Ps Eu Te Amo!!! Segunda Temporada escrita por Patty Team Jacob


Capítulo 69
Verdadeiro amor...Mais imprinting... Visitas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e vamos conversar no final...



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POV Yuri Black


- Bom dia filho! - minha mãe falou assim que me viu entrando na cozinha.

- Bom dia mãe! -  fui até seu encontro a beijando carinhosamente e me permiti ficar um pouco abraçado a ela já que eu estava me sentindo inseguro.

- O que está acontecendo? - ela me perguntou assim que me desvencilhei do seu abraço e me sentei na cadeira.

- Nada demais apenas insegurança e um monte de incertezas que estão ocupando minha cabeça.

- É por causa da Casey? - minha mãe se sentou a minha frente depois de ter me servido de panqueca e suco de laranja.

- É, e a coisa toda do imprinting esse sentimento que domina a gente. - era realmente estranho ter que lidar com um sentimento tão avassalador da noite para o dia!

- É eu sei como é. - de repente me bateu uma curiosidade que possivelmente minha mãe poderia me responder.

- Mãe se a Casey sofreu imprinting comigo quais serão os sentimentos dela nesse momento? - queria muito acreditar que ela estaria morrendo de vontade de me ver e estar ao meu lado. Nossa quanta INSEGURANÇA!!!!!

- Bom certamente ela deve estar louca para te encontrar, sonhou com você a noite toda e posso te garantir que desejou o seu carinho e seu abraço para se sentir segura e sem dúvida ela deve estar se questionando o porquê desejar tanto estar com você e precisar de você. - sorri ao imaginar que ela sentiria isso por mim e meu coração se aqueceu de uma esperança que ficaríamos juntos.

- Obrigado mãe pela ajuda. - era reconfortante ter pais tão legais e que sabem o que estou vivendo.

- Quando precisar sempre estarei aqui. - seu sorriso demonstrava a verdade do que ela estava me dizendo.

- É bom saber disso. - entrelacei minha mão na da minha mãe e a fitei por um momento. - Papai deve ter muito orgulho de ter você ao lado dele afinal você é tão linda e perfeita nem parece que é nossa mãe.

- Eu posso te garantir que eu tenho um enorme orgulho de ter o Jacob ao meu lado e por ele ter me dado filhos tão lindos. Mais me diga já que não foi à escola vai fazer o que hoje?

- Combinei de levar a Casey para passear pela reserva, surfar, pular do penhasco. - minha mãe me olhou preocupada. - Não se preocupe vou tomar conta dela.

- Eu sei que vai. A propósito Maia deixou uma roupa de surf e a prancha separada para a Casey.

- Vai dar tudo certo não vai mãe? - essa insegurança estava realmente me matando.

- Claro que vai filho apenas tenha calma seja um amigo verdadeiro não exija nada a principio e logo ela irá descobrir que ficar sem você será impossível.

- Mais daqui uns dias ela pode ir embora então... - isso era um coisa que me preocupava e muito afinal como eu poderia cuidar do meu imprinting ser exatamente aquilo que ela desejasse que eu fosse longe.

- Não pense nisso agora, cada coisa há seu tempo e quem sabe ela não vai embora? - será que minha mãe sabia de alguma coisa que eu ainda não sabia?

- Tenha um maravilhoso dia filho. Eu vou me encontrar com a suas Tias e minha mãe na mansão dos Cullen para ajudar a organizar o noivado da sua irmã mais seu pai vão ficar em casa trabalhando na moto do Embry então se precisar de alguma coisa. - assenti em resposta. Minha mãe me deu um beijo e saiu.

Olhei no relógio eram oito horas da manhã e embora eu tivesse combinado de nos encontrarmos as nove meu desejo de pelo menos estar no mesmo ambiente que a Casey me dominava.

Subi as escadas rapidamente. Entrei no meu quarto.

Escovei os dentes, arrumei meu cabelo, troquei de roupa colocando uma sunga e uma bermuda e uma camiseta deixaria para colocar minha roupa de surfar na casa do meu avô. Como já havia arrumado a cama antes de tomar café da manhã corri para o quarto da Maia e peguei a roupa que ela havia separado e junto encontrei um bilhete que ela havia me deixado.

Maninho,

Espero que tenha um dia maravilhoso ao lado do seu imprinting e tenho mais do que isso tenho certeza de que quando ela conhecer o cara maravilhoso que você é, Casey verá que é impossível não desejar e não querer ficar ao seu lado.

Com Amor,

Maia


Sorri ao ver o carinho da minha irmã para comigo e de certa maneira o apoio da minha família estava me enchendo de coragem para enfrentar qualquer coisa.

Sai em direção à garagem onde nossas pranchas estavam guardadas e me deparei com meu pai trabalhando despreocupadamente na moto do Embry.

- Oi pai. - realmente esse era o mundo particular do meu pai e eu o admirava por ter aprendido tanto sobre carros e motos praticamente sozinho.

- Oi filho tudo bem? - ele desviou sua atenção do trabalho e me fitava.

- Sim vim pegar a minha prancha e uma para a Casey nós vamos surfar. - falei enquanto retirava as pranchas do suporte e as colocava encostada na parede.

- Então começou a temporada de conquistar seu imprinting. - ela falava despreocupadamente enquanto desmontava a moto.

- É pode se dizer que sim. - um meio sorriso nervoso apareceu em meu rosto.

- Hoje as ondas devem estar legais depois da chuva que caiu essa madrugada, mais se lembrem de que ela é apenas uma humana.

- Eu vou cuidar dela não se preocupe.

- Então boa sorte. - ele falou quando já estava pronto para sair.

- Obrigado. - sai.

Quando cheguei à rua meu coração começou a bater descontroladamente. Eu estava ansioso e receoso afinal não sabia se ela iria desistir de surfar, ou de passar o dia comigo.

Andei a passos rápidos até a casa do meu avô que estava na varanda brincando com o Gabriel.

- Nossa veja só quem caiu da cama hoje! - meu avô Billy comentou em meio a um sorriso desconfiado.

- Mais ou menos na verdade nem dormi direito. - confessei me sentindo até meio envergonhado.

- Casey já esta acordada estava tomando café da manhã. - apenas sorri não me arrisquei a falar nada tamanho era meu nervoso.

Deixei a prancha no chão da varanda levando comigo apenas as roupas de surf e quando estava entrando minha Tia Rebecca estava saindo.

- Bom dia gatão. - ela brincou comigo. Apontei para mim como que perguntando se era comigo que ela estava falando e ela confirmou com a cabeça.

- Obrigado pelo elogio. - A agarrei beijando suas bochechas enquanto Gabriel demonstrava seu ciúmes pela mãe.

- Casey estava se trocando vai lá. - entrei e seu perfume esta ali, presente em toda a casa como um rastro me confirmando que sua presença era real e me deixando mais uma vez inebriado.

A sala estava vazia então resolvi subir e bater na porta.

- Casey? - falei depois de dar duas batidinhas.

- Pode entrar. - sua voz me fez estremecer. Respirei fundo e entrei e fiquei paralisado com a perfeição da cena a minha frente.

Casey estava apenas de biquíni e pela primeira vez reparei em seu corpo e ele era completamente escultural. Os braços torneados, seios que faziam volume na parte de cima do biquíni, pernas longas com coxas firmes e torneadas. O abdômen completa livre de gordura e com os músculos bem evidentes e claro sua pele tinha um tom de dourado evidenciado às horas que ela deve passar no sol e claro seus pelos eram também dourados assim como seu cabelo. Ela é simplesmente perfeita.

- Que foi esqueci de colocar alguma coisa? - ela olhou para sim mesmo e para piorar a minha situação deu uma voltinha me mostrando seu bumbum perfeito.

- Não você está perfeita. - falei tentando controlar todo o desejo e excitação que me dominava nesse momento. - Eu trouxe a roupa para você. - entreguei a ela e nossas mãos se tocaram mais ao contrario de ontem que parecia que ela havia gostado do meu contato ela puxou a mão rapidamente fazendo a roupa cair no chão.

