One more night escrita por Rayanne Reis


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal tudo bem? Espero que sim.
Desculpa pela demora, mas aí está o capítulo.
Espero que gostem...



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—Bom dia tia Bella. – a professora foi recebida com entusiasmo pelos alunos que a esperavam do lado de fora do prédio.

—Bom dia meninas, meninos. – retirou os óculos de sol e suspirou já esperando ser bombardeada de perguntas pelos quatro.

—Alice estava nos contando sobre o casamento, tinha muita comida. – Bella riu do comentário de Emmett.

—Fiquei sabendo que estava muito bonita.

—Obrigada Jasper.

—Conta como foi a festa, mamãe não nos deixou ficar muito tempo, não vi nada.

—Nada demais, foi normal sabe. – respondeu rápido não queria que eles fizessem mais perguntas e estava muito feliz pelas meninas terem ido embora cedo e não terem visto ela e Edward juntos.

Não tinha visto ou falado com o vizinho desde que o deixará dormindo no sítio. Ela estava determinada a ficar bem longe dele.

—Vamos no Edward depois da aula?

—Não Emmett, hoje vou para casa.

—Porquê?

—Porque moro lá.

—Mas você sempre vai lá no Edward depois da aula. O que aconteceu?

—Ele te fez alguma coisa? – Alice olhou preocupada para professora

—Te tratou mal? – Oh pelo contrário Rose, ele me tratou muitooo bem, mas não diria aquilo para as crianças, além de não ser apropriado, ela não queria que ninguém soubesse, já bastava Kate ter a visto saindo de fininho do quarto. Balançou a cabeça afastando o pensamento.

—Não aconteceu nada, só preciso resolver umas coisas.

—E amanhã? – Emmett era realmente muito insistente.

—Também.

—Também o que?

—Tenho que resolver umas coisas.

—E vai resolver até quando essas coisas? – Jasper que até então estava quieto resolveu ajudar no interrogatório.

—Não sei. E não me façam mais perguntas. Preciso ir, os vejo na aula. – saiu praticamente correndo para a sala dos professores.

—Aconteceu alguma coisa.

—Também acho baixinha e vamos lá no Edward depois da aula para descobrir.

—Para descobrir o que houve ou para comer torta Emm?

—Os dois Rose. – respondeu já pensando em qual sabor iria pedir.

—Acho que não devemos nos meter nisso.

—Ai Jasper como você é chato. Temos que ajudar os dois, não estamos nos metendo em nada. Deixa de ser chato e colabora. - Alice brigou com ele enquanto o cutucava.

—Ok. Acho que não devemos nos intrometer, mas vou ficar de olho em vocês.

—Nossa, você parece um velho falando desse jeito. – Alice voltou a cutuca-lo.

—Parece um soldado chato isso sim. E pare com isso baixinha. – Emmett a puxou para o seu lado, o amigo agradeceu indo em direção à sala de aula.

—Precisamos descobrir o que houve, a tia Bella estava muito estranha e ficava piscando sem parar. – Rose comentou enquanto sentava no lugar de sempre.

—Também achei isso e acho que... – o sinal tocou bem na hora que Alice iria falar, resolveu sentar e fez sinal para os amigos que continuaria a conversa no intervalo.

—Bom dia crianças. – Bella os cumprimentou com entusiasmo e começou a balançar uns folhetos fazendo todos ficarem curiosos. – Tenho uma grande novidade para vocês.

—Qual? – todos perguntaram juntos.

—Vamos fazer uma excursão para Washington D.C. – anunciou e começou a ouvir os gritos de alegria. – Vamos fazer uma excursão mês que vem, vamos à Casa Branca, a museus... Vocês vão amar.

—Quero ir ao shopping.

—Só pensa nisso Rose? – Emmett provocou a amiga.

—Calma crianças. Vamos a todos os lugares. Preciso da autorização dos pais de vocês e vamos fazer uma reunião para discutir todos os detalhes, vocês vão amar, vão poder conhecer um pouco da história do país... – começaram a falar sobre a viagem e esqueceram-se do resto.

Os quatro ainda estavam falando sobre a viagem quando chegaram ao Cyber café de Edward. Ele sorriu ao ver as crianças, mas ficou confuso ao ver que não estavam acompanhadas.

—Oi Edward. Advinha? Vamos para Washington D.C. – gritou batendo palmas.

—Que ótimo Alice, já fui para lá uma vez com a escola. E aí tudo bem com vocês? Emmett vai querer qual hoje?

—Oi, ah... – colocou a mão no queixo enquanto pensava. – De maçã.

—Só? – perguntou chocado.

—Prometi a tia Bella que não ia ficar comendo muito.

—Ah sim. E cadê ela? – perguntou como quem não quer nada.

—Foi para casa. Deve que foi organizar a nossa viagem.

