dedo indicador na testa do próprio, sua mente se iluminou, assim como seu corpo e alma


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Notas finais do capítulo

Yo dnv! O que acharam do capítulo? Assim como eu disse, ele foi postado pequeno e um tanto cedo, para que o próximo não fique tão longo e demorado. Digam o que precisa ser melhorado, afinal, críticas construtivas sempre são importantes



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