Ela se abaixou para pegar junto comigo, praticamente ao mesmo tempo e pela primeira vez nossos rostos ficaram perto. Sua respiração literalmente pinicou em meu rosto e nossos olhares se encontraram de maneira tão intensa.

Desviei meu olhar com muito custo.

- Eu vou me trocar e te espero lá embaixo. - eu não queria mais precisava sair do quarto antes que pudesse fazer algo errado e colocar tudo a perder!

- Prometo que não demoro. - ela sorriu e parecia estar tão afetada quanto eu.



POV Casey


Respira inspira!!!!

Essas foram as duas únicas palavras que me vieram à cabeça quando Yuri deixou o quarto. Ele tinha um poder sobre mim que me deixava tonta e sem saber direito o que fazer e nem como agir.

Sorri ao lembrar dos olhos dele cheio de desejo quando me viu somente de biquíni e parecia que ele havia gostado do que viu. Me fez bem, saber que ele poderia me achar atraente.

Mais sinceramente não iria me deixar levar por nenhum tipo de emoção afinal Yuri me parece ser o tipo de cara que tem um monte de garotas aos seus pés e meu coração já está magoado demais para embarcar em uma aventura, embora desde que cheguei eu desejo por algum motivo que me é desconhecido tocar seus lábios.

Coloquei a roupa que ele havia trazido para mim, porém deixando a parte de cima solta na cintura.

Sai do quarto e quando cheguei ao topo da escada quase perdi o sentido com a visão que eu tinha.

Yuri estava apenas de suga branca com alguns detalhes na lateral colocando sua roupa para surfar.

Seu corpo era escultural e se meu namorado ou ex-namorado Derek visse isso se sentira um nada. O abdômen amplamente desenhado pelo seus músculos evidentes assim como seu peitoral definido. Os braços musculosos, porém na medida certa e mais que isso ao contrario dos caras que malham demais a parte superior e esquecem os membros inferiores, Yuri tem as pernas perfeitamente torneadas. Perfeito era a única palavra que pode defini-lo.

- Está pronta? - ele sorriu em minha direção e meu rosto ficou corado tamanha a vergonha de ser pega em flagrante o observando.

- S... Sim. - gaguejar era a última coisa que pretendia fazer mais foi inevitável.

- Eu também então podemos ir? - Yuri havia colocado a roupa de surfar e assim como eu deixou a parte de cima solta em volta da cintura e eu teria que resistir a vontade de ficar olhando, para não ser flagrada como agora.

- Alguma coisa errada? - ele perguntou mais ou menos imitando o que eu havia feito a pouco e seu bumbum também era perfeito.

- Não você está perfeito pode acreditar! - ele sorriu.

Sai na frente sentindo seu olhar em mim e sorri ao imaginar que talvez ele tenha me achado bonita embora eu tenha lá minhas duvidas.

- Tia Becca já estamos indo. - falei lhe dando um beijo no rosto.

- Cuidado vocês dois e juízo. - ela me lançou um olhar malicioso.

- Eu sempre tenho Tia alias meu nome é...

- Juízo!!! - falamos juntas e rimos por que sempre fazíamos isso.

Despedimos do Billy e do Gabriel e saímos. Yuri se ofereceu para carregar a minha prancha mais eu não permiti.

- Se eu quero provar que sou uma boa surfista eu mesmo tenho que carregar a minha prancha.

- Tudo bem. Mais então já pensou sobre o que vamos apostar? - ele me olhou e me deu um sorriso lindo que me fez bambear as pernas.

- Podemos apostar algo simples como um jantar? - não sabia muito bem o que apostar sem parecer oferecida demais.

- Quem perde paga a conta é isso? - fiquei contente por ele parecer aceitar o que havia proposto.

- É por enquanto acho que está bom. - quer saber se pudesse teria apostado um beijo somente para sentir seus lábios nos meus. A simples idéia me fez estremecer por dentro.



POV Yuri Black


Casey não me deixou de maneira alguma levar sua prancha alegando que como eu iria acreditar que ela era uma boa surfista se não carregasse sua própria prancha.

Nossa aposta estava feita quem perdesse no mar, pagaria um jantar para o outro e sinceramente faria de tudo para perder só para ter o privilegio de levá-la para jantar comigo mais claro que não a deixaria perceber.

Chegamos à praia e comecei a passar parafina na prancha enquanto a Casey, ficava admirando o mar.

- Eu adoro o mar sabia? Eu lembro quando era bem pequena e meu pai me levava para surfar. - havia nostalgia em sua voz e saudade explicita.

- Foi ele quem te ensinou? - tentaria conhecer um pouco mais dela através da conversa que tivéssemos.

- Foi, éramos muito unidos. - havia saudade ao falar dele. - Minha mãe era mais reservada e ela ficou grávida de mim na adolescência e não foi muito fácil, ainda mais por que meu pai era um surfista profissional que ela conheceu durante um campeonato. - ela se interrompeu por um momento. - Você não deve estar querendo ouvir nada disso.

- Estou adorando conhecer um pouco mais sobre você pode acreditar. - fiz sinal para que ela se sentasse. - E então... - a incentivei a continuar.

- Bom meu pai largou tudo. A família, os amigos na Califórnia e nem pensou duas vezes, pediu minha mãe em casamento e então sempre ficaram juntos mais era complicado por que ela queria que meu pai parasse de surfar e fosse mais responsável. Mais eles se amavam muito isso era o mais importante.

Quando ela terminou de falar sobre sua família,  eu também havia terminado de passar a parafina nas pranchas e me levantei para colocar o restante da minha roupa.

- Deixa eu te ajudar, essas roupas são um saco. - ela levantou e ficou me ajudando embora claro isso não fosse necessário eu me permiti ser cuidado por ela mesmo que inconscientemente ela estava me fazendo feliz.

- Obrigado. Quer que eu te ajude? - apontei para sua roupa que estava solta na cintura. Embora o corpo dela houvesse me chamado muito a atenção eu a respeitaria muito e mesmo que sentisse um desejo por ela nada se comparava ao amor e percebi neste momento que essa era uma das coisas do imprinting.

- Não precisa eu estou acostumada a colocar sozinha o Derek não gosta muito de me ajudar, alias ele nunca passou parafina na minha prancha. - ela apontou para a prancha que eu havia preparado para ela.

- Mais eu quero ajudar alias eu sempre gosto de ajudar as pessoas. - e ajudar a ela me fazia muito bem, ela nem podia imaginar o quanto!

- Eu já notei essa qualidade em você. E sua namorada deve gostar muito disso. - ela parecia querer tirar algumas informações sobre mim embora tivesse falado isso de maneira casual.

- Não tenho namorada. - ela sorriu parecia ter ficado feliz. - E por que você diz que notou isso em mim.

- Desde que eu cheguei  tenho observado a maneira como você trata as pessoas e isso é incrível por que a maior parte dos caras são tão ridículos só pensam em si mesmo.

- Todos aqui na reserva são assim somos educados para servir as pessoas. - essa era uma boa maneira de definir o que eu sou e faço como lobo sem, contudo falar abertamente.

- As garotas daqui tem sorte. - estávamos caminhando para o mar. - Eu percebi o olhar de admiração e veneração que os garotos têm pelas namoradas o que inclui o noivo da sua irmã.

Como eu queria que ela visse isso em mim também! Suspirei e ela olhou para mim.

- Que vença o melhor - ela levantou a mão igual havia feito ontem e eu, novamente entrelacei nossos dedos e me perdi dentro do calor do seu toque.

- Sim que vença o melhor. - sorri e rapidamente soltei nossas mãos correndo em direção ao mar.