—E ela falou algo sobre o casamento? – perguntou enquanto limpava uma mancha inexistente no balcão.

—Disse que foi legal. Tem algo mais para nos contar? – Alice debruçou sobre o balcão o encarando.

—O que teria para dizer baixinha?

—Não sei, me diz você. – o desafiou.

—Não houve nada, ok? Agora me digam o que vão querer?

—Tortas. – responderam juntos.

[..]

—O que faz em casa tão cedo filha? – Renée parou de conversar com Esme e correu para a filha. – Está se sentindo mal?

—Não mãe, estou ótima. Olá Esme.

—Oi querida. Não foi no Edward hoje? Não vai me dizer que ele aprontou algo.

—Não, não. Ele não fez nada.

—Então o que faz aqui?

—Eu moro aqui, ora essa. – reclamou subindo as escadas. As duas mulheres a acompanharam.

—Filha tem 1 ano que em todos os dias depois da aula você vai para o Cyber café do Edward e fica lá até ele fechar. O que te fez vir cedo para casa hoje?

—Tenho coisas para fazer. – respondeu abrindo o notebook e batendo o pé com impaciência.

—O que aconteceu no casamento filha?

—Mãe, não aconteceu nada, eu juro. Tenho que organizar o passeio para Washington D.C. A escola vai levar todas as turmas.

—E não podia fazer isso lá? – Isso era um interrogatório por acaso?

—Não, não podia. E não quero encontrar com o Newton.

—Achei que o Edward tivesse conversado com ele. – Esme também resolveu participar do interrogatório.

—Não sei. – respirou fundo para não gritar com elas. Não tinham culpa de nada e estavam apenas preocupadas, mas tudo que Bella queria era ficar sozinha. – Se me dão licença preciso preparar a viagem.

—Vamos deixa-la trabalhar filha, mas qualquer coisa é só gritar.

—Mãe, acredite. – Segurou nas mãos dela. – Eu estou bem.

—Eu sei que está mentindo. – depositou um beijo na testa da filha e saiu levando Esme.

[...]

—Edward Cullen o que você aprontou dessa vez? - Edward levou às mãos ao coração com o susto. A mulher o encarava como fazia quando ele era criança e fazia algo de errado.

—Quer me matar do coração? Olha que se fizer isso nunca vai ter netos.

—E se você continuar agir como um idiota também nunca terei netos.

—Posso saber do que estou sendo acusado?

—O que aconteceu entre você e a Bella no casamento? – Edward ficou vermelho e começou a gaguejar.

—O que, o que, er, o que ela disse? – começou a passar as mãos no cabelo.

—Quero ouvir da sua boca.

—Não importa o que ela tenha dito, é mentira. Eu só... É bebi um pouco e...

—A fez passar vergonha. – Esme completou e Edward respirou aliviado. Ele já a tinha feito passar muita vergonha em várias festas.

—É isso mãe. Acho que contei algumas coisas dela, sabe como sou infantil às vezes.

—Quero que vá até lá e se desculpe. Seu pai e eu te demos educação menino.

—Desculpa mãe, prometo que não vou fazer isso novamente.

—Assim espero, agora vá até lá. – abriu a porta e empurrou o filho para fora.

Edward não teve escolhas e se dirigiu a casa dos vizinhos e tocou a campainha. Bella veio atender, e assim que ela abriu a porta ele a puxou para a varanda, assim os pais dela não ouviriam a conversa.

—O que faz aqui?

—Minha mãe mandou te pedir desculpas. Ela acha que te fiz passar vergonha.

—E fez. O que Kate deve estar pensando de mim.

—Ah Isabella, faça-me o favor e pare de bancar a inocente. Sei muito bem que você gostou de cada momento e deve estar até querendo repetir a dose.

—Você se acha demais. Quantas vezes vou ter que repetir que não significou nada as vezes que ficamos?

—Só foram duas vezes. Não fale como se ficássemos sempre.

—Deixa de ser idiota e me deixa em paz.

—Eu deixaria, mas o fato de não ter ido até lá hoje fez com que todos achassem que te fiz algo de mal.

—E o que sugere?

—Que façamos as pazes. E que inventemos uma desculpa qualquer. Diz que fiquei fazendo piadas bobas sobre você com os convidados.

— O que não seria nenhuma novidade.

—Deixa de ser rancorosa. – pediu estendendo a mão, sabia que a mãe e a tia estavam de olho nos dois.

—Tudo bem. Vamos fingir que somos amiguinhos agora. – forçou um sorriso apertando com força a mão dele.

—Quando vamos crescer? – Edward perguntou já descendo as escadas da varanda.

—Um dia, espero.


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Notas finais do capítulo

Esses dois são umas figuras mesmo. Amo tanto essas crianças.
Não deixem de comentar, palpitar, sugerir, o que quiserem.
Bjim e até mais.