Ela gritou em protesto mais na verdade como eu era rápido,  chegaria rapidamente ao mar e  a tempo de vela remando e observar cada movimento dela na prancha e na onda. Eu queria aproveitar tudo que eu pudesse ter ao lado dela, como lembrança já que sem dúvida essas seriam as mais lindas que eu teria para o resto da minha vida.

- Pode ir. - gritei quando uma onda verdadeiramente boa se formou e  fiquei admirando em ver a graciosidade e agilidade que ela tinha no mar. O conhecimento de saber onde a onda iria estar melhor enfim realmente ela conhecia o mar.

Ficamos nos revezado nas ondas que se formavam e claro eu sempre de olho para que nada acontecesse a ela. Perdemos completamente a noção do tempo. Na verdade saímos do mar quando as ondas começaram a se acalmar e sem dúvida isso já era perto do meio dia.

Sentamos na areia por um tempo.

- Sinto muito mais eu fui melhor do que você. - ela falou sorrindo e batendo a perna dela na minha.

- Não foi não eu consegui chegar até a areia em duas ondas.

- Mais eu peguei mais ondas. -  sabia no fundo que ela havia sido melhor que eu mais não queria dar o braço a torcer mais tinha uma sugestão.

- Vamos considerar um empate. Eu pago o jantar e você paga o cinema o que me diz. - falei enquanto admirava seu rosto perfeito e quase que minha mão me trai tamanho era o desejo de tocá-la.

- É temos que considerar um empate não seria justo com você. - ela me olhou e eu me perdi na profundidade dos seus olhos por um momento que eram de um azul claro.

- Está com fome? - queria passar mais tempo com ela e imaginei que na minha casa seria um bom lugar.

- Sim e você também deve estar. - novamente a preocupação dela comigo me deixou feliz.

- Vamos para minha casa? Você pode tomar banho por lá  mesmo então a gente come e decide o que vamos fazer à tarde. - ela assentiu.

Levantamos e seguimos pelo mesmo caminho que viemos conversamos sobre várias coisas e eu ficava encantado com as coisas que ela me contava e me diverti muito com tudo que ela disse inclusive já sei que tem um cachorro da raça labrador que atualmente ela o considera seu melhor amigo.

Passamos na casa do meu avô Billy e fiquei esperando do lado de fora enquanto ela pegava uma mochila com suas coisas.

- Sua mãe não vai se importar mesmo? - ela parecia preocupada.

- De maneira alguma. - falei enquanto contornávamos a casa para irmos guardar as pranchas na garagem.

- Sua casa é tão família. - ela falou admirando o quintal dos fundos já que estávamos entrando pela cozinha.

- Minha mãe gosta disso. Temos outra casa em Forks que a família da minha mãe nos deu mais gostamos mais de morar aqui. - definitivamente não iria entrar em detalhes. - Vem meu quarto é lá em cima. - ofereci minha mão e ela aceitou.

Enquanto íamos andando eu fui mostrando a casa.

- Último quarto no corredor é dos meus pais, aquele é da Maia, ao lado do dela o do Seth... - ela me interrompeu curiosa.

- O noivo da sua irmã mora com vocês? - ela parecia admirada e assustada por eu ter dito isso.

- Mora ele é como da família sempre esteve conosco. - dei de ombros já que ter Seth entre nós era tão natural.

- Vantagem para sua irmã imagino. - ela deu um sorriso malicioso.

- Sem dúvida ainda mais que agora eles estão dividindo o mesmo quarto.

- Seus pais não se incomodam? - agora ela realmente estava admirada e surpresa.

- Não por ser o Seth. E o amor dele e da Maia é muito forte e intenso então. - dei de ombros. - Como estava dizendo esse é o quarto do Benjamim e esse o meu. - abri a porta e ela observava todos os detalhes.

- Sua casa é linda e muito bem decorada. - ela falou admirada pelo que via.

- Temos uma Tia decoradora na família e sempre que fazemos obras ela quem cuida de tudo junto com as mulheres da família.

- Qual banheiro eu posso usar. - ela perguntou talvez preocupa ou receosa por imaginar que estaria invadindo nossa privacidade.

- Pode ficar à-vontade no meu quarto eu uso o banheiro do Benjamim. - abri o armário para pegar minha roupa e toalha entregando uma para ela que agradeceu.

- Então até daqui a pouco. - falei perto da porta.

- Até. - ela sorriu para mim.

Sai do meu quarto e rapidamente entrei no do Benjamim. Encostei-me à porta e respirei fundo procurando controlar todo o desejo que eu sentia pela Casey e a vontade de estar junto dela.

Diferentemente dos lobos que sofreram imprinting com as garotas pequenas eu passaria rapidamente ao amor de homem por uma mulher na verdade eu viveria todas as formar de amor de uma só vez então o desejo de estar ao lado dela seria absurdo e chegava a doer dentro de mim.

Tirei a roupa rapidamente deixando em um canto do quarto e entrei no chuveiro para tomar um banho  afinal quanto mais rápido eu fosse mais rápido eu voltaria a estar ao seu lado.


POV Casey


Depois que Yuri me deixou sozinha no quarto eu tirei a minha roupa rapidamente colocando em um canto do banheiro tomando cuidado para não sujar tudo já que a casa toda assim como seu quarto estavam na mais perfeita ordem. Alias o quarto dele me chamou muita atenção por estar tudo em ordem.

Uma sensação estranha me dominava nesse momento, quanto mais eu estava com Yuri mais eu queria estar ao lado dele era uma força que me puxava para ele mais eu tinha medo que ele pudesse notar e me achar uma completa idiota.

Terminei meu banho e me sequei rapidamente. Fui até o quarto e coloquei uma calça jeans e uma blusa e fiquei de chinelo por enquanto já que não sabia se iríamos sair ou não. Enrolei a toalha na cabeça quanto ouvir bater na porta.

- Pode entrar Yuri. - ele entrou e me deu novamente aquele sorriso lindo que iluminava seu rosto.

- Vamos comer alguma coisa? - ele perguntou me oferecendo a mão novamente.

- Deixa só eu pentear meu cabelo. - ele assentiu sentando na cama enquanto eu voltava para o banheiro.

Penteei meu cabelo e voltei para o quarto colocando minhas coisas na mochila.

- Pode deixar suas coisas aqui dentro do armário tem espaço. - ele pegou tudo da minha mão e guardou rapidamente.

Descemos e eu me ofereci para ajudar a preparar alguma coisa mais ele simplesmente não deixou me colocou sentada na cadeira enquanto arrumava a mesa e esquentava a lasanha no microondas.

- Você vai me deixar muito mal acostumada. - falei enquanto ele me servia.

- Por quê? - Yuri era tão natural nas suas atitudes e, portanto não percebia as coisas que fazia pra mim.

- Ah você sempre parece estar cuidando de mim e preocupado. - eu gostava do que sentia.

- E te incomoda eu ser assim? - ele realmente parecia curioso.

- Não... - abaixei a cabeça respirei fundo e resolvi falar a verdade. - Me faz bem... Eu de alguma maneira me sinto protegida e sei lá pode parecer absurdo mais eu me sinto amada ao seu lado. - ele sorriu daquele jeito lindo.

- Que bom por que eu realmente gosto de estar ao seu lado e ser seu amigo e cuidar de você. - ele tocou meu rosto. - Me faz bem. - ele talvez tenha se sentido envergonhado e tirou a mão rapidamente voltando a comer.

O restante do almoço foi em silêncio era como se nossas revelações tivesse nos deixado tímidos e envergonhados.


POV Yuri Black


Depois do que confessamos um ao outro ficamos calados apenas podia ouvir o som dos talheres e sinceramente isso me incomodava afinal não queria que ela pensasse que eu estava sendo indiscreto ainda mais depois de ter tocado seu rosto.

- Senta lá na sala eu vou lavar a louça e... - ela me interrompeu.

- Não senhor deixa que eu lavo. - ela tomou a louça da minha mão e novamente o toque me fez estremecer.

- Tudo bem mais eu enxugo. - peguei o pano de prato e fiquei ajudando e rapidamente tudo estava em ordem.

- Viu muito mais rápido agora sim podemos ver televisão. - ela pegou na minha mão me arrastando para o sofá me sentando ao seu lado.

Gostei da maneira como Casey se sentia em minha casa. Ligamos a televisão e ela escolheu um filme e eu apenas concordei já que isso era a última coisa que me preocupava nesse momento.

- Aqui em La Push sempre faz frio e chove. - Casey comentou diante da chuva que repentinamente caia.

- Sempre, aqui é uma cidade alienígena pode se dizer tudo muito verde devido à chuva constante e pode acreditar que chove mais aqui do que em qualquer outro lugar do planeta.

O celular da Casey tocou e eu levantei dizendo que ia até a cozinha beber um copo de água mais é claro que lá eu ouviria perfeitamente ela falando qualquer coisa.

- Oi amiga, eu estou em La Push com a minha Tia. - ela riu. - Você iria aprovar o lugar... Aqui tem um monte de gatinhos e o sobrinho da minha Tia é maravilhoso você não imagina. - eu ri satisfeito com o comentário que ela fez. - Sinceramente amiga perto do Yuri o Derek iria parecer um nada alias não quero saber dele. Quando voltar te conto tudo... Beijos.

Ela desligou e eu esperei ainda um tempinho antes de voltar.

- Vamos ter que esperar parar de chover se quisermos sair. - a chuva estava bem forte.

- Não tem problema só de ficar aqui com você já está bom. Sabe Yuri faz muito tempo que eu não me sinto tão bem e feliz ao lado de uma pessoa. - ela falou demonstrando muita sinceridade.

- Então está convidada a ficar aqui pelo tempo que quiser. - isso era realmente que eu desejaria e muito, que ela sempre ficasse ao meu lado.

- Ou até o Derek resolver vir me buscar. - essa idéia de perder ela para esse cara me fez sentir uma pontada de dor.

- Ele faria isso? - minha curiosidade me fez perguntar.

- Ele ameaçou ontem vir me buscar mais não sei se teria coragem.

Ficamos assistindo ao filme e quando percebi Casey estava dormindo completamente desajeitada no sofá e imaginei que pudesse estar sentindo frio.

Levantei fui até meu quarto e peguei uma manta. Desci e a acomodei melhor no sofá e a cobri com a manta. Meu desejo era deitar com ela e eu mesmo poderia esquentar seu corpo e fazer carinho em seu cabelo mais não podia afinal se ela acordasse poderia achar um atrevimento da minha parte.

Suspirei, deitei no chão e acabei dormindo.


POV Maia Black


- Será que meu irmão está se dando bem com a Casey? - perguntei ao Seth enquanto saiamos da escola e seguíamos para nossa casa.

- Espero que sim por que o poder do imprinting bagunça os sentimentos da gente e ele deve estar se sentindo tão perdido em meio a isso tudo.

Entramos em casa e a cena que eu vi era tão linda. Yuri estava deitado no chão dormindo e a Casey estava deitada ao seu lado com a cabeça deitada em seu peito e um braço em volta da cintura dele. Havia uma manta no sofá o que me fez crer que ela estava deitada no sofá mais enquanto dormia ela inconscientemente procurou pelo Yuri assim como eu fazia com o Seth.

- Não vamos fazer barulho. - Seth concordou e subimos para nosso quarto sem fazer barulho e nessas horas nossas habilidades ajudavam e muito.

Fechamos a porta do quarto.

- Será que ela sentiu necessidade de estar perto do Yuri Seth?

- Ao que tudo indica sim o que claro é nitidamente um ótimo sinal.

- E me sentia assim e me sinto em relação a você. E se estivermos no mesmo ambiente eu me sinto atraída até você.

- Eu também me sinto assim em relação a você. - Seth passou o braço em torno da minha cintura e me puxou para junto dele selando nossos lábios.


POV Casey


Acordei com o perfume do Yuri ainda mais forte e parecia estar muito próximo a mim. Estranhei e não sabia exatamente onde estava. Abri meus olhos e percebi que estava deitada com a cabeça em seu peitoral e meu braço estava entorno de sua cintura.

E por mais estranho que possa parecer eu me sentia feliz por estar aqui mais eu não conseguia entender como é que eu vim parar aqui. Yuri não me parecia o tipo de pessoa que fosse se aproveitar de mim enquanto eu estivesse dormindo isso não me parecia soar coerente,  agora alguém poderia me explicar o porquê eu não conseguia sair de perto dele????

Fiquei preocupada que alguém pudesse entrar e me ver assim, porém quando eu fui tentar me levantar Yuri acabou acordando e se sentou tão rápido que eu acabei caindo de lado e batendo a cabeça no chão.

- Casey??? Eu te machuquei me desculpa. -ele parecia realmente preocupado.

- Não foi nada não se preocupe. - falei enquanto me sentava passando a mão na cabeça onde havia batido.

- Você estava dormindo no sofá. - ele parecia confuso afinal até mesmo eu estava. - Eu pensei que você estivesse com frio e coloquei essa manta em você e acabei dormindo aqui no chão mais como...

- Como eu fui parar deitada ao seu lado? - ele assentiu. - Não faço a menor idéia a única coisa que eu sei é que quando despertei estava deitada com a cabeça em seu peitoral e com o braço em volta da sua cintura. - confessei timidamente.

- Certo deve ser por que você estava com frio e como eu sou quente.... Tudo bem isso foi péssimo. - ele parecia tão envergonhado quanto eu.

- Ou talvez seja por que desde que eu cheguei aqui eu sinto uma necessidade estranha de estar ao seu lado. - eu queria entender esses momentos verdades que eu estava vivendo ao lado do Yuri por que eu simplesmente não consigo ficar quieta e achar desculpas para as coisas que eu quero e sinto ao lado dele.

Ficamos em um silêncio constrangedor por um tempo e quando eu comecei a me levantar Maia e Seth apareceram.


POV Maia Black

- Seth vamos ajudar meu irmão vem. - falei puxando Seth comigo ele não estava  conseguindo entender nada.

- Oi Casey ou maninho. - falei sorrindo e entrando na sala bem a tempo de quebrar o silencio constrangedor que havia entre eles.

- Oi vocês chegaram há muito tempo? - Yuri perguntou enquanto Casey dobrava a manta que estava sob o sofá.

- Não na verdade entramos pela porta de trás. - Seth falou me encarando e eu confirmei.

- E então o que vocês estão fazendo? - perguntei me sentando no outro sofá e puxando o Seth comigo.

- Dormindo, ou melhor, acordando... Eu acho - os dois falaram juntos e nos rimos de como isso soou engraçado.

- Certo e vão fazer o que agora? - eles pareciam envergonhados e sem assunto.

- Eu vou guardar a manta é no seu quarto Yuri? - Casey perguntou e pelo que pude perceber ela parecia familiarizada com a casa.

- Vem Casey eu vou com você. - falei sorrindo e ela assentiu.

Subimos as escadas e ela foi entrando no quarto parecendo realmente bem familiarizada com tudo.

- E então meu irmão foi uma boa companhia hoje? - perguntei de maneira despreocupada afinal não queria que ela pensasse que estava invadindo sua privacidade.

- Sim seu irmão é maravilhoso eu estou adorando ficar ao lado dele. - ela pareceu corar ao dizer isso.

- Vocês parecem ser dar muito bem. - tudo bem eu confesso tinha um plano tudo que Casey dissesse meu irmão poderia escutar e quem sabe ele pudesse ficar mais tranqüilo ao seu lado.

- Maia... - ela rapidamente se sentou ao meu lado na cama. - Posso te falar uma coisa? - ela estava apreensiva e confusa.

- Claro Yuri fez alguma coisa errada? - perguntei preocupada

- Não pelo contrário ele é perfeito demais. - ela falou se levantando. - E esse é o problema.

Com certeza Yuri podia ouvir tudo que ela dizia.

- Problema eu não entendo. - falei a incentivando a continuar.

- Maia ele é tão carinhoso e todo preocupado comigo o tempo todo e eu venho me sentindo tão sozinha nos últimos tempos que eu não sei se é por carência mais eu não consigo me separar do seu irmão. - ela falou bem baixinho.

- Então fique ao lado dele posso te garantir que ele não vai se incomodar com isso. - falei despreocupadamente.

- Mais vai pensar que sou uma louca. - neguei com a cabeça. - Sabe eu sinto como se um pedaço de mim estivesse conectado a ele de alguma maneira e isso é muito confuso ainda mais por que eu o conheço a apenas 24 h.

- Posso te falar uma coisa? - perguntei e ela assentiu. - Não tente pensar racionalmente se você gosta de ficar ao lado dele somente fique não tem problema algum nisso afinal vocês podem estar se tornando grandes amigos. - não queria assustar minha futura cunhada.

- Mais e se eu... - ela começou a andar de um lado para o outro como se estivesse pensando, ou melhor, tomando coragem para falar.

- Se você sentir vontade de beijar ele é isso? - ela assentiu. - Ah beija e aproveita posso te garantir que ele vai adorar afinal você é linda e ele vai se sentir o cara. - falei rindo.

- Melhor deixar rolar não é mesmo? - assenti com a cabeça. - Mais então ele não tem namorada nem nada disso. - neguei com a cabeça. - É por que eu duvidei quando ele falou afinal ele é tão perfeito. - era nítido quanto ela estava perdida em meio a tantos sentimentos. - Acho melhor a gente descer agora.

Saímos do quarto e quando aparecemos no alto da escada Yuri olhou para Casey e deu um sorriso lindo e era obvio que ele havia ouvido tudo.

- Está me devendo uma. - falei em sua mente e ele em resposta piscou de maneira que somente eu e o Seth pudéssemos ver.

Casey se sentou ao lado do meu irmão e automaticamente arrisco dizer que até mesmo sem perceber pegou a mão dele entrelaçando na sua. A chuva que havia passado começou a cair forte novamente.

- Onde está o outro irmão de vocês? - Casey perguntou curiosa.

- Ele foi encontrar minha mãe. - Benjamim saiu da aula e foi para a mansão dos Cullen já que ele havia combinado com Tio Jasper de jogar xadrez mais eu acho que ainda não deveríamos falar sobre esse outro lado da família.

- Certo e o que podemos fazer agora. - Seth falou beijando meu rosto.

- Vamos jogar boliche no Wi Fii. - falei entusiasmada.

- Legal eu e a maia contra o Yuri e a Casey. - Casey se levantou puxando Yuri para junto dela no mesmo instante que eu e o Seth levantávamos.

- Se preparem para perder por que eu e o Yuri vamos ganhar não vamos? - ela sorriu para o Yuri que se derreteu todo.

Yuri e Seth foram ligar o game enquanto eu e a Casey fomos fazer pipoca e pegar refrigerantes.

- Vocês sempre ficam juntos? - ela falou apontando para o Seth que me mandava beijos apaixonados.

- Sim. Nós nos amamos muito e ficar perto é inevitável. - dei de ombros.

- Queria que alguém pudesse me amar assim. Desde que meu pais morreram eu me sinto muito sozinha por mais que a tenha sido bem recebido na casa da Tia Becca não é a mesma coisa. - ela suspirou.

- Ah mais você vai ter tenho certeza disso.

- Com Derek? Não mesmo acho ele não é o tipo de pessoa que leva compromisso a sério.

- Mais você ama o Derek? - perguntei curiosa e claro ajudando meu irmão novamente.

- Amei mais depois que ele começou a me pressionar sabe... - não estava entendendo.

- Pressionar? - questionei

- É ele queria... - ela cochichou em meu ouvido. - Que eu fizesse amor com ele.

- E você não aceitou. - perguntei temendo a resposta afinal vai saber o que meu irmão faria.

- Não por que de certa maneira isso é importante eu somente vou me entregar quando tiver certeza que é a pessoa certa.

Ouvimos um barulho e corremos para sala.

- Preocupa não meu amor. - Seth falou enquanto ria do tombo que meu irmão levou. - Só o Yuri que escorreu e caiu no chão.

Comecei a ri junto com o Seth.

- Yuri você se machucou? - Casey falou se abaixando para ajudá-lo a levantar.

- Não eu somente tropecei nada demais, posso te garantir que nunca estive tão bem. - e claro que sabíamos que isso se dava ao fato de saber que Casey era tão pura quanto ele.

Nos divertimos muito brincando e eu e o Seth havíamos decidido deixar o casal ganhar simplesmente por que a cada ponto que o casal fazia eles se abraçavam e claro Yuri estava adorando isso.

Mais o telefone tocou trazendo uma noticia não muito boa.


XXXXX  ( enquanto isso na mansão )


POV Benjamim


- Finalmente parece que eu encontrei um jogador a minha altura. - Tio Jasper parecia todo orgulhoso de me ver jogando.

- Jasper eu sempre fui um ótimo adversário, por favor, confesse isso. - meu avô Edward falava do outro canto da sala onde estava junto da sua Bella.

- No seu caso meu caro irmão, não o considero afinal poder ler a mente de seu adversário não me parece muito justo e correto. - rimos com esse comentário.

Eu me sentia muito à-vontade entre a família da minha mãe e por isso mesmo costumava passar boa parte do meu tempo livre por aqui.

- BENJAMIM... - Tia Alice me gritou e todos olhamos para ela assustados.

- Alice está tendo uma visão. - meu avô Edward falou.

- Mais o que isso tem haver comigo. - perguntei preocupado no mesmo momento em que senti meu coração acelerar dentro do peito e um sentimento de que poderia perder algo realmente importante começou a me dominar e Tio Jasper percebeu minha angustia.

- Tia Alice o que isso tem haver com o Benjamim. - minha mãe perguntou preocupada se posicionando ao meu lado.

- Vampiros nômades filha. Liga para o Jacob para que ele possa avisar o bando, pois eles estão se aproximando rapidamente de Forks.

Minha mãe correu para pegar o celular e ligou para meu pai.

- Jacob  tia Alice acabou de ter uma visão e parece que alguns vampiros nômades estão próximos a Forks. - minha mãe passou o celular para meu avô Edward.

- Sim Jacob é um número razoável de vampiros. Alice vê em torno de 5 no total e precisaremos nos posicionar de maneira a pega-los de surpresa. Nos encontramos na clareira.

- Oi Jacob. - meu pai entregou o celular para minha mãe que continuava falar com meu pai.

- Oba vamos esticar os músculos. - tio Emmett falou e claro levou uma cotovelada da tia Rosalie.

- São vampiros recém criados Alice? - minha avô Bella perguntou preocupada.

- Não. - foi à única coisa que minha tia respondeu mais seu olhar para mim estava carregado de angustia.

- Benjamim você precisa ir conosco.

- Não Edward ele é novo demais e nunca lutou. - Tia Rosalie falou me defendendo.

- Mais por que eu não estou entendendo o que isso significa. - eu estava começando a ficar angustiado.

- Eu ainda não sei Benjamim mais seu imprinting está envolvido nisso tudo eu somente não sei como e por mais que eu me tente ver com clareza eu não consigo a imagem está meio borrada mais eu vejo um lobo desconhecido no meio disso tudo e você o salvando.

- Seus irmãos estão em casa e Seth e a Casey com eles. - minha mãe falou depois de ligar para casa. - Seu pai vai deixar o Paul e o Collin na casa do Billy e a Leah com a Emily.

- Carlisle alguém o avisou? - Tio Jasper perguntou.

- Sim ele já está indo direto para a clareira, então vamos? - Esme perguntou aflita.

Saímos todos em direção a clareira e meu coração ainda batia completamente descompassado e uma apreensão me dominava.

Quando chegamos todos já estava por lá meu pai havia conseguido reunir o bando rapidamente.

- Nessie eu sinceramente prefiro que você vá junto com o Benjamim para casa. - meu pai demonstrava uma clara preocupação por mim e pela minha mãe.

- E te deixar aqui não mesmo. Mais o Benjamim ele pode mesmo ir para casa e se juntar ao seus irmãos.

- Ele não pode. - Tia Alice falou. - Ele precisa ficar eu posso garantir que nada irá acontecer com ele eu e Jasper ficaremos o tempo todo com Benjamim.

- Bella você consegue nos proteger com seu escudo.

- Sim Edward e Nessie poderá me ajudar dividindo o pessoal para protegermos a todos.

- Certo mamãe eu fico com os lobos e você fica com a nossa família.

- Nessie isso é perigoso eu não posso me arriscar a te perder.

- Não se preocupe Jacob. - Tia Alice havia acabado de ter outra visão. - Vamos vencer com facilidade.

- Quanto tempo Alice. - Carlisle perguntou apreensivo. - Cinco minutos.

- Benjamim presta atenção no que eu vou te falar. - fitei minha tia. - Quando os vampiros aparecerem nos temos exatamente um minuto para sair em direção ao norte. Temos que correr tudo bem?

- Tia mais não podemos ir agora então já que me parece importante? - perguntei aflito.

- Não por que isso poderia separar o grupo dos vampiros e não seria uma boa escolha. Vamos vencer mais aqui onde todos nós estamos. - assenti com a cabeça.



POV Alice Cullen

Carlisle estava posicionado a frente de todos nós protegido por lobos e vampiros preparados para atacar a qualquer momento. Porém os lobos estavam escondidos na sua velha e admirável forma de flecha prontos para atacar por todos os lados.

Não havia a menor duvida que iríamos conseguir acabar com esse grupo nômade com muita rapidez. Mais ainda não havia contado à família que eles estavam vindo a pedido dos Volturi para tentar nos fazer quebrar alguma regra simples.

Edward viu isso em minha mente mais resolveu deixar para falar sobre isso depois  com todos já em segurança, e eu concordei ainda mais por que nossa vitória era certa.

- Pessoal quando vocês terminarem por aqui corram na direção do norte a fim de ajudar-nos. - embora eles ainda não soubessem do que se tratava todos assentiram. - Posso garantir a vocês que a vida da imprinting do Benjamim depende de todos nós.

- Fique calmo Benjamim tudo dará certo eu vejo o futuro de vocês. - não falei que a visão estava ainda um pouco nebulosa, mais as chances era enormes.

- AGORA!!!! - gritei e todos se posicionaram

- Ora encontramos mais de nossa espécie por aqui. - um vampiro de pele em tom azeitonado falou sarcasticamente.

- Esse território é nosso e estamos dispostos a deixarmos vocês livres se saírem agora mesmo daqui sem causar mal a nenhum humano. - Carlisle falou de maneira educada.

- Veja se não é a família Cullen as aberrações. - uma vampira de cabelos preto e longo praticamente cuspiu o nosso nome.

- O que vocês querem por aqui. - Carlisle insistia em manter um dialogo.

- Viemos a pedido de alguns amigos mais posso garantir que não estamos dispostos a conversar ou dialogar viemos lutar e acabar com todos vocês. - um trovão ecoou ao fundo como se anunciasse o inicio da luta.

- Benjamim agora vamos - falei para ele que em uma explosão que coincidindo com outro estouro de trovão caiu transformado em lobo ao chão.

O fato de estarmos juntos dos lobos nos favorecia afinal ninguém perceberia nossa fuga já que no mesmo instante os lobos entraram na clareira cercando os vampiros na retaguarda.

Eles estava encurralados mais detalhes da luta somente saberíamos depois já que  agora precisávamos nos concentrar em salvar a imprinting do Benjamim.

Fui guiando o Jasper e o Benjamim por entre a floresta enquanto uma chuva forte caia me impedindo de sentir qualquer cheiro que me desse à garantia que estava indo para o lado certo.

- Benjamim você consegue ouvir a mente dela? - ele uivou em resposta e passou a ser nosso guia.


POV Benjamim.



Eu podia sentir que minha própria vida dependia dessa visão que Tia Alice havia tido há pouco.

A chuva não ajudava em nada mais eu sabia que precisava correr e quando minha tia perguntou se podia ouvi-la eu apenas uivei em resposta por que sim um pensamento me guiava em sua direção.

Tia Alice parou bruscamente virando o corpo para direita e eu e Tio Jasper acompanhamos seu movimento e foi então que eu a vi pela primeira vez.

Seu pelo era em tom de dourado mesclado com alguma pelos cor de areia. Ela era do mesmo tamanho que a Leah. Seus olhos eram castanhos profundos mais puxando para o mel ou até mesmo o cobre não sabia ao certo.

Minha mente estava conectada a ela e podia ver toda a dor e sofrimento que ela sentia nesse momento. Sua respiração era curta e lenta intercalada por alguns uivos que nitidamente eram de dor.

Me aproximei sendo observado o tempo todo pela tia Alice e tio Jasper.

- Eu vou te ajudar não tenha medo.

- Quem é você eu ouço tantos em minha mente e isso está me deixando confusa. - mais um uivo de dor.

- Existem mais lobos como nós e nesse momento eles estão lutando com alguns vampiros.

- Eu cruzei com eles a pouco mais eu estava sozinha e não pude fazer nada. - mais um uivo de dor e finalmente consegui me aproximar.

- Me ajude, por favor, eu não estou agüentando. - havia lagrimas de dor em seus olhos.

- Fica calma eu vou te ajudar qual o seu nome?

- Beatrice e o seu? - então era esse o nome da garota que iria roubar meu coração e que passaria a ser o centro do meu universo

- Benjamim.

Sem esperar mais comecei a lamber todas as feridas onde sua pele estava dilacerada e ela automaticamente começou a se acalmar assim como sua respiração parecia entrar em um ritmo mais normal.

Me surpreendeu que onde minha saliva tivesse contado as feridas fossem cicatrizando, porém sabia que ela tinha alguns ossos quebrados e apenas meu avô Carlisle quem poderia fazer alguma coisa.

Me deitei ao seu lado sentindo todos os aços que me prendiam a esta terra se soltarem e como nossas mentes estavam unidas eu podia ver que estava acontecendo à mesma coisa com ela. Juntos vagamos errantes pela terra por um breve momento até que nossos olhares se encontraram e então nos ligamos, nos unimos de uma maneira inexplicável. Assim como crescia um amor mais que qualquer coisa dentro de mim, pude ver que crescia nela também.

Uivamos sincronizados como que celebrando que a partir deste momento éramos apenas um.

Não sei quanto tempo passou apenas que ficamos juntos. Eu me deitei ao seu lado lhe curando todas as feridas. Não conversávamos nem mesmo mentalmente, apensas nos sentíamos. Nossos corações e nossas respirações estavam no mesmo ritmo nos provando que agora éramos apenas UM.

Sabia que meu pai e minha mãe juntamente com Carlisle,  Quil e o Embry do haviam chegado.

- Filho. - meu pai falou em minha mente.

- Pai ela é minha me ajude a cuidar dela, por favor. - se pudesse estaria chorando mais eu precisava me manter firme Beatrice precisava de mim.

- Deixe-me cuidar dela Benjamim. - meu avô me pediu e eu me afastei.

- Quem curou as feridas dela? - Carlisle perguntou curioso.

- Ninguém Carlisle apenas Benjamim que desde que chegou lambeu todos os lugares por onde ela sangrava. -  Tio Jasper foi quem respondeu.

- Filho é seu dom da cura. - Carlisle falou para mim com alegria e orgulho no olhar por eu ter esse dom que ele considerava tão precioso.

- Ela está com alguns ossos quebrados e preciso colocar no lugar mais ela precisa voltar para sua forma humana.

- Beatrice você precisa voltar a sua forma humana. - meu pai falou em sua mente.

- Mais a dor... - ela uivou demonstrando o quanto estava sendo difícil.

- Filho. - Carlisle falou para o Jasper. - Você pode ajudar aliviar a dor dela?

- Sim mais eu acho que Benjamim terá mais poder sobre ela do que eu.

- Filho volte para sua forma humana e tente manipular os sentimentos dela. Vou sair com os rapazes para que ninguém a veja sem roupa. - meu pai estava tão emocionado quanto eu, pois todos do bando puderem sentir e ver o momento em que sofremos nosso imprinting e nos ligamos um ao outro.

Fui para trás de uma arvore e rapidamente voltei colocando apenas a calça. Me aproximei novamente da Beatrice e coloquei minha mão sob seu pelo e comecei a acariciá-la e depois de alguns minutos ela se apresentou em sua forma humana para mim.

A cobri com minha jaqueta protegendo seu corpo. Alisei seu cabelo que era cumprido e dourado.

- Tudo ficará bem não se preocupe. - ela sorria e me fitava.

- Temos que levá-la para que eu possa cuidar dela. - Carlisle falou depois de aplicar uma quantidade boa de morfina. A experiência com meu pai no passado ajudava e muito.

A peguei no colo e minha mãe rapidamente a cobriu com a jaqueta novamente e eu sorri por saber que ela compreendia o quanto ela era importante para mim e eu ansiava por preservar seu corpo.

Voltamos correndo para a mansão dos Cullen e agradeci por ser um lobo e mesmo na forma humana consegui ser tão rápido. Passamos por meu outros parentes e pela fogueira que queimava os restos dos vampiros que ousaram fazem mal a Minha Beatrice. Gostei de como soou a chamar de minha.

Ela o tempo todo me fitava e apenas sorria com o pouco de forças que lhe restava.

Chegando a mansão e subimos rapidamente colocando-a no quarto que pertenceu a minha mãe.

- Vou precisar quebrar alguns ossos, pois estão se unindo de maneira errada. Beatrice você vai precisar ser forte. - ela corajosamente assentiu.

- Benjamim. - ela esticou a mão para que eu a pegasse e eu assim o fiz e passei através do nosso toque todo o amor e carinho que sentia por ela.

- Vai ficar tudo bem feche o olhos. - ela fechou enquanto eu acariciava o seu rosto e transmitia sentimentos de paz e conforto através do meu toque.

Claro que seus gritos invadiram a casa que estava no mais completo silencio e a dor que ela sentia me feria. E tal como saiam lagrimas dos olhos dela saiam dos meus também já que nossos sentimentos era uma extensão do imprinting que nos unia nesse momento.

Depois de alguns instantes.

- Pronto agora você precisa somente descansar e, por favor, não se mexa para que seus ossos se unam da maneira correta. - ela assentiu.

- Você cuida dela filho? - assenti ao Carlisle.

- Obrigado por tudo. - o abracei.

Carlisle saiu nos deixando sozinhos.

- Eles são vampiros? - ela perguntou curiosa.

- Sim minha mãe é vampira meu pai é lobo, somos uma família misturada. - falei sorrindo.

- Mais eles são bons eu sinto. Todos sem exceção.

- Sim mais vamos ter tempo para conversar sobre isso.

- Filho. - minha mãe e meu pai falaram ao entrar no quarto.

- Esses são meus pais. - ela olhou para eles e ficou impressionada com o que via afinal não é sempre que se encontra um vampiro e um lobo juntos.

- Você é o Alpha do bando. - meu pai assentiu.

- Você está bem. - minha mãe se aproximou tocando em seu rosto e depois colocando a mão em minhas costas.

- Um pouco quebrada e com dor mais sim eu estou bem.

- Então descanse bastante. Vamos ter tempo para conversar depois. Filho estamos indo para reserva.

- Vou ficar cuidando da Beatrice.

- Tudo bem qualquer coisa filho é só nos mandar chamar. - meu pai falou se despedindo de nós.

- E você agora durma para descansar e sentir menos dor. - beijei sua testa.

- Você vai ficar aqui comigo segurando minha mão.

- Sim não vou sair do seu lado eu prometo. - essa era uma verdade absoluta eu jamais iria abandoná-la.

Automaticamente ela fechou os olhos e se entregou ao estado da inconsciência que sem duvida a ajudaria a se curar mais rápido.

Meu coração estava tranqüilo e feliz neste momento por saber que eu estava cuidando dela e que nada de mal lhe iria acontecer.


POV Maia Black


Não pudermos estar na luta mais podíamos ouvir os lobos uivando e dois uivos de dor em especial estavam nos deixando aflitos mais não podíamos demonstrar já que Casey estava conosco.

- Yuri eu realmente estou começando a achar que essa coisa de lobos da reserva não é lenda. - havia medo em seus olhos.

- Não se preocupe. - meu irmão falou tentando tranqüilizar a Casey enquanto continuávamos jogando.

Não demorou mais do que duas horas e o silencio predominou novamente olhei para o Seth e para o Yuri e todos nós nos questionávamos o que poderia ter acontecido.

O telefone tocou Casey se assustou e pulou em cima do Yuri.

- Me desculpe Yuri mais eu realmente estou assustada. - Casey falou colando a cabeça no peito do Yuri que sorriu por essa atitude dela de confiar nele.

Eu e Seth saímos para atender ao telefone e não demorou muito voltamos à sala e o casal continuava na mesma posição.

- O papai e a mamãe disseram que tudo está bem e que eles se atrasaram por causa da chuva mais já estão chegando e que os Cullen estão bem e mandam beijos e abraços. - claro que Yuri havia entendido o que eu queria falar.

- Vamos subir Maia estou cansado e amanhã temos aula. - Seth falou bocejando.

- Você vai dormir aqui Casey? - perguntei despreocupadamente.

- Não sei vou resolver com o Yuri. - ela o fitava.

- Bom se precisar de roupa para dormir é só falar.

Subimos em direção ao nosso quarto esperando que logo meus pais pudessem dizer o que havia acontecido.


POV Yuri Black


- Está tudo bem? - perguntei para Casey que continuava no meu colo e parecia bem assustada.

- Sim você deve estar me achando uma boba. - ela falou me fitando.

- Não você apenas se assustou com os uivos dos lobos e com o telefone, completamente normal. - Acariciei seu rosto novamente e ela fechou os olhos como que gostando do que sentia.

Meu desejo era unir meus lábios aos dela mais eu não podia fazer isso mesmo sabendo do interesse que ela pareceu demonstrar por mim pela conversa que ela e a Maia tiveram.

- Você está com sono? - perguntei enquanto entrelaçávamos nossa mão.

- Mais ou menos. Você vai me levar para a casa do Billy?

- Você quer ir para lá? - eu sempre a permitiria escolher estar ao meu lado ou não.

- Não.... - ela baixou a cabeça parecendo estar envergonhada. - Quero ficar ao seu lado. - sorri por saber disso.

- Então vamos ligar para avisar que você irá passar a noite aqui conosco. - ela concordou. - Espera aqui que eu vou ligar para avisar.

- Ah eu não vou ficar aqui sozinha não. - ela realmente parecia assustada e isso sinceramente me deixou preocupado, pois somente de ouvir os lobos ela ficou assim imagina quando conhecesse meu lado de lobo ela simplesmente iria fugir.

De mãos dadas fomos até o telefone e enquanto eu falava com o Paul eu acariciava seu rosto e ela sorriu para mim.

- Pronto tudo resolvido. - Seguimos em direção aos quartos.

Entramos no meu quarto.

- Você quer dormir na minha cama eu posso dormir na cama do meu irmão no quarto da frente.

- Sua cama é de casal então será que não poderíamos dormir juntos? Eu prometo me comportar. - mal sabia ela que quem teria que se comportar era eu.

- É isso mesmo que você quer? - eu aproveitava todas as oportunidade que tinha para tocar seu rosto com meus dedos.

- Sim. Vou trocar de roupa e já volto. - ela foi até a mochila pegou uma calça de moletom e uma blusa de alça e entrou no banheiro.

Eu nem preciso dizer que estava explodindo por dentro de tanta felicidade.

Troquei de roupa rapidamente antes que ela saísse do banheiro colocando uma bermuda.

Arrumei a cama e liguei a televisão esperando ela voltar.

- Pronto agora podemos deitar. - ela falou se sentando na cama se cobrindo com o edredom. - Você não quer se cobrir? - querer eu até queria pensei comigo mesmo, mais a temperatura alta não me permitiria.

- Não precisa pode usar você. - eu estava semi deitado na cama observando todos os movimentos dela pelo canto do olho.

Casey se sentou na cama também ao meu lado e tombou a cabeça no meu ombro e eu abri o braço para que ela se acomodasse.

- Yuri se um namorado trai a gente e fala no telefone que vai fazer isso é errado a gente desejar ficar com outro? - a pergunta dela me surpreendeu e me deixou sem fala.

- Bom se não existe mais sentimento entre as pessoas eu acho que não até por que o namorado em questão foi quem disse que iria ficar com outra. - dei de ombros. - Mais por que essa pergunta?

Silencio...

Silêncio...

Silencio...

Me virei de maneira que pudesse ver seu rosto e ela parecia deliberar consigo mesma sob alguma coisa que ela quisesse mais não sabia se seria certo ou não.

- Algum problema eu posso dormir no outro quarto Casey sem... - Ela não me deixou terminar.

Casey uniu seus lábios nos meus me dando apenas um selinho rápido.

- Me desculpe. - ela falou timidamente.

- Desculpar pelo que? Por me da uma coisa que eu estava morrendo de vontade de experimentar?

- Você queria me beijar? - ela pareceu não acreditar.

- Mais do que você possa imaginar.

Uni nossos lábios com um selinho mais demorado e Casey entreabriu sua boca e eu aprofundei nosso beijo. Nossos lábios se moldavam perfeitos e completos trabalhando em sincronia. Sua língua explorava minha boca enquanto a  minha explorava a dela onde seu perfume e seu gosto me invadiam me deixando inebriado de prazer. Ela deslizou a língua por meus lábios enquanto eu dava pequenas mordidas em seus lábios. Quando terminamos nossa respiração estava falhando.

Casey sorriu para mim e encostou sua cabeça em meu peito.

- Isso foi realmente bom. - ela sorriu.

- O melhor beijo da minha vida. - falei dando um beijo em seu cabelo.

- Ah você deve ter um monte de garotas ao seu lado. - ela falou com os olhos marejados como se dizer isso lhe causasse dor.

- Nenhuma se compara a você e ao seu beijo pode acreditar. - depositei um selinho em seus lábios.

- Posso somente te pedir uma coisa? - ela me fitava e eu assenti. - Apenas não me iluda se você sentir que estou sendo chata e invadindo sua privacidade é só me avisar e eu fico na minha eu não vou te cobrar nada eu prometo.

- Casey. - a abracei contra meu peito. - Eu não estou te iludindo e vou te provar isso e não me importo de ter você ao meu lado muito pelo contrario desde que você chegou eu me sinto realmente diferente.

- Eu me sinto assim também... Sabe é estranho por que nem mesmo com o Derek que foi até hoje o cara com quem passei mais tempo eu me sinto assim querendo beijar desesperadamente, tocar o rosto e sentir o toque da pele com a minha e principalmente desejar estar no colo como se fosse uma criança. - ela sorriu timidamente. - Yuri eu me sinto feliz ao seu lado como há muito tempo eu não me sinto e mais que isso eu me sinto protegida. - seus olhos estavam marejados.

- Eu também me sinto assim, desde que você chegou eu desejo tocar seu rosto o tempo todo. - levei minha mão ao seu rosto. - Desejo beijar sua boca o tempo todo. - toquei seus lábios com os meus. - ficar de mão dadas sentindo o calor que vem de você... - ela me interrompeu.

- Mais você é que é absurdamente quente, alias parece que todos os homens dessa reserva são. - deveria imaginar que ela havia notado.

- E te incomoda eu ser assim? - perguntei temendo a resposta.

- Não eu acho você perfeito, alias perfeito demais e tenho muito medo que eu  sofra com tudo isso depois. - eu teria que encontrar uma maneira de provar a ela que eu estava ligado a ela de uma maneira única e especial sem, contudo revelar nosso segredo.

- Basta você me deixar que eu vou te provar que não estou e nunca irei brincar com os seus sentimentos. - ela sorriu jogando os braços em torno do meu pescoço.

- Certo então isso significa que eu posso ganhar mais beijos seus. - eu literalmente me perdi em seu olhar.

- Quantos vocês quiser e sinceramente espero que goste dos beijos. - a puxei para ficar mais perto de mim.

- Seu beijo é bom, na verdade é maravilhosos então acho que vou me aproveitar mais disso. Mais eu preciso te falar uma coisa. - ela parecia preocupada.

- O que? - perguntei querendo claro saber o que a deixava com uma nuvem de preocupação nos olhos.

- Bom talvez você considere isso ridículo da minha parte mais eu nunca fiz amor com ninguém e nem pretendo ao menos que o cara seja especial e eu tenha certeza que vamos ficar juntos... - ela corou e nem sequer podia imaginar o quanto isso me fazia feliz. - Eu estou te falando isso por que estamos juntos aqui na sua cama... - ela não disse nada apenas deu de ombros.

- Quer saber? Eu admiro você por isso até por que eu também nunca me entreguei a ninguém e assim como você estou esperando a mulher certa. - ela sorriu ao ouvir isso. - Não se preocupe eu não vou te agarrar durante a noite eu respeito você pode acreditar.

- Eu não estou dizendo eu acho que você não existe!!! - seus olhos brilhavam de alivio.

- Mais beijos eu posso dar? - fiz um olhar malicioso.

- Beijo, carinhos eu não me importo muito pelo contrario você é tão carinhoso que eu desejo mais do que qualquer coisa seu toque e seus beijos.


Selei nossos lábios de maneira doce e lenta e gostei de Casey responder aos meus beijos da mesma maneira e por saber que estávamos nos conhecendo e nos descobrindo. Pode parecer que tudo está andando rápido demais, porém para nós lobos depois que encontramos nossa companheira a urgência e o desejo de estar com ela nos domina e a questão do tempo deixa de ser importante por que tudo que mais importa é estar ao lado de quem amamos.

Deitamos um de frente para o outro sem falar nada apenas eu ficava acariciando o rosto da Casey que havia colocado o braço na minha cintura e acariciava minhas costas lentamente.


Eu não conseguia resistir à necessidade de tocar seus lábios e ela também se sentia assim. Sorriamos diante da descoberta do único e verdadeiro amor.

E dormimos sem saber como seria o amanhã apenas a certeza de que queríamos estar junto é que nos dominava nesse momento.

Ela me deu mais um selinho e então dormimos juntos.


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Notas finais do capítulo

Oie Pessoal,

Como prometido ai está o cap do imprinting do Benjamim e prometo que vou ao longo dos cap explicar quem é a Beatrice e tudo mais afinal preciso de um certo mistério... Gostaram do casal e o primeiro beijo?espero que sim por que eu realmente me entreguei quando estava escrevendo o cap as ideias que surgiam na minha cabeça tanto que no word temos 33 pag desse cap... espero merecer comentários de vcs...

Prometo postar mais essa semana embora preciso terminar o cap da minha outra fic se não os leitores dela vão me matar ahsahshahsha... então é isso bjs e obrigada por todos os comentários e como sempre digo continuem dando a opinião de vcs pq eu direciono a fic baseado neles... patty *